O que é o cabelo?
O cabelo
(do latim capĭllus) é cada um dos pelos que crescem no couro cabeludo (parte
superior da cabeça do corpo humano).
Há em
média 3 milhões e meio de fios capilares em uma pessoa adulta e crescem em
média 1 a 1,5 cm por mês. Diferenciam-se dos pelos comuns pela sua elevadíssima
concentração por área de pele e pelo desenvolvimento em comprimento.
Fio de cabelo
Podem ser
lisos, crespos, ondulados e de muitas cores. Os cabelos não servem só como um
aliado estético (dando forma e valorizando o rosto) mas também funcionam como
um isolante térmico, protegendo a cabeça das radiações solares e da abrasão
mecânica. Também podem ser um indicativo de diversas doenças que se manifestam
alterando sua estrutura.
Estrutura interna do cabelo
Acima de
tudo, o fio de cabelo é um pelo. Possui a mesma estrutura de todos os pelos do
corpo humano, porém tem suas particularidades. O cabelo é um fio queratinizado
que cresce na pele dos mamíferos. A haste do cabelo é a parte do fio que emerge
do couro cabeludo.
1- Pelo
(cabelo); 2- Superfície da pele; 3- Sebo; 4- Folículo piloso; 5- Glândula
sebácea.
Podemos
dividir o cabelo em três partes: cutícula, córtex e medula.
Cutícula - Camada externa do fio de
cabelo que se divide de 5 a 12 camadas que, sobrepostas, protegem as
estruturas. Por serem transparentes nos permite ver a cor do fio do cabelo.
A
cutícula sofre agressões externas (sol, chuva, poluição etc.) por ação mecânica
(escovar, pentear etc.) e transformações químicas (relaxamento, permanente,
colorações, reflexos etc.) As cutículas são parcialmente sobrepostas sobre si,
podendo formar de cinco a dez camadas de placas. Essas placas, por sua vez,
oferecem excelente proteção ao córtex.
Córtex - Região intermediária onde
transformamos, de todas as formas, a estrutura do cabelo. Nesta região
encontramos as seguintes ligações químicas:
a) Ligação Salina - No
simples ato de molhar o cabelo a sua extensão é aumentada;
b) Ligação de Hidrogênio – A deformação acontece quando transformamos
temporariamente o cabelo;
c) Ligação de Enxofre (também conhecido como Ponte de Dissulfeto) - Só é rompida através de
ação química (como amônia) e sua transformação é permanente naquele fio ou
física (aquecimento) e sua transformação é temporária.
Representa
o coração do fio capilar. O grau de resistência, elasticidade e a cor do pelo
dependem de sua estrutura. O diâmetro do córtex é determinado em função do
número de células presentes no bulbo que podem se multiplicar. A fibra do pelo
possui de 2 a 3 tipos de células do córtex. Esses tipos de células são:
a) Ortho Córtex - Tem
baixa quantidade da substância enxofre (menos que 3%);
b) Para Córtex - Tem
uma alta quantidade da substância enxofre (cerca de 5%);
c) Meso Córtex - Possui
grande quantidade do aminoácido cistina.
Medula - É a parte central do fio. Há
fios de cabelos que não possuem medula, não modificando em nada sua estrutura.
O canal da medula pode estar vazio ou preenchido com queratina esponjosa. Ainda
não foi determinada a função desta região. Contudo estudos recentes apontam as
pesquisas para uma associação da medula com o primeiro instante da fase de
germinação do fio onde a medula serviria como um "direcionador" do
novo fio em direção ao poro.
O pH do cabelo
O termo
pH é usado para determinar o grau de acidez ou alcalinidade de uma substância
líquida. A camada hidrolipídica que protege o cabelo, a pele e a unha têm pH
ácido, um valor compreendido entre 4,2 e 5,8 na escala de pH que varia de 1 a
14 e a escala 7 é neutro.
Dessa
forma, todos os produtos que entram em contato com o corpo humano devem ser
neutros (pH igual ao do cabelo, pele e unha) ou levemente ácidos. Se lavarmos o
cabelo com xampu alcalino, por exemplo, suas cutículas abrem, ele fica sem
brilho, difícil de pentear e embaraçado.
Cabelo
humano ampliado 40 vezes.
Tipos de cabelo - Quanto à
oleosidade
Cacheados - Os cabelos cacheados tendem a
ser mais secos devido seu formato em espiral que dificulta sua hidratação, e
por isso necessitam de muita atenção. Como geralmente são cheios precisam de
hidratação constante para que fiquem mais brilhantes, sedosos e não muito
volumosos. Recomenda-se evitar penteá-los a seco, procurando penteá-los quando
ainda estiverem úmidos, para manter sua estrutura intacta, desembaraçando-os
cuidadosamente, iniciando sempre das pontas até a raiz.
Secos - Cabelo seco é a denominação
cosmética para cabelos não sedosos, devido à pouca produção de gordura pelas
glândulas sebáceas do couro cabeludo, não sendo suficiente para lubrificar o
cabelo até as pontas, causando pouca hidratação. Consequentemente, o cabelo tem
pouco brilho e é quebradiço.
O cabelo
tanto pode ser seco por uma característica natural, como pode ser uma condição
adquirida devido à exposição à poluição, ao uso inadequado de produtos
capilares, dentre outras causas. Uma característica do cabelo seco é o fato das
escamas que compõem a camada externa dos fios abrirem-se com o cabelo mais
vulnerável aos agentes externos, como poluição, vento, sol e processos
químicos, como as tinturas e os permanentes.
O cabelo
seco tem pouca irrigação nas pontas, porém recebe irrigação concentrada na
raiz, o que reduz a perda de cabelo.
Cabelo
humano (branco) em comparação com a fibra de carbono (preto).
Normais - Cabelo normal é uma expressão
utilizada no meio cosmético para os tipos de cabelos mais comuns. São macios,
com produção de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo equilibrada
e regular, de modo a lubrificar o cabelo da raiz às pontas. Não têm excesso de
oleosidade na raiz nem pontas ressecadas. Dispensam grandes cuidados para
exibir um aspecto brilhante e saudável.
O cabelo
normal é uma característica natural, porém pessoas que têm cabelos secos ou
oleosos podem equilibrar os níveis de gordura do couro cabeludo e atingir um
equilíbrio equivalente ao do cabelo normal.
Oleosos - Cabelo oleoso é a denominação
cosmética para cabelos com alto teor de oleosidade, devido à produção excessiva
de gordura pelas glândulas sebáceas do couro cabeludo.
Ficam com
aspecto sujo muito rapidamente. Passar a mão nos cabelos e utilizar água muito
quente durante a lavagem potencializa a oleosidade.
O cabelo
tanto pode ser oleoso por uma característica natural, como pode ser uma
condição adquirida devido à pouca regularidade na higiene, ao uso inadequado de
produtos capilares, exposição a ambientes muito úmidos ou com alto teor de
vapores de gordura, dentre outras causas. O cabelo oleoso tende a ter a
irrigação distribuída ao longo dos fios, diminuindo a irrigação na raiz, o que
aumenta a perda de cabelo (calvície).
Mistos - Possuem características de
cabelos oleosos e secos, ou seja, o couro cabeludo é oleoso e as pontas são
ressecadas e às vezes duplas. É o tipo de cabelo mais comum e também o mais
difícil de tratar.
Cor dos cabelos
Com
diferentes níveis do pigmento melanina, os cabelos naturais são basicamente das
seguintes cores: loiros, ruivos, castanhos e pretos. Entretanto, podem ser
tingidos e adquirirem praticamente todos os tipos de cores. A falta de melanina
nos cabelos humanos provoca uma cor esbranquiçada nos cabelos, podendo ser
processo decorrente do envelhecimento ou fator genético, como o albinismo.
Um grupo de albinos em foto para exposição.
Anomalias da haste do cabelo
Tricorrehexis Nodosa - Todo o comprimento da haste do
cabelo (sobretudo na proximidade das pontas), encontramos a presença de
verdadeiros nódulos, oriundos de uma alteração tanto longitudinal como
transversal da secção curtical.
Cabelos saudáveis e cabelos
danificados
Cabelos saudáveis - Cada fio de cabelo é coberto
por uma camada de escamas bem fechadas, chamadas cutículas, que protegem o
interior do cabelo. Nos cabelos saudáveis, essa cutícula tem um padrão regular,
o que mantém as moléculas de água e de proteína seladas dentro do cabelo,
mantendo-o maleável, com brilho, forte e macio.
Cabelos danificados - Apresentam um desgaste
provocado por produtos químicos (permanentes, produtos inadequados, tinturas,
descoloração, alisamentos, etc.), além dos danos físicos (exposição excessiva
aos raios UV, uso de secadores, escovação brusca). Em ambos os casos, ocorrem
anomalias na disposição das cutículas e, consequentemente, na estrutura dos
fios e do couro cabeludo. Nos cabelos danificados, as escamas estão abertas, o
que provoca perda de brilho, umidade e resistência. É por isso que eles
necessitam de um tratamento profundo e intensivo.
Pontas duplas - As pontas duplas aparecem quando
a estrutura dos fios está fragilizada. Isso ocorre por diversos fatores, como
processos químicos, cloro, água do mar, o desgaste natural dos fios, a
poluição, o ar seco, o sol, o vento e o uso de secador e chapinha.
O cabelo na história da
humanidade
Pré-história - Durante umas escavações
arqueológicas efetuadas na Escandinávia, descobriu-se, entre outros objetos do
homem pré-histórico, um pente. O exemplar, feito de osso, tem 10 000 anos de
antiguidade, e prova que terá sido o primeiro pente do qual o Homem se valeu
para colocar ordem na densa cabeleira que o caracterizava.
Velho Egito (cerca de 5 mil anos) - O primeiro apogeu na arte de
penteados. Perucas sofisticadas mostram habilidade dos cabeleireiros que na
corte dos faraós gozavam grandes prestígios.
No século II A.C (Grécia antiga) – Os Gregos se inspiravam nos
deuses do Olimpo (espaço reservado aos deuses e deusas). Os penteados
ostentavam algumas sobriedades e fantasias, prevalecendo os cabelos louros,
frisados, com caracóis estreitos e discretos, com franjas em espiral.
Foram os
Gregos que criaram os primeiros salões de cabeleireiro, em Atenas, construídos
sobre a praça pública, o Ágora. Lá, os Kosmetes ou "Embelezadores de
Cabelo", escravos especiais, circulavam soberanos. Os escravos cuidavam
dos homens e as escravas das mulheres.
Os
cabelos eram perfumados com óleos raros e preciosos, matizados com tons tintos
ou descolorados, uma vez que a cor mais em voga era a loura. Nos penteados
femininos, utilizavam-se faixas e laços por cima dos cabelos lisos e compridos.
Mais
tarde, a moda lançou os caracóis e os rolos de cabelos. Os penteados eram
enriquecidos com pentes afiados em bronze ou marfim.
Na Grécia
Antiga, a moda dos cabelos se mantinha por dois a três séculos. A mudança era
rápida na Roma Antiga, onde as esposas dos soberanos eram os exemplos, sendo
seguidas por todas.
A essa
altura, no império Greco-romano, os Gregos e as Gregas faziam os cabelos dos
Romanos e penteavam as Romanas. Nesses salões, discutiam-se novidades e
propagavam-se as fofocas.
Se antes
existiam particularidades regionais, a partir de Luís XIV, a moda francesa
dominou todas as civilizações.
Século XVII - Os homens ingleses, franceses,
alemães usavam perucas longas, cacheadas, perfumadas com óleos especiais, e
banhadas com pó de arroz.
Século XVIII - As mulheres casadas usavam uma
touca para esconder os cabelos e somente o marido delas poderia ver seus
cabelos soltos.
Séculos XVIII e XIX - Jornais da moda divulgam os
estilos por toda Europa. Seguia-se o exemplo das Casas Reinantes de Paris e
Viena, e também de todas elites europeias.
Século XX - Surge a figura feminina nos
salões de barbeiros, tanto no exercício da profissão, quanto na clientela.
Anos 20 – O cabelo
curto, ditado pela moda da época, foi considerado uma vergonha para a mulher,
já que representava uma afronta, uma radical contradição a um costume baseado na
Bíblia (I Coríntios 11.15), mas a moda exigia cabelos "A Lagarçonne",
e as mulheres, cada vez mais envolvidas na sociedade e no trabalho, não mais
admitiam seguir tradições.
Curiosidades históricas acerca do
cabelo
O cabelo
pode dizer muito sobre a personalidade de uma pessoa, seu corte, seu estilo, e
claro, a cor escolhida. Imagine então viver em um mundo no qual uma pessoa é
estigmatizada pela tonalidade natural dos fios. Na história mundial, é possível
ver que ter cabelos loiros, ruivos ou pretos poderia definir seu "rótulo"
perante a sociedade.
Os
adolescentes copiavam os penteados de Apolo, Arquimedes, enquanto os velhos e
filósofos usavam cabelos longos e barbas densas, como símbolo de sabedoria;
Na Grécia
antiga o estigma era maior, o loiro era cor de prostitutas, enquanto
acreditavam que as pessoas de cabelo vermelho se transformavam em vampiros
depois de mortos. As ruivas ainda sofreriam séculos depois, consideradas bruxas
na idade média, sendo julgadas e mortas;
Foi em
Creta que o rabo-de-cavalo apareceu pela primeira vez;
No
Império Romano, as nobres e cortesãs mantinham escravas loiras, geralmente
vindas dos países nórdicos que, entre outras coisas, serviam para fornecer
material para perucas douradas;
Os
romanos consideravam a calvície uma deformidade, e relatos afirmam que o
imperador Júlio César usava os louros para disfarçar este problema;
Os homens
nobres e guerreiros das civilizações antigas usavam cabelos realmente longos,
enfeitados por faixas ou condecorações;
Na alta
Idade Média, os cabelos longos dos cavaleiros intrépidos também representavam
alta linhagem;
Dos
contos religiosos, vemos o de Sansão, cujos cabelos bem compridos eram
representação de sua virilidade;
E também
na própria simbologia da religião, Maria Madalena, a 'pecadora', sempre foi
representada com cabelos longos e soltos, enquanto as santas em sua maioria
foram representadas usando toucas, ou cabelos presos;
Na época
medieval, enquanto os Saxões usavam cabelos mais curtos e cacheados, os
Escandinavos (Vikings) os usavam bem compridos;
Uma
curiosidade das culturas antigas é que pegar nos cabelos ou na barba era
considerado uma ofensa, um atentado à honra e à psique de uma pessoa;
Os
primeiros cabeleireiros para senhoras foram os Coiffures Parisienses, Leonard,
Autier e Legros Rumigny, que prestavam seus serviços a Rainha Maria Antonietta
e recebiam altos salários.
No século
VII, a condenação aos cabelos longos
teve respaldo no Cristianismo, dizem que Henrique I da França, se rebelou
contra as leis eclesiásticas e entrou numa celebração religiosa com seus
cabelos longos soltos e esvoaçantes, mas os teve cortados pelo bispo, que tinha
levado uma tesoura. Conta-se também que nesta mesma celebração, o piso da
catedral ficou coberto de cabelos dos jovens que seguiram o exemplo do rei,
certamente por medo;
Na época
do Romantismo, época em que os cabelos e pêlos foram mais valorizados na
estética dos jovens poetas byronistas, surgiu aquele estereótipo do típico
homem boêmio: cabelos longos e barbas por fazer;
Demorou
muito tempo para que os cabeludos começassem a desfilar pelas ruas; até os anos
60, homem cabeludo era uma aberração. Depois disso, ele virou símbolo da
rebeldia, da Contracultura;
Na
cultura do Rock esse hábito se consolidou de tal forma, que quase todo Rockeiro
e Headbanger deseja se aderir a isso. - Cabelo longo não faz um Headbanger -
isso é uma simbologia que deve ser construída em meio ao aprendizado, ao real
interesse da pessoa pela cultura Underground;
Os donos
dos fios ruivos, apesar de já não sofrerem tanto, têm que conviver com outra
realidade: os apelidos derivados da cor do cabelo. "Cenoura",
"Ferrugem", "Palito de Fósforo", "Arroto de
fanta" entre outros apelidos que parecem ser engraçadinhos mas terminam
sendo cruéis.
Os penteados Mumuila (Sul de
Angola)
As
mulheres usam penteados de demora e difícil execução, mas de grande duração,
muitas vezes artisticamente ornamentados de missangas. O formato desses
penteados é variável, estando em conformidade com a fase da vida que a mulher
atravessa.
Podem,
assim, distinguir-se pelo menos seis formatos que correspondem as seguintes
fases: até a idade de 12 anos; dos 13 aos 14, sendo este um autêntico
monumento; quando está prestes a casar, quando casa, passando algum tempo
depois de casar e, finalmente depois de ter filhos.
Nesta
última fase, a mulher usa pedaços de caniço no penteado, consoante o número de
filhos, pois cada pedaço de caniço representa um filho.
Pelo
penteado pode, pois, distinguir-se se a pessoa é impúbere, púbere, se está para
casar ou se já casou e, neste último caso, se tem filho e quantos tem.
Os perigos dos produtos para os
cabelos
Alisar,
cachear, descolorir ou pintar. São diversas as técnicas utilizadas para alterar
a cor ou a estrutura do cabelo, assim como os produtos químicos com essa
finalidade são os mais variados. Porém, na busca pelo cabelo tão sonhado,
muitas pessoas acabam sendo expostas aos perigos que alguns componentes e
tratamentos executados podem causar.
Através
do site e perfis do Diário do Vale nas redes sociais, internautas contaram
relatos e expuseram dúvidas em relação a produtos para o cabelo. Dos fios
descoloridos que ficaram verdes a uma reação alérgica e lesões no couro
cabeludo, são muitos os sustos ocasionados pela falta de atenção e
profissionalismo.
Leonara
da Silva Souza contou que em dezembro do ano passado decidiu fazer uma escova
definitiva em um salão de beleza localizado na Vila Santa Cecília, em Volta
Redonda; ela só não esperava que o tratamento enfraquecesse seus cabelos ao
ponto de fazê-los cair. Um resultado bem diferente dos fios lisos e brilhantes
que esperava.
“Meu
cabelo estava nas costas e tive que cortar ele acima do ombro. Caiu muito e até
hoje está elástico e muito fraco” – contou.
Já
Lidiane da Rocha se disse acostumada com os infortúnios provocados por alguns
alisantes. Apesar de sofrer com alguns resultados, permanece na busca do cabelo
ideal.
“Quando
vou fazer relaxamento ele precisa ser feito no lavatório, porque arde muito. No
dia seguinte o couro cabeludo fica cheio de machucados. A progressiva ainda é
pior, pois, além de arder os olhos, provoca inchaço no rosto inteiro” - disse.
De acordo
com a dermatologista Maria Dolores da Costa, o período de dezembro a fevereiro
é o que apresenta o maior número de casos de reações alérgicas e inesperadas
relacionadas a tratamentos químicos capilares. Segundo ela, isso ocorre devido
ao fato de que nesta época as pessoas desejam ficar mais belas para as festas
de fim de ano e formaturas. A vontade de possuir um cabelo extremamente liso,
porém, acaba provocando graves consequências.
Muitos
pacientes já chegam aqui desesperados, com o cabelo caindo ou feridas na
cabeça. O tratamento é ter que parar tudo e esperar o cabelo crescer
naturalmente. Então se a pessoa já estava fazendo aquilo para ficar bonita,
fica desesperada ao ouvir que não poderá fazer nada durante algum tempo. Mas
por causa do custo muitas pessoas acabam se submetendo a tratamentos até
ilegais, e não há como fazer milagre.
Há também
os transtornos causados por produtos que ficaram mais tempo no cabelo do que
deveriam - disse, acrescentando que não importa o número de vezes em que a
pessoa realizou um procedimento. A alergia pode se desenvolver a qualquer
momento.
A
dermatologista ainda explica que os alisamentos definitivos visam romper as
pontes de sulfeto de queratina responsáveis pela estrutura ondulada do cabelo.
Os tratamentos podem ser à base de hidróxido de sódio, lítio, potássio ou
tioglicolato de amônia - além do hidróxido de guanidina, entre outros. Embora a
utilização da maioria deles seja comum e permitida nos estabelecimentos, os
clientes não estão livres de surpresas.
Segundo
os dermatologistas o motivo quase sempre é o mesmo: “Os salões usam produtos
industrializados, mas acrescentam essas substâncias sem a cliente saber para o
resultado ser mais duradouro. Daí o desastre”.
Diante
dessa febre do cabelo liso, os especialistas alertam que o uso prolongado do
formol e do glutaraldeído, que são conservantes bactericidas, pode causar
doenças graves, como câncer de pulmão e lesão irreversível da córnea.
A polêmica do formol
O formol
está entre os produtos químicos que vêm gerando maior polêmica nos salões de
beleza. Apesar de proibido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária) desde 2009, o produto ainda é utilizado como alisante em diversos
estabelecimentos. De acordo com a agência, o formol só pode ser utilizado em
produtos cosméticos capilares apenas na função de conservante (com limite
máximo de 0,2%) e apenas durante a fabricação do produto.
A adição
de formol, glutaraldeído ou qualquer outra substância a um produto acabado
(pronto para uso) constitui infração sanitária, estando o estabelecimento que
adota esta prática sujeito às sanções administrativas, cíveis e penais
cabíveis, sendo que adulteração desses produtos configura crime hediondo.
Segundo a
dermatologista Maria Dolores Marques, o formol se tornou o mais comum por se
tratar de um processo rápido e que deixa os cabelos lisos e com brilho intenso.
O formol, na verdade, é o formaldeído a 37%, cuja venda em farmácias é
proibida. A solução é misturada à queratina líquida (que consiste em
aminoácidos carregados positivamente no creme condicionador); o produto final é
aplicado nos fios com auxílio do pente e, em seguida, é utilizado o secador e a
prancha alisadora. Esses componentes formam um filme que mantém o cabelo rijo e
liso, porém danificado.
O efeito
é o mesmo da Maçã do Amor. Por fora o cabelo fica brilhante e belo, mas por
dentro desidratado e quebradiço, pronto para apodrecer - comentou.
Ainda de
acordo com a ANVISA, o uso do formol como alisante pode causar irritação,
coceira, queimadura, inchaço, descamação e vermelhidão do couro cabeludo, queda
do cabelo, ardência e lacrimejamento dos olhos, falta de ar, tosse, dor de
cabeça, ardência e coceira no nariz devido ao contato direto com a pele ou com
vapor.
Várias
exposições podem causar também boca amarga, dores de barriga, enjoos, vômitos,
desmaios, feridas na boca, narina e olhos e câncer nas vias aéreas superiores
(nariz, faringe, laringe, traquéia e brônquios), podendo levar à morte.
Fonte:http://diariodovale.uol.com.br/noticias/4,52487,Os-perigos-de-produtos-quimicos-para-os-cabelos.html
O que acontece se uma gestante
usa química no cabelo?
Um dos
assuntos mais controversos entre as mulheres envolve o uso ou não de tintura ou
qualquer outro produto químico nos cabelos durante o período de gravidez. Será
que vai fazer algum mal para o bebê que está dentro da barriga? Qual
consequência pode trazer o uso da tintura durante a gestação?
As
tinturas, principalmente as mais antigas, alisamentos ou permanentes contêm
muitas substâncias que são absorvidas pelo couro cabeludo (entre as quais a
amônia, o benzeno ou formol), região bastante vascularizada, que chegam até o
bebê e podem prejudicá-lo.
Boa parte
dos profissionais recomenda o uso de tinturas somente após o terceiro ou quarto
mês de gestação, período em que as chances de más-formações diminuem. Muitos
nem sequer recomendam o uso de produtos químicos nos cabelos em qualquer época
da gestação.
Membro da
Sociedade Brasileira de Dermatologia, a médica Robertha Nakamura condena o uso
de produtos químicos no período de gestação.
Fonte:http://guiadobebe.uol.com.br/gestante-pode-pintar-o-cabelo/
O que diz a Bíblia sobre o
cabelo?
Será que
a mulher pode cortar o cabelo? O homem pode ter o cabelo comprido? As mulheres
ainda devem usar o véu? Será que e pecado pintar o cabelo? O cristão pode fazer
o corte moicano? O cristão pode fazer topete no cabelo? E pecado fazer penteado
emo? O cristão pode fazer chapinha? Muita
pessoa tem dúvidas sobre essas questões, outros têm uma opinião pessoal, entre
os estudiosos existem contradições sobre essas questões, afinal o que a bíblia
realmente ensina sobre o cabelo?
O que diz o Antigo Testamento:
Deus
estabelece na Lei o modelo de corte de cabelo para os Sacerdotes:
·
Não
cortareis o cabelo, arredondando os cantos da vossa cabeça, nem danificareis as
extremidades da tua barba (Levítico 19.27);
·
E não
raparão a sua cabeça, nem deixarão crescer o cabelo; antes, como convém,
tosquiarão as suas cabeças (Ezequiel 44.20).
Alguns
homens usavam cabelos compridos:
·
“E
descobriu lhe todo o seu coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha
cabeça, porque sou nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser
rapado, ir-se-ia de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como
qualquer outro homem” (Juízes 16.17);
·
E fez um
voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição
da tua serva, e de mim te lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas à
tua serva deres um filho homem, ao SENHOR o darei todos os dias da sua vida, e
sobre a sua cabeça não passará navalha (I Samuel 1.11);
·
Não
havia, porém, em todo o Israel homem tão belo e tão aprazível como Absalão;
desde a planta do pé até à cabeça não havia nele defeito algum. E, quando
tosquiava a sua cabeça (e sucedia que no fim de cada ano a tosquiava, porquanto
muito lhe pesava, e por isso a tosquiava), pesava o cabelo da sua cabeça
duzentos siclos, segundo o peso real (II Samuel 14.25-26).
Não
cortar o cabelo era parte integrante do voto do nazireu:
·
Todos os
dias do voto do seu nazireado sobre a sua cabeça não passará navalha; até que
se cumpram os dias, que se separou ao SENHOR, santo será, deixando crescer
livremente o cabelo da sua cabeça (Números 6.5);
·
Porque
eis que tu conceberás e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha;
porquanto o menino será nazireu de Deus desde o ventre; e ele começará a livrar
a Israel da mão dos filisteus (Juízes 13.5).
O que diz o Novo Testamento:
Deus
deixa claro a preocupação com o nosso cabelo:
·
E até os cabelos
da vossa cabeça estão todos contados (Lucas 12.7);
·
Tu,
porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto (Mateus 6.17).
Jesus ao
revelar-se ao apóstolo João, deixa claro a existente diferença entre o cabelo
masculino e o feminino:
·
E tinham
cabelos como cabelos de mulheres (Apocalipse 9.8a).
Deus, no
Evangelho segundo escreveu João diz sobre o que é honroso e desonroso diante de
seus olhos:
·
Ou não
vos ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido? Mas
ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em
lugar de véu (I Coríntios 11.14-15).
A mulher pode ou não cortar o
cabelo?
Veja a
resposta dos pioneiros das Assembleias de Deus, publicado no livro, a bíblia
responde, lançado pela CPAD. A mulher pode cortar o cabelo?
Não, não pode. O ensino bíblico é que a mulher
deve ter o cabelo crescido (I Coríntios 11.15). Vejamos o texto: “Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é
honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu”. Ora, se é honroso
tê-los crescidos, é, consequentemente, desonroso tê-los cortados.
Muitos
pensam que a mulher pode cortar, contanto que não seja muito curto. Mas o
apóstolo Paulo compara esse tipo de corte a tosquiar-se ou rapar-se e pergunta
se a igreja acha decente que a mulher ore a Deus com a cabeça raspada.
Além do
mais, o rosto feminino fica sem estética. Algumas até parecem homens. Na igreja
de Corinto parecia haver uma reivindicação feminina de equiparação aos homens e
algumas se manifestavam tosquiando o cabelo e abolindo o véu, como para se
manifestarem livres do "poderio" do homem.
Alguma
corrente masculina as apoiava e causava dissensão entre os irmãos e Paulo
fez-lhes ver que as igrejas de Deus não tinham esses costumes e nem se debatiam
em lutas de classe. Em conclusão, desejamos que os irmãos reparem que os
cabelos compridos nas moças e senhoras crentes dão um toque de reverência e
obediência, mostrando a santidade que exercem diante de Deus.
Para Deus é coisa
indecente a mulher cortar ou rapar o cabelo
Portanto, se a mulher não se
cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente
tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu (I Coríntios 11.6). Nas expressões referentes a
“cortar o cabelo” são usados dois vocábulos: tosquiar “keirastho” e rapar "keirō".
Tosquiar
“keirastho” - Tem um sentido vasto de cortar o cabelo, tosquiar as ovelhas,
podar, etc.;
Rapar "keirō" - Significa
barbear-se. A bíblia diz claramente: É indecente para a mulher ter seu cabelo
cortado.
“Há alguns
que tentam dizer que tosquear é o que ocorre com as ovelhas que na época da
tosa ficam praticamente sem lã, porém aí haveria redundância entre tosquear e
rapar, seria um erro e na Bíblia não há erros”.
Observe
esse versículo nas seguintes traduções da Bíblia:
·
Nova Tradução na Linguagem de Hoje - Se a mulher não cobre a
cabeça, então é melhor que ela corte o cabelo de
uma vez. Já que é vergonhoso para a mulher rapar a cabeça ou cortar o cabelo, então ela deve cobrir a cabeça.
·
Bíblia NVI em inglês - If
a Woman does not cover her head, she should have her hair cut or shaved off, and if it is a disgrace for a woman
to have her hair cut or shaved off, she shold
cover her head (NVI inglês).
·
Bíblia NVI em português - Se a mulher não cobre a
cabeça, deve também cortar o cabelo; se, porém,
é vergonhoso para a mulher ter o cabelo cortado
ou rapado, ela deve cobrir a cabeça.
Fica
claro que a mulher não deve cortar o cabelo, pois o verbo “cut” em Inglês é cortar,
cortado. Portanto verifica-se gramaticalmente e Escrituristicamente que o
apóstolo Paulo está ensinando através do Espírito santo, que é coisa indecente
diante de Deus a mulher cortar o cabelo ou raspar a cabeça.
Ou não vos ensina a mesma
natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido? Mas ter a mulher
cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu (I
Coríntios 11.14-15).
Havia na
época de Paulo, um consenso universal acerca do que a natureza ensina quanto
aos cabelos de homens e mulheres. Assim, competia e compete ao cristianismo
respeitar a natureza, e não desconsiderá-la.
Nos dias de Paulo, as prostitutas
se davam a conhecer usando cabelos curtos. Elas faziam o que era contrário à
natureza a fim de atrair os homens a afagos que também são contrários à
natureza, e o apóstolo dos gentios não desejava que as mulheres crentes
imitassem as prostitutas.
Por outro
lado, os cabelos longos de uma mulher simbolizam a sua posição de subordinação
ao homem, bem como a sua posição na hierarquia divina de poderes, sinal de
poderio, por causa dos anjos.
Assim
sendo, constitui-se um ato de rebeldia e insubmissão uma mulher desfazer-se de
seu véu natural, isto é, cortar os seus cabelos.
A mesma
orientação é extensiva aos homens. Assim como a natureza ensina as mulheres a
manterem os cabelos longos, aos homens a natureza ensina a usarem seus cabelos
curtos como sinal de autoridade.
Algumas
vezes o uso do cabelo comprido pelos homens estava associado a
homossexualidade, e também era comum a cabeleira em filósofos e bárbaros.
Porém, os
homens hebreus usualmente andavam bem penteados e cortavam o cabelo quase como
cortam hoje os ocidentais.
Então, qual deve ser o
comprimento?
O termo
grego – “phusis” é traduzido como "a própria natureza", ou
seja, a natureza se encarrega disto de acordo com o biótipo de cada pessoa.
Assim, este princípio é determinado pela própria natureza e não pela
intervenção humana, isto é, cabelos longos para as mulheres como sinal de
submissão e cabelos curtos para os homens como sinal de autoridade.
“Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é
honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu” (I Coríntios 11.15). A vontade de Deus é que a mulher traga
um sinal sobre sua cabeça e este sinal sobre a cabeça da mulher é o cabelo
crescido, mas o que é cabelo crescido?
Cabelo
crescido ou comprido”, no grego “Kamao” significa: “deixar o cabelo crescer. Paulo
não explicou porque eles conheciam o Velho testamento que explica o que é
cabelo crescido. Deixamos a Bíblia explicar:
·
“Todos os dias do voto do seu
nazireado sobre a sua cabeça não passará navalha; até que se cumpram os dias,
que se separou ao SENHOR, santo será, deixando crescer livremente o cabelo da
sua cabeça” (Números 6:5);
·
“E descobriu lhe todo o seu
coração, e disse-lhe: Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou
nazireu de Deus desde o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia
de mim a minha força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem” (Juízes 16.17);
·
“E fez um voto, dizendo: SENHOR dos
Exércitos! Se benignamente atentares para a aflição da tua serva, e de mim te
lembrares, e da tua serva não te esqueceres, mas à tua serva deres um filho
homem, ao SENHOR o darei todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não
passará navalha” (I Samuel 1.11).
Ø Embasado na própria Bíblia,
vemos que, quando a bíblia fala de cabelo comprido ou crescido não está falando
de um cumprimento definido e sim de um cabelo que não seja cortado em parte
alguma, ou seja, cabelo crescido é aquele em que sequer o fio da navalha, ou
tesoura, encosta naqueles fios.
Esse,
aliás, é significado que perfeitamente se compatibiliza com a palavra grega
“Kamao”, como já se viu. Assim, cabelo comprido, para Deus, é o cabelo do
tamanho que a natureza proporciona.
Cabelos crescidos ou tosquiados?
“Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a
cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse
rapada, portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se
para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu”
(I Coríntios 11.5-6).
“Ou não vos ensina a mesma natureza que é
desonra para o homem ter cabelo crescido? Mas ter a mulher cabelo crescido lhe
é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar de véu” (I Coríntios 11.14-15).
Paulo,
nestas passagens trata de dois assuntos importantes em doutrinamento à igreja
de Corinto: O uso do véu e a conservação do cabelo.
O uso do véu
A bíblia
é clara em afirmar que o cabelo foi dado em lugar do véu. Ou seja, sempre que
há a exigência do uso do véu, ela deve ser entendida como sendo do uso de
cabeleira comprida. Com efeito, (I Coríntios 11.15) ensina, em relação à
mulher, que “o cabelo lhe foi dado em lugar de véu”.
A
expressão “em lugar de” é traduzida a partir da
partícula grega “anti”, que, por sua vez, segundo o Léxico Grego de Strong,
significa “por, em vez de, em lugar de alguma coisa”.
A palavra
mantilha é traduzida da palavra grega “peribolaion”, que
significa “uma cobertura lançada ao redor, invólucro, podendo ser manto ou
véu”.
Assim o
correto é que a mulher use o cabelo comprido, sem necessidade de que use o véu.
De outra forma usar o véu e não usar cabelo comprido demonstra contrariedade à
natureza além de ser contraproducente do ponto de vista espiritual e prático,
pois como deixaria a mulher de usar o véu constantemente se a ordem de Deus é a
de que oremos sem cessar (I Tessalonicenses 5.17)?
Há alguns
que se contentam em exigir que as mulheres usem mantilha na igreja. Isso, porém
deixaria a descoberta à vida dessas irmãs durante todo o restante do tempo,
quando é certo que a vontade de Deus é a de que os crentes estejam em comunhão
com ele e prontos para exercerem a autoridade espiritual durante todos os
momentos do dia. Ademais, conforme já natural, representa a submissão da mulher
a um sistema degradante do qual Cristo a libertou.
Por fim,
é importante salientar que o cabelo comprido não está como véu, mas em lugar de
véu. Ou seja, ele não necessita estar sob a forma de véu, isto é, solto. Até
porque o cabelo comprido não é um sinal para os homens, para a sociedade, mas
para os anjos. O importante é que Deus e os anjos sabiam que a mulher não corta
o seu cabelo. Aliás, se o cabelo fosse tido como se véu fosse como ficariam as
irmãs africanas, cujos cabelos dificilmente assumem o formato de véu? Essa
verdade é constatada mais uma vez, por analogia, com a questão do nazireado
propósito de não cortar o cabelo não precisava ser demonstrado perante os
homens. Tanto é assim que a Bíblia explica, expressamente, que o cabelo de
Sansão foi arrumado em sete tranças (Juízes 16.13).
O véu era
usado pelas mulheres orientais e gregas como sinal de pudor e submissão aos
seus maridos. Portanto, essas mulheres se apresentavam nos templos e andavam
nas ruas com véu e ainda hoje, em muitos países, elas andam veladas, isto é,
portando o véu na cabeça como sinal de pudor e submissão aos seus maridos.
Quando,
porém, a mulher prevaricava levando uma vida libertina ou cometendo adultério,
ela tirava o véu numa indicação pública de que era mulher livre, sem
compromisso marital. Portanto, as mulheres devassas não usavam o véu.
Entretanto, com o passar dos tempos, a moda foi pegando e contagiando a
sociedade da época. Destarte, mulheres honestas e honrosas lançavam repudio à
prática do uso do véu, imposto pelo marido, e não faziam uso dele numa evidente
atitude de insubmissão e rebeldia.
Algumas
mulheres de Corinto aderiram ao movimento da época e passaram a frequentar a
igreja sem estarem veladas, isto é, sem usar o véu. O uso do véu era evidência
de uma vida controlada pelo espírito, de obediência a Palavra e de sujeição ao
marido. Deixar de usá-lo valia por uma declaração de guerra contra a submissão
ao marido e ao próprio Deus.
Essa
postura das mulheres de Corinto, esse aderir ao movimento de não usar véu pelas
mulheres crentes de Corinto, essa emancipação audaciosa, iria comprometer a
decência do Evangelho e causar transtornos e desajustes na igreja e nos lares,
pois o desuso do véu era notório por parte das prostitutas. Então, Paulo entra
em cena e, como pastor aconselha e ordena que as mulheres usem o véu no recinto
da igreja. Paulo diz: “Mas toda a mulher
que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça,
porque é como se estivesse rapada” (I Coríntios 11.5).
De acordo
com as normas estabelecidas pelo apóstolo Paulo, as mulheres de Corinto não
podiam abdicar do véu, nas reuniões da igreja ou nos atos de culto em geral.
Hoje a
recomendação apostólica não faz sentido em nossas igrejas, visto que a
sociedade não exige que a mulher ocidental ande velada em sinal de pudor e
submissão do marido. A ausência de uma exigência anula a razão de ser da outra.
Mesmo porque, no final da sua exortação Paulo afirma que o cabelo foi dado à
mulher em lugar do véu “... Pois o cabelo lhe foi dado em lugar do véu” (I Coríntios
11.15).
O ensino de Paulo não era apenas
um costume moral ou para diferenciar prostitutas de mulheres honradas
“Todo o
homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria
cabeça” (I Coríntios
11:4). Há alguns como pretexto em não obedecer à vontade divina, dizem que o
Cabelo comprido refere-se aos costumes na sociedade da cidade de Corintos, onde
o uso do véu era considerado moralmente honroso.
Ora se a
questão fosse só para resguardar a moral local vigente, haveria regras apenas
para o cabelo feminino, por que então a primeira regra vem ao cabelo masculino?
Sabe-se que na cultura grega ou na judaica não havia qualquer problema moral para
o fato do homem usar cabelo crescido. A questão aqui não é moral, mas
espiritual.
A palavra
"coberta"- no grego "kata" que significa "abaixo
de", ou seja, o cabelo do homem não deve se estender abaixo da cabeça.
A
doutrina apresentada por Paulo não está dirigida a uma época ou cidade, mas se
refere a anjos, que não mudam sua natureza de uma época para outra, e nem os
anjos que estavam em Corinto não são diferentes, dos dias de hoje, porque são
os mesmos, e, assim como naquele tempo as irmãs não deveriam cortar seus
cabelos por causa dos anjos, a mesma verdade é válida para hoje.
Se fosse
um cuidado do apóstolo Paulo com relação à cidade de Corinto, para que as irmãs
não fossem confundidas com as prostitutas, qual seria a razão da ordem
apostólica para os varões usarem cabelos curtos?
O cabelo
comprido na mulher é tido como um “sinal de poderio” (ARC) ou “sinal de
autoridade” (ARA) (v10).
Quando a
Bíblia fala em sinal de autoridade está querendo dizer que o cabelo comprido da
mulher é um sinal de que ela aceita a ordem de autoridade estabelecida por
Deus.
A mulher
que tem dificuldade nessa área, provavelmente é uma mulher que tem dificuldade
em aceitar o marido como cabeça do casal ou o pátrio poder do pai.
Ø “Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao SENHOR; Porque o
marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele
próprio o salvador do corpo” (Efésios 5.22,23)
Ø “VÓS, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é
justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que
é o primeiro mandamento com promessa; Para que te vá bem, e vivas muito tempo
sobre a terra”
(Efésios 6.1-3).
O
uso do cabelo crescido
Paulo
diz: “Portanto, se a mulher não se cobre
com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se
ou rapar-se, que ponha o véu” (I Coríntios 11.6). A palavra grega para
"cortar o cabelo" é "keiro", e significava "tosquiar
uma ovelha ou cortar rente" (Champlin, Vine e Strong). E a palavra grega
para rapar é "xurao", que significava "barbear-se, rapar
inteiramente com uma navalha" (Strong e Champlin). Nesse versículo, temos
a relação de duas coisas: o uso do véu e a conservação do cabelo crescido.
Agora, não se deve confundir o uso do véu com a conservação do cabelo, são
coisas diferentes, apesar de que estão intimamente ligadas.
O véu foi
criado pelo homem, e o cabelo da mulher, em forma de véu, é criação divina. A
invenção do homem foi abolida pelo próprio homem. Mas, a criação de Deus ainda
permanece, em forma de véu, que é o cabelo crescido. Portanto, a mulher não
precisa estar velada nos atos de culto em sua igreja. Porém, passará a usar o
véu permanente, ou seja, o cabelo que Deus lhe deu porque este lhe foi dado em
lugar do véu. Quando Deus criou a mulher dotou-a de um véu natural, o seu
cabelo.
Em I Coríntios
11.5, Paulo declara que é desonra para mulher ter a cabeça rapada ou tosquiada.
No v.6 Paulo volta ao assunto e declara que é vergonhoso, é coisa indecente
para a mulher tosquiar-se ou rapar-se. No verso 15 Paulo diz: “Mas, ter a
mulher cabelo crescido lhe é honroso”, é uma glória. Portanto, Paulo não deixa
dúvidas quanto a doutrinação a favor da conservação do cabelo crescido.
O véu
artificial forjado pelo homem e introduzido na igreja de Corinto numa
circunstância especial desapareceu. Contudo, o véu criado por Deus lá no Éden,
permanece como adorno natural.
A mulher
cristã não deve esquecer que a Bíblia fala a respeito dos seus cabelos e toda
mulher convertida tem a sua vida nas mãos do Senhor para glorificá-lo e os seus
cabelos não formam exceção. Infelizmente, há mulheres evangélicas que tosquiam
seus cabelos de acordo com a moda mundana.
O
maior cabelo do mundo
Xie
Qiuping é uma chinesa, famosa por ter o maior cabelo do mundo. Quando entrou
para o Guinness (livro dos recordes), em Maio de 2004, seus cabelos mediam 5.627
milímetros de comprimento, mais de três vezes a sua altura.
Ela deixa seu
cabelo crescer desde 1973 quando tinha 13 anos. Xie diz que para deixar seus
cabelos limpos tem que lava-los 3 vezes por semana e utilizar 7 toalhas de
banho para poder seca-los, tudo isso para poder ostentar no Guinness o recorde
mundial de maior cabelo do mundo.
O desejo
de essa chinesa entrar no Guinness Book é maior do que o desejo de muitas
mulheres entrarem no Reino dos Céus.
Cortar
as pontas do cabelo faz crescer?
Não tem
quem não tenha caído nessa! Mas a verdade é que o comprimento do cabelo já é
determinado biologicamente, e isso não vai se alterar se você simplesmente
cortar as pontas. Essa idéia vem de uma correlação com a poda das plantas, pois
os galhos crescem pelas pontas que são vivas.
Já os
cabelos crescem pela raiz, sendo assim as pontas são mortas e o corte não vai
interferir no seu crescimento. Os cabelos não
são como um gramado. Eles crescem normalmente de 1 a 1,5 cm por mês
independente de ser cortado ou não. Ou seja, se você cortar os cabelos, eles
ficarão mais curtos. Conclusão cortar o cabelo elimina as pontas duplas, mas
não faz o cabelo crescer.
O
cabelo do homem
De acordo
com a Bíblia homem é homem e mulher é mulher. Escrevendo à igreja de corinto,
Paulo faz esta admoestação: “O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é
a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem.” (I Coríntios 11.7).
Em Coríntios 11.14 Paulo interroga: “Ou não vos ensina a mesma natureza que é
desonra para o homem ter cabelo crescido?”. Esses versículos se completam. O
que Paulo está dizendo é que o homem se apresente de cabeça descoberta, isto é,
sem cabelos crescidos.
Paulo diz
que quando o homem se equipara com a mulher no tamanho do cabelo é desonra para
ele, por quê? Porque a falta de distinção confunde. Deus quer que o comprimento
do cabelo do homem e o da mulher deva ser tal que haja uma distinção entre
eles. Isso por uma questão de natureza, conforme "ensina a própria
natureza". Quem é homem deve ter a aparência masculina, quem é mulher deve
ter a aparência feminina.
O cabelo
curto nos homens não é resultado da cultura moderna. Ao observarmos os livros
de história e as estátuas dos legionários romanos constatamos que os homens
usavam cabelos curtos. Na época de Jesus, grande parte da população judia era
de cultura helênica e o estilo de cabelo era curto. Constatamos isso ao vermos
as estátuas dos filósofos Platão, Sócrates, Aristóteles e outros. Muitos deles
usavam barba e outros não; porém, o cabelo era sempre curto.
Segundo o
Dr. Donald C. Stamps, nos tempos do Novo Testamento, o cabelo longo masculino
era vergonhoso entre os homens e repudiado pelos judeus, bem como pelo povo de
Corinto, no século I. Quadros que retratam Jesus com cabelos longos procedem
totalmente da imaginação dos artistas da idade média, e não das evidências
bíblicas ou históricas uma vez que inúmeras pinturas e esculturas dos tempos do
Novo Testamento comprovam esse fato.
As
estátuas e demais reproduções dos varões judeus nos tempos de Jesus mostram
claramente que ninguém usava cabelo comprido. Paulo, não teria escrito: “é
desonra para o varão ter cabelo crescido”, se Cristo tivesse cabelo longo como
as mulheres. Logo, a declaração de Paulo conflita não com o costume de Jesus,
mas com a invenção dos artistas.
Alguns
para justificar a idéia de que Jesus tinha cabelo comprido dizem: “Jesus tinha
cabelo comprido porque era nazireu, pois era separado para Deus, o Pai”. Jesus
era nazareno porque era da cidade de Nazaré, não era nazireu.
O termo nazireu
está relacionado com um voto perante o Senhor Deus quanto ao serviço e
dedicação que alguns faziam. Os nazireus no Antigo Testamento estavam sujeitos
a regras muito estritas, entre elas a de que não podiam tocar em cadáveres. Em
Mateus 9.25 Jesus tocou em um cadáver. Se Ele fosse nazireu não descumpriria as
regras. Logo, Jesus não sendo nazireu não tinha cabelo longo.
Nas
citações de Paulo em I Coríntios capítulo 11 com respeito a cabelo ele não fala
da natureza do cabelo, se é liso, crespo ou pixaim. A verdade é que tem que
haver a diferença. Por exemplo, na África tanto os homens como as mulheres têm
cabelo pixaim, então, como fazer a diferença? Evidentemente que as irmãs
africanas deverão manter seus cabelos crescidos, ou seja, mais volumosos e os
irmãos crentes cabelos rentes, isto é, menos crescidos.
Foi no
final da década de 70 que o movimento feminista começou a pregar ao mundo que
homem e mulher são precisamente iguais e, portanto não deve haver diferenças
entre eles. A arrogância desse movimento é a pretensão de interferir na
natureza da constituição humana estabelecida por Deus no jardim do éden. Mas, a
Palavra de Deus deve ser a regra áurea para as nossas vidas e, não o espírito
da época.
Quando
Adão e Eva foram enganados pela serpente, eles acreditavam que poderiam ser
como Deus. Hoje, muitas mulheres estão também enganadas acreditando que podem
ser como homem e muitos homens pensam que podem ser como mulher.
Na
verdade, parece que nossos pastores perderam a capacidade de pastorear. A cena
eclesiástica, nunca esteve em um ponto tão baixo. Os líderes estão se tornando
liberais e ninguém parece se preocupar. Líderes que não zelam pela diferença de
aparência entre homem e mulher estão levantando a bandeira do movimento
feminista que defendem entre outras maldições o homossexualismo e lesbianismo.
Jesus
tinha cabelo comprido?
Somos
muitas vezes confrontados (em livros, obras de arte, escritos, várias imagens e
até mesmo entre o meio evangélico) com expressões gráficas tentando representar
a face física do Senhor Jesus Cristo. Sendo certo que este é um tema que muitas
pessoas receiam em falar, devemos por um ponto de ordem, já que estão a
denegrir o nosso Senhor e Salvador. E isto por que todas as tentativas que
existam de forma a querer representar a face do Senhor Jesus, não passam disso
mesmo: meras tentativas, já que ninguém sabe como Ele era fisicamente, nem
existem quaisquer vestígios pertencentes a Ele.
A visão
do Senhor Jesus com cabelos compridos surgiu no século IV com o chamado “Santo
Sudário”, um tecido onde está incrustada uma face que a religião católica fez
convencer pertencer ao Senhor Jesus, de forma que essa face tornou-se amuleto:
serve de santuário para milhões de peregrinos e prosélitos vilmente enganados
na sua ignorância.
Mas será
que Jesus tinha mesmo cabelos compridos? Vejamos a história e abramos a Bíblia.
Sabemos que o Senhor Jesus viveu na terra de Israel, na altura sob o domínio do
Império Romano. Ora, os cabelos curtos dos homens não é fruto da cultura
moderna. Os livros de história e as estátuas dos legionários romanos mostram
todos os homens com cabelos curtos (bem curtos, mesmo). Quem ditava a “moda”
era o imperador e todos os imperadores e capitães romanos, antes e depois de
Jesus, desde Júlio Cesar a Trajano, não tinham cabelos compridos.
Antes do
período romano, a cultura predominante na zona oriental do Mediterrâneo,
incluindo a Judéia, foi a grega. Nos tempos do Senhor Jesus, grande parte da
população judia era de cultura helênica e falava grego (João 12.20; Atos 6.1) –
aliás, os livros do Novo Testamento estão escritos precisamente em grego. O
estilo nos cabelos era o mesmo, ou seja, curtos. Basta ver as estátuas dos
filósofos Aristóteles, Platão, Sócrates… alguns usavam barba, mas muitos outros
não; todavia, os cabelos eram sempre curtos.
Relativamente,
aos judeus não helênicos, o Talmude judaico (anterior ao período grego) refere
que “os sacerdotes devem cortar-se a cada 30 dias”. Esses judeus conheciam o
mandamento de Ezequiel 44. 20: “E a sua
cabeça não raparão, nem deixarão crescer o seu cabelo; antes, como convém,
tosquiarão as suas cabeças” (lembrando que a palavra tosquiar aqui nesse
versículo quer dizer cortar curto, pois está se referindo ao homem). As
estátuas e demais reproduções dos varões judeus, nos tempos de Jesus, mostram
claramente que ninguém usava cabelos compridos.
Há,
contudo, quem faça confusão pelo fato de Jesus ser nazireu. Jesus era nazireu
porque era da cidade de Nazaré (ou seria nazareno?). Ele não era nazireu, que é
algo completamente diferente. Esse termo (nazireu) prende-se um voto perante o
Senhor Deus quanto ao serviço e dedicação que alguns fizeram. Foi o caso, por
exemplo, de Sansão (Juízes 13.5; 16.17). Aliás, os nazireus estavam sujeitos a
regras muito estritas. E quanto a estas, cumpre notar que o Senhor Jesus bebeu
vinho (Mateus 11.19) e numa ocasião tocou num cadáver (Mateus 9.25) e ambos
estes atos eram proibidos aos que faziam voto de nazireu (Números 6.3-6).
Os
cabelos compridos que alguns varões usam hoje é fruto da cultura moderna, de
aversão a Deus e à sua natureza. Abramos a Bíblia em I Coríntios 11.14. Ali
lemos: “Não vos ensina a mesma natureza
que é desonra para o varão ter cabelo crescido?” Se Paulo assim escreveu
era impossível Jesus ter cabelos compridos, a sã doutrina é contra homens
usarem cabelos compridos e Paulo deixa claro que as igrejas de Deus não tem o
costume de os homens usarem cabelos compridos: “Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós não temos tal costume, nem
as igrejas de Deus” (I Coríntios 11.16).
Os que
faziam voto de nazireu deixavam crescer o cabelo em sinal de humildade e
submissão. Era precisamente uma vergonha. Por isso, suportavam-na por amor a
Deus. Devemos notar que quando terminava o período do voto, o nazireu devia
cortar de imediato o seu cabelo (Números 6.18). Não é isto que vemos naqueles
que nos dias de hoje deixam crescer os cabelos – geralmente para a própria glória (vanglória)
e exibicionismo.
Jesus não
tinha cabelos compridos, o seu aspecto era similar ao de qualquer judeu da sua
época. Na noite anterior da sua crucificação, veio uma multidão para prendê-lo.
Mas esta multidão não reconheceu quem era Jesus dentre os homens (Jesus e os
seus discípulos) que ali estavam. Foi necessário Judas usar um sinal
especialmente combinado para revelá-lo aos seus inimigos: um beijo na face (Mateus
26.48-49). Ele não teria necessidade de o fazer se Jesus tivesse um aspecto que
o distinguisse dos demais.
Um
problema cultural somente de Corinto!
Muitos
argumentam que essa era uma questão só para os corintos e que não tem nenhum
valor para a igreja de modo geral. Mas Paulo generaliza a questão dizendo: “Mas, se alguém quiser ser contencioso, nós
não temos tal costume, nem as igrejas de Deus” (I Coríntios 11.16).
O
que a Bíblia diz sobre pintar o cabelo
O profeta
Samuel não pintava o cabelo:
·
Agora
vocês têm um rei que os guiará. Quanto a mim, já estou velho, de cabelos
brancos, e os meus filhos estão com vocês. Fui o seu líder desde a minha
mocidade, até hoje (I Samuel 12.2).
O
salmista também não pintava os cabelos:
·
Agora,
também, quando estou velho e de cabelos brancos, não me desampares, ó Deus, até
que tenha anunciado a tua força a esta geração, e o teu poder a todos os
vindouros (Salmos 71.18).
Jesus em
sua aparição a João na Ilha de Patmos, tinha os cabelos brancos:
·
Os seus
cabelos eram brancos como a lã ou como a neve, e os seus olhos eram brilhantes
como o fogo (Apocalipse 1.14).
Na
Bíblia, cabelos brancos é uma coroa de honra (glória ou esplendor):
·
Coroa de
honra são as cãs, quando elas estão no caminho da justiça (Provérbios 16.31)
Na
Bíblia, a beleza dos velhos são os cabelos brancos:
·
A glória
do jovem é a sua força; e a beleza dos velhos são as cãs. (Provérbios 20.29).
Para meditação:
Nem
jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto
(Mateus 5.36).
Cortes e penteados vaidosos é
pecado?
Um dos
cortes e penteados hoje mais usados é o moicano. Veja a origem desse corte e
penteado.
Os
Moicanos são um povo indígena dos Estados Unidos da América que vivia em torno
do vale do Rio Hudson na época de seu primeiro contato com os europeus, em
1609. Eles foram os criadores desse estilo de corte e penteado.
Moicano é
um corte de cabelo indígena usado por índios americanos que copiaram os elmos
de soldados e gladiadores romanos.
Wattie
Buchan, vocalista da banda punk The Exploited.
O corte
moicano foi adotado pelos punks entre o fim da década de 1970 e o início da
década de 1980, influenciados por bandas punks como The Exploited e Plasmatics,
cujos líderes foram precursores do corte de cabelo no movimento britânico e
americano.
E no
movimento punk ele tem um significado:
simbolizar a luta contra o sistema do governo. Dizem que quem
popularizou o Moicano foi Wattie Buchan, vocalista da banda” The Exploited”,
que usava um super moicano vermelho.
Conta-se que o músico buscou inspiração na
tribo norte-americana dos índios Moicanos, que “preferiam a morte à serem
controlados pelo homem branco”.
Elvis
Presley vai ser sempre lembrado pelo seu rock’n’roll, mas não podemos deixar de
lado algo que marcou muito o seu visual: o topete! O topete enorme que se
tornou popular pelo “Rei” na década de 50, virou desde aquela época um
referencial no mundo das celebridades e, principalmente, no mundo da
moda!
A origem
dessa cultura alternativa aconteceu na década de 80 sob influência do movimento
punk, mas somente hoje ganhou força entre os adolescentes. No Brasil, o gênero
se estabeleceu sob forte influência norte-americana em meados de 2003, na
cidade de São Paulo, espalhando-se para outras capitais, e influenciou também
uma moda de adolescentes caracterizada não somente pela música, mas também pelo
comportamento geralmente emotivo e tolerante, e também pelo visual, que
consiste em geral em trajes pretos, trajes listrados, Mad Rats (sapatos
parecidos com All-Stars), cabelos coloridos e franjas caídas sobre os olhos.
Analisemos
Esses
cortes e penteados foram criados por pessoas que não tinha a palavra de Deus
com regra de comportamento, as pessoas que usam esses cortes geralmente são
atores, cantores, jogadores de futebol, ou algum ídolo da atualidade. E quando
alguns deles lançam a moda às pessoas acham bonito e querem usar também, em
outras palavras são influenciadas por eles.
Qual o conselho de Cristo: Vós
sois a luz do mundo (Mateus 5.14)
Jesus
disse que nós temos que ser a luz do mundo, isto é, ser exemplo de
comportamento para esse mundo. Portanto o mundo deve seguir o nosso exemplo de
comportamento, e não nós seguirmos o exemplo de comportamento do mundo.
O mundo
quando lança um penteado ou um corte, não consulta a bíblia pra saber se está
ou não de acordo com ela, mas infelizmente muitos cristãos estão sendo
influenciados por esses cortes e penteados.
Quando
você corta o cabelo moicano, emo ou faz um topete, você está seguindo o exemplo
do mundo e nesse caso o mundo está sendo luz pra você. É o mundo que deve querer
ser igual a você, e não você querer ser igual ao mundo.
Ser luz é influenciar e não ser influenciado.
Vejamos o que a Bíblia diz:
Não
procure ficar bonita (bonito) usando enfeites, penteados
exagerados (I Pedro 3.3 - NTLH).
Quero
também que as mulheres (homens) sejam sensatas e usem roupas decentes e
simples. Que elas (eles) se enfeitem, mas não com penteados
complicados, nem com jóias de ouro ou de pérolas, nem com roupas caras! (I
Timóteo 2.9 - NTLH).
A
recomendação bíblica no novo testamento é que o nosso enfeite não deve ser no
penteado ou corte de cabelo exagerados e complicados. Afinal isso é vaidade,
desejo de atrair admiração para si.
O que é vaidade?
Existem
duas palavras diferentes no hebraico que foram traduzidas para o português como
vaidade. Por não conhecerem esta realidade e pensarem em que todas as vezes que
aparece a palavra vaidade na Bíblia o significado é o mesmo.
Muitas
pessoas subestimam o efeito devastador do pecado chamado vaidade na alma
humana. Muitos aceitam e defendem uma vida de vaidade e citam a própria bíblia
dizendo: “vaidade, vaidade tudo é vaidade”, e replicam dizendo que a Bíblia diz
que tudo é vaidade! Então por que se preocupar com este pecado chamado vaidade?
Há
palavras no hebraico que não têm uma correspondente exata no português. A
palavra “bh hebel” ou “lbh habel”s ignifica: vapor, fôlego, no sentido de
alguma coisa que dura pouco como o vapor, como sopro do fôlego”.
Apesar de
essa palavra na Bíblia ter sido traduzida como vaidade não é o mesmo sentido
que vaidade como pecado, ou seja, embora a palavra “bh hebel” traduzida para o
termo vaidade em português, não representa um conteúdo pecaminoso.
Esta
palavra que é usada em Eclesiastes 1.2 – “vaidade de vaidades diz o pregador;
vaidade de vaidades tudo é vaidade”, a palavra aqui deveria ser traduzida por
“efemeridade”, aquilo que é passageiro, que é o sentido mais próximo em
português para a palavra “hb hebel”.
Alguém
pode perguntar: mas por que os tradutores não utilizaram efêmero para
diferenciar de vaidade? Isso pode ter ocorrido por que os escritores hebraicos
utilizavam figuradamente a palavra vaidade, repito de uma forma figurada para
descrever aquilo que é efêmero, passageiro, por isso no português gera certa
confusão.
A
expressão “awv shav” ou “wv shav” é a palavra que mais condiz com a palavra
vaidade no português. Esta expressão significa: vacuidade, vaidade, falsidade;
nulidade (vazio de fala, mentira), inutilidade (diz-se de conduta). Esse é o
significado mais próprio do vocábulo “vaidade”. Essa é a expressão é o que a
bíblia apresenta como pecado.
O que significa vaidade?
Vejamos o
que a Bíblia apresenta e ensina sobre este sentimento representado pelo
vocábulo “awu shav”, que tem o sentido de vacuidade, falsidade, nulidade,
vaidade, vazio de fala, mentira.
Vaidade é falsidade
“Quem
subirá ao monte de Senhor ou quem entrará no seu lugar santo? Aquele que é
limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma a vaidade, nem jura
enganosamente” (Salmo 24.3-4 – ARA).
A Bíblia
enfaticamente ensina que quem entrega a sua alma a vaidade não entrará nos
céus, eis que a vaidade é uma falsidade. Por isso a versão atualizada de
Almeida traduziu a palavra “awu shav” para falsidade.
Vaidade é
a qualidade firmada sobre aparência ilusória. É uma ilusão, e ilusão é
falsidade. Por isso falsidade e vaidade têm o mesmo princípio e sob esse ângulo
podem ser consideradas sinônimas.
O profeta
Samuel nos adverte, que a vaidade é fruto de alguém desviar-se dos caminhos do
Senhor “E não vos desvieis; pois
seguiríeis as vaidades, que nada aproveitam, e tampouco vos livrarão, porque
vaidades são. (I Samuel 12.21 - ACF).
No Novo
Testamento encontramos: “E digo isto, e testifico no Senhor, para que não
andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade da sua mente.”. (Efésios
4.17).
Aqui a
palavra traduzida do grego é “mataiotes”, que significa em primeiro plano, “o
que destituído de verdade e conveniência”, pelo que o vocábulo assume em
português o significado de “coisa ilusória”.
Nesta
passagem Deus está dizendo que vaidade é uma coisa de gentios, das pessoas sem
Deus, e não de cristãos. Por isso Ele diz: não andeis mais como andam os outros
gentios, na vaidade do seu sentido.
Usando a
mesma palavra, Pedro diz: “Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força
do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva. Porque,
falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da
carne, e com dissoluções, aqueles que se estavam afastando dos que andam em
erro, prometendo-lhes liberdade, sendo eles mesmos servos da corrupção. Porque
de quem alguém é vencido, do tal faz-se também servo.” (II Pedro 2.17-19).
Vistos os
malefícios da vaidade e o quanto é condenada por Deus, vimos o que é vaidade em
português.
Examinado desde o original da
palavra tem quatro significados:
1) Vaidade é a qualidade do que é
vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória;
2) Vaidade é a valorização que se atribui
à própria aparência ou a quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais,
fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas
pelos outros;
3) Vaidade é uma avaliação muito
lisonjeira que alguém tem de si mesmo; fatuidade, imodéstia, presunção,
vanidade;
4) Vaidade é coisa insignificante,
futilidade, vanidade.
A vaidade
não é apenas um sentimento qualquer, mas é um pecado que precisa ser abandonado
para poder morar no céu.
Fazer chapinha ou encrespar o
cabelo é pecado?
O enfeite
delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos (I Pedro 3.3) - Muitas
pessoas não são gratas ao que Deus lhe deu, principalmente com relação à
aparência, no qual dirigido pela sua vaidade tem desagradado a Deus e se
entregado ao pecado.
A Bíblia
no versículo acima fala contra a prática de encrespar o cabelo, isso serve
também para a prática de alisar o cabelo, pois a Bíblia diz: Por que, para com
Deus, não há acepção de pessoas (Romanos 2.11), sendo assim os que têm cabelo
crespo não seriam exceção. Alisamento ou encrespadura de cabelo é pecado, pois
desobedece a vontade de Deus e sua palavra.
Quando a
Bíblia fala de cabelo se refere a algo muito importante, pois o cabelo tanto do
homem como da mulher são sinais visíveis que Deus ordenou para sua Igreja na
Terra. Sabemos que o cabelo curto sobre a cabeça do varão é sinal da glória de
Deus, assim como o cabelo comprido, sem corte, sobre a cabeça da mulher é sinal
de autoridade espiritual, é por isso que satanás procura meios de fazer, principalmente
a mulher, pecar com relação ao cabelo.
A Palavra
do Senhor nos diz o seguinte: Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas?
Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?
(Romanos 9.20).
Ou não
tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra
e outro para desonra? (Romanos 9.21).
Muitas
pessoas replicam a Deus porque não querem aceitar a forma do cabelo que Deus
lhe deu, quem tem cabelo crespo quer alisar, quem tem cabelo liso quer encrespar
e assim vão replicando o oleiro (Deus) e quando procedem dessa maneira é o
mesmo que dizer a Deus: "Por que me fizeste assim?" é não entender
que o Oleiro tem poder sobre o vaso e se Ele decidiu fazer um com cabelo
crespo, por exemplo, é decisão Dele e o vaso tem que aceitar. Se a outro Ele
decidiu fazer com cabelo liso, não foi para a pessoa encrespar.
A pessoa
que encrespa ou alisa o cabelo está mentindo e tornando uma verdade de Deus
para sua vida em mentira. “Pois mudaram a verdade de Deus em mentira, e
honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito
eternamente. Amém” (Romanos 1.25).
Este
versículo não serve apenas para a prática homossexual, mas é abrangente para
muitas áreas da vida cristã. O alisamento ou encrespamento de cabelo é uma
forma de tornar uma verdade de Deus para a vida de uma pessoa em mentira e
honrar mais a sua vaidade, a sua vontade, a sua carne, do que a Deus que é
bendito eternamente.
“Ficarão
de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os
idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira” (Apocalipse 22.15). Muitos
ficarão de fora do Reino de Deus pela pratica de alisar o cabelo quando este é
crespo ou encrespar quando este é liso, pois isto é praticar a mentira.
Você olha
de longe e diz lá vem alguém com cabelos lisos, mas na verdade aquela pessoa
tem cabelos crespos, olha pra outra e diz esta tem cabelos crespos e na verdade
ela possui cabelos lisos, isso tudo é a prática da mentira, quem faz este tipo
de coisa é mentiroso (Romanos 1.25).
E não
entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só
os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro (Apocalipse 21.27).
Quem
alisa o cabelo tendo naturalmente seu cabelo cacheado ou quem encrespa o cabelo
tendo pela natureza seu cabelo liso está praticando mentira e não entrará no
Reino de Deus.
Conclusão
De acordo
com a bíblia a mulher não deve cortar o cabelo, nem mesmo as pontinhas. Não e
mais necessário à mulher usar o véu. O homem não deve ter o cabelo grande. Não
devemos pintar o cabelo. Não devemos usar corte e penteados da moda chamativos.
Não podemos fazer chapinhas nem alisamentos.
Aprenda a
aceitar a forma do cabelo que Deus lhe deu, não seja um mentiroso, tornando uma
verdade de Deus em mentira e não destrua o teu corpo que é o templo do Espírito
Santo.
Seja um
autêntico e genuíno salvo em Cristo Jesus.
Jairzinho Viana
Apologista
cristão, Ministro, Líder fundador da Igreja Pentecostal da Anunciação (IPA) na
Cidade de Parauapebas e Presidente da Mesa Diretora.
Contato para agendas:
redencaodasalmas@gmail.com
Referências:
Bíblia
Sagrada (João Ferreira de Almeida – Corrigida e Fiel)
Bíblia
Sagrada (João Ferreira de Almeida – Revista e Atualizada)
Bíblia
Sagrada (João Ferreira de Almeida – Nova
Tradução na Linguagem de Hoje)
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cabelo
Pastor
Elias Pinheiro
Marcos
Pinheiro