Tatuagem e o seu significado
Também referida como tattoo na sua forma em inglês ou dermo pigmentação ("dermo" = pele / "pigmentação" ato de pigmentar, ou colorir) é uma das formas de modificação do corpo mais conhecidas e cultuadas do mundo.
Trata-se de um desenho permanente feito na pele humana que,
tecnicamente, é uma aplicação subcutânea obtida através da introdução
de pigmentos por agulhas, um procedimento que durante muitos séculos foi
completamente irreversível (embora dependendo do caso, mesmo as
técnicas de remoção atuais possam deixar cicatrizes e variações de cor
sobre a pele).
A
técnica mais primitiva era furar a pele com varetas pontudas, feitas de
madeira, bambu, pedra, metal, ossos ou dentes. Para dar cor, elas eram
molhadas em pigmentos naturais, extraídos de plantas, animais ou
minérios.
Origem do termo tatuagem
O
termo tatuagem, pelo francês tatouage e, por sua vez, do inglês tattoo,
tem sua origem em línguas polinésias (taitiano) na palavra tatau – de
origem taitiana, que significa “marcar” (era o som feito durante a
execução da tatuagem em que se utilizavam ossos finos como agulhas e uma
espécie de martelinho para introduzir a tinta na pele). e supõe-se que
todos os povos circunvizinhos ao Oceano Pacífico possuíam a tradição da
tatuagem além das dos Mares do Sul.
O
pai da palavra "tattoo" foi o explorador inglês James Cook (também
descobridor do surf), em sua expedição ao Pacífico Sul no ano de 1769,
que escreveu em seu diário: “Nativos
de ambos os sexos injetam uma tinta preta na pele, deixando traços
permanentes e irremovíveis. Alguns têm desenhados homens, pássaros,
cachorros, ou diferentes figuras como círculos, quadrados e uma
infinidade de formas em seus braços e pernas. Geralmente possuem um ‘z’.
E todos exibem seus tattows com muito orgulho”.
A
origem da tatuagem ainda é um quebra-cabeça para ciência. Já foram
encontradas evidências de que os antigos egípcios conheciam a técnica há
5.300 anos a.C. A teoria melhor aceita é que do Egito, a tatuagem teria
se espalhado pela Grécia, Pérsia e Arábia e depois para a Índia, China e
Japão.
Para
explicar a origem da tatuagem na América, existem três teorias que se
confundem com as polêmicas entre cientistas sobre o povoamento da
América:
a) Poderia ter chegado através das migrações pela Sibéria e Alasca;
b) Poderia ter vindo através da navegação no Oceano Pacífico;
c) Uma
terceira hipótese aponta que a tatuagem se desenvolveu espontaneamente
entre os povos americanos e até poderia ter chegado à Polinésia e à Nova
Zelândia, através do Pacífico, pela mesma rota da expedição Kon-Tiki,
que com um barco primitivo saiu da costa do Peru e foi até as ilhas dos
mares do sul.
A
comparação entre os códigos genéticos de células de índios brasileiros e
povos da Ásia constatou semelhanças entre os DNAs, o que pode comprovar
a descendência asiática dos indígenas e explicar as coincidências entre
as culturas.
Arqueologia e a tatuagem
Existem
muitas provas arqueológicas que afirmam que tatuagens foram feitas há
mais de 5.000 anos atrás por vários povos e nações em expressões de
personalidade ou união de pessoas com as mesmas características sociais e
religiosas.
Os
primitivos se tatuavam para marcar os fatos da vida biológica:
nascimento, puberdade, reprodução e morte, depois, para relatar os fatos
da vida social: virar guerreiro, sacerdote ou rei; casar-se, celebrar a
vida, identificar os prisioneiros, pedir proteção ao imponderável,
garantir a vida do espírito durante e depois do corpo.
Alguns
fatos, objetos e resquícios encontrados sugerem que a tatuagem é tão
antiga quanto o surgimento do homem. Como exemplo, as facas da Idade do
Bronze são encontradas freqüentemente junto com “agulhas” e em alguns
casos, com furadores pequenos, que podem ser comparados com agulhas de
tatuagem.
Árvore Arqueológica
Ø 700 mil a.C. – Sítios de Neandertal – usavam pigmentos naturais para desenhar nos corpos dos mortos;
Ø 100 mil a.C. – Era Paleolítica – homens adornavam o corpo com pó de ocre.
Ø 15 mil a.C. – Era Paleolítico Superior – encontradas ferramentas pontiagudas e agulhas feitas de pedra e chifres;
Ø 8 mil a.C. – Período Neolítico – encontradas mulheres em tumbas com figuras desenhadas pelos corpos;
Ø Japão e China –
7 mil anos a.C. O Japão teve uma grande e incomum tradição em tatuagem
que acompanha toda sua cultura, e as tatuagens japonesas clássicas são
famosas mundialmente;
Ø Iceman –
Um dos mais velhos, e mais conhecido, Glacierman ou Ötzi tem muitos
pseudônimos, homem encontrado em 1992 enterrado sob um iceberg nos Alpes
Europeus (Itália/Áustria). Morreu aproximadamente há 5000 anos –
tatuagens confeccionadas por pontos e linhas retas (tribais) por todo o
corpo, no total de 57;
Ø Primitivos (Idade do Bronze e Idade do Ferro) –
3500 anos atrás – marcas da vida biológica e marcas da vida social –
deduzido por desenhos em rochas e utensílios de tatuar encontrados em
escavações;
Ø Esquimós – 2500 anos atrás – corpos encontrados em 1948 nas sepulturas na Sibéria do Sul;
Ø A
maior quantidade de antigas tatuagens de que se tem notícia são as dos
Esquimós. Encontrados nas sepulturas na Sibéria do sul na região de
Pazyryk. O primeiro foi encontrado em 1948. Era o corpo de um chefe
(pois havia riquezas com ele na sepultura). Morreu aproximadamente 2500
anos e o corpo foi muito bem preservado, porque foi totalmente coberto
pelo gelo (como o Iceman).
Ø Celta – A tatuagem toma nova feição, com figuras mais elaboradas, contendo em seus padrões, influência esquimó;
Ø Itália 5 mil a.C
- A Múmia mais antiga do mundo foi encontrada em 1991, conservou-se
congelada em um bloco de gelo e tinha tatuagens acompanhando toda a
espinha dorsal, além de uma cruz numa das coxas e desenhos tribais por
toda a perna;
Ø Egípcios –
4 a 2 mil anos a.C – marcavam prisioneiros. A segunda múmia mais antiga
do mundo é de uma princesa egípcia que apresentava um grande espiral
desenhado na barriga, região do baixo ventre, que alguns antropólogos
relacionaram a possíveis rituais de fertilidade;
Ø Índios Norte Americanos – Tatuagem das tribos Sioux ligadas a práticas religiosas e mágicas.
Ø Índios
Norte Americanos também eram tatuados. Seu uso de pintura de guerra é
bem conhecido. Na maioria das vezes era apenas tinta, mas o termo também
aborda algumas tatuagens. É um fato conhecido de que eles eram muito
tatuados;
Ø Maias, Incans e Astecas – Usam tatuagem para indicar posição social;
Ø Vikings (dinamarqueses, normandos e saxões) – Usam como marcas de guerras – foram perseguidos durante a Idade Média (Inquisição).
Ø Povos das Ilhas do Pacífico Sul – Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia (Maori) – Na Polinésia tatuagem é uma questão de postura social;
Ø Brasil – Tribo Tupinambá –
Litoral de São Paulo até o Ceará – canibais, tatuagem fazia parte dos
rituais antropofágicos e de passagem de idade – primeiros índios
encontrados pelos colonizadores portugueses;
Ø Tribo Kadiwéu – Pantanal brasileiro, Paraguai e Bolívia (Rio Paraguai) – tatuagens ornamentais;
Ø Tribo Carajá – Ilha do Bananal, maior ilha fluvial do mundo, entre os estados de Tocantins e Mato Grosso – tatuagens circulares no rosto;
Ø Século XVIII – introduzidas no Ocidente pelas explorações européias – 1700 capitão inglês James Cook;
Ø Metade do século XIX – viraram moda entre a realeza européia;
Ø Fim do século XIX –
virou febre na Inglaterra graças aos marinheiros ingleses – a partir
desta época o ato de tatuar estava diretamente ligado à criminalidade,
marginalidade e até homossexualismo;
Ø A partir de 1920 - A tatuagem fica comercial na América e Europa. Nesta época a tatuagem era vinculada a atrações de circo.
Tatuagem na História
O
conceito de origem independente se adéqua a tatuagem, pois ela foi
inventada várias vezes, em diferentes momentos e partes da Terra, em
todos os continentes, com maior ou menor variação de propósitos,
técnicas e resultados. Através da arte pré-histórica podemos encontrar
vestígios da existência de povos que cobriam o corpo com desenhos.
Em
vários exemplares de arte rupestre, foram encontrados desenho de formas
humanas com pinturas em seus corpos, assim como estatuetas com esses
mesmos desenhos corporais indicando a possibilidade da existência da
tatuagem nesses povos.
Há
uma hipótese de que, nos primórdios, marcas involuntárias adquiridas em
guerras, lutas corporais e caças geravam orgulho e reconhecimento ao
homem que as possuísse, pois eram expressões naturais de força e
vitória.
O
homem, então, partindo da ideia de que marcas na pele seriam sinônimos
de diferenciação e status, passou a marcar-se voluntariamente, fazendo
ele mesmo seus ferimentos pelo corpo, que com o passar do tempo deu
espaço para a criação de desenhos utilizando-se de tintas vegetais e
espinhos para introduzi-las à pele. A partir daí, diversos povos, de
diversas culturas começaram a usar pinturas definitivas por motivos
diversos.
No
entanto, foi com a descoberta das múmias que ficou provado real e
concretamente que a arte da tatuagem acompanha o homem desde o seu
surgimento.
Heródoto,
chamado “O pai da história”, em seus escritos há citações sobre a
existência de um povo muito antigo no norte Europeu que tinha o costume
de fazer desenhos definitivos pelo corpo, esses povos eram denominados
Pictus, por esse mesmo costume. Os Pictus não se tatuavam por vaidade.
Acreditavam que as tatuagens lhes davam poder e força e que os desenhos
ficavam impressos na alma para que eles pudessem ser identificados após a
morte por seus antepassados.
Os
nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia (maori),
tatuavam-se em rituais complexos, sempre ligados à religião. Os maori se
destacaram pela criatividade do Moko, tatuagem tradicional feita no
rosto. Os povos Celtas e Vikings, os dinamarqueses, os normandos e os
saxões, também desenvolveram os seus próprios estilos de tatuagem.
No
Taiti, segundo tradição local, a prática da tatuagem seria de origem
divina. Durante o Po’ (período obscuro) ela teria sido inventada pelos
dois filhos do deus Távora Mata Mata Arahu (aquele que imprime com
carvão de madeira) e Tu Ra’i Po’ (aquele que reside no céu obscuro) que
faziam parte do grupo de artesões. Eles inventaram a tatuagem e
ornamentaram-se com um motivo denominado Tao Maro com o intuito de
seduzir e tirar a virgindade de uma linda mulher, que era mantida
prisioneira e vigiada por sua mãe; Hina Ere Ere Manua, movida pelo
desejo de se deixar tatuar, consegue enganar a vigilância da mãe e é
finalmente “tatuada”. Estes ilustres antepassados são sempre invocados
antes de se Iniciar uma tatuagem, a fim de que a tatuagem seja perfeita,
que as feridas cicatrizem rapidamente e que os desenhos se revelem
agradáveis à vista.
Para
os Samoanos, o ato de pintar o corpo marcava a passagem da infância
para a maioridade. Enquanto não fosse marcado, o membro da tribo, por
mais velho que fosse, não teria voz numa roda de adultos, nem teria
permissão para tomar uma esposa para si. A tatuagem também funcionava
como instrumento de ascensão social. Quanto mais tatuado fosse o
Samoano, mais alto seria seu estatuto na tribo.
No
Japão na Era Tokugawa, época de intensa repressão, ser criminoso se
tornou sinônimo de resistência, popularizando a tatuagem. Foi nessa
época que surgiu a Yakuza, a máfia japonesa, cujos membros têm os corpos
todos pintados em sinal de lealdade e sacrifício à organização e
simbolizando a sua oposição ao regime.
Os
chineses acreditavam que as tatuagens desviavam o mal de quem as
possuía e marcavam a pele com labirintos sinuosos para confundir os
olhos do inimigo.
Na
América, para os Índios Sioux, tatuar o corpo servia como uma expressão
religiosa e mágica. Eles acreditavam que após a morte, uma divindade
aguardava a chegada da alma e exigia ver as tatuagens do índio para lhe
dar passagem ao paraíso.
Os
Maias praticavam o culto dos deuses de pedra e tinham o costume de
gravar as imagens dos seus deuses na própria pele. Apesar dos europeus
terem desenvolvido a tatuagem com os Celtas e os povos bárbaros, os
conquistadores nunca tinham visto uma tatuagem antes, o que ajudou a
qualificarem os Maias de adoradores do diabo.
Charles
Darvin, quando escreveu o livro “A Descendência do Homem” em 1871,
afirmava que do Pólo Norte à Nova Zelândia não havia aborígine que não
se tatuasse.
Tatuagem Moderna
A
tatuagem foi introduzida no Ocidente no século XVIII com as explorações
européias que colocaram os europeus em contato com as culturas do
Pacífico. Nessa época não existiam tatuadores profissionais, mas alguns
amadores já estariam a bordo dos navios e em grandes portos. Na segunda
metade do século XIX, as tatuagens viraram moda entre a realeza
européia.
No
final do século XIX, a febre da tatuagem espalhou-se na Inglaterra como
em nenhum outro país da Europa. Graças à prática dos marinheiros
ingleses em tatuarem-se. Vários segmentos da sociedade inglesa se
tornaram adeptos da arte, porém a maioria das pessoas associava o ato de tatuar com uma propensão à criminalidade e marginalidade.
A
grande popularização da tatuagem nas Américas começou nos anos 70, com
os punks da Inglaterra, o movimento gay nos Estados Unidos e a a
Califórnia como berço dos desenhos que reproduziram imagens de Marilyn
Monroe, James Dean e Jimmy Hendrix. Nessa mesma época, os surfistas
lançaram a moda de braços decorados com dragões e serpentes. Na década
de 80, foi à vez dos tigres e das águias. Desde então, a tatuagem teve
um aumento da popularidade.
A
moda chegou ao Brasil com força total na década de 80, primeiramente
entre as “tribos” do underground e culturas alternativas, se
disseminando entre artistas e roqueiros, espalhando-se depois entre as
mais diversas camadas sociais tornando-se um símbolo pop.
As
tattoos, hoje, no mundo da estética, são muito bem recebidas na
recomposição de sobrancelhas, delineamento dos olhos e lábios, cobertura
de manchas e cicatrizes.
Aparelho elétrico para tatuar
Em
1880 o americano Samuel F. O’Reilly desenvolveu um aparelho
extremamente parecido que havia sido criado e patenteado pelo próprio
Thomas Edison.
Ele
inventou uma máquina que injetava tinta na pele através de agulhas de
metal banhadas em nanquim, mas o protótipo só foi patenteado como
“instrumento de perfuração” onze anos depois (1891), pelo primo de
Samuel, Tom Riley.
Na
década de 20, surgiu a versão portátil que, com poucas modificações, é a
que se usa hoje em cerca de 10 000 estúdios de todo o mundo.
Tatuagem Moderna no Brasil
A
tatuagem elétrica surgiu no Brasil em junho de 1959, na Cidade
portuária de Santos através do dinamarquês Knud Harld Likke Gregersen,
conhecido como Lucky Tattoo, que teve sua loja nas proximidades do cais,
onde na época era a zona de drogas bêbados, arruaceiros, boemia e
prostituição da Cidade. Knud dizia que suas tatuagens davam sorte, e em
menos de seis meses, Lucky já era notícia de TV.
Primeiros sinais de despertamento contra a tatuagem
A
Igreja Católica Idade Média baniu a tatuagem da Europa (Em 787, ela foi
proibida pelo Papa), sendo considerada como uma pratica demoníaca,
comumente caracterizando-a como pratica de vandalismo no próprio corpo,
afirmando em sua doutrina como maneira de vilipendiar o templo do
Espirito Santo, o corpo, levando seus fiéis a uma forma verdadeiramente
reta de louvor a Deus.
Qualquer
cicatriz, má formação ou desenho na pele não era visto com bons olhos.
Essas pessoas eram caçadas, aprisionadas e mortas em fogueiras pela
inquisição a mando dos senhores feudais.
No
Japão feudal as tatuagens eram usadas como forma de punição,
tornando-se sinônimo de criminalidade. Para o japonês, muito preocupado
com sua posição na sociedade, ser tatuado era pior do que a morte.
Qual o significado de tatuagens na Bíblia
Essa
palavra portuguesa vem do taitiano "tatau", a reduplicação da palavra
"ta", que significa "marca" - "sinal". Está em foco uma marca indelével,
feita mediante técnicas próprias, picando a pele e inserindo algum
pigmento sob a mesma. Embora, provavelmente, não haja nenhuma alusão
direta a técnica da tatuagem, nas páginas da Bíblia, essa tem sido
considerada uma interpretação possível em cinco situações aludidas na
Bíblia, onde veremos os termos usados nas línguas de origem, a saber:
Hebraico:
Oth –
“Sinal”, palavra usada por setenta e nove vezes no Antigo Testamento,
eis algumas referências (Gênesis 1.14 – 4.15); (Êxodo 4.8,9,17,28,30);
(Números 14.11); Palavra usada para indicar a marca que Deus apôs em
Caim, a fim de distingui-lo dos demais homens, devido ao fratricídio que
cometera, o que, naturalmente, tornava-o um alvo para ser assassinado.
Essa marca visava impedir que fosse morto, visto que Deus o condenara a
uma sentença perpétua que envolvia sofrimentos.
Qaaqa -
"Incisão" - "marca" - "tatuagem"(Levítico 19.28). Os israelitas foram
proibidos a receber qualquer tipo permanente de marca no corpo. Isso
combatia certas formas de idolatria em que os deuses pagãos eram
honrados por seus seguidores por tatuagens auto-impostas, ou golpes e
talhos na pele que os identificavam como seus discípulos.
Miphga –
Significa "marca". Jó indagava por que motivo Deus tê-lo-ia marcado
para os sofrimentos pelos quais ele estava passando, como que por força
de algum decreto divino (Jó 7.20).
Bin -
"Uma marca qualquer na testa, na mão ou em outra parte qualquer do
corpo, com o propósito de identificação" (Ezequiel 9.4,6). A Ezequiel
foi dito por Deus que atravessasse a cidade de Jerusalém e identificasse
os piedosos com algum tipo de marca. Os ímpios, que não fossem
assinalados, seriam destruídos. Chegara o tempo de Deus julgar a cidade.
Mattarah ou mattara -
Palavra que tem sentido de "alvo". Jonatas disse a Davi que lhe
revelaria a atitude de Saul para com ele, lançando três dardos, como se
estivesse atirando-os em algum alvo.
Também (Lamentações 3.12), onde o profeta Jeremias viu a si mesmo como um alvo para as flechas de seus inimigos perseguidores.
Grego:
Semeíon –
Significa "sinal", dando a entender algum sinal visível a alguma coisa.
Palavra usada por setenta e cinco vezes no Novo Testamento, eis algumas
referências como: (Mateus 12.38,39 – 16.1,3,4); (Marcos 8.11,12 –
13.4,22); (Lucas 2.12,34 – 11.16,29,30); (João 2.11,18,23 – 3.2); (Atos
2.19 - 6.8 –15.12); (Romanos 4.11 – 15.19); (I Coríntios 1.22 – 14.22);
(II Coríntios 12.12); (II Tessalonicenses 2.9 – 3.17); (Hebreus 2.4);
(Apocalipse 12.1,3 – 13.13,14 – 15.1 – 19.20);
Skópos -
"alvo". Esse termo só aparece uma vez no Novo Testamento (Filipenses
3.14). Em sua inquirição espiritual, Paulo avançava na direção do alvo.
Há traduções que dizem ali "marca".
Chaqaq –
“Gravação”. Com esse sentido é usada por duas vezes. Na última dessas
referências, a idéia é que, gravando os nomes de Seu povo em Sua mão,
jamais se esqueceria deles (Isaías 44.5 - 49.16);
Seret -
"Incisão" - "corte" - "marca" - "tatuagem". Essa aparece uma vez. O
termo "seret" é ali traduzido como "ferireis". Isso parece ser uma clara
proibição do uso de tatuagens entre os judeus. Uma das mais horrendas
tatuagens eram aqueles números que os nazistas tatuavam no braço dos
judeus nos campos de concentração, onde foram mortos seis milhões de
israelitas (Levíticos 19.28).
Charagma -
Significa "impressão" - "marca impressa" – algo gravado. Esse termo
aparece oito vezes: Na primeira dessas referências temos a palavra
"trabalhados" o que é uma tradução lícita. Em todas as referências do
livro do Apocalipse está em foco algum tipo de marca que o futuro
anticristo exigirá da parte de seus seguidores. (Apocalipse 13.17). Uma
incrível sanção financeira, uma ditadura como nunca terá havido igual no
mundo. Ninguém sabe, entretanto, no qual consistirá a tal "marca", a
menos que pensemos em uma sigla formada pelas letras gregas que
correspondem ao número "666" (Atos 17.29); (Apocalipse 13.16,17;
14.9,11; 16.2; 19.20; e 20.4);
Stígma –
Palavra que significa "ponto" - "marca" - "cicatriz" – “estigma” –
“ferrete”. Palavra usada somente em (Gálatas 6.17), Alguns têm pensado
que estariam em foco o que, na Igreja Católica Romana é chamado de
"estigma", marcas semelhantes as deixadas pelos cravos, nas mãos de
Jesus, e que teriam aparecido em alguns "santos" católicos romanos.
Paulo trazia no corpo os sinais das perseguições de que fora vítima,
identificando-o como servo de Cristo.
Stigma
se relaciona com o verbo "stizô", "ferrar" - "marca com instrumento
pontiagudo", e quando se aplica à carne de homens e animais, "ferretear"
- "tatuar".
Percebem-se
várias áreas bem definidas de aplicação, pois empregavam-se "stigmata"
para marcar o gado e outros animais como proteção contra furto.
Os
cavalos eram ferrados assim como sinal de propriedade. Quando se aplica
"stigmata" ao corpo humano, denotava-se sinal de vergonha pública,
apropriado para desertores.
Os
criminosos eram assim marcados como castigo; e escravos, especialmente
sofriam esta penalidade se fugissem, sendo depois de apanhados ou se
violara, a lei dalguma outra maneira.
O
escravo era chamado de "stigmatias", "criminoso estigmatizado", depois
de receber esta penalidade e sugere-se que as letras que se empregavam
como ferrete nas suas mãos ou no rosto eram: F(UG) para "fugitivus" ou
FUR para ladrão. Durante o período imperial, ferreteava-se os escravos
com a marca do dono. A marca era usualmente colocada na testa, enquanto
os soldados recrutados no exército romano recebiam uma marca de
tatuagem, na forma do nome abreviado do imperador, na mão.
Aplicavam-se estigmas, outrossim, como sinal de devoção religiosa aos deuses.
A
LXX, versão dos setenta ou Septuaginta (é a versão clássica da Bíblia
hebraica para os cristãos de língua grega e foi usada como base para
diversas traduções da Bíblia) tem "stigmata" (no plural) uma só vez
(Cantares 1.11), "ornamentos (jóias pontiagudas) de ouro". A idéia por
detrás da palavra está presente no AT nas várias ocasiões onde os
escravos eram marcados como sinal de pertencerem a alguém (Êxodo 21.6) e
(Deuteronômio 15.16-17); onde Caim recebeu um sinal de que Javé
protegeria sua vida (Gênesis 4.15); onde o remanescente dos israelitas
fiéis é marcado com a letra hebraica TAU como símbolo da sua segurança
no dia do julgamento (Ezequiel 9.4). (a letra Tau, na escrita antiga,
era uma cruz, aspecto este que mais tarde deu vazão à especulações
cristãs); e especialmente onde o povo de Deus recebe a ordem de
registrar o nome dEle nas mãos, como promessa de fidelidade (Isaías
44.5).
Os
estigmas propriamente ditos eram expressamente proibidos em Israel
(Levíticos 19.28). Foi somente nos seus dias de apostasia que Israel
tomou emprestada esta praxe das nações gentias (Jeremias 16.6 – 41.5 –
47.5 – 48.37). O javismo verdadeiro, portanto, fica assim diferenciado
das praxes do culto à fertilidade das nações de Canaã (I Reis 18.28).
Pode ser, no entanto (I Reis 20.41) é uma exceção, se o profeta tinha a
"marca" de Javé na testa.
Durante
o período intertestamental, os judeus eram ferreteados por seus
captores e os escravos eram ferreteados para evitar sua fuga. A
perseguição dos judeus, levada a efeito pelos helenistas, tomava a forma
de imposição à força de símbolos pagãos.
A
circuncisão era comumente considerada o antídoto eficaz contra o desejo
de ser tatuado, pois, o judeu leal já tinha este sinal da sua
participação da raça eleita, não precisando, portanto, de qualquer outra
marca religiosa. As marcas no corpo (no sentido figurado) e nos locais
de sepultamento, de modo literal, sugerem uma alegação protetora de
pertencer a Javé, a respeito daqueles que procuram alívio, mediante a
possessão deste sinal, do terror escatológico. O sinal da cruz nos
túmulos e ossuários judaicos é um desenvolvimento de Ezequiel 9.4.
A
única ocorrência (Gálatas 6.17). Há várias possibilidades quanto ao
significado, isto é, que Paulo assevera, mediante a referência, sua
reivindicação quanto a pertencer ao Senhor Jesus, de que é "escravo"
(doulos); que leva consigo um distintivo de proteção que nenhum dos seus
inimigos na Galácia pode desprezar impunemente. Os gálatas teriam
familiaridade com esta ideia de um mestre religioso estar sob o cuidado
dos deuses, sendo, portanto, imune ao ataque; que os "stigmata" são o
equivalente cristão da circuncisão judaica, e dão sinal da realização
escatológica marcando o novo Israel (Gálatas 6.16), como sendo a
verdadeira circuncisão (Filipenses 3.3). Os estigmas porém, não devem
ser encarados como sendo símbolos (como se Paulo tivesse tatuado o sinal
da cruz ou o nome de Jesus no seu corpo). Pelo contrário, são as
cicatrizes e feridas recebidas no decurso do seu serviço missionário em
prol das igrejas gentílicas, como apóstolo escatológico (Efésios 3.1,13)
e (Colossenses 1.24).
Tabernáculo de Deus
Analisando
o texto (I Coríntios 3.16-17), precisamos conhecer a história do povo
chamado por Deus para ser seu e como Ele requer deste povo a santidade
para ser sua morada.
O
povo escolhido por Deus já não era mais escravo dos egipcios; agora
libertos peregrinavam pelo deserto rumo a Terra Prometida, vivenciando e
testemunhando milagres. Deus por intermédio de Moisés havia lhes dado o
Decalógo (dez mandamentos, escritos em duas tábuas de pedras) no Sopé
do Monte Sinai e iniciava-se a confecção das leis.
O
povo habitava tendas no deserto, e foi assim por quarenta anos até
habitarem a Terra Prometida e a vontade de Deus era habitar entre eles (Êxodo 25.8).
Deus
fala diretamente a Moisés sobre as especificações da construção do seu
Tabernáculo e deixa bem claro que as instruções não poderiam sair do que
Ele havia determinado (Êxodo 25.9).
Após
isto, Deus especifica detalhadamente toda sua vontade no que tange a
construção do Tabernáculo, desde a planta, o material empregado, os
métodos utilizados, os detalhes de cada objeto que ali seriam postos,
quem poderia entrar, sua indumentária, bem como todo o procedimento
adotado (Êxodo 25 ao 31), sempre lembrando o aviso inicial (Êxodo
31.11). Moisés seguiu fielmente as instruções e o Senhor ali habitou e
manifestou Sua Glória.
A santidade de Deus no local era tão, que (Levítico
10.3). O acontecimento nos acomete a tristeza, porém a explicação dessa
atitude (Romanos 14.12). E como os Pais e Mães devem rever a sua
importância e responsabilidade na educação de seus filhos (Provérbios
22.6). Agora, diante deste argumento o que Arão poderia questionar a
Deus naquele momento?
Aos
adolescente, jovens e até mesmo aos anciãos (seguidores da moda e dos
movimentos mundanos) que bradam em suas “tribos” que sua vida é estilo e
originalidade, apenas um conselho: cuidado com sua escolha e
originalidade, pois você pode estar trilhando um caminho sem volta e
muito desagradável.
Templo do Espírito Santo
Após
aproximadamente mais de quatrocentos anos da construção do tabernáculo.
O povo vivia em Cidades com Juízes e depois Reis. No Livro de I Reis
5.13-18, podemos presenciar os preparativo do rei Salomão para
edificação do Templo. No capítulo 6 vemos as especificações da
construção e a promessa de Deus (I Reis 6.11-13). Deus exige de Salomão
obediência irrestrita e cumpre com suas palavras (I Reis 8.10-11).
Salomão
como toda a espécie humana, que faz as coisas do seu jeito ignorando a
boa e agradavél palavra do Senhor. sustentando por sua inteligência e
em suas experiências pessoais esquece do Criador e de Seu poder, e parte
para experiências místicas, sobrenaturais, buscando poder em outros
lugares, querendo estabelecer seus próprios caminhos.
De
imediato, nada aconteceu, mas após algum tempo, Deus pelo Espirito
Santo leva o profeta Ezequiel até Jerusalém e mostra o que estava
acontecendo naquele Templo tão ostentado por riquezas e belezas
(Ezequiel 8.6) e (Ezequiel 8.9-10).
Em
todo o capítulo 8 encontraremos todos os tipos de ações em que estava
envolvido aquele povo: idolatria a Tamuz, adoração ao sol; coisas tão
estúpidas e ao mesmo tempo tão persistentes, pois hoje em dia podemos
ver pessoas idolatrando à Rainha dos Céus, o número 666 (marca da besta)
e o próprio diabo com seus incontáveis e variados adesivos fixados nos
vidros de seus veículos, paredes de suas residências, seus corpos,
indumentária, bem como a incansável busca pela “consciência” da Terra.
Como se na criatura fosse possível encontrar o poder do Criador. Acerca
disso Deus adverte (Ezequiel 8.18).
A Porta da Graça
A
prévia apresentação sobre o Tabernáculo e o Templo de Deus fôra apenas
pra informar e elucidar para os que não tenham conhecimento do real
significado que eles apresentam para os Cristãos. Porém acerca de nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo, acredito não necessitar apresentações,
pois quem não sabe que Ele é a essência real do incondicional amor e do
seu sacrifício por nós (João 3.16).
Quando
Jesus “o Verbo” (João 1.1) se fez carne e habitou entre nós e andou em
nosso meio, o Templo ainda estava na terra como edificação material, mas
não com Deus havia dito para ser: “Casa de oração”, pois havia se
tornado um mercado de negócios (bois, ovelhas, pombas e troca de moeda),
cambistas, cafetões, ladrões, fariseus, escribas, um covil de ladrões
(Mateus 21.13), Infelizmente, nada muito diferente de muitos Ministérios
e Igrejas nos nossos dias atuais.
Jesus
exerceu o seu Ministério por toda sua vida em perfeita obediência e
verdade perante Deus nesta baixa terra e no ato de sua morte é que fica
claro a presença de Deus em nós (corpo como templo do Espírito), pois
quando o véu do templo se rasga em duas partes de alto a baixo (Marcos
15.38), Deus não habitava mais naquele lugar, mas sim em nós “cristãos”,
Ele nos transforma em sua habitação, mesmo sendo Ele a real definição
de poder único, nos ama, nos amou e nos amará sempre (João 3.16).
Mas em muitas mentes, isso é impossível, porém o Apóstolo Paulo escreve elucidando (I Coríntios 6.19).
E
para os que acreditam não ter mais jeito para suas vidas, por causa de
suas ações e comportamento terríveis, Paulo nos alegra e conforta
escrevendo (Romanos 8.1). E ainda escreve mais dizendo (Gálatas 3.26-29).
Que
maravilha! Não podemos deixar de observar e viver pelo que Paulo
escreve “todos vós sois um em Cristo Jesus”, pois agora somos agregados,
alistados, inscritos, filiados à descendência de Abraão, que é o Israel
de Deus e isto nos torna herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo
(Romanos 8.17), participantes de todas as promessas que Deus fez a
Israel (João 15.5-6).
Tatuagem – Simbolismo e perigos
O
Dicionário de Símbolos de Juan Eduardo Cirlot Laporta diz que "o
simbolismo genérico engloba tatuagem e ornamentação como atividade
cósmica, incluindo sentido sacrificial, místico e mágico, vejamos:
A tatuagem pode ser um sinal de propriedade e pacto místico:
a) No
oriente (China, Japão), a tatuagem estava vinculada às divindades
configuradas no símbolo. Os Maias tatuavam-se para Satanás, os líbios
para a deusa Neit, os egípcios para Atargatis e na Síria para deuses
diversos.
b) Na
antiguidade, a tatuagem associava-se ao culto dos deuses-demoníacos e
era praticada durante ritos dedicados por feiticeiros; segundo suas
crenças, o sangue que brotava das feridas levava consigo os espíritos
malignos." "Dá idéia de consagração." O pacto era feito para se
incorporar a entidade do desenho: escorpião, demônios dentre outros (I
Coríntios 10.20-21).
A tatuagem pode identificar o grupo e ser usada como talismã:
a) Na
Polinésia identificava o clã e a hierarquia. Na Europa do séc. XVII ela
passou a ser propagada pelos marujos como talismã, distinguindo-os dos
demais. No Holocausto, nazistas tatuavam os prisioneiros judeus para
ofenderem sua fé e dignidade;
b) Em
algumas regiões da Europa e também nas Américas, era comum as
prostitutas levarem uma marca de seus cafetões, como um atestado de
propriedade. Já os membros da máfia japonesa Yakuza tatuavam grande
parte do corpo como prova de coragem e de fidelidade à gangue;
c) Nas
últimas décadas popularizou-se o uso de tatuagens por presidiários, que
tatuam o corpo com marcas que revelam sua personalidade, exibem o
delito que cometeu, diferenciam a facção à qual pertencem ou ainda
servem como uma espécie de código, com alguma mensagem oculta. Também os
skatistas, surfistas, metaleiros, soldados fazem o mesmo (I Coríntios
3.16-17); (I Coríntios 6.19-20); (I Tessalonicenses 5.5).
A tatuagem pode expressar anarquismo e rebeldia:
a) A
palavra tattoo, propagada por James Cook, refere-se ao som dos ossos
finos usados na aplicação da tatuagem; A moda atual que inclui o
piercing vem dos hippies e punks e da influência do rock pesado, essa
herança demonstra:
I. Rompimento com os pais, o núcleo familiar e a sociedade vigente;
II. Uma
maneira de externar descontentamento e o desejo de uma vida
alternativa, marginal, contrária à ordem estabelecida. Inclusive alguns
setores profissionais simplesmente não contratam funcionários que tenham
qualquer tipo de modificação em seu corpo, alegando que alguns adereços
transgridam a visão de seriedade que a empresa ou instituição deseja
transmitir;
III. A
preocupação da classe médica, pois inúmeros estudos e pesquisas têm
apontado os riscos de tais práticas que, mesmo seguindo todas as
prescrições de higiene e realizadas por profissionais devidamente
habilitados, podem acarretar infecções bacterianas e virais, abscessos,
alergias, queloides, hemorragias e riscos de contrair o vírus HIV e a
hepatite (Efésios 5.6-13); (I Tessalonicenses 5.22); (Colossenses 3.17); (Colossenses 2.8-9).
Tatuagem de henna
Uma paquistanesa estava
prestes a se casar quando enfeitou seu corpo com a famosa tatuagem de henna.
O alerta surgiu após o médico
Imran Ansari, do Hospital Universitário Aga Khan, no Paquistão, relatar o caso.
Ela havia aplicado a tatuagem nos braços e nas pernas durante dois ou três dias
seguidos e uma vermelhidão e intensa coceira começou a aparecer. Os produtos
químicos se espalharam por sua perna e ela precisou dar entrada com urgência ao
hospital.
Os médicos disseram que ela
teve uma fortíssima alergia aos produtos químicos usados na henna e que não
havia outra saída a não ser amputar seus membros, antes que os produtos tóxicos
caíssem na corrente sanguínea e ela morresse lentamente. Ao que tudo indica, os
pais não concordaram com isso e pediram que o médico dessem uma injeção letal
que pudesse matá-la sem dor e o mais rápido possível.
Os relatos, que não possuem
confirmação oficial por parte do governo paquistanês, garante que o médico deu
a injeção e começou a divulgar o caso, pedindo que noivas não usassem o produto
como adorno corporal de casamento. A notícia foi reproduzida por inúmeros
portais em mais de 15 línguas.
O que há de
verdade?
A henna é um tipo de planta
que produz flores. As folhas transformadas em pó são usadas como “tatuagem” em
diversas partes do mundo, especialmente em países islâmicos e indus. A moda de
enfeitar a noiva se estende pelo Paquistão, Marrocos, Arábia Saudita, Emirados
Árabes, Índia, Bangladesh, etc.
Usar henna faz parte de um
ritual com a intenção de trazer bênçãos e prosperidade, além de alegria por
deixar a mulher mais bonita. A henna de forma natural tem baixíssimo risco de
provocar alergias sérias, embora o risco exista e seja uma realidade.
O problema, no caso, é que
alguns fabricantes do produto adicionam substâncias nocivas como
para-fenilenodiamina (PPD), o-aminofenil e fenol, para deixar o produto com cor
ainda mais escura ou permitir uma leve coloração.
O PPD, por exemplo, é usado em
corantes para cabelos de forma permanente, mas não é recomendado para tinturas
não-permanentes, como a henna. Algumas pessoas que usam henna contendo PPD
podem desenvolver alergias e ficar com a pele muito sensível.
Essas substâncias misturadas
com a henna podem provocar bolhas, erupções cutâneas, ardor, inchaço da
garganta, confusão mental, queda na pressão arterial, etc. Quem já tem uma
sensibilidade mais aguçada a estas substâncias, pode ter reações ainda mais
graves.
O FDA, que é o órgão americano
que controla medicamentos e cosméticos, com o mesmo tipo de atuação da ANVISA
aqui no Brasil, afirma que a henna só pode ser usada em tinturas de cabelo e
nunca na pele. O FDA ainda abordou que alguns fabricantes ou esteticistas usam
aditivos para deixar o produto ainda mais negro, por tanto, adulterando suas
propriedades, o que pode levar a sérios ferimentos.
http://www.jornalciencia.com/saude/beleza/3396-mulher-usa-henna-precisa-amputar-por-forte-alergia-e-pais-pedem-que-ela-receba-injecao-letal-para-mata-la
As
pessoas, mesmo conhecendo a palavra e vontade de Deus para vossas
vidas, insistem de forma improcedente quebrar, invalidar a Lei de Deus
(Levítico 19.28).
Mesmo
que você tatue “Jesus” ou até um verso bíblico no seu braço, saiba que
isto está errado, pois nossa relação com nosso Senhor e Salvador não é
de escravidão, porém de amor e obediência. Por isso você não precisa ser
marcado nem para mostrar sua lealdade e nem por qualquer outro motivo.
E você pode me questionar: mas isso é desobediência? A resposta (I Coríntios 3.16-17). Este texto nós analisamos quando começamos a falar sobre o Tabernáculo de Deus, espero que tenham lido, mas ainda assim vamos recapitular a explanação:
Por que uma tatuagem?
Para
ser exclusivo? Por competição? Por vaidade? Lembram o que aconteceu aos
filhos de Arão? Para ser bonito? Será que o seu conceito de beleza
agrada a Deus? Recordam as imagens que estavam pintadas nas paredes do
Templo que Deus mostrou a Ezequiel? Eram e são justamente os símbolos
que estão sendo marcados nas tatuagens de hoje: peixes, unicórnios,
répteis (cobras, lagartos, dragões) e animais abomináveis (escorpiões,
corujas, morcegos), ou caveira, um demônio ou um ídolo do mundo das
celebridades.
Temos
uma certeza: Ferindo ou mutilando a pele para gravar cicatrizes ou
símbolos coloridos definitivamente não é muito inteligente, bonito e tão
pouco edificante (Romanos 14.19), mas podemos sim, considerar como um
processo destrutivo, sendo então enquadrado nas Sagradas Escrituras (I
Coríntios 3.16-17).
Quando
alguém pensa em fazer uma tatuagem no corpo, é analisado que assim
estará fazendo a vontade de Deus em sua vida ou a sua vontade por
vaidade, não considerando e desvalorizando o que estar escrito nas
Sagradas Escrituras?
Alguém
poderá se justificar dizendo que fez porque seu amigo fez, alguém da
sua parentela ou talvez o artista gospel do momento que você idolatra,
ou ainda talvez o seu próprio lider espiritual e ainda lhe disse que não
tem nada a ver. Então vejamos (Tiago 4.4) e acerca da agressão e uso do
corpo que não lhe pertence (II Coríntios 5.10). Melhor será rever sua
posição acerca do que é ter amigos e quem são (I Coríntios 5.11-13).
E
quanto ao seu lider espiritual ou ainda o artista gospel que estar
imitando, querendo ser igual a ele, mas não quer ser imitador de Jesus
Cristo (Filipenses 3.17-18), será que ele está mesmo seguindo ao
verdadeiro Deus? (II Coríntios 11.14-15), lembre-se! Você é quem
escolhe.
Mas
quando estamos caminhando na trilha do erro, tentamos de todas as
formas nos justificar, mas sem querer deixar e alguém irá dizer que fez a
tatuagem antes de-se converter, ou que quando fez era ignorante acerca
da Palavra de Deus e sendo assim então terá que deixar no corpo para
sempre. Não! Apesar das tatuagens serem consideradas permanentes, é
possível a remoção delas, total ou parcialmente, com o uso de
tratamentos a laser, pois como Cristãos não temos orgulho nenhum em
ostentar um sinal de desobediência de quando ainda era pecador (Levítico
5.17); (Romanos 2.11-12); (Hebreus 3.12-13).
Símbolos usados nas tatuagem – Apologia ao satanismo e a nova era
O
termo símbolo, tem sua origem no grego (sýmbolon), e serve para
designar um tipo de signo em que o significante (realidade concreta)
representa algo abstrato (religiões, nações, quantidades de tempo ou
matéria) por força de convenção, semelhança ou contiguidade semântica.
Analisemos à luz da Bíblia alguns dos muitos que são tatuados nos corpos de até mesmo aqueles que se dizem Cristãos:
Arco-íris pela metade - Pretende ligar o homem a Lúcifer - E o conduzirá ao inferno (Isaías 14.12-15); (Apocalipse 20.1-3 e 10); (Ezequiel 28.11-19);
Fitas entrelaçadas - União infinita amarrada às forças cósmicas - O cosmos será destruído (Isaías 24.19-20 e 51.6-8); (II Pedro 3.7,10,12);
Yin Yang -
Coexistência pacífica, equilibrada entre o bem e o mal - O bem está
acima do mal (Lucas 10.18); Isaías 5.20, 24); (I Tessalonicenses
5.4-11); (I João 1.5);
Urano -
Rege a harmonia da pessoa com a mente universal aquariana - A consulta
aos astros leva à ruína (Isaías 47.13-14; (Jeremias 8.2); (Deuteronômio
17.2-5);
O olho da pirâmide - Representação da divindade sobre a terra - É abominação (Ezequiel 20.7; 30.13); (Isaías 19.3; 31.1-3;); (Jeremias 43.12-13);
Cruz de Nero -
Pé de galinha (logo do movimento hippie), símbolo da paz sem Cristo -
Temos paz em Cristo (João 14.27;16.33); (Isaías 9.6); (Filipenses 4.7);
(CoIossenses 1.20); (Romanos 14.17);
Estrela de seis pontas - Simboliza a evolução e involução - Não há reencarnação (Hebreus 9.27); (João 11.25 e 5.24); (I João 5.11-13).
Raio -
É o reconhecimento do poderio do senhor Satã – Reconhecemos apenas Deus
como Senhor (Deuteronômio 6.4 e 32.39); (II Samuel 7.22); (I Coríntios
8.4); (I João 5.20);
Unicórnio -
É o símbolo da liberdade e promiscuidade sexual: homossexualismo,
lesbianismo, heterossexualismo, fornicacionismo e sexo grupal – Entrada
proibida no Reino de Deus (Malaquias 3.5); (I Coríntios 6.9);
Casal Transpessoal -
Símbolo do fim do casamento representado pela letra Omega, última letra
do alfabeto grego – Serão julgados por Deus (Hebreus 13.4); (Malaquias
2.16); (Marcos 10.9);
Cabeça de bode e Mancha -
Símbolos de zombaria, contrário ao cordeiro de Deus e o Sangue redentor
de Jesus – Deus não se deixa escarnecer (Salmos 52.4-5); (Gálatas 6.7);
Estrela de Cinco Pontas -
As duas pontas para cima, significam Lúcifer e seu reino; duas pontas
para baixo, significa o homem como deus, no lugar de Deus. É símbolo da
adoração a Satanás já estabelecida em várias partes do mundo – Perda do
zelo e ganho da ira de Deus (Êxodo 34.14); (Deuteronômio 20.18); (Juizes
2.12); (Mateus 4.10);
Mão Chifrada -
Usado por políticos, artistas ligados a um determinado ritmo musical e
seus fãs. Sinal secreto para invocação de demônios. Simbologia muito em
voga. Tem sido usado como saudação. Simboliza o louvor em rituais
satânicos – Abandono ao Deus (Jesus Cristo) único a ser louvado (Salmos
63.3-4 e 99.5); (Apocalipse 4.11).
Lilith (lua negra) –
Representa a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem – A
desobediência (pecado de feitiçaria) impede o homem/mulher a entrar no
Céu (Gênesis 2.18); (Efésios 5.22-24); (Colossenses 3.18); (I Pedro 3.1 e
3.5-6);
Borboleta -
A borboleta é o símbolo próprio dos adeptos da nova era ou dos
"aquarianos"- Deus condena a idolatria (Êxodo 20.4-5); (I Pedro 4.3);
(Apocalipse 19.10);
Dragão ou Serpente -
Desde a criação do mundo a serpente é o símbolo do próprio satanás.
Está presente em todos as religiões antigas como no Egito, Grécia e
ciências (símbolo da medicina, contabilidade). Leviathan, a serpente das
profundezas do oceano, é vinculado às emoções, que são fundamentais nos
rituais satânicos. Depois das tatuagens e piercings a mais nova
invenção é o corte na língua para torná-la igual a de uma serpente –
Todos os que o/a seguem estão enganados e serão destruídos (II Coríntios
11.3); (Isaías 27.1); (Apocalipse 13.4 -12.9 – 20.2);
Gato Preto - Na
magia ele representa o guardião, o animal que é a ponte para o
submundo, daí juntou-se o preto com a escuridão, mitos da morte
associaram o gato preto como o animal da bruxa, o guardião e o elo com o
demônio – Não existe comunhão com Deus (I Coríntios 10.20-21);
(Apocalipse 18.2);
Hexagrama ou estrela de Davi em circulo:
É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da
humanidade com as forças cósmicas. Ela dentro de um circulo representa
os cristãos aprisionados por Satanás, ou seja, Satanás como se fosse um
ser superior ao próprio Jesus – Jesus Cristo o único que liberta
(Gálatas 5.1); (João 8.31-32); (Romanos 6.22);
Círculo com Ponto -
Este sinal é a bandeira de Lúcifer. O círculo representa o planeta
Terra como reino de Satanás. O ponto são os homens e sua divinização,
instrumentos ao serviço deste reino – Jesus Cristo é o Rei dos Reis e
tudo pertence a Ele (Apocalipse 17.14 – 19.16);
Cruz com Laço -
Representa o desprezo pela virgindade, troca de parceiros conforme a
escolha pessoal. O movimento Nova Era ensina que a sexualidade é a parte
que purifica o ser humano, eleva o espírito e embeleza o corpo. É a
volta ao paganismo antigo, cujos “deuses” promoviam as danças com
barulho excessivo, as orgias e a prostituição ritual – Deus os entrega a
sua impureza até o dia do julgamento (Romanos 1.26-32); (Tiago 4.4);
Pomba com ramo -
Simboliza a luta pela paz dos aquarianos e a esperança de que as águas
de Peixes se seguem dando lugar a Nova Era. Usam figuras Bíblicas para
confundir as mentes. Pomba na Bíblia tem o símbolo de pureza, inocência e
também simboliza o Espírito Santo – (Isaías 19.13); (II Coríntios
11.3); (II Timóteo 3.13);
Chifre de mau olhado (dente no cordão) - Simbologia
usada por diversos povos, e até por famílias que se dizem cristãs. Tem o
significado místico de afastar maus-olhados. É usado no pescoço, como
pendentes em pulseiras, na sala principal das casas. Representado por
apenas um chifre. É também um amuleto muito usado em rituais satânicos –
Somente Jesus Cristo é o Senhor (Êxodo 22.18); (Deuteronômio 18.10-12);
(Isaías 47.9-10) (I Tessalonicenses 5.22);
Cruz Invertida -
Usado em rituais satânico, por grupos de Rock e adeptos da Nova Era, é
uma ridicularização, zombaria da cruz de Cristo. É Usado na invocação a
Satanás e seus demônios com fins cerimoniais e ritualísticos. É um dos
símbolos do “Anticristo” e também é o símbolo da Bíblia Satânica,
chamada por muitos de Cruz de Pedro – Os zombadores sofrerão com a morte
(Provérbios 14.9 – 30.17);
Símbolo da Sociedade Teosófica -
No alto, a cruz suástica, que simboliza o movimento cósmico; no centro a
estrela de David, que representa os processos de involução e evolução;
dentro da estrela a cruz com laço, símbolo de perversão sexual, contra a
pureza sexual criada por Deus. E, em volta a serpente que representa
Satanás. Esta serpente que pica a própria calda chama-se “Ouroboros” ou
“Serpente sansara”. O círculo simboliza a roda das reencarnações –
Depois da morte do corpo não há retorno (Hebreus 9.27); (Eclesiastes
9.5-6); (Salmos 88.10-12); (Lucas 16.19-31);
SS -
Usado por grupos nazistas e grupos de Rock também em roupas, crachás,
tatuagens, dentre outros. Simboliza o louvor e invocação de Satanás.
Logotipo usado pela banda de rock KISS o “SS” chama a atenção pela forma
como é desenhado – Jesus Cristo é o único a ser invocado (Gênesis
12.8); (Deuteronômio 4,7); ( Jó 12.4); (Juizes 16.28); (Jonas 2.2);
(Atos 7.59);
Caveira -
Símbolo da morte. Geralmente é usada com uma imagem de um pentagrama
por trás, também incorpora atividades sexuais em suas práticas. Aquele
símbolo antigamente utilizado por piratas e também utilizado para
indicar perigo, de uma caveira com dois ossos (tíbias) cruzados,
simboliza, entre outras coisas, um demônio, ou uma personificação de
Satanás, conhecido como “Exu Caveira” – Jesus é a verdadeira vida (I
João 5.11-13); (Romanos 6.23); (João 3.16 – 14.6); (Tito 1.2).
Tatuagens em presídios
No sistema prisional brasileiro ou
de qualquer país, os detentos se tatuam para mostrar a facção á qual pertencem, os crimes que cometeram.
As tatuagens não são feitas para enfeitar ninguém, elas
revelam quem é
o preso, o crime que praticou e o
que se deve sentir por eles, seja medo, ódio ou desprezo.
Na verdade, as tatuagens
de cadeia são uma forma de
comunicação dos presos em assuntos que não gostam de
comentar e só
quem está integrado a esse “meio
marginal” flagra tais informações.
As tatuagens dentro dos
presídios são realizadas sem um mínimo de cuidado com a saúde e higiene, e com
riscos de contaminação pela AIDS e
hepatite. Nas penitenciárias brasileiras, os presos “detentuadores” constroem seus próprios
instrumentos de tatuagem. As
engenhocas são fabricadas
de forma artesanal,
com a utilização de prego, pedaço de arame, clips, agulhas, madeira
etc., e para dar cor aos traços, utilizam as tintas de caneta esferográfica
comum: verde, azul, preta e vermelha.
Identificação silenciosa
Senhora Aparecida - Tatuada nas costas,
em tamanho pequeno identifica elemento praticante de crime de
Latrocínio; homicida; Tatuada
nas mãos, braços ou coxas identifica elemento praticante de homicídio; Tatuada em
tamanho grande e nas costas, significa
que o preso foi
violentado durante o período que esteve na
prisão e ao mesmo tempo marca um estuprador; Tatuada
no peito em tamanho pequeno, significa desejo de proteção.
Teia de aranha
- Tatuada nas mãos, antebraços,
cotovelos e pernas significa lembrança
do comparsa que morreu.
Caveira Apunhalada - Símbolo das tropas de operações especiais de algumas
Policias Militares do Brasil e
simboliza a ordem e justiça (a faca significa o sigilo e a caveira a missão). No mundo do crime tem outro significado. A figura
costuma ser tatuada
no antebraço, mas pode ser
tatuada em qualquer parte do corpo por elementos que já mataram policiais
militares ou civis. Na cadeia, gostam de
exibir com orgulho o desenho como
forma de intimidação e adquirir
respeito no meio da bandidagem.
Caveira – Significa
“morte” – usada por presos que já praticaram homicídio.
Cruz - Marca o
bandido de alta periculosidade. Tatuada nos braços e ombros, só as
possuem quem já
esteve preso ou foi
condenado pela justiça; Uma cruz tatuada no meio das costas identifica um
elemento perigoso que vai até as últimas conseqüências em seus atos. A cruz
com duas velas
acesas na base, identifica o elemento de alta
periculosidade.
Águia - Simboliza a
liberdade - Normalmente é desenhada no
período em que está cumprindo pena. O
local preferido para esse
tipo de tatuagem, geralmente é o
peito, o braço e as
costas.
Pomba - Significa
sorte e bons ganhos e evita ser visto ou pressentido - Utilizado por ladrões de
residências (caxangueiros).
Folha de Maconha
- Utilizadas por pessoas ligadas ao
tráfico de drogas; Viciados em drogas.
Saci Perêrê -
Utilizadas por pessoas ligadas ao
tráfico de drogas; Tatuagem dos
traficantes, muito poderosos do lado de fora da prisão e muito requisitado pelo
lado de dentro; A tatuagem do Saci Perêrê era usada por traficantes de drogas
na década de 80, porém tem se tornado raro nos dias de hoje.
Mulher Nua - Com
genitália a mostra, utilizados por
viciados em drogas injetáveis.
Índia - Era comum
este tipo de tatuagem nos presídios cariocas nas décadas de 80 e 90; Utilizadas por
detentos ligados ao tráfico de
drogas nos presídios cariocas; Tatuagem utilizada por pessoas ligadas ao
trafico de drogas no RJ, conhecidos como soldados do morro (nenhum traficante
portava um fuzil se não tivesse uma índia tatuada no corpo).
Morte com a foice
- A tatuagem dos justiceiros (presos envolvidos em “grupos de extermínio”, ou que fizeram justiça com “as próprias mãos”); São tatuadas em diversas
parte do corpo (pernas, ombros, costas e braços).
Homossexualidade
– Os símbolos de Beija-flor, Flor,
Coração traspassado com flecha, Coração inscrito amor de mãe, Borboleta tatuada
nas costas ou peito e a imagem de São Sebastião, ambos tem o significado de “Homossexualidade passiva”.
Sereia - Mulher
tentadora e de canto suave, tatuada nos braços, ombro e peito, indica elemento
condenado por crime de abuso sexual (sedução, atentado violento ao pudor).
Quando tatuada na perna direita, identifica elementos condenados por crime de
estupro.
Serpente - Utilizada
por assaltantes (pessoa traiçoeira,
covarde e perigosa);
Faca e Punhal - Elemento
perigoso, traiçoeiro e metido a valente. Preso que já cometeu homicídio utilizando
arma branca;
Demônio - Aquele que
mata por gosto. Cautela ao tratar com este tipo de
pessoa, pois, são homicidas e assassinos. Uma
variação é o diabo trazendo uma caveira nas mãos.
(elemento de alta periculosidade). Utilizado por elementos psicopatas, não sentem remorso ou
arrependimentos de seus atos. O boneco Chucky é a marca do assassino violento.
Pistola e Revolver - A
figura de uma pistola ou revólver tatuada na
perna, peito e costas, significa
que o preso é envolvido com
assalto a mão armada. (ladrão,
assaltante, latrocínio).
Palhaço ou Coringa - Tatuada
geralmente nas costas, mas podendo ser em qualquer lugar do corpo. Utilizada
por pessoa que pratica furto e pequenos roubos. Na cadeia é visto como
“comédia” e “sangue bom”, quando assume crime que outros cometeram (laranja).
Pontos nas mãos - Um:
Punguista – batedor de carteira em ônibus e locais movimentados. Dois: Estuprador. Três: Em forma de triângulo – traficante. Quatro: Roubo. Cinco: Furto.
Dez: Formando uma cruz, homicidas
e chefes de quadrilhas.
X Com bolas nas extremidades: Símbolo de assaltante de bancos e carros-fortes (encontrada em presídios
paulista).
Estrela de cinco pontas:
Diz que seu portador é chefe de quadrilha.
Nomes e Datas:
muitos presidiários costumam tatuar nos dedos ou em qualquer parte do corpo
nomes de pessoas (amantes, esposas, filhas), e datas consideradas importantes
tais como, fugas, rebeliões, morte de companheiros e inimigos.
São Jorge e Mandalas - Tatuadas
por presos simpatizantes ou praticantes
de religiões afro-brasileiras. Significa pedido de proteção aos orixás. Os
presos portadores deste tipo de tatuagem acreditam que tem o corpo fechado.
Pinta artificial:
É feita na face do preso por estupro. Através
desta marca, os demais
presos sabem que o
estuprador achou um “marido” no
presídio. Desta maneira, por
onde estiver, será
reconhecido como homossexual
passivo.
Pênis em forma de sino:
A tatuagem é
feita a força nas
nadegas ou nas costas.
Marcas e Cicatrizes - Marcas e
Tatuagem de Esculacho - Para terror de alguns detentos, algumas tatuagens nem sempre são feitas com o total consentimento do tatuado. É sabido que estuprador não é bem visto nos presídios. os detentos envolvidos com crimes contra os costumes são ridicularizados com pintas no rosto, feito com agulha embebida em tinta, num processo forçado e doloroso. Isso facilita sua identificação por todos no presídio. Ter uma tatuagem dessas significa longos e terríveis anos de servidão sexual na cadeia.cicatrizes adquiridas na cadeia, causados por estoques, estiletes, giletes e facas. São aplicadas nas nádegas de rivais e desafetos dentro da cadeia quando a intenção não é matar e sim de humilhar.
Tatuagem de Esculacho - Para terror de alguns detentos, algumas tatuagens nem sempre são feitas com o total consentimento do tatuado. É sabido que estuprador não é bem visto nos presídios. os detentos envolvidos com crimes contra os costumes são ridicularizados com pintas no rosto, feito com agulha embebida em tinta, num processo forçado e doloroso. Isso facilita sua identificação por todos no presídio. Ter uma tatuagem dessas significa longos e terríveis anos de servidão sexual na cadeia.cicatrizes adquiridas na cadeia, causados por estoques, estiletes, giletes e facas. São aplicadas nas nádegas de rivais e desafetos dentro da cadeia quando a intenção não é matar e sim de humilhar.
Refutações diabólicas usando a Bíblia
Mas
o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns
da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;
Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua
própria consciência (I Timóteo 4.1);
Contudo,
mesmo diante do aviso pelo Espirito de Deus, alertando por intermédio
do Apóstolo Paulo acerca do que estava para acontecer, muitos no meio
evangélico que se proclamam “crentes” (Tiago 2.19), insistem em andar a
margem do Espirito (Romanos 8.1), tornando-se amigos de um mundo que jaz
no maligno, invalidando sua filiação com Deus (João 1.12-13), e não
somente o fazem, como também arrebanham e conduzem muitos incautos ao
caminho da porta larga que conduz ao inferno (Mateus 7.13).
Então
quando falamos que a tatuagem e maléfica, que desagrada ao Deus criador
e citamos Levítico 19.28, muitos crentes refutam e apresentam suas
justificativas com base na Bíblia, usando –a levianamente e prostituindo
o que é puro e santo, vejamos as mais usadas:
Ø (II
Coríntios 5.12) - Porque não nos recomendamos outra vez a vós; mas
damo-vos ocasião de vos gloriardes de nós, para que tenhais que
responder aos que se gloriam na aparência e não no coração.
Ø (Apocalipse
3.12) - A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele
nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da
cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e
também o meu novo nome;
Ø (Apocalipse 19.16) - E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores;
Ø (Gálatas 6.17) - Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.
Com
estas passagens, criam a analogia do que Deus considera importante
entre a aparência da pessoa ou o que estar dentro de seu coração e
incitam a prática, uma vez que Cristo tatuará e Paulo já levava as então
“marcas de Jesus no corpo”.
(Levítico
19.28) - Alegam que marcas e cortes se referem a liturgia de ritos e
não estética. Desenhar o exú-caveira, ou Lilith é uma coisa, ou você ter
as “marcas sagradas” da magia negra ou do vodu no corpo (cicatrizes
riscadas) aí sim, você estará no pecado, mas “piercing, brincos,
tatuagens, não”. O problema é que os Cristãos fanáticos querem
padronizar um caminho que conduz ao mesmismo e a estagnação, e que os
Pastores são retrógrados, quadrados, como lobos, túmulos caiados,
escandalizados pelo viver em liberdade dos crentes em Cristo somente de
coração e não por indumentária, sendo mais apropriado o domínio pelo
medo do que conduzir as ovelha pela trilha do amor.
Respostas as refutações – Expondo a verdade de Deus
(Gálatas
6.17) – O apóstolo Paulo não está se referindo a marcas que ocorreram
por vontade própria, porém aos ferimentos decorrentes dos momentos em
que esteve preso em abismos, masmorras, chicoteado, apedrejado
perseguido por falsos obreiros ao fazer a obra de Deus, mantendo a sua
fé, não negando a Jesus e nos deixando o seu exemplo de verdadeiro
adorador.
(Apocalipse
19.16) – Livro de simbolismo escatológico e de apuradíssima
interpretação. Ao escrever sobre a coxa direita de Jesus Cristo, não é
uma afirmação exata de que ali estará tatuagem. Se formos pesquisar a
Bíblia sobre a parte “coxa” encontraremos muitas narrativas, como em
Gênesis 24.2-3, Números 5.27, Juízes 3.16, Jó 40.17, Salmos 45.3
Cantares 7.1, Jeremias 31.19; Percebe-se que é uma referência da cultura
judaica à hierárquica, à soberania, arrependimento, coragem,
sensualidade. Fica claro que o mencionado em Apocalipse 19:16 quer dizer
que Jesus virá como soberano e não como servo, afirmação esta reforçada
pelo uso do manto.
(Apocalipse
3.12) - É uma passagem tipicamente figurativa devido ao maravilhoso
simbolismo nas palavras empregadas. Não que Jesus transformará o salvo
numa coluna arquitetônica, mas o colocará numa posição especial, até
mesmo, porque este corpo material será transformado em um corpo
incorruptível de glória (I Coríntios 15.52-54).
Pelos
mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre
vós. Eu sou o Senhor (Levítico 19.28) – Agora analisaremos este
versículo que segundo muitos falsos crentes, não justifica a proibição
em fazer marcas, furos, tatuagens (brincos, piercing), porque segundo
eles, o texto diz claramente sobre não fazer “pelos mortos”. A primeira
vista percebemos que o versículo foi escrito em duas partes, desta feita
consideremos as partes a) e b):
Parte
a) – Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne – A separação das
partes, dar-se-á pela pontuação que aparece depois da primeira frase
que é o “ponto e vírgula”,
que, segundo as regras da gramática da língua portuguesa (que é a que
nós falamos e é a língua para qual tal texto foi traduzido do original
hebraico) serve para indicar uma pausa mais forte que a da vírgula e
menos que a do ponto final (segundo o Aurélio e concordando com o
Houaiss). Logo indica uma troca de tópicos, uma continuação do texto,
porém com outro item.
Parte
b) – nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o Senhor – Temos aqui
uma ordem direta e independente da parte “a” declarando claramente aos
verdadeiros servos para não fazerem marca alguma em seus corpos que são
Templos de Deus. Sendo de tal importância que o Senhor sela tais
afirmações com uma frase de atenção, que deve inspirar o temor de seus
servos: “Eu sou o Senhor.
O simbolismo e os perigos do piercing
Vivemos
uma época permeada por símbolos, enraizados no ocultismo e em crenças
pagãs da antiguidade, pois transmitem mensagens e imprimem padrões
comportamentais.
O
piercing é usado há mais de 5000 anos. Era usado como forma de
expressão pessoal, ritual espiritual, distinção de realeza, e
atualmente, como modismo. No século XVIII a classe média aderiu a seu
uso no mundo todo e no início do século XX foi um pouco esquecido. Por
volta de 1970 cresceu novamente e na década de 90 atingiu atenção em
todo o planeta.
O
uso do piercing está ligado a crenças hinduístas, devido os lugares
onde são colocados e um dos mais comuns de colocação dos piercings
(umbigo) corresponde a um dos sete pontos chamados chakras, que são,
segundo a cultura oriental, os centros de energia onde se daria a
interação entre o corpo e a mente. Os outros demais pontos conhecidos
como chakras localizam-se no topo do crânio, no meio da testa, garganta,
coração, ventre e baixo ventre.
Seu
significado é rebeldia a Deus, à família, às autoridades, defesa da
liberdade sexual (fornicação, lesbianismo, onanismo, prostituição,
adultério, sexo grupal) e a Nova Era.
A revista Época de 25/02/2002 aponta diversos perigos do piercing:
Língua - Pode provocar fendas nos dentes e infecção geral;
Sobrancelha - Inchaço e dor impedem a higienização correta do local e abre caminho para infecções;
Umbigo - A pele pode ficar irritada com reações alérgicas;
Nariz - Danifica os vasos sanguíneos e produz cicatrizes.
Segundo a Clínica Mayo (EUA), numa pesquisa feita com 454 estudantes, um em cada dez usuários do piercing sofreu infecção.
A
Universidade de Yale informou que uma garota de 22 anos sofreu infecção
no cérebro, causada por um piercing de língua, pois as bactérias da
boca chegaram ao cérebro pelo sangue.
(Êxodo
21.6) - Perfurar a orelha simbolizava um pacto de escravidão. Roland de
Vaux, ex-diretor da École Biblique de Jerusalém, diz:
Ø "As
leis antigas da Mesopotâmia presumem que o escravo seja marcado, como
uma rês, com uma tatuagem, um estigma feito com ferro em brasa ou ainda
com uma etiqueta presa a seu corpo (Deuteronômio 15.17). ...Sinal de
identidade, como as tatuagens dos cultos helenísticos."
No Brasil, precisamente no Estado de São Paulo, a Lei 9.828/97(SP) proíbe a prática do piercing para menores de idade.
Um sinal de escravidão
Deus
aprovaria algo que chega a mutilar o templo do Espírito Santo? (I
Coríntios 3.16-17). Existe a tese de que os locais mais perfurados
estejam relacionados à salvação e que, como certos adornos, o piercing
constitui uma tranca que aprisiona a alma, um sinal visível de
escravidão espiritual.
Leia os textos abaixo, faça sua própria avaliação e tire suas conclusões:
Nariz - Fôlego de vida (Gênesis 2.7; 7.22-24); Isaías 2.22, 42.5); (Eclesiastes 3.19);
Boca - Confissão (Romanos 10.8-9); (I João 1.9); (Mateus 15.18 e 21.16); (Tiago 3.10); (Provérbios 21.23);
Sobrancelhas (olhos) - Mente (Mateus 6.22-23); (Efésios 1.17-18 e 4.18); (II Coríntios 4.4);
Orelha - Ouvir e crer (Romanos 10.14-18); (Hebreus 3.15); Isaías 6.10); (Jeremias 17.23); (Apocalipse 3.6);
Umbigo (ventre) - Sede da vida (João 7.38-39 e 4.14); (Filipenses 3.19); Romanos 16.18).
Anton
Szandor LaVey, fundador da Igreja de Satanás em 1966, defende a
tatuagem e o piercing, por entender que são rejeitados em (Levítico
19.28) e (Deuteronômio 14.1-2) sendo as tatuagens marketing do maligno. O
que podemos dizer ao lermos (Isaías 3.18-21), (I Coríntios 3.16.17 e
6.19-20) e (Romanos 12.1-2).
O Cristão deve usar piercing ou tatuagem?
A
doutrina filosófica que não admite, no mundo, senão seres múltiplos e
individuais (pluralismo) corrói vagarosamente, ou aos poucos sem
apresentar sintomas específicos o cristianismo. Para muitos o piercing e
a tatuagem é apenas uma questão cultural (arte, estética, estilo),
entretanto, o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo nunca foi e jamais
será o hóspede da cultura; ele é sempre seu juiz e redentor, pois parte
dela é demoníaca e o cristão que a abraça, recebe e pratica está na
contramão do Reino de Deus (Tiago 4.4); (I João 2.15); (Romanos 12.1-2).
Diante disso, você aceitaria ou rejeitaria tal prática, analisemos?
a) Quando traz escândalo ou fere a consciência alheia (Mateus 18.7); (Romanos 14.21);
b) A partir do momento que deforma a dignidade humana (II Coríntios 4.2); (Colossenses 3.17); (I Coríntios 6.12);
c) Se
a natureza da prática dá lugar à carne, envolve magia, ocultismo,
idolatria, exploração, malignidade (Gálatas 5.13); (I Pedro 1.14-25);
d) Quando apresenta alguma aparência do mal (I Tessalonicenses 5.22); (Efésios 5.8); (Mateus 5.13-16);
e) No momento que viola a autoridade dos pais, pastor, governo (Romanos 13.2); (Tito 1.9-10);
f) Gerando dúvidas ao coração ou à consciência (Romanos 14.22); (I João 3.20);
g) E quando não traz edificação ou a glória de Deus (I Coríntios 6.19-20; 10.23).
Para
J.R. Stott "somos diferentes de tudo no mundo que não é cristão e esta
contra-cultura cristã é a vida do Reino de Deus." Por fim, H.R. Niebuhr
apresenta Cristo como o transformador da cultura.
A voz do povo é a voz de Deus?
Fausto
Rocha responde: A voz do povo não é a voz de Deus" Foi o povo que
gritou: Fora com este (Jesus). Crucifica-o! (Lucas 23.18-23) Não é
porque bilhões de moscas visitam o lixo diariamente que você fará o
mesmo.
A
realidade virtual explorada nos veículos culturais (TV, internet,
cinema e a arte), comandada por inteligência artificial transformou-se
na própria cultura. Dita a moda, a liberdade, a cultura, valores e
padrão de vida, avessos a Deus, mas o que fazer diante de tais
pseudo-bússolas? Analisemos:
a) O que vou fazer prejudicará outros ou fará mal ao meu corpo? (I Coríntios 8.9-13);
b) E se fosse Jesus em meu lugar, o que Ele faria? (I Pedro 2.21); (I João 2.6); (II Coríntios 12.6); (João 13.15);
c) Enquanto faço estas coisas, posso dar testemunho da minha fé em Jesus Cristo? (I Pedro 3.15);
d) Agindo assim, terei paz com minha consciência? (I Timóteo 1.19); (I João 3.10);
e) Com
minhas atitudes, terei o acordo da Igreja (quarta autoridade
espiritual) ou do meu pastor (anjo da igreja)? (Hebreus 13.7,17);
Romanos 13.2).
Conforme
a confissão de Westminster, "Todo o conselho de Deus concernente a
todas as coisas necessárias para a glória Dele e para a salvação, fé e
vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser
lógica e claramente deduzido dela."
O
provérbio popular declara: “Todos os caminhos levam a Deus”, mas há um
provérbio muito superior que afirma: “Há caminho que ao homem parece
direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14.12).
Você
é quem escolhe qual o caminho a trilhar e o que usar enquanto estiver
nele, mas não esqueça que a escolha é livre, mas as consequências da
mesma, você será obrigado a viver com elas.
Jairzinho Viana
Apologista
cristão, Ministro, Líder fundador da Igreja Pentecostal da Anunciação
(IPA) na Cidade de Parauapebas e Presidente da Mesa Diretora.
Contato para agendas:
redencaodasalmas@gmail.com
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