O Cristão e a Política
(Filipenses 1.27).
O
Servo!
O
cristão, enquanto vive como “peregrino” nesta terra, precisa enquadrar-se nas
leis que rege a nação e cumpri-las, como um bom patriota (II Samuel 10.12; Salmos 137.1;
Isaías 66.10). Isto é bom diante dos homens e agradável a Deus.
Os
Deveres Civis
(Conjunto
de normas reguladoras dos direitos e obrigações de ordem privada atinente às
pessoas, aos bens e às suas relações.) se aplicam a todos os cidadãos,
independente de sua cor, religião ou situação financeira. Encontram-se na Bíblia o Senhor determinando
a seus servos a necessidade de serem bons cidadãos, cumpridores das normas
instituídas pelos governos.
Todo aquele que não observar a lei do teu Deus e a lei do rei (Esdras 7.26);
Observa o mandamento do rei (Eclesiastes 8.2);
Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores (Romanos 13.1-7);
Se sujeitem aos que governam, às autoridades (Tito 3.1,2);
Sujeitai-vos a toda instituição humana... quer seja o rei como
soberano (I Pedro 2.13-14).
Não
há dúvida quanto à necessidade de vivermos em submissão aos nossos governantes
e honrá-los com nossas atitudes; porém, frequentemente depara-se com cristãos
insatisfeitos com os governantes (vereadores, prefeitos, deputados, senadores,
presidente) e sobre eles tecem comentários terríveis, desonrando-os com
conversas e afirmações que em sua essência, são comuns aos homens naturais. Em
lugar algum, encontra-se o Todo Poderoso permitindo que seus filhos se levantem
contra as autoridades constituídas, pelo contrário, a ordenação é que se deve
honrá-los.
Não amaldiçoarás o príncipe do teu povo (Êxodo 22.28);
Não amaldiçoes o rei (Eclesiastes 10.20);
A autoridade é ministro de Deus para teu bem... a quem respeito,
respeito; a quem honra, honra (Romanos 13.4-7);
Tratai a todos com honra, amai aos irmãos, temei a Deus, honrai ao
rei (I Pedro 2.17).
É
bom servimos a Deus, mas, isto implica em sermos exemplos em todas as questões.
Jamais se deve assemelhar aos homens deste mundo em seus costumes e praticas
notoriamente contrárias aos princípios deixados pelo Rei dos reis aos seus
súditos (Filipenses 3.17).
Todo
cidadão brasileiro é agraciado pela constituição federal com o Direito Político
(O que tem por objeto as faculdades concedidas, e deveres impostos aos
cidadãos, como, por exemplo, votar, ser votado, exercer cargo público), que
concede a todos, igualdade para pleitear cargos eletivos, votar e ser votado.
Como
surgiu a Política?
A
política surgiu na Grécia clássica (500 a 338 a.C.), período da história humana
no qual o pensar relativo aos mitos é digerido pelo pensar racional. Vários
foram os fatores que deram origem à política. O surgimento da pólis
(cidade-estado) foi o elemento norteador para que a política fosse criando suas
bases no mundo grego, e assim, nas cidades, nascesse a grande preocupação em
como administrar bem a pólis.
Atenas
e Esparta são exemplos de cidades-estados que tinham administração política
divergente, uma vez que os ideais dos homens são diferentes: Esparta dá ênfase
à força física, formando bons soldados; Atenas, onde nasceu a democracia, o
enfoque é uma administração que busque contemplar outras dimensões do
individuo, como a arte, a música, a literatura dentre outros aspectos. Assim,
podemos compreender que a Política já surge obedecendo aos interesses de umas
poucas cabeças.
Platão,
vendo que a política ideal está defeituosa, tem a preocupação em dizer que quem
estava bem preparado para Governar as cidades seriam os filósofos e os reis,
visto que ambos usavam a alma racional. Vale salientar aqui que Platão via no
homem três almas: A alma racional, típica dos filósofos e reis, pois esta se
localizava na cabeça; a alma torácica, predominante nos Guerreiros e alma
visceral, presente nos escravos.
Aristóteles,
através de suas obras "Política" e "Ética a Nicômaco" vai
esboçar um novo tipo de política, principalmente por suas ideias de
participação popular e por defender que toda boa política deve visar sempre ao
bem comum. Há de se dizer, também, que Aristóteles questionou as formas de
Governo da época, mostrando de maneira contundente suas falhas. Enfim, a
política na Grécia antiga nasceu pela necessidade de administrar as cidades. De
pólis surgiu à política.
Sistemas
de Governo
Teocracia
(do grego Teo: Deus + kratos: governo) é o sistema de governo em que as ações
políticas, jurídicas e policiais são submetidas às normas de alguma religião.
Monarquia
é uma forma de governo em que o chefe de Estado mantém no cargo até a morte ou
a abdicação, sendo normalmente um regime hereditário. O chefe de Estado recebe
o nome de monarca (Rei ou Rainha) e pode também muitas vezes ser o chefe do
governo.
Democracia
("demo: povo + kratos: governo"), ou seja, governo do povo. É um
sistema que as pessoas podem participar da vida política através de eleições e
tem liberdade de expressão e manifestações de sua opinião, no caso do Brasil
dar-se-á através do voto.
Voto
- Manifestação de vontade ou preferência que fazem os participantes de uma
eleição ou assembleia; Declaração, geralmente escrita, que indica a preferência
de cada eleitor.
O
que acontece em anos letivos?
É
lamentável, mas, em anos eletivos, muitas igrejas se corrompem, perdendo de
vista os seus objetivos primeiros: Servi e adorar a Deus (Lucas 4.8),
apresentar-se a Ele (Romanos 12.1-2) e deixa-se levar pela política, envolvendo-se e
comprometendo-se vergonhosamente.
Sãos
pastores e líderes eclesiais que literalmente “vendem” o direito do cidadão por
migalhas e chegam ao cumulo do absurdo de levar em muitos casos homens ímpios
aos seus púlpitos, para que exponha suas plataformas de “governo” mentirosas e
enganadoras, com fim apenas eleitoreiro. Outros pastores rejeitam a unção
recebida para poder se envolver mais livremente e sem pecado (pensam). É uma
perigosa inversão de valores.
O
homem que vive segundo o coração de Deus, jamais deve aproveitar-se dos
políticos e numa troca, receber qualquer benefício pelo seu voto. Note que em
todo ano eleitoral aparecem muitos com um belo discurso, sempre dispostos a ajudar; são cestas
básicas, tratamento de saúde, materiais de construção, terrenos e outras
ofertas pelo seu voto. O servo deve ser consciente o suficiente para não se
vender (I Pedro 4.15).
O
Servo de Deus deve se candidatar como político?
Muitos
homens desprovidos de temor e espiritualidade, visando apenas os bens materiais
e não o Reino de Deus, contrariando a vontade de nosso Senhor Jesus Cristo (Mateus 6.33), usam a própria Bíblia para desvirtuar (distorcer, deformar) a palavra de
Deus e impor seus desejos materiais e aplicar suas influências (Filipenses 3.18-19). Na
ansiedade de mudar a verdade e a vontade de Deus em sua ambiciosa campanha,
dizem: Deus é político!
Ele domina sobre as nações (Salmos 22.28);
Deus tem um Estado onde Ele governa (Mateus 4.17);
Tem um Rei (Apocalipse 19.16);
Tem um exercito (Apocalipse 19.14);
Tem sua capital (Apocalipse 21.1-2);
Tem os seus cidadão (Apocalipse 21.3);
Deus se interessa por política (Daniel 2.21).
E
muitos os seguem com essa base, pois afinal foi retirado da Bíblia (mal
interpretada, mal aplicada), mas esquecem de que a política “a arte da mentira”
foi criada pelo homem segundo suas concupiscências e é temporal, passageira.
Porém o domínio de Deus, seu Estado, sua Cidade, seu Rei, sua Capital e seu
Povo (imagem e semelhança Sua) são eternos.
A
Bíblia relata casos de vários servos que exerceram cargos públicos (José, Davi,
Salomão..). Mas, em tais situações a vontade “literal” de Deus estava em
primeiro lugar, como O que verdadeiramente institui as autoridades.
José
Governador no Egito (Gênesis 41.38-40) – 1499 a.C.
Davi Ungido
Rei por Samuel (I Samuel 16.1-3) – 1010 à 970 a.C.
Salomão é
visitado por Deus (I Reis 3.5-14) – 970 à 931 a.C.
Político
no Brasil está associado às pessoas que não agem de boa fé. É triste, vermos
como tratam o dinheiro público, as muitas notícias de desvios e mal uso de
verbas, veiculadas na mídia são estarrecedoras.
O homem que conhece a Deus deve ser diferente, pagar o preço de ser um
cidadão público que saiba honrar o compromisso com o Salvador e viver em
honestidade (Provérbios 11.11; 14.34 e 16.12).
A
Igreja em relação à política
Parábola
de Jotão (Juizes 9.7) – 1400 à 1050 a.C.
Gideão,
juiz de Israel durante 50 anos, é mencionado (Hebreus 11.32) como um dos notáveis
homens de fé no período do Velho Testamento. Não obstante tal reconhecimento,
ele é citado também como exemplo de líder do povo de Deus que cedeu às pressões
da idolatria. Ele manchou o final de sua vida com uma escolha que veio a
"ser um laço... e à sua casa (Juizes 8.27). Embora Gideão tenha resistido à
tentação de aceitar a criação de uma dinastia real (Juizes 8.22-23), a tal estola
sacerdotal que fez para si representava a tentativa de usurpação de um poder maior
ainda: o de ser o intermediário divino, o sacerdote.
Jotão,
compreendendo que a idolatria de seu pai agora se manifestava na rebeldia de
Abimeleque (Deuteronômio 5.9-10), proclama a verdade aos moradores de Siquém: eles
deveriam refletir sobre a escolha que estavam prestes a fazer, seguindo a
Abimeleque.
Depreendemos
desse primeiro ponto do apólogo de Jotão que toda dominação sobre o povo de
Deus não pode ser derivada de palavra humana. Antes, qualquer decisão precisa
resultar de uma convocação profética para a igreja, destinada a ser sal e luz
do mundo. Não devem os cristãos, individual ou coletivamente, ceder a
argumentos, mas reconhecer a sua vocação profética em cada momento e lugar que
vivam. A igreja que anuncia é a mesma que denuncia. O evangelho é perfume de vida,
mas também perfume de morte. E Jotão começa a descrever tal forma de
compromisso.
A
Oliveira
Os
homens de Siquém compreendiam o significado dos elementos da paisagem rural da
época - motivo pelo qual Jotão apelou para uma comparação singela, que todos
pudessem compreender: os homens de Israel seriam as árvores e a oliveira seria
uma primeira escolha de um tipo de rei, de governante. As árvores teriam dito à
oliveira: "Reina sobre nós!". Mas, esta se esquivara, dizendo:
"Deixaria eu o meu óleo, que Deus e o homem em mim prezam, e iria pairar
sobre as árvores?" (Juízes 9.9).
A
oliveira é a árvore da qual se extraía, por meio da prensagem do seu fruto, o
azeite. Ela tipificava a fonte da unção do povo de Deus. Era da oliveira que
vinha o caráter sagrado dos ritos e da religião, pois ela fornecia o óleo
através do qual, coisas, pessoas e animais eram consagrados.
A
recusa da oliveira é a representação de uma posição típica do povo de Deus em
todas as épocas: "Nós, os pastores, o povo de Deus, a Igreja, não devemos
nos envolver nestas questões de política, de escolher quem vai nos governar.
Não devemos comprometer a nossa unção". A recusa da oliveira é o
posicionamento do cristão diante da política quando diz: "Isto nada tem
que ver comigo, não me afeta - ou até mesmo pode me contaminar. Deus tem prazer
na minha unção - e a minha pureza é também apreciada pelos homens".
Certamente, o argumento é justo.
A
Figueira
A
próxima alternativa para os homens de Siquém seria a figueira. Uma curiosidade
sobre a figueira nos permite entender porque tal árvore foi utilizada por Jesus
como exemplo do que o pecado provocava em Israel: ela produz o seu fruto antes
das folhas, ao contrário das demais árvores. Ela simbolizava, assim, a
necessidade de uma espiritualidade verdadeira (os frutos), antes de uma
religiosidade aparente (as folhas).
Esta
era a próxima escolha que Jotão oferecia: "Se vocês rejeitam a Deus
(desejando escolher um rei), e aos seus ungidos (a oliveira), pelo menos
aceitem homens espirituais (figueiras com frutos). Mas, tal figueira não se
apresentou disponível, se justificando: "Deixaria eu a minha doçura, o meu
bom fruto, e iria pairar sobre as árvores?" (Juízes 9.11).
A
recusa da figueira é, também, um sinal justo de precaução diante de outra
verdade historicamente comprovada: muitos cristãos, envolvendo-se na política,
perdem a sua "doçura" (espiritualidade), o seu fruto é arrancado da
sua vida.
A
Videira
A
terceira alternativa oferecida por Jotão foi à videira - uma parreira de uvas. Há
mais de uma dezena de palavras em hebraico e grego para designar o que
entendemos biblicamente como videira. Este fato realça um dos símbolos da
videira, em termos bíblicos: prosperidade sobre toda a nação. Isto é, o vinho -
resultado de prensar o fruto da videira - é o elemento presente nas festas, o
símbolo da alegria. A diversidade dos frutos expressa nas muitas expressões da
língua para representar a videira - típico de cada região e clima - alude ao
fato de que as videiras se espalharam sobre todo o Israel. Era, assim, a
prosperidade, a alegria, a paz, a força de Israel. A videira simboliza, deste
modo, a bênção de Deus repartida sobre o Seu povo, o cumprimento das Suas
promessas sobre a nação obediente. É a vitória dos valores divinos sobre os valores
humanos.
Quando
Jotão conta aos homens de Siquém que as árvores se contentariam apenas com a
videira ("bons cristãos") para "pairar sobre as árvores",
também lhes fala da recusa da videira: "Deixaria eu o meu vinho (os meus
valores, as minhas bênçãos, a minha prosperidade)...?".
A
recusa da videira representa o argumento de que as bênçãos de Deus e a
prosperidade dos cristãos não devem ser desperdiçadas em "negócios deste
mundo".
O
Espinheiro
Somente
ao sermos apresentados à opção do governo do espinheiro é que compreendemos que
as três primeiras alternativas compunham três diferentes grupos de
preferências, mais do que uma hierarquia de escolhas. Isto é, algumas árvores
procuraram a oliveira; outras, a figueira; e outras mais, a videira. A ordem não
especificaria uma distinção hierárquica entre unção, espiritualidade e valores.
Ao contrário, as alternativas apresentadas por Jotão procuram relevar a
necessidade da presença e preservação desses valores em todas as escolhas do
cristão.
Mas,
no caso do espinheiro, a escolha foi unânime: "...todas as árvores
disseram ao espinheiro: Vem tu, e reina sobre nós". A linguagem não é mais
uma amenidade - "pairar sobre nós", como que a demonstrar certo nível
de igualdade e tolerância entre as árvores. Não é um grupo aceitando um domínio
consentido da oliveira, da figueira ou da videira sobre todas elas. Mais do que
um consenso, o convite ao espinheiro é uma permissão expressa: "Vem tu
[espinheiro], e reina sobre nós". Não há engano nessa escolha, pois a
unanimidade dos participantes e a concordância de propósito atestam o caráter
de uma decisão fruto de uma vontade coletiva. Jotão assim descreve como tal
escolha parecia ter sido feita pelos habitantes de Siquém: "de verdade e
com sinceridade" (Juizes 9.16).
Diferentemente
das árvores anteriormente convidadas, que centralizaram nas suas qualidades um
argumento de recusa, o espinheiro realça a natureza do relacionamento que
estaria por se tornar realidade. A oliveira não quis comprometer a sua unção. A
figueira declarou-se zelosa de não arriscar a sua espiritualidade. Enfim, a
videira não arriscou desperdiçar os seus valores. Mas o espinheiro, este foi ao
ponto principal e disse: "Se vocês estão me escolhendo, saibam que eu vou
assumir domínio sobre vocês!". Mesmo diante desta advertência, Abimeleque
foi proclamado rei.
A
Escolha (Gálatas 6.7-8)
Uma
análise simples, baseada no apólogo de Jotão, nos permite reconhecer que há
sempre duas grandes escolhas presentes na vida dos homens: o governo de Deus
(que Gideão defendera em palavras, mas recusara com seu gesto de autounção) ou
o governo dos homens (o domínio dos espinheiros). A alternativa de escolhermos
entre a oliveira, a figueira ou a videira não é uma oposição ao governo do
espinheiro. Antes, é o compromisso do cristão diante de qualquer tipo de
"árvore que paire" sobre a sociedade. A unção, a espiritualidade e os
valores do cristão são realidades que devem resistir até mesmo ao fogo do
espinheiro.
O
espinheiro é sempre a alternativa do poder temporal, secular - quer seja político,
social, econômico ou das armas. O espinheiro sempre "cospe fogo" (Juízes 9.15) para exercer seu domínio, e punir os que lhe resistem. Todo sistema
humano de representação de poder é babilônico, demoníaco - por definição da
natureza dos poderes deste mundo (Apocalipse 17.3-5). Entretanto, a presença do cristão
o torna "sal e luz" neste mundo. O cristão planta o poder de Deus,
através das oliveiras, figueiras e videiras "no arraial do inimigo" -
sempre expostas ao fogo do espinheiro.
As
nossas escolhas não mudarão a natureza do governo do espinheiro - com o qual as
alianças são impossíveis de se fazer. A cristianização de uma nação (uma
espécie de evangelização sem Cristo, pelo domínio dos meios políticos) não
produz a justiça de Deus. Entretanto, a não escolha significa que estamos
escolhendo o espinheiro, por omissão. Se a nossa unção, espiritualidade e
valores não podem ser a expressão viva do poder de Deus - inclusive nas
escolhas políticas - então seremos consumidos pelo fogo do espinheiro!
Em
tempos de aparente paz, a nossa luz é denominada "testemunho". Em
tempos de perseguição, a palavra é "martírio". Ambas têm o mesmo
sentido original, no Novo Testamento. João, o batista, pagou com o preço da sua
vida, quando sua pregação denunciou as trevas que haviam se abatido sobre o
trono de Israel. Seu anúncio do Messias era, ao mesmo tempo, denúncia da
impiedade e da pecaminosidade do rei Herodes, o tetrarca. O testemunho de João
foi o seu martírio, para obedecer a Deus, resistiu ao poder do rei.
Todas
as autoridades estão debaixo do governo de Deus. Por este motivo, aumenta a
nossa responsabilidade das "oliveiras", "figueiras" e
"videiras" no processo de escolha na sociedade. Nossa omissão pode ou
não ceder lugar ao espinheiro. Mas, em cada geração, a principal escolha é
sempre escolher o que não nos afaste de Deus.
A
posição da igreja deve ser de total independência em relação aos políticos.
Devem ser encarados como líderes políticos, jamais, como líderes da igreja do
Senhor. É impossível que haja vitórias e o mover soberano do Espírito Santo
numa igreja, na qual, a política está infiltrada, pois a missão da igreja é
pregar o evangelho (Mateus 10.7 - Marcos 16.15) e não fazer campanha eleitoral para
eleger candidatos.
Ainda
mais quando sabemos que toda autoridade procede de Deus e é instituída por Ele,
então não podemos passar a frente e fazer o trabalho de Deus, principalmente de
forma desonesta e onerosa.
Amados,
a Igreja do Senhor, não sobrevive e cresce por meio de ofertas políticas
(concessão de TV, rádio; terrenos; doações financeiras, etc.) (Ageu 2.8); os
meios, jamais justificam o fim. É inconcebível, a igreja ser beneficiada e
cúmplice de homens que de uma forma não convencional adquirem recursos e os
repassam (I Coríntios 10.21).
Pastores,
presbíteros, diáconos, evangelistas, cooperadores, povo de Deus!
Não
se deixem envolver por homens, que visando votos, posição social, status
secular prometem maravilhas e bens materiais (Marcos 8.36), porque o mundo jamais
será melhor (I João 5.19). A igreja é o povo de Deus, e por Ele devem ser
conduzidos (Isaías 45.22-23). Orem, busque do Senhor a orientação para o voto
certo; ouça a Sua voz honrando a Sua vontade.
Não
se corrompa com o ouro e a prata que o ladrão rouba, a traça e a ferrugem
corroem e consomem, seja fiel até a morte como Nabote e outros foram (Mateus 13.9).
Jairzinho Viana
Apologista
cristão, Ministro, Líder fundador da Igreja Pentecostal da Anunciação (IPA) na
Cidade de Parauapebas e Presidente da Mesa Diretora.
Contato para agendas:
redencaodasalmas@gmail.com
Bibliografia:
Bíblia
Sagrada – Estudo Pentecostal
Márcio
Nogueira – Pastor Cristão
Elias
de Oliveira – Pastor Cristão
Wikipédia
– Enciclopédia Livre
Silas
Yudi - Autor Cristão
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