Maquilhagem ou maquilagem, maquiagem (do francês maquillage) consiste na aplicação de
produtos com efeito cosmético, de embelezamento, ou disfarce, seguindo-se alguns
casos os ditames da moda e com uso de substâncias especificamente destinadas a
tal fim.
HISTÓRIA DA MAQUIAGEM
A maquiagem, assim como os cosméticos, é muito antiga,
utilizada desde a Pré-história para a prática de
rituais xamânicos, cultos funerários ou cultos à fertilidade.
Rituais Xamânicos - O xamanismo é um termo genericamente usado em referência a práticas
etnomédicas, mágicas, religiosas (animista, primitiva) e filosóficas
(metafísica), envolvendo cura, transe, supostas metamorfoses e contato direto
entre corpos e espíritos de outros xamãs, de seres míticos, de animais, dos
mortos, dentre outros.
A palavra xamã vem do russo - tungue saman - e
corresponde à práticas dos povos não budistas das regiões asiáticas e árticas
especialmente a Sibéria (região centro norte da Ásia). Apesar, como assinala
Mircea Eliade da especificidade dessas práticas na região (em especial as
técnicas do êxtase dos tungues, Iacutes, mongóis, turco-tártaros etc.), não
existe, contudo origem histórica ou geográfica para o xamanismo como conhecido
hoje, tampouco algum princípio unificador. Outros nomes
para sua tradução seriam feiticeiros, médico-feiticeiros, magos, curandeiros e
pajés.
Antropólogos discutem ainda na definição xamanismo
a experiência biopsicossocial do transe e êxtase religioso, bem como as
implicações sociais da definição do xamanismo como fato social. É considerado
uma tradição equivalente à magia enquanto prática individualizada relacionada
aos problemas e técnicas e ciência da sobrevivência cotidiana (agricultura,
caça, medicina, etc.) ou ao fenômeno religioso, abstrato, coletivo,
normatizador.
O Xamã - O
sacerdote do xamanismo é o xamã, que geralmente entra em transe durante rituais
xamânicos, manifestando poderes incomuns, invocando espíritos, plantas etc.,
através de objetos rituais, do próprio corpo ou do corpo de assistentes e
pacientes. A comunicação com estes aspectos sutis da vida pode se processar
através de estados alterados de consciência. Estados esses alcançados através
de batidas de tambor, danças e até ervas enteógenas.
As variações "culturais" são muitas mas,
em geral, o xamã pode ser homem ou mulher, a depender da cultura, e muitas
vezes há na história pessoal desse indivíduo um desafio, como uma doença física
ou mental, que se configura como um chamado, uma vocação. Depois disto há uma
longa preparação, um aprendizado sobre plantas medicinais e outros métodos de
cura, e sobre técnicas para atingir o estado alterado de consciência e formas
de se proteger contra o descontrole.
Antes da iniciação ou experiência de possessão o
xamã é confundido com indivíduos portadores de distúrbio mental tipo epilepsia,
histeria e psicose.
O
xamanismo no Brasil - O
xamanismo é constante em diversas manifestações indígenas brasileiras. A
palavra "pajé", de origem Tupi, se popularizou na literatura de
língua portuguesa em referência ao xamã.
Xamanismo
ou Pajelança –
Comunicação com os encantados e entidades ancestrais através de cânticos,
danças assim como nos índios Guarani Kaiová e utilização de instrumentos
musicais (maracá, zunidores) para captura e afastamento de espíritos malignos
tipo mamaés, anhangás.
Há também a utilização do jejum, restrições
dietéticas, reclusão do doente, além de uma série de práticas terapêuticas que
incluem: o uso do tabaco (o pajé fuma grandes cachimbos) e outras plantas
psicoativas (substância que age principalmente no sistema nervoso central, onde
altera a função cerebral e temporariamente muda a percepção, o humor, o
comportamento e a consciência), aplicação de calor e defumação, massagens,
fricções, extração da doença por sucção/ vômito, escarificação no tórax e
locais inflamados com bico, dentes de animais ou fragmentos de cristais.
No Brasil rural e urbano, apesar da tradição
multiétnica dos ameríndios, observa-se a presença
dessas práticas médicas-religiosas em comunhão com rituais católicos e
espiritualistas de origem africana.
Esse xamanismo é conhecido em algumas
regiões como pajelança cabocla, culto aos encantados, toré, catimbó, candomblé
de caboclo, em rituais de umbanda, culto a Jurema sagrada.
ORIGEM DA MAQUIAGEM
Três mil anos antes de Jesus Cristo, os egípcios já conheciam a maquiagem: batom,
maquiagem branqueadora e de luminosidade, maquiagem para reforçar os olhos e
sobrancelhas (a base de chumbo, malaquita, antimônio, Kohl), blush
para corar as bochechas (a partir de produtos vegetais, como pétalas de rosa ou
de papoulas; animas, como larva de cochonilha; ou mineral, como argilas, óxido de cobre ou ferro ocre),
pós que eram misturados com óleos ou pomadas. Outros pigmentos também eram
utilizados para a maquiagem: o azul do óxido de cobre, o amarelo do auripigmento, o preto do carbono, o verde da malaquita e mais numerosas nuances
obtidas dos óxidos de cobre ou ferro.
As caravanas que levavam especiarias e seda para a
Europa introduziram os cosméticos e a maquiagem na Grécia (ela não se desenvolveria verdadeiramente até
o início do século III, sendo anteriormente um atributo das cortesãs) e ao
império romano (Nero e Popeia Sabina maquiavam-se com os mesmos produtos no século
I): a maquiagem para rosto, o Kohl, foi substituído por uma maquiagem à base
de açafrão, antimônio, cortiça queimada, fuligem ou cinzas; o blush corava
as bochechas através de amoras esmagadas ou cinábrio.
Muitos produtos da época à base de metais (chumbo,
mercúrio) eram tóxicos, estragando a aparência da pele e provocando um
envelhecimento prematuro da mesma. Dentre os escritos sobre cosméticos da
época: A arte de amar, Os remédios do amor, Os produtos de beleza para o rosto
da mulher, de Ovídio, foram perdidos. A atividade da
maquiagem, que visava atender um ideal de beleza, estava sujeito a
controvérsias religiosas e filosóficas da época grega.
Foi com o retorno das cruzadas que a maquiagem se
espalhou pela Europa nórdica, onde ela era somente utilizada quando da pintura
para rituais. Desde o século XVIII, os nobres utilizavam bases faciais, pintura
para cabelos e perfume. No século XVI, as mulheres utilizavam pó branco,
bochechas vermelhas e nos lábios, uma mistura de corante de cochonilha. Os
olhos, contrariamente ao período anterior, jamais eram maquiados, a fim de não
esconder “a janela da alma”.
Desde o século XVII, a maquiagem é utilizada por
todas as classes sociais. As mais abastadas utilizavam preciosidades em suas
maquiagens, como pó de ouro, prata e pedras preciosas. Os manuais de civilidade
dos séculos XVI e XVII recomendavam não abrir a boca, símbolo da oralidade e
animalidade, devido aos dentes apodrecidos desde a introdução do açúcar no
ocidente; assim, a maquiagem escondia a boca nesses séculos.
As maquiagens à base de substâncias metálicas,
emprestadas das artes das pinturas e das miniaturas, continuaram a ser muito
tóxicas, como podemos exemplificar citando o “sublimado de mercúrio”, comum no
século XVI.
A maquiagem moderna tornou-se popular através do
cinema dos anos 1920.
Ainda no começo do século XIX, os cosméticos
continham chumbo, mas os produtos modernos são testados em laboratórios e
fabricados com recursos neutros como talco, caulim e
amido de arroz, aos quais são adicionados óleos e corantes sintéticos.
ARTES CÊNICAS
No Teatro, desde as origens na Grécia Antiga, bem como nas demais manifestações
culturais equivalentes do Japão, Índia e outros países do Extremo
Oriente, a maquiagem é parte essencial na caracterização do ator.
O Maquiador é uma profissão que visa não
apenas atender a funções estéticas, mas também um técnico especializado, com
conhecimentos específicos sobre uma gama extensa de substâncias cujo uso
transcende o embelezamento, passando mesmo na efetiva caracterização das
personagens e ainda na percepção destes efeitos na fotografia (caso do cinema
e televisão), ou no palco (no teatro).
MAQUIAGEM NO BRASIL
O profissional que colocou a função de maquiador
visível aos olhos do grande público foi o grande artista polonês Eriç
Rzepecki, nos anos 70 na Rede Globo de Televisão. Foi a partir de seu trabalho,
notório em dezenas de telenovelas e especiais de televisão, que outros
profissionais foram sendo formados e, posteriormente, reconhecidos. Hoje, no
Brasil, podemos citar alguns nomes importantes da maquiagem no mundo da moda e
nas artes cênicas (teatro, cinema e televisão): Duda
Molinos, Leopoldo Pacheco, Westerley Dornellas e outros. Esses
profissionais são também conhecidos como visagistas.
OSCAR
No Cinema, constitui setor tão importante que até um Óscar é oferecido, sendo uma categoria
instituída em 1981. O primeiro premiado,
e também o que maior número de estatuetas ganhou, foi Rick Baker: nove, ao
todo.
TIPOS DE MAQUIAGEM
Batom
Blush
Rímel
Delineador
Gloss
Sombra
Pó
compacto
Base
Corretivo
Filtro
Solar (Que também pode ser considerado um passo fundamental para a maquiagem)
Lápis de
olho
Lápis
para os lábios
Primer
OUTRAS ACEPÇÕES QUE REVELAM O VERDADEIRO SENTIDO
Do sentido original originaram-se
outras significações emprestadas à maquiagem, tais como:
Maquiagem fiscal - Operação ilícita feita por pessoas físicas
ou jurídicas, onde o lançamento de tributos é falseado, visando assim a
sonegação do seu pagamento.
Maquiagem contábil - Operação contábil que consiste em ocultar prejuízos
nas contas de uma empresa, a fim aparentar uma situação falsa de lucro.
Maquiagem política - Consiste numa série de operações de marketing e mídia, onde uma situação
negativa é descrita, mascarada ou alterada para minimizar seus efeitos na
imagem de um político, governo, partido, instituição, etc.
MAQUIAGEM TRAZ SÉRIOS RISCOS A SAÚDE
Revista Veja - Produtos de beleza como máscara, sombra e base foram considerados
perigosos para a saúde das garotas. Pesquisadores do grupo americano de defesa
da saúde pública The Environmental Working Group (EWG) descobriram que produtos
de maquiagem trazem uma série de elementos químicos ligados ao câncer, à
infertilidade e ao descontrole dos hormônios.
Um estudo realizado pelo grupo EWG
avaliou garotas entre 14 e 19 anos e constatou que todos os produtos de beleza
usados por elas continham elementos químicos perigosos, como phthalates,
triclosan, parabens e musks. Esses produtos foram associados ao câncer e a problemas
hormonais no passado, e os cientistas temem que eles também tenham ligação com
a depressão.
Segundo os pesquisadores, as
adolescentes tendem a usar cerca de 17 produtos de beleza por dia, enquanto os
adultos usam 13. Outra descoberta alarmante: apesar de grande parte das meninas
britânicas não usarem maquiagem antes dos 11, alguns salões e produtos estão
disponíveis para crianças de até 6 anos.
Stacy Malkan, cofundador da Campanha
por Cosméticos Seguros, falou ao The Sun sobre os riscos. "As garotas mal
se tornam adolescentes e já convivem com um ritual de maquiagem diário. Esses
produtos as colocam em contato com elementos químicos perigosos, o que pode ser
muito negativo para sua saúde", alertou.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/maquiagem-traz-serios-riscos-saude-garotas
Vila Mulher - Desde os tempos da poderosa rainha Cleópatra, as maquiagens são
fundamentais no arsenal de beleza de toda mulher. E, quando falamos em
maquiagem, a gama de produtos disponível no mercado é imensa disponível, vão
desde os moderníssimos BB Creams, até rímeis, batons, pós-compactos, duo cakes,
bases líquidas, blushes, esmaltes e muitos outros.
Esses produtos disfarçam imperfeições,
realçam a forma e o contorno do rosto, dos lábios e dos olhos, iluminam a pele,
reduzem o brilho excessivo e, por isso, estão presentes na bolsa de quase todas
as mulheres.
As maquiagens mais modernas ainda
reúnem qualidades e funções específicas como clarear a pele, hidratar, aumentar
o volume dos lábios, reduzir bolsas e olheiras, tencionar e realizar um
verdadeiro efeito lifting, combater rugas e ainda proteger contra a radiação
solar. O que muita gente não sabe, porém, é que as maquiagens também oferecem
perigos para a pele e para a saúde da mulher.
Sem dúvida, os problemas aparecem
quando elas são usadas de maneira errada, quando não são de boa qualidade ou
são de fabricação duvidosa. As reações vão desde alergias com vermelhidão e
descamação da pele, até queimaduras e risco de doenças mais graves como câncer.
Fonte:http://vilamulher.terra.com.br/beleza/rosto/o-perigo-por-tras-das-maquiagens-2-1-14-910.html
Há ainda a questão da saúde de quem usa
os cosméticos; uma lida na composição das diversas maquiagens vai esclarecer
que as substâncias que são usadas são tóxicas à pele e aceleram o
envelhecimento. As substâncias tóxicas e o fechamento dos poros da pele pelas
camadas de produtos, apenas irão trazer prejuízo.
A maior parte dos cosméticos produzidos
possui parabenos como conservante e base composta por derivados do petróleo
(parafina e óleo mineral) que são altamente alergênicos.
A pele é recoberta com substâncias que
fecham os poros e intoxicam as células da pele; isso provoca envelhecimento do
epitélio no rosto. O agravante é que a limpeza da pele não é feita devidamente
depois de cada maquiagem e a pele sempre está com os poros obstruídos evitando
o suor e a respiração saudável.
O epitélio é envenenado duas vezes, com
suas próprias toxinas, produtos tóxicos do cosmético usado e ainda impedido de
'respirar' por fechamento dos poros. Há mulheres que se esquecem de lavar o
rosto após a maquiagem e chegam a expor-se a esses produtos tóxicos 24h
seguidas.
Esses componentes tóxicos podem ser
facilmente identificados pelas profissionais de estética a partir do INCI
indicado na composição do produto no rótulo do mesmo. Para o uso estético, as
profissionais devem procurar utilizar produtos com base de óleos vegetais que
não poluem o meio ambiente e diminuem a incidência de alergias e reações
prejudiciais à pele.
Confira as principais características de cada componente e entenda como
atuam:
Parabenos - Muito utilizado como conservante em base de cosméticos. Os conservantes
também podem trazer malefícios à saúde. Os Parabenos são os mais antigos da sua
categoria. Eles penetram na pele e se depositam nas glândulas, indo direto para
a corrente sanguínea e alterando os níveis de estrogênio.
Isso é alarmante, pois existe uma
enorme utilização de cosméticos que contêm Parabenos por gestantes, lactantes,
crianças e pacientes sob diversos tratamentos, como câncer, reposições
hormonais e terapias crônicas. Hoje, o mercado possui preservantes naturais ou
mais modernos que, até o momento, demonstraram segurança, permitindo o
desenvolvimento de formulações mais seguras.
No caso de desodorantes ou produtos a
serem aplicados nas axilas, as pessoas devem ser mais seletivas ainda, pois
estudos recentes comprovaram que o uso de Parabenos nessa região pode estar
associado ao aumento da incidência de câncer de mama. "Se as pessoas
encontram Parabenos no rótulo de seus cosméticos, elas devem rejeitá-lo. Já
existem linhas e produtos verdes (adequadamente ecológicos), como por exemplo,
a linha ‘Liv Botanicals’, da Avon, que são livres de conservantes".
Os Parabenos podem ser identificados
nas formulações dos cosméticos e desodorantes com diversas nomenclaturas, entre
elas, Parabens, Methylparaben, Ethylparaben, Propylparaben e Butylparaben.
A metildibromoglutaronitrila - É um conservante de batons, pós e
outros cosméticos; não é permitida na União Europeia (UE) desde março de 2008 e
os produtos que a continham foram retirados das prateleiras europeias até 23 de
junho de 2008.
O ácido benzoico também sofreu
retaliações e teve a aprovação de seu uso modificada. Ele só pode ser utilizado
em produtos enxaguáveis a 2,5% ou menos, em produtos para higiene bucal a no
máximo 1,7%, e em produtos leave-on a um teor máximo de 0,5%. Os seus sais,
como o benzoato de sódio e metil benzoato, só podem ser usados a 0,5% ou menos
em quaisquer produtos cosméticos.
O iodopropinil butilcarmabato (IPBC)
não pode ser utilizado em produtos orais ou labiais (batons), ou em produtos
infantis (para crianças de até 3 anos), exceto nos destinados ao banho e
enxaguáveis. Na verdade, se for utilizado em outros produtos, deve conter o
aviso no rótulo: “não utilizar em crianças abaixo de três anos de idade”.
O IPBC também não deve ser usado em
cremes e loções que serão aplicados em grandes partes do corpo. De qualquer
forma, ele pode ser usado em aplicações enxaguáveis até 0,02%, em produtos
leave-on até 0,01% e em antiperspirantes ou desodorantes até 0,0075%.
Uréia e Hidantoína - São conservantes que liberam formaldeído. O
formaldeído pode irritar o sistema respiratório, provocar irritações cutâneas e
acelerar as palpitações do coração. A exposição ao formol pode causar dores
articulares, alergias, depressão, dores de cabeça, dores no peito, fadiga,
perda de sono, tonturas e, até mesmo, otites. Pode agravar tosses e resfriados,
e desencadear asma.
Esses componentes são comuns em quase
todas as marcas de cosméticos para pele, corpo e cabelo, antiperspirantes.
ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasil) determina que todas
as vezes que um produto tiver na usa composição a uréia em dosagens maiores de
3%, deve conter no rótulo o seguinte alerta: “Não Utilizar Durante a Gravidez”.
A ANVISA proibir a fabricação de cosméticos que contenham em sua composição
mais de 10% de uréia.
Metil, propil, butil e parabenos - Pesquisadores do Departamento de
Biologia e Bioquímica Universidade de Brunel no Reino Unido realizaram um
estudo e constataram que os parabenos são fracamente estrogênicos, ou seja,
podem minimizar a ação do estrógeno e interferir no desenvolvimento e na
reprodução sexual. Em geral, são usados como inibidores de crescimento
microbiano e para prolongar a vida útil do produto.
Petrolato e óleo mineral - Presentes em muitos produtos para os
lábios. Pode causar problemas na pele, como interferir na capacidade da “pele
respirar”, inibe a capacidade da pele em absorver umidade e nutrição, “tampa”
os poros. Para a pele é importante “respirar” para libertar as toxinas e causar
envelhecimento precoce.
Lauril sulfato de sódio (SLES/SLS) - Utilizado para aumentar a capacidade de
espuma dos produtos, facilitando a penetração e dispersão do cosmético. Muito
usado em xampus. Podem causar irritações oculares e provocar reações alérgicas.
Penetra muito facilmente na pele e permanece nos tecidos por um período de
tempo relativamente longo. Nos EUA foi proibido seu uso nos sais de banho.
Penetra no corpo pela raiz do cabelo, absorvido especialmente pelos olhos. Pode
provocar perda de cabelo, aumento da sensibilidade da pele, intensificação das
reações alérgicas e desidratação da pele.
Cores sintéticas - Várias cores sintéticas são usadas para fazer um
cosmético “bonito”. Exemplo: Cl 17200, Cl 15510, Cl 60730, Cl42053. Cores
sintéticas podem ser agentes que causam câncer. Conforme consta no site,
segundo um dicionário consumidores de ingredientes cosméticos, muitos
[pigmentos] podem causar irritação e sensibilidade na pele e ser absorvido. A
certificação é desconhecida e controversa. A maioria das cores utilizadas em
cosméticos aguarda testes e/ou ainda não foram aprovadas, nem estudadas a
segurança na sua utilização. Em estudos realizados com animais mostram que
podem ser cancerígenos.
Os fatores que prejudicam são muitos.
Uma pesquisa realizada pelo College of Optometrists, da Grã-Bretanha, revelou
que nove entre dez mulheres estão colocando a saúde em risco ao usarem
maquiagem fora do prazo da validade.
De acordo com os estudiosos, a vida
útil de um rímel, por exemplo, é de no máximo seis meses, mas, apesar das
recomendações, 92% das mulheres admitiram usar o produto por um tempo muito
maior.
As campeãs são as mulheres que têm
entre 30 e 40 anos, que, mais apegadas a certos tipos de cosméticos, não
renovam o estoque porque normalmente os produtos já saíram de linha.
A pesquisadora Susan Blackney disse ao
jornal Daily Mail que o estudo investigou mulheres de diversas faixas etárias e
revelou que dois terços das entrevistadas admitiram estar usando a mesma
maquiagem há mais de dois anos.
Segundo Blackney, batons e rímeis são
um prato cheio para bactérias que podem causar sérias infecções.
“O tubo do rímel, uma vez aberto, atrai
inúmeras bactérias. Não foi uma surpresa constatar que metade das mulheres
sofre de coceira, ardência e reclamou que os olhos lacrimejam constantemente”,
disse Blackney.
Os pesquisadores ainda descobriram que
muitas mulheres, por falta de tempo, se maquiam dentro do ônibus ou do metrô.
De acordo com os estudiosos, um outro
“pecado” cometido pelas mulheres é dividir a maquiagem com as amigas. Segundo
as estatísticas, mais de um terço das entrevistadas abaixo dos 24 anos
admitiram compartilhar seus produtos de beleza.
“O rímel pode carregar a bactéria da
conjuntivite. Se um grupo de amigas usar o mesmo, é praticamente inevitável que
todas peguem a doença”.
Mas o rímel não é o único vilão.
Segundo o estudo, bactérias acumuladas em bases e pó de arroz penetram na pele,
enquanto que as impurezas encontradas nos batons são facilmente ingeridas.
A legislação européia determina que as
embalagens de cosméticos indiquem a data de validade, mas ainda não há regras
definidas sobre o tempo de vida útil do produto.
“A maquiagem que se usa deve ser tão
fresca quanto à comida que se come”, aconselha a pesquisadora.
Na Grã-Bretanha, o comércio de
cosméticos arrecada 1 bilhão de libras todos os anos (R$4 bilhões). Em
comparação ao resto do mercado europeu, as britânicas são as que mais gastam em
produtos de beleza.
A Anvisa, no Brasil, não registra
alisantes capilares que tenham como base o formol em sua fórmula. O alerta é da
Gerente-Geral de Cosméticos da Anvisa, Josineire Sallum. De acordo com a
gerente, o formol, nas concentrações permitidas pela Agência, não tem função de
alisante. A substância só tem uso permitido em cosméticos nas funções de
conservante (limite máximo de uso permitido 0,2%, conforme a Resolução 162/01)
e como agente endurecedor de unhas (limite máximo de uso permitido 5%, segundo
a resolução 79/00 Anexo V).
Talvez o mais prejudicial artigo de
cosméticos e preferido das mulheres seja o esmalte.
Sabe aquele cheiro forte que o esmalte exala - é Tolueno - Uma substância que vicia como a 'cola do sapateiro' e
ainda causa câncer.
"Associação de Consumidores
Proteste analisou esmaltes as principais marcas vendidas no país para testar as
opções mais seguras ao consumidor. Do total, sete receberam conceito negativo
por apresentarem concentrações de substâncias químicas que podem ser
prejudiciais à saúde, como o dibutilftalato e o nitrotolueno.
As mesmas substâncias já foram
eliminadas nas fórmulas europeias, após pesquisas detectarem risco potencial de
os esmaltes causarem câncer.
No Brasil, elas continuam presentes nas
marcas Impala e Risqué, principalmente porque a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) não restringe o uso do dibutilftalato nem o do nitrololueno
e não impõe limites para o uso do tolueno e furfural, encontrados na composição
dos esmaltes, comprovadamente cancerígenos.
O dibutilftalato, por exemplo, é usado para plastificar os
materiais e, no esmalte, para dar mais brilho. O tolueno é um solvente usado
para fixação, que, em contato com a pele, pode causar alergia. O uso frequente
tem efeito cumulativo, o que pode provocar câncer.
O teste também considerou durabilidade,
tempo de secagem e brilho. A Proteste enviou os resultados ao Ministério
Público Federal de Minas Gerais para providências e solicitou à Anvisa que
limite ou proíba as substâncias nas fórmulas dos esmaltes".
FALSO PADRÃO DE BELEZA IMPOSTO PELO MUNDO (CULTURA SECULAR)
O artigo aqui inserido não fala
diretamente sobre a maquiagem, mas trata especificamente do falso modelo de
beleza a aparência de uma pessoa sobre o que ela não é, mas tenta ser por
variados motivos (sempre enganadores) e para isso disfarça-se como no caso da
maquiagem, tornando-se uma mentira e consequentemente afiliando a paternidade
das trevas como diz as Escrituras Sagradas (João 8.44).
Em todo o mundo, mulheres sofrem
constantemente por buscas fracassadas por um padrão de beleza estipulado pelas
mídias e campanhas publicitarias. Inclusive, nas últimas semanas, vem sendo
exibida pela internet uma nova campanha publicitária da Pantene, uma famosa
marca de produtos para cabelos femininos. O vídeo em questão se inicia com o
momento que uma modelo brasileira internacionalmente famosa faz uma revelação
bombástica: cabelo envelhece. A partir daí, a propaganda mostra várias mulheres
chocadas e perturbadas com o próprio cabelo, explicando que todas as mulheres
agora têm um novo motivo para se preocupar.
Isso não é um caso isolado,
pesquisas mostram que diariamente, somos bombardeados com mais de 6 mil
anúncios de publicidade por todos os lados, e é claro que dizer que você é
bonita do jeito que você é, não vai render nenhum centavo.
Um interessante artigo foi publicado no
The British Journal of Psychiatry, em 2002, mostrando o impacto da TV na
mudança dos hábitos alimentares e nos comportamentos das mulheres das ilhas
Fiji, no Pacífico, após os três primeiros anos de exposição, a partir de 1995.
Pesquisadores detectaram que, depois que a TV passou a exibir mulheres magras e
com beleza incomum, as nativas das ilhas Fiji começaram a fazer dietas e a
apresentar transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, que antes eram
praticamente inexistentes nas ilhas.
Essa pesquisa foi prova incontestável
do impacto da TV no inconsciente coletivo de uma sociedade tradicional. Antes
do contato com a TV, as mulheres nativas tinham índices razoáveis de satisfação
com seu corpo, eram emocionalmente livres, alegravam-se na contemplação do céu,
dos pássaros e das ondas do mar. Depois de submetidas às imagens e mensagens
veiculadas pela televisão, começaram a desejar serem semelhantes às mulheres
esqueléticas do continente "desenvolvido".
O fato de que a indústria de beleza é
voltada para as mulheres não é uma descoberta recente. A feminista Naomi Wolf
já havia escrito sobre o assunto em 1991, quando publicou "O Mito da
Beleza", livro onde explica como as duras cobranças sobre a aparência
física feminina dificultam a vida das mulheres.
O Psiquiatra e escritor renomeado
Augusto Cury, ao ser perguntado se existe pessoas bonitas ou feias, foi
incisivo e esclarecedor: ''É totalmente incorreto afirmar isso! Toda pessoa tem
uma beleza única e particular. Aliás, um dos maiores crimes, na atualidade, tem
sido um crime no inconsciente, levando as pessoas a acreditar que, pelo fato de
elas não estarem dentro dos padrões de beleza estabelecidos pela mídia, os
quais colocam modelos magérrimos, esquálidos, e muitas vezes, doentios de
acordo com o padrão "ametina", e pelo fato de não se identificarem
com este padrão de beleza, as pessoas acabam se sentindo feias, excluídas, não
amadas e não valorizadas.''
Um caso ficou famoso e ganhou
repercussão na internet, quando uma apresentadora respondeu um telespectador
que à chamou de gorda, veja o vídeo:
O Psiquiatra ainda reforça que esse
padrão é maléfico e prejudicial à saúde das mulheres: ''Mais de um bilhão de
mulheres estão doentes, elas rejeitam uma área do corpo, têm baixíssima autoestima,
sofrem de ansiedade, angústia, mau humor porque não conseguem se enxergar
belas, de modo que procuram de maneira desesperada o corpo que não têm, e
querem ser o que não são, não conseguindo perceber que a vida é um espetáculo
único, imperdível e insubstituível.''
O objetivo desse artigo não é dizer que
as ''celebridades'' citadas aqui são feias, mas sim mostrar que o padrão que
elas próprias cultuam, não são adotadas nem por elas, à não ser nas revistas e
fotografias.
A definição de beleza segundo o
dicionário: qualidade do que é belo, agradável ou que desperta admiração. A
beleza é natural, uma experiência, um processo cognitivo ou mental, ou ainda,
espiritual, relacionada à percepção de elementos que agradam de forma singular
aquele que a experimenta, não pode e não deve ser padronizado.
A beleza agrada a quem vê, muitas vezes
não podemos definir o que achamos belo. Simplesmente nos sentimos bem em
admirar certas formas, figuras, paisagens ou pessoas.
Fonte:
http://www.folhasocial.com/2013/09/as-celebridades-sem-photoshop-e-o-falso.html
O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE A MAQUIAGEM
Usar maquiagem com certeza não está nos
dez mandamentos! Já imaginou - "Não usarás maquiagem. Nem nos olhos, nem
no rosto, nem nos lábios ou qualquer parte do seu corpo".
Como seria muito mais fácil se houvesse
um mandamento assim, mas ele não existe.
Não havendo mandamento, o ato em si não
é tecnicamente pecado ou transgressão, mas certas coisas que estão omitidas na
lei, não indica que sejam boas em si mesmas.
Há muitos comportamentos que apesar de
não serem classificados como pecado, são hábitos que fortalecem a iniquidade, é
o caso da maquiagem ou a vaidade especificamente.
A vaidade, ostentação, orgulho, mentira
e erotismo que a maquiagem provoca naquela que a usa é que conduz o ato do
pecado propriamente dito.
A maquiagem sempre esteve associada na
Bíblia com pessoas pagãs, o exemplo clássico é Jezabel –Depois Jeú veio a
Jizreel, o que ouvindo Jezabel, pintou-se em volta dos olhos, enfeitou a sua
cabeça, e olhou pela janela (II Reis 9.30).
Jezabel não era israelita; chegou em
Israel através de um casamento ilícito com o Rei Acabe; os reis de Israel eram
proibidos pela Lei de se casar com estrangeiras. A vaidosa rainha era Fenícia e importou para Israel
os primeiros cosméticos.
QUEM FOI A RAINHA JEZABEL?
Jezabel era filha de Etbaal, rei dos
sidônios e adorava Baal e Asera. Sob a influência dela, o rei Acabe, seu
marido, construiu um altar e um templo para Baal. A própria Jezabel dava teto e
comida para 850 profetas das religiões pagã, sendo 450 de Baal e 400 da deusa
Asera ou Azera – Que é a árvore de natal adorada até os dias atuais (I Reis
18.19).
Ela foi e é considerada a mulher mais
ímpia citada na Bíblia. Ela era arrogante e calculista, premeditava a morte dos
profetas do Senhor! O alvo de Jezabel de promover a adoração a Baal,
transformou-a numa mulher destrutiva. Seus crimes tornaram-se, ao longo dos
anos, algo pessoal.
Dizendo-se profetisa, Jezabel, fazia
bruxarias e enganava o povo, induzindo-os a se prostituírem e a comer dos
sacrifícios da idolatria. Ela descuidou da sua casa, da sua família.
Com certeza, Jezabel priorizou as
coisas mundanas (seus adereços e seu poder), arrebanhou muitos homens e
mulheres para o seu reino de vaidade e mentiras e por conseguinte, esqueceu-se
de Deus, uma vez que, se em seu íntimo ela tivesse buscado primeiramente e
prioritariamente à Deus, tais atos pecaminosos ela não teria praticado.
Mas como se não bastasse a maquiagem
usada, como o lápis que ela usou para colorir os olhos, o batom em sua boca, o
pó no rosto e os enfeites na cabeça, aplicados como armas de vaidade e sedução
(II Reis 9.30), a Rainha não teve um coração voltado pra Deus.
OS DEUSES DA RAINHA JEZABEL
Antes de expor mais exemplos para
descobrirmos se o uso da maquiagem agrada a Deus ou não e ao que ela nos leva,
precisamos também conhecer os deuses que Jezabel no passado adorava e
esforçava-se para fazer sua vontade e muitos destes deuses que as pessoas ainda
adoram nos dias de hoje.
Muitos pensadores em suas ideologias
ensinam e alertam para as pessoas fazerem o que seu coração determina e não
deixar as crenças interferirem em suas atitudes e comportamentos, porém descobriremos
que “as atitudes e comportamentos são produtos da nossa crença” e que os
reflexos em nossos corpos como palavras, obras (boas ou más) e fé provém do
coração (Lucas 6.45) e que também prestaremos contas diante de Deus de todas a
obras realizadas através de nossos corpos (II Coríntios 5.10).
QUEM É BAAL?
Baal (por vezes soletrados Bael, Baël
(francês), Baell) é um demônio, é amplamente mencionado no Antigo Testamento,
como o principal deus pagão dos fenícios, geralmente associado com a deusa
Ashtaroth (Astarote).
Baal é descrito como um deus semita e
era adorado pelos Cananeus e Fenícios. Baal significa "O Senhor", que
deliberou sobre o alto deuses montados sobre o santo monte do céu. Baal era
principalmente um deus do sol, chuva, trovões, fertilidade e da agricultura e,
em algum momento, ele ultrapassa o deus da água, Yam. Baal é o filho do deus
Dagan ou Dagon, outro deus Cananeu semita. Foi este "deus do grão",
que permitiu a ser Baal renascido.
SELO DE BAAL
Originalmente, o deus semita Hadad -
também chamado de Baal - foi venerado por Arameus que trouxeram o seu culto a
outras partes do Mediterrâneo.
Este selo é usado até hoje como forma
de adoração e propagação da sua doutrina demoníaca como forma de moda e cultura
em roupas, acessórios, utensílios domésticos dentre outros.
O QUE DIZ A DEMONOLOGIA?
De acordo com alguns autores o Baal é
um duque, com as sessenta e seis legiões de demônios sob seu comando. O termo
"Baal" é usado em várias maneiras no antigo testamento, com o
significado usual do mestre, ou do proprietário. Veio significar às vezes o
deus pagão local de um pessoal particular, e ao mesmo tempo todos os ídolos da
terra. Igualmente encontra-se em diversos lugares no Baalim plural, ou em Baals
(Juízes 2.11 e 10.10). Havia muitas variações, tais como o deus de sol, o deus
da fertilidade, e Beelzebuth, senhor das moscas ou Ball Hamon.
Durante o período inglês do Puritano, o
Baal foi comparado a Satanás ou considerado seu assistente principal. De acordo
com Francis Barrett, tem o poder de fazer aqueles que o invocam de forma
invisível, e para alguns demonologistas, seu poder é mais forte em outubro e
segundo algumas fontes, pode fazer povos sábios, de terem problemas de voz (com
um tom vocal caracterizada pela fraqueza da intensidade e excessivo
soprosidade), e carregar cinzas em seu bolso.
Enquanto seu antecessor semítico foi
descrito como um homem ou um touro, o demónio que o Baal assumia, na tradição
dos grimórios, a forma de um homem, de um gato, de um sapo, ou de combinações
destes. Uma ilustração do livro Dictionnaire infernal (Dicionário do Inferno),
de Collin de Plancy em 1818 colocou de forma curiosa, as cabeças das três
criaturas em um jogo dos pés da aranha.
QUAL O FIM DA RAINHA JEZABEL
O profeta Elias, após derrotar os
profetas de Baal (I Reis 18.38-40) no monte Carmelo, foi cruelmente perseguido
por Jezabel, a ponto de desejar a morte. Com a ajuda de Deus, Elias enfrentou
Jezabel, predizendo que ela, Acabe e sua família seriam exterminados, como de
fato foram (II Reis 9.33-36).
“E foram para a sepultar; porém não
acharam dela senão somente a caveira, os pés e as palmas das mãos” (II Reis
9.35).
A pergunta que se faz é: Por que
sobraram somente a caveira, os pés e as palmas das mãos da falecida e devorada
Rainha Jezabel?
Temos várias interpretações, mas
relacionaremos apenas três, e claro, cabe a cada um de nós escolher qual delas
aceitar e assim vivermos com as consequências de nossas escolhas, sabendo que
elas ecoarão para toda a eternidade.
Primeira interpretação - É aquela que muitos comentaristas do Segundo
livro dos Reis, explicam: “o fato de não acharem em Jezabel senão somente a
caveira, os pés e a palma das mãos está na explicação que os cães selvagens que
andavam pelos desertos, em mantilhas atacando suas vítimas despedaçavam os
cadáveres e mostravam aversão a estas três partes os pés as mãos e o crânio.
Este é o motivo de terem encontrado do corpo de Jezabel estas sobras.
Entretanto a interpretação do versículo sobre o cadáver de Jezabel não pode ser
fixado somente neste argumento.
Segunda interpretação - Outra interpretação na linha
espiritualista utilizando símbolos relacionados com a figura de Jezabel seria:
Os seguidores de ídolos são tão amaldiçoados por Deus, que mesmos cães
selvagens do deserto se recusaram a comer os pés e as palmas das mãos de Jezabel.
·
O sentido simbólico
dos pés – É que eles são usados para conduzir os idólatras até os locais de
seus rituais.
·
O sentido simbólico
das mãos - É que elas são usadas para servir os ídolos. A Bíblia nos diz que “o
sacrificado ao ídolo é a demônios que sacrificam, e não a Deus” (I Coríntios 10.19-21).
·
O sentido simbólico
do crânio - Que no celebro a pessoa humana articula os pensamentos e raciocina os
caminhos de sua vida. Poderá rejeitar o verdadeiro Deus e seguir outros deuses
conforme seus interesses.
Terceira interpretação (Leitura feminista) - A leitura
feminista vai ao encontro do texto sem muitos rodeios e salienta tudo aquilo
que hoje nós ouvimos com respeito à participação da mulher na sociedade. A
forma sanguinária de eliminar uma rainha estrangeira com poder decisório sobre
Israel para reafirmar o estilo patriarcal da família judaica é evidenciado. Da
mesma forma que de uma vez por todos Elias o profeta vence a profetisa
estrangeira Jezabel. O extermínio foi total, foi jogada, do alto do Palácio não
com vestes reais, mas vestida e pintada como uma prostituta, representando o
culto a fertilidade dedicado aos deuses estrangeiros trazidos a Israel. Foi
jogada das alturas seu sangue salpicou nas paredes, e os cavalos pisotearam seu
corpo. Nada mais resta somente ser alimento para cães selvagens. As imagens das
sobras encontradas no momento em que Jeú decide mandar sepultar indicam que não
restou nada, da mulher estrangeira, da profetiza de Baal, do culto a
sexualidade.
Nada restou: poder, luxo, dinheiro, idolatria,
família e vaidade!
Diante disso, encontramos a trilha que a
maquiagem abriu e nos leva ao seu destino final que é a vaidade.
MAS O QUE É VAIDADE?
“Vaidade de vaidades, diz o pregador,
vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.” (Eclesiastes 1.2).
Para Compreendermos acerca deste
assunto tão importante em nossos dias é preciso primeiramente conceituar a
vaidade.
CONCEITO DE VAIDADE
Segundo o Dicionário Aurélio temos: Vaidade.
S.f 1. Qualidade do que é vão, ilusório, instável ou pouco duradouro; Vão. Adj.
1. Vazio, oco. 2. Sem valor, fútil, insignificante.
No Antigo Testamento a palavra vaidade
aparece mais de cem vezes e foi traduzida de três palavras hebraicas, a saber:
·
Nadab - Que significa oco,
vazio.
·
Hebel - Que significa
inútil.
·
Shaw - Que significa
ludíbrio ou falsidade.
No Novo Testamento temos sete palavras
gregas para a tradução vaidade que são:
·
Kenós - Que significa
vazio, essa palavra aparece dezoito vezes;
·
Kenophonia - Som inútil, termo
que aparece duas vezes;
·
Mátaios – Inútil, aparece
seis vezes;
·
Mataiotes – Inutilidade, três
vezes;
·
Maten - Em vão, duas
vezes;
·
Eikê – A toa, cinco vezes;
·
Doreán - Sem preço.
O Escritor Flávio Gikovate, no livro “vício
dos vícios” define a vaidade como o prazer de se exibir, chamar a atenção e se
destacar.
Logo: Vaidade é a qualidade atribuída
ao amor intenso e incontrolável pelo que é tido por ilusório, de pouca
durabilidade, passageiro e insignificante.
Mais o que dizer acerca deste versículo
acima citado? Ele usa a expressão “Tudo é Vaidade”.
Tal afirmação nos faz dividir a vaidade
em duas, sendo a primeira a Vaidade Natural, e a segunda a Vaidade Pecaminosa.
Vaidade Natural - O Senhor, conhece os pensamentos do homem, que
são vaidade" (Salmos 94.11). Todas as nossas preocupações e enfados
relacionados a trabalho, bem estar, vestir e uma série de necessidades usuais e
básicas é constituída como vaidade, até os nossos pensamentos. Tal vaidade não
é prejudicial nem tampouco nos separa de Deus, pelo contrário, reflete o zelo e
cuidado para consigo mesmo e seus bens.
Vaidade Pecaminosa - Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará
no seu lugar santo? Aquele
que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade,
nem jura enganosamente (Salmos 24.3-4).
Nesse versículo, a vaidade apresenta-se
de uma maneira prejudicial. Segundo o contexto ela pode nos impedir de
permanecer na presença de Deus e está no seu lugar Santo.
Tal verdade é por que a vaidade aqui
citada é coordenada pelo desejo pecaminoso e indecente, é fruto da ação do
pecado, o que nos faz permanecer distante de Deus.
A vaidade que Deus abomina é um assunto
muito mais abrangente do que certas pessoas querem acreditar.
A palavra vaidade passou por um
complexo processo de desenvolvimento incluindo as fazes de algo vazio, daí para
porções e inutilidade, de mentira, engano e de iniquidade.
Como identificar se a vaidade está interferindo a nossa relação com o
Todo-Poderoso?
Os filósofos sínicos pensavam que o
desprendimento das coisas materiais era uma virtude de alto padrão para o
caráter de uma pessoa. Os cínicos (conhecidos como filósofos pobres) não se
apegavam com as coisas materiais, portanto eram conhecidos como pessoas não
vaidosas.
Um desses filósofos, chamado Diórgenes,
um dia chegou para Platão que era um filósofo rico e disse: posso limpar meus
pés pobres e sujos na sua vaidade, referindo-se a um lindo tapete vermelho que
tinha na casa de Platão. Platão respondeu dizendo: pode limpar a sua vaidade na
minha vaidade.
Maravilho-me de que tão depressa passásseis
daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; O qual não é
outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de
Cristo (Gálatas 1.6-7).
A atuação da vaidade assim como a origem do pecado em geral é realizada
na mente.
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é
verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o
que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum
louvor, nisso pensai (Filipenses 4.8).
Se os desejos de seu coração não estão
inclusos na classificação acima, você está precisando de uma auto avaliação,
pois pode está envolto em laços que precisam ser quebrados pela ação poderosa
de Jesus em sua Vida.
Em nossos dias o que tem caracterizado
a entrega total à vaidade é a falta de decência e pudor.
Pudor - A palavra pudor (no grego aidos) subentende vergonha em exibir o
corpo. Envolve a recusa de vestir-se de tal maneira que atraia atenção para o
seu corpo e ultrapasse os limites da devida moderação.
A fonte originária da modéstia acha-se
no coração da pessoa, no seu íntimo, logo vestir-se de maneira honrosa não é
uma exigência demasiada, mais uma forma de adoração a Deus. Tudo que há em mim
bendiga seu Santo Nome (Salmo 103.1).
Hoje, a utilização do corpo com fins
comerciais e sexuais é claramente exposta principalmente nos meios de
comunicação, onde principalmente a mulher tomou um lugar vulgar e desprendido
de respeito.
Pode-se observar tal verdade em
qualquer propaganda de qualquer natureza nas redes de televisões.
(I Pedro 3.3-4) “O enfeite delas não
seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura
de vestes, mas o homem encoberto no coração, no incorruptível traje de um
espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.”
Esse texto não nos ensina a abolir nas
igrejas o cuidado corporal (como assepsia, perfume, vestes, calçados) nem o
penteado, Ele nos ensina que mais vale o brilho interior que o exterior, é o
que de fato agrada a Deus.
CONCLUSÃO
Como vimos acima, a maquiagem ou o ser
vaidoso na Bíblia significa ser falso, ilegal, idólatra ou inútil.
Todos os versículos, tanto do Novo
quanto do Velho Testamento que se referem a vaidade, estão relacionados à
idolatria, falsidade e coisas vãs que não são aprovados por de Deus.
Seguir a vaidade significa seguir a
falsidade, a mentira, o engano. Os prazeres passageiros são denunciados na
Bíblia como vaidade. A falsa religiosidade também significa vaidade, pois
aparenta ser santo por fora, quando na verdade não o é por dentro.
A vaidade, portanto é um termo genérico
para coisas vazias. A própria vida se torna vaidade quando não se tem Jesus.
Ser vaidoso é ser desprovido de humildade, porém cheio de mentira, lascívia,
soberba dentre outros.
É seguir coisas fúteis, enganosas,
inúteis, como a idolatria, a autossuficiência, o orgulho, a arrogância e tudo
aquilo que tem brilho falso e falsa aparência como no caso da maquiagem.
“Antes tem o seu prazer na lei do
Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (Salmos 1.2).
Ler a palavra e meditar constantemente
é a principal forma de combater a vaidade e os maus pensamentos não importando
a sua origem, eles são disseminados pela palavra transformadora do Senhor.
E não sede conformados com este mundo,
mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Romanos
12.2) a Palavra e o Espírito de Deus transforma a nossa mente e nos faz ver e
crer em coisas celestiais, nos faz deixar as coisas fúteis e supérfluas.
Por fim, De tudo o que se tem ouvido, o
fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo
o homem (Eclesiastes 12.13).
Jairzinho Viana
Apologista cristão, Ministro, Líder fundador da Igreja Pentecostal da Anunciação (IPA) na Cidade de Parauapebas e Presidente da Mesa Diretora.
Contato para agendas:
redencaodasalmas@gmail.com
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perfeito, que Deus te abençoe
ResponderEliminarvdd Deus abencoe!!
ResponderEliminarMaravilhoso.
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