O
sexo e sua prática sexual
Falar
sobre sexo ou sua prática, tem sido um tabu até os dias de hoje. Muitos que se
lançam ao assunto, mas nesse artigo, vamos expor todos os lados (com todas as
informações), para que haja um entendimento e escolha para o leitor cristão ou
não, que deseja viver, não como aquilo que acha ser o melhor, mas o que
realmente é o melhor para a sua vida (física e espiritual).
Sexo
na antiguidade
Os
documentos da Idade Antiga, que vai de 4000 a.C. ao século 5 d.C. de acordo com
a datação convencional, mostram curiosidades sobre a vida sexual de povos como
gregos, romanos e egípcios entre outros:
Na Antiguidade, a
prostituição era regulamentada, o divórcio começou a existir e surgiram os
deuses do sexo!
Os
romanos, por exemplo, prezavam tanto o sexo que havia uma lei para
desincentivar o celibato: a solteirice e a falta de filhos eram punidos, e as
pessoas cheias de herdeiros tinham privilégios. Foi também na Idade Antiga que
os conhecimentos científicos sobre o sexo começaram a se aprimorar com
Hipócrates, considerado o pai da medicina.
Os
romanos também estudavam o corpo humano e já conheciam algumas doenças
venéreas, como a gonorreia, termo cunhado por Galeno no século II. Mesmo assim,
algumas crenças sexuais permaneciam. Na Grécia, por exemplo, acreditava-se que
o contato com uma mulher menstruada faria o vinho novo ficar azedo e faria as
árvores não dar mais frutos.
À moda antiga
Prostituição
e homossexualidade eram comuns, mas havia leis severas para punir abusos
Casamento
Os
gregos e romanos eram monogâmicos - no império de Diocleciano, em Roma, a
bigamia foi declarada ofensa civil. Foi nessa época que surgiu o divórcio. Na
Roma arcaica, as mulheres adúlteras podiam ser condenadas à morte - isso só
mudou após uma lei do imperador Augusto, que trocou a pena para o exílio.
Posições sexuais
Em
Roma, as posições sexuais apareciam em pinturas, mosaicos e objetos de uso
cotidiano, como lamparinas, taças e até moedas. Em uma face, ficava a posição
sexual, e, na outra, um número. Para alguns historiadores, as moedas eram
fichas de bordel, e as posições com penetração tinham números maiores,
indicando que poderiam ser mais valorizadas.
Masturbação (Onanismo)
Registros
de que o Homo sapiens se masturbava são datados da era paleolítica há 10.000
a.C., com inscrições feitas por homens primitivos mostrando figuras de
masturbação solitária, coletiva ou como parte de rituais.
Na
Grécia Antiga, de moralidade sexual muito livre, comparada à Ocidental atual, a
masturbação era um ato sexual usual e aceito como natural.
No
Antigo Egito a masturbação era uma prática coletiva feita em santuários de
adoração as divindades como o Atum e as mulheres quando morriam eram
mumificadas com os objetos fálicos utilizados por elas, uma espécie de dildo de
argila.
Os
Maias também possuíam rituais de masturbação e desenhavam esses rituais em
pedras que são encontradas hoje em ruínas.
Os
Indianos tinham a crença de que a masturbação acarretava perda de energia vital
e evitavam a prática para se sentirem mais fortes. O esperma era considerado o
elixir da vida e deveria ser conservado dentro do corpo o maior tempo possível.
Veio daí a crença de que a masturbação deixa as pessoas fracas e poderia
levá-las até a morte. Nesse contexto se desenvolveu o sexo tântrico e a
masturbação tântrica.
No
Império Romano, era comum o homem se masturbar horas antes da relação sexual
para retardar a ejaculação no coito com a parceira. Esta prática é indicada até
hoje para o tratamento de ejaculação precoce.
Autofelação
O
académico americano David Lorton menciona que encontrou muitos textos
religiosos da mitologia egípcia onde a prática da autofelação é mencionada e
considerada sagrada.
Segundo
referência encontrada nesses escritos, Rá, o deus do Sol, teria criado o deus
Shu e a deusa Tefnut (irmã gémea de Shu) ao ter soltado o próprio sémen no solo
depois de ter praticado a autofelação. Rituais de autofelação eram
aparentemente realizados em honra ao nascimento de Shu e Tefnut.
Homossexualidade
Casais
de homem com homem e mulher com mulher eram comuns na Grécia. Havia até mitos
para explicar a origem da pederastia, a relação entre homens maduros e jovens:
o primeiro dizia que Orfeu, um dos seres da mitologia grega, acabou se
apaixonando por adolescentes depois que sua mulher, Eurídice, morreu. Outra
lenda afirma que a pederastia começou com o músico Tamíris, que foi seduzido
pelo belo Jacinto.
Ciência
O
grego Hipócrates, pioneiro da medicina, achava que o útero poderia deslocar-se
pelo corpo da mulher em busca de umidade e poderia chegar até o fígado! Ele
também calculou a duração da gravidez em 10 meses lunares (cerca de 290 dias do
nosso calendário), tempo parecido com os 9 meses atuais, e prescreveu semente
de cenoura como anticoncepcional e abortivo.
Paquera
Os
galanteios dos romanos seguiam um manual: o livro A Arte de Amar, do poeta
Ovídio, escrito entre 1 a.C. e 1 d.C. Entre as dicas dadas pelo escritor,
estava o uso da bebida: "O vinho prepara os corações e os torna aptos aos
ardores amorosos". Ovídio também incentivava a melhorar o visual e o ato
de mentir: "Esconda os defeitos e, o quanto possível, dissimule suas
imperfeições físicas".
Legislação
A
legislação sexual da Roma antiga era polêmica! Eram puníveis com a morte:
adultério cometido pela esposa, incesto e relação sexual entre uma mulher e um
escravo. No estupro, a punição sobrava até para a vítima - se não gritasse por
socorro, a virgem poderia ser queimada viva! Entre as penas leves, estava a
apreensão de propriedades de quem fizesse sexo anal. No Egito, o adultério era
mau negócio: os homens eram castrados e as mulheres ficavam sem o nariz.
Prostituição
Regras
para sexo pago eram diferentes na Grécia e em Roma
Grécia
As
moças da vida não eram todas iguais - elas seguiam uma hierarquia. A maioria
delas era escrava, mas havia também mulheres vendidas aos bordéis pelos pais ou
irmãos.
Classe alta
Prostitutas
de primeira classe, com treinamento intelectual e cultural.
Classe média
Tocadoras
de flauta e dançarinas, especialistas em ginástica e sexo oral. Eram
imigrantes.
Classe baixa
Vendidas
pela família, ganhavam mal e tinham poucos direitos.
Roma
Registradas
e pagadoras de impostos, as prostitutas se vestiam com tecidos floridos ou
transparentes, e, por lei, não podiam usar a estola, veste das mulheres livres,
nem a cor violeta. Os cabelos deviam ser amarelos ou vermelhos. O lugar mais
comum de trabalho delas era sob arcos arquitetônicos: a palavra fornicação vem
do latim fornice, que significa arco.
O
sexo
O
que é o sexo? No âmbito da biologia, os membros da maior parte das espécies de
seres vivos do domínio Eucariota estão divididos em duas ou mais categorias
chamadas de sexos. Estas categorias se referem a grupos complementares que
podem combinar o respectivo material genético, normalmente o DNA, através da
conjugação. Este processo é chamado de reprodução sexuada.
Os
sexos
Sexos
diferentes são importantes para a variação genética da prole. Normalmente, uma
espécie tem dois sexos -- masculino e feminino -- e diferenciação sexual ocorre
na forma de gametas respectivamente masculinos e femininos. O sexo feminino é
definido como aquele que produz o gâmeta (ou gameta) feminino, que é uma célula
reprodutiva maior e geralmente imóvel (o óvulo ou ovogônia).
O
sexo masculino é definido como o que produz o gameta masculino, que é uma
célula reprodutiva menor denominada espermatozoide ou espermatogônia. Cada
gameta possui a metade do número de cromossomos daquela espécie.
Quando
uma mesma criatura possui simultaneamente órgãos masculino e feminino, ela é definida
como hermafrodita. Quando os indivíduos de uma espécie não possuem
características sexuais claramente definidas, dizemos que o sexo é
indiferenciado.
A
palavra sexo também é usada para se referir aos órgãos sexuais, à relação
sexual (os atos físicos relacionados com a reprodução sexuada) e outros
comportamentos da sexualidade.
Diferenças
sexuais
Nas
espécies com sexo diferenciado, os órgãos sexuais (ou genitálias) são
diferentes e produzem gâmetas diferentes. Estes órgãos podem estar separados em
indivíduos diferentes e então a espécie
chama-se dioica, como acontece
normalmente nos mamíferos, ou encontrarem-se no mesmo indivíduo, como acontece
na maior parte das plantas verdes; nesse caso, a espécie denomina-se monoica.
Os animais de espécies monoicas são também denominados hermafroditas.
Em
muitas espécies dioicas, para além da presença de órgãos sexuais diferentes,
também chamados "caracteres sexuais primários", pode haver outras
diferenças exteriores nos indivíduos, tais como diferentes cores da plumagem na
maior parte das aves, ou a presença de mamas desenvolvidas nas fêmeas e sua
ausência nos machos, como acontece nos mamíferos (os "caracteres sexuais
secundários"). Quando isto acontece, diz que a espécie exibe dimorfismo
sexual.
Entre
os mamíferos, aves e várias outras espécies, o sexo é determinado pelos
cromossomas sexuais, chamados X e Y nos mamíferos e Z e W nas aves.
Normalmente, os machos apresentam um de cada (XY), enquanto fêmeas têm dois
cromossomos X (XX). Todos os indivíduos possuem pelo menos um cromossoma X, e o
cromossoma Y é geralmente mais curto que o cromossoma X com o qual é
emparelhado, e está ausente em algumas espécies, o que acarreta algumas
variações consideráveis.
Para
além da reprodução sexuada, existe ainda a reprodução assexuada, que não
envolve o processo de fecundação.
Em
seres nos quais não se distingue fêmea e macho, existem outras formas de
multiplicação do organismo, através de processos como: gemulação, bipartição,
fragmentação, esporulação e outros. Também conhecido como 5 contra 1, ou cabeça
de galo.
Sexo
indiferenciado
Nas
espécies com "sexo indiferenciado", como é o caso das bactérias e na
maioria dos protistas (ou protozoários), dois indivíduos - duas células
aparentemente iguais, conjugam-se e juntam o material genético para dar origem
a novos indivíduos com uma herança genética partilhada dos dois progenitores
(normalmente depois da meiose).
Nos
fungos, dois indivíduos aparentemente iguais, mas com características sexuais
diferentes, geralmente denominados de positivo e negativo, numa situação
conhecida como heterotalismo, podem unir as suas hifas e juntar vários núcleos
na mesma célula. Dois destes núcleos podem conjugar-se e o zigoto resultante
sofrer meiose para dar origem a esporos haploides que darão origem a novos
indivíduos.
Relação
sexual
Relação
sexual se refere a uma ampla variedade de comportamentos entre indivíduos
voltados para a obtenção de prazer erótico de pelo menos um dos membros
envolvidos independentemente de haver penetração, orgasmo e fins reprodutivos.
Para isso é feita a estimulação de uma ou mais zonas erógenas, como seios,
vagina e pênis.
Outros
animais, além dos humanos, também praticam sexo sem fins reprodutivos. Para os
bonobos, a relação sexual é uma forma de expressar carinho e intimidade entre
os membros de sua sociedade. Golfinhos e pinguins já foram observados fazendo
sexo sem fins reprodutivos, inclusive em relações homossexuais.
Sexo
e gênero
Na
década de 70 os cientistas sociais passaram a usar o termo "sexo"
para se referir à divisão biológica em macho e fêmea, e "gênero" para
se referir ao papel social atribuído a uma pessoa baseado em seu sexo aparente
e/ou em outros fatores contingentes. Sendo assim gênero analisa os atributos
culturais associados a cada um dos sexos e de seus relacionamentos
interpessoais transcendendo uma análise restrita da dimensão biológica dos
seres.
Existe
enorme variação de atitudes culturais, entre e dentro das sociedades, em
relação a sexo, sexualidade e papéis sexuais. Para a identidade de gênero, o
sentimento individual de pertencer a um gênero, e para percepção de gênero como
uma descrição de como o gênero de uma pessoa é percebido.
Órgãos
sexuais
A
palavra sexo também é utilizada para fazer referência aos órgãos sexuais
(genitálias), tanto o masculino quanto o feminino. No caso dos seres humanos, o
"sexo" do homem se chama pênis e o da mulher vagina.
Existe
uma grande quantidade de nomes e termos para se referir aos órgãos sexuais
humanos. Por pudor de se utilizar termos muito explícitos, objeto de certo tabu
social, se utilizam perífrases e termos próprios de certos registros
linguísticos.
Comportamento
sexual humano
O
comportamento sexual humano é um conjunto complexo de atitudes e
posicionamentos que variam com o passar das gerações.
Atualmente,
devido ao avanço das ciências em geral, especialmente com o avanço da medicina
e da educação sexual nas escolas, tratada de forma científica, está sendo mais
esclarecido e orientado para o controle da natalidade, controle da gravidez
precoce em adolescentes, planejamento familiar consciente e prevenção de
doenças sexualmente transmissíveis.
O
ato sexual existe para conduzir os gametas masculinos, espermatozoides, ao
encontro de gameta feminino - o óvulo. No entanto, o sexo é praticado também
como ato de amor entre casais ao invés de ser puramente um ato reprodutivo,
como ocorre entre os animais irracionais.
Pelo
aspecto biológico, a reprodução consiste basicamente na inoculação do esperma
no interior da vagina da parceira. Esse ato em si, sob condições normais, leva
à fecundação do óvulo e a consequente gravidez da mulher.
Os
métodos anticoncepcionais ou contraceptivos são diversos e devem ser conhecidos
para que a pessoa possa optar por um ou dois que considere menos prejudicial à
saúde e ou que a pessoa melhor se adapte. É uma questão de preferência pessoal.
Sabemos que métodos antigos como a velha lavagem vaginal após o coito, não são
confiáveis em termos de proteção anticoncepcional o que obriga a adoção de
outro método cientificamente comprovado como seguro.
Métodos
de contracepção
Condon
ou Camisinha;
Camisinha
feminina;
DIU
(dispositivo intra-uterino);
Anticoncepcionais
orais (pílula);
Anticoncepcionais
medicamentosos não orais (Injeção, adesivo);
Ligadura
de trompas (na mulher);
Vasectomia
(no homem).
A
principal diferença entre o comportamento sexual de animais irracionais e o dos
humanos é o sentimento de amor. Não se encontra no reino animal outros seres
cuja aproximação se dê pelo sentimento de amor, independente da atração sexual.
Vergonha e culpa também são sentimentos exclusivos dos seres humanos.
O
ato sexual ou relação sexual
Conhecido
como Coito, é a denominação geral dada à fase em que dois animais com
reprodução sexuada, mais especificamente o ser humano, realizam a ação física
de junção dos seus órgãos sexuais, originalmente para a transmissão do gameta
masculino ao feminino. Contudo, nem sempre tem uma função reprodutiva.
A
relação sexual humana pode ser dividida em preliminares e ocorrem antes do ato
sexual e o ato sexual propriamente dito. As preliminares, diminuem a inibição e
aumentam o conforto emocional dos parceiros e também podem levar à excitação
sexual dos parceiros, resultando na ereção do pênis e na lubrificação natural e
dilatação da vagina.
O
ato sexual permiti que se alcance uma satisfação sexual, preferencialmente
mútua, ou o orgasmo, existindo uma ampla possibilidade da incompreensão da
forma que o ato sexual se apresenta e seus objetivos são diversos e
conflituosos.
O
ato sexual propriamente dito pode ser compreendido como todas as formas de
atividade sexual, como as variedades de sexo onde ocorre a penetração, como o
sexo vaginal e o sexo anal, assim como todo tipo de sexo não-penetrativo.
A
relação sexual tipicamente representa um poderoso papel no relacionamento
humano, sendo em muitas sociedades normal aos pares terem atividades sexuais
frequente, enquanto usam contraceptivos, como forma de compartilhar o prazer,
reforçando e fortalecendo sua ligação emocional através do sexo. Seu objetivo
primordial era a reprodução e continuidade da sobrevivência da espécie humana,
é frequentemente praticada por prazer e/ou como uma expressão de amor e
intimidade emocional.
Reprodução
sexual
Coito
é o método reprodutivo básico dos seres humanos. Durante a ejaculação, que
geralmente
acompanha o orgasmo masculino, uma série de contrações musculares
injeta o sêmen que contém os gametas masculinos conhecidos como células
espermáticas ou espermatozoides do pênis para o interior da vagina. A rota
subsequente do esperma da cavidade da vagina é através do fórnix para dentro do
útero, até as trompas de falópio, ocorrendo a fecundação no seu último terço.
Se
o orgasmo da mulher ocorrer durante ou após a ejaculação masculina, a
correspondente redução temporária do tamanho do canal vaginal e as contrações
do útero podem ajudar o esperma a alcançar as trompas de falópio, embora o
orgasmo feminino não seja necessário para que ocorra a gravidez. Quando um
ovócito II da fêmea está presente nas trompas de falópio, o gameta masculino
une-se com o ovócito II tendo por resultado a fertilização e a formação de um
embrião. Quando um embrião alcança o útero, este implanta-se no revestimento
interno do útero, conhecido como endométrio e uma gravidez começa.
Funções
extra reprodutivas do sexo
Os
seres humanos, os bonobos e os golfinhos são as únicas espécies que praticam o
sexo não-reprodutivo, com a finalidade de se obter prazer. Os três têm
atividades heterossexuais mesmo quando a fêmea não está no cio, isto é, em um
ponto de seu ciclo reprodutivo apropriado para o iniciar uma gravidez bem
sucedida.
Tanto
os seres humanos quanto bonobos têm fêmeas que passam pelo período de ovulação
relativamente despercebidamente, devido à falta de sinais evidentes, de modo
que os parceiros masculinos e fêmeas geralmente não sabem quando exatamente é
período fértil. Uma razão possível para esta característica biológica distinta
pode ser a formação de fortes ligações emocionais entre os parceiros sexuais,
importantes para interações sociais e, no exemplo dos seres humanos, a parceria
a longo prazo seria melhor que a reprodução sexual imediata.
Os
seres humanos, os bonobos e os golfinhos são todos animais sociais
inteligentes, cujo o
Dificuldades
do coito
Quando
há uma estimulação eficaz do pênis, determinadas formas de coito são muito
menos eficazes
do que a estimulação do clitóris, o centro do orgasmo da fêmea,
porque é pequeno e exterior à vagina. Até 70 por cento (em 1974) das mulheres raramente
ou nunca conseguem o orgasmo durante o coito sem estimulação direta e
simultâneo do clitóris com os dedos ou o outro instrumento. A maioria das
mulheres que requerem tal estimulação direta, ou ignoram ou negligenciam que
este fato já é visto como um dos sinais comuns da anorgasmia feminina.
Anorgasmia
é a falta do orgasmo durante a estimulação e, em casos mais graves, em nenhuma
circunstância. É muito mais comum nas mulheres do que homens. A situação pode
ser relacionada a um desconforto ou uma aversão psicológica ao prazer sexual,
ou a uma falta de conhecimento básico de que a mulher julga ser fisicamente
satisfatório e o que iria, provavelmente, resultar no orgasmo.
O
sentido de vergonha, ou o sentimento que ela "deve" alcançar sempre o
clímax podem complicar o problema, junto com sentimentos de vergonha da parte
de seu parceiro, que pode acreditar que não a excita suficientemente. Boa
comunicação e paciência são essenciais em ajudar uma mulher anorgásmica a
conseguir o orgasmo.
Alguns
homens sofrem de disfunção erétil, pelo menos ocasionalmente. Para casos em que
a disfunção erétil é causada por circunstâncias médicas, há drogas que podem
ser prescritas por um médico como sildenafila, tadalafila, e vardenafila, e que
já estão disponíveis, entretanto, é importante advertir que o uso desnecessário
dessas drogas pode causar problemas sérios como ataque cardíaco, cefaleia e
rubor facial, devido a ocorrência de vasodilatação. Além disso, usar uma droga
para neutralizar o sintoma - disfunção erétil - pode mascarar o problema sem o
resolver, além de agravar o quadro clínico, causando complicações no tratamento,
eis algumas:
Ø Ejaculação precoce
- É a disfunção sexual mais comum nos homens;
Ø
Vaginismo -
É enrijamento involuntário da musculatura do assoalho da pélvis, fazendo o
coito ser agonizante, doloroso, e até impossível;
Ø Dispareunia –
É um termo médico que significa uma atividade sexual dolorosa ou incômoda, mas
não especifica a causa.
Ética
e legislação sexual
Ao
contrário de algumas outras atividades sexuais, o coito vaginal raramente
sofreu tabu nas religiões
ou por autoridades do governo, porque a procriação é
de natureza essencial à continuação à espécie ou de toda a linha genética
particular, que a confere um caráter positivo, e certamente, permitiu a maioria
de sociedades de continuar a priorizá-la.
Muitas
das culturas que proibiram a atividade sexual inteiramente, como os Shakers, já
não existem. Há, entretanto, muitas comunidades dentro das culturas que proíbem
seus membros de ter qualquer tipo de atividade sexual, especialmente membros de
ordens religiosas e os sacerdotes da Igreja Católica Apostólica Romana e monges
budistas.
Dentro
de algumas ideologias, o coito foi considerado a única atividade sexual
"aceitável". Algumas religiões, como o catolicismo e certas
ramificações luteranas, proíbem o uso de métodos anticoncepcionais artificiais
aos seus membros, como pílulas, camisinha ou cirurgias.
As
estritas relações que designam o que é "apropriado" e o que é
"inapropriado" nas atividades sexuais esteve presente na cultura
humana para centenas dos anos. Estes incluíram proibições de contra às posições
específicas, mas mais frequentemente de encontro, como:
Ø Coito
entre os parceiros que não são casados (este é referido como fornicação);
Ø
Coito onde uma pessoa casada faz sexo com
alguém que não seja o cônjuge (chamado adultério ou sexo extraconjugal);
Ø
Coito entre parceiros que não são casados
em troca de uma retribuição (chamada prostituição);
Ø
Coito entre parceiros do mesmo sexo
(chamado homossexualidade)
Ø
Coito com um parente próximo (chamado
incesto);
Ø
Coito com uma criança (chamadas
pedofilia);
Ø Coito
entre parceiros de espécies diferentes (chamadas bestialismo ou zoofilia).
As
maiores controvérsias ocorrem em algumas sociedades onde há ou havia tabus
(sociais, religiosos e às vezes legais) contra as relações sexuais entre
pessoas de origens étnicas, tribais ou de classes sociais diferentes (por
exemplo, castas).
Algumas
culturas e religiões, tais como o islamismo e o judaísmo, proíbem o coito
durante o período da menstruação de uma mulher, pois seus textos sagrados o
proíbem especificamente.
O
sexo no cérebro
O
impulso sexual é basicamente o resultado de um coquetel de substâncias químicas
liberadas no
sangue pelo cérebro (como a dopamina que deixa as pessoas felizes
e em contato com outros hormônios desencadeiam
uma sensação similar ao barato induzido por drogas dando a sensação de
"loucamente apaixonados"), que estimula a produção de hormônios,
sobre tudo de testosterona (hormônio masculino) e estrogênio (hormônio
feminino).
O
desejo libera hormônios sexuais (estrogênios na mulher e testosterona no homem)
e adrenalina. A circulação sanguínea aumenta e a região genital se preenche de
sangue e se dilata (na mulher a vagina incha e no homem seu membro fica ereto).
Quando a excitação vai crescendo a endorfina (responsável da sensação de
prazer) entra em ação, alcançando o nível máximo no orgasmo. Na mulher durante
o clímax também é liberado a ocitocina, responsável da contração do útero.
Neste momento de máximo auge as células nervosas do cérebro descarregam seu
conteúdo elétrico provocando, no momento que passe, o relaxamento físico total.
Alguns
elementos ao nosso redor também podem desencadear a liberação dessas
substâncias, como uma música ou um odor específico e até uma pessoa que tenha
determinadas feições.
Benefícios
do sexo para o casal
A
melhora da qualidade do sono, a redução do risco de doenças cardíacas e a
diminuição das chances de ter câncer de próstata são apenas alguns dos
benefícios oferecidos pela prática de sexo. É o que apontam diversas pesquisas
realizadas sobre o assunto em diversos lugares do mundo.
A
pesquisa realizada pela Durex Global Sex Survey, por exemplo, mostrou que o
sexo melhora o humor para 63% dos homens e 72% das mulheres. O estudo,
conduzido no Brasil pela psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos
em Sexualidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas (ProSex),
foi realizado em 37 países e avaliou mais de 1 mil homens e mulheres no País,
com idades entre 18 e 65 anos. Dentre as características do brasileiro quando o
assunto é sexo, estão preliminares curtas, sexo rápido e várias vezes por
semana.
Fazer sexo pode ser tão
eficaz para eliminar calorias quanto a corrida - De
acordo com uma pesquisa da Universidade de Quebec, no Canadá, uma hora de
atividade entre quatro paredes queima quase a mesma quantidade de calorias que
30 minutos de corrida na esteira. O estudo constatou que homens gastam 120
calorias em meia hora de sexo, enquanto as mulheres eliminam 90.
Sexo melhora a memória e
torna as pessoas mais inteligentes - Segundo uma pesquisa
da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, o sexo pode tornar a pessoa
mais inteligente e melhorar a memória de longo prazo. Um estudo em ratos de
meia-idade constatou que eles fabricaram mais células cerebrais no hipocampo,
onde as memórias de longo prazo são produzidas, após o acasalamento. Os
cientistas também ligaram a atividade sexual frequente com o aumento da
capacidade intelectual. No entanto, os benefícios foram perdidos ao impedir o
coito.
Relações sexuais aumentam
a imunidade - Pesquisadores da Universidade Wilkes,
da Pensilvânia, descobriram que estudantes universitários que mantiveram
relações sexuais uma ou duas vezes por semana tinham níveis mais elevados do
anticorpo que protege contra germes, vírus e outros invasores em comparação aos
estudantes que fizeram sexo com menos frequência.
Sexo ajuda a dormir
melhor - Você pode cochilar mais rapidamente após o sexo, e
por boas razões. De acordo com a psiquiatra Sheenie Ambardar, em West
Hollywood, na Califórnia, após o orgasmo, o hormônio prolactina é liberado. Ele
é o responsável pelas sensações de relaxamento e sonolência. Outra pesquisa
divulgada recentemente apontou que 17% das mulheres britânicas disseram que
dormem por mais tempo e mais profundamente depois de terem feito sexo. O estudo
foi encomendado pelo Sanctuary Spa e publicado no Daily Mail.
Vida sexual ativa reduz o
risco de doença cardíaca - Uma boa vida sexual faz bem ao
coração. Além de ser uma ótima maneira de aumentar a frequência cardíaca, o
sexo ajuda a manter o estrogênio e os níveis de testosterona em equilíbrio.
Segundo o médico Joseph J. Pinzone, diretor médico da Amai Wellness, quando
tais hormônios estão em baixa há mais riscos de ocorrer osteoporose e doenças
cardíacas.
Sexo alivia o estresse
- Níveis elevados de cortisol, o hormônio do estresse, podem levar a diversos
problemas de saúde, como altas taxas de açúcar no sangue e ganho de peso. Para
reverter este quadro, o sexo pode ser uma boa aposta, já que as endorfinas
liberadas durante o ato ajudam a aliviar a tensão e a deixar de lado os
momentos ruins do dia. Para a psiquiatra Sheenie Ambardar, em West Hollywood,
Califórnia, estar perto de seu parceiro pode aliviar o estresse e a ansiedade.
Orgasmo reduz dores e
incômodos - Quando você estiver com dor, antes de tomar um
analgésico, que tal ter um orgasmo? Segundo o médico Barry R. Komisaruk,
professor da Universidade Estadual de Nova Jersey, chegar ao clímax pode
bloquear a dor. O médico afirma que a estimulação vaginal pode acabar com as
dores nas costas e nas pernas, além de reduzir cólicas menstruais, sintomas da
artrite e, em alguns casos, até mesmo dor de cabeça.
Sexo traz mais felicidade
- Se você anda de mau humor e não sabe como melhorá-lo, a solução é simples: ao
acordar, continue na cama e pratique sexo matinal. De acordo com uma pesquisa
da educadora sexual Debby Herbenick, da Universidade de Indiana, nos Estados
Unidos, o ato deixa a pessoa feliz ao longo do dia.
Sexo frequente aumenta a
satisfação conjugal dos neuróticos - Sexo frequente pode
ajudar as pessoas neuróticas, que têm propensão a experimentar emoções
negativas, a mudar de humor, além de se chatear e a se preocupar menos. A
equipe da Universidade do Tennessee acompanhou 72 casais recém-casados ao longo
dos primeiros quatro anos de união. A atividade sexual constante mostrou ser
capaz de acabar com o déficit de felicidade dos neuróticos. Segundo os
pesquisadores, algumas pessoas encontram no sexo a capacidade de manter a
satisfação em dia.
Atividade sexual reduz as
chances de câncer de próstata - Uma pesquisa do
Instituto Nacional do Câncer, dos Estados Unidos, mostrou que ter, em média, 21
ejaculações mensais reduz em até 33% os riscos de câncer de próstata.
Orgasmo diminui risco de
morte prematura - De acordo com o British Medical
Journal, homens que chegam ao orgasmo frequentemente têm 50% menos chances de
morte prematura. Pesquisas mostram que fazer sexo com frequência deixa os
homens com aparência mais jovem, podendo parecer até 10 anos mais novos.
Vida sexual ativa reduz a
depressão - Orgasmo faz bem para o corpo e para a mente.
Segundo o professor de psicologia James Coan, da Universidade da Virgínia em
Charlottesville, a prática do sexo libera os hormônios ocitocina e endorfina,
que colaboram para a diminuição da depressão.
Relação sexual melhora o
humor de homens e mulheres - Pesquisa realizada no Brasil pela
psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade do
Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo
(ProSex), mostra que o sexo melhora o humor para 63% dos homens e 72% das
mulheres.
Sexo aumenta a
longevidade - Mulheres que gostam de sexo vivem mais
do que aquelas que não o fazem. De acordo com o médico Michael Roizen,
especialista em Medicina Preventiva na Cleveland Clinic, o sexo tem o poder de
fazer as mulheres se sentirem de dois a oito anos mais jovens. Os homens podem
conseguir o mesmo efeito experimentando de 150 a 350 orgasmos por ano.
Transar tonifica os
músculos - Pense em sexo como uma boa sessão de treinamento de
força. Durante o ato, você usa muitos grupos musculares e, convenhamos, é muito
mais divertido do que fazer agachamento na academia. "Assim como o
exercício, a regularidade ajuda a maximizar os benefícios", afirma o médico
Joseph J. Pinzone, diretor médico do instituto médico Amai Wellness, nos
Estados Unidos.
Fazer sexo combate a dor
de cabeça - Estudo publicado no Cephalalgia, jornal da
Sociedade Internacional de Cefaleia, constatou que mais da metade dos
participantes que sofriam de enxaqueca e tiveram relações sexuais
experimentaram uma melhora nos sintomas, enquanto 20% ficaram completamente
curados.
Sexo reduz a diabetes
- O sexo pode reduzir o risco da diabetes tipo 2, por melhorar a ação da
insulina, segundo um estudo da Journal of the American Medical Association.
Além disso, o desempenho sexual pode indicar problemas de saúde: a disfunção
erétil, por exemplo, talvez seja sinal de problema no coração.
Fazer sexo melhora a
libido - Você quer uma vida sexual mais ativa? Então, aposte
no próprio sexo, que tem o poder de aumentar a libido. É o que diz Lauren
Streicher, professora-clínica assistente de obstetrícia e ginecologia na
Feinberg School da Northwestern University of Medicine, em Chicago. Para as
mulheres, o sexo ainda dá um up na lubrificação vaginal, no fluxo sanguíneo e
na elasticidade.
Sexo é bom para a
autoestima - Um estudo da Universidade do Texas provou que um
dos principais motivos para a prática do sexo é a melhora da autoestima. As
participantes da pesquisa disseram que a relação sexual com o parceiro faz com
que elas se sintam melhores com elas mesmas e com suas formas físicas.
Transar reduz a pressão
arterial - De acordo com Joseph J. Pinzone, diretor médico do
instituto médico Amai Wellness, nos Estados Unidos, um estudo descobriu que a
relação sexual propriamente dita (não a masturbação ou felação) reduz a pressão
arterial sistólica.
Técnicas
que melhoram o sexo
Kamasutram -
Geralmente conhecido no mundo ocidental como Kama Sutra, é um antigo texto
indiano sobre o comportamento sexual humano, amplamente considerado o trabalho
definitivo sobre amor na literatura sânscrita.
Kama
é a literatura do desejo. Já o Sutra é o discurso de uma série de aforismos.
Sutra foi um termo padrão para um texto técnico, assim como o Yôga Sútra de
Pátañjali. O texto foi escrito originalmente como Vatsyayana Kamasutram (ou
"Aforismos sobre o amor, de Vatsyayana"). A tradição diz que o autor
foi um estudante celibatário que viveu em Pataliputra, um importante centro de
aprendizagem. Estima-se que ele tenha nascido no início do século IV.
Pompoarismo
- É uma antiga técnica oriental, derivada do tantra, que consiste na contração
e relaxamento dos músculos circunvaginais, buscando como resultado o prazer
sexual. Para o domínio da técnica são realizados com o auxílio dos ben-wa, que
consistem em pequenas bolas ligadas através de um cordão de nylon, conhecidas
também como bolinhas tailandesas (no caso das mulheres), e na contração na
musculatura no esfíncter e dos músculos do períneo (no caso dos homens).
Afirma-se ainda que o pompoarismo pode ser benéfico contra incontinência
urinária e na preparação do canal para partos mais fáceis.
Brinquedos
sexuais
Brinquedo
sexual (em inglês: sex toy) são objetos que servem para aumentar o prazer
sexual seja através da masturbação ou através da relação sexual propriamente
dita. Trata-se de produtos fabricados pela indústria do sexo e vendidos em sex
shops.
Vibradores
- São dispositivos que fazem um certo tipo de movimento curto em forma contínua
de vibração com a finalidade de estimular prazerosamente várias partes do corpo.
Geralmente são produzidos no formato de um pênis, embora possam ter uma
variedade de tamanhos e formatos para uso interno ou externo.
O
primeiro vibrador elétrico foi inventado por Joseph Mortimer Granville em 1880
e não tinha inicialmente objetivos sexuais. Granville tinha se cansado de tanto
masturbar manualmente suas pacientes. Era utilizado por médicos para aliviar a
histeria feminina.
Vaginas artificiais
- Imitam a vagina em formato e o pênis pode ser introduzido dentro do objeto
para estímulo sexual. Algumas são desenhadas com moldes das vaginas de atrizes
pornográficas.
Anel peniano
- Servem para aumentar o tempo de ereção, mantendo o sangue dentro do pênis.
Existem vários tipos e alguns ainda podem vibrar para estimulo do clitóris
durante o ato sexual. São fabricados a partir de diversos tipos de matéria
prima como o couro, metal e tecido. Não podem ser utilizados por longos
períodos.
Fronha de pênis
- O pênis torna-se encapuzado com este material que possui protuberâncias que
estimulam a parceira.
Bombas de vácuo
- Pode ser usada para a masturbação ou para estímulo de ereção para o sexo.
Alguns acreditam que seu uso possa aumentar o tamanho do pênis, mas não existem
estudos que comprovem esta teoria.
Boneca inflável
- Geralmente possuem orifícios para a penetração como a boca e vagina.
Braçadeira de mamilo
- É um tipo de grampo utilizado para estimular os mamilos pela aplicação de
diferentes graus de pressão. Geralmente é utilizado nas práticas do
sadomasoquismo.
Dispositivos de sucção
- Feitos de borracha ou de vidro causam uma maior sensibilidade das mamas
através da sucção e do inchaço produzido.
Esferas anais ou bola
anal
- São esferas unidas através de um cordão que podem ser inseridas uma a uma
dentro do ânus. Pode ser removida uma a uma ou retiradas de uma só vez. Recurso
utilizado também no pornô. Geralmente é removida na hora de um orgasmo para
aumentar o prazer.
Plugue anal
- São objetos geralmente mais curtos que os dildos e com base mais larga para
evitar ser sugado para dentro do ânus. Servem para a penetração anal mais
confortável. Não podem ser compartilhados pois a região anal contém muitas
bactérias contaminantes além de ricos de transmissão de DST's por esta via.
Dildo ou prótese
- É um aparelho que não vibra e serve para ser introduzido no ânus ou vagina.
São feitos de borracha de silicone, metal ou vidro. Muitos podem ser parecidos
com o pênis, simulando o formato em tamanho e nas rugosidades produzidas pelas
veias que nutrem o órgão.
Dildo para dupla
penetração - É um dildo longo para ser utilizado ao mesmo tempo
por duas pessoas.
Bolas Ben-wa ou bolas
chinesas - São feitas para serem utilizadas por longos
períodos. São bolas pouco menores que um ovo de galinha médio, normalmente duas
ligadas por um cordão, contendo mecanismos e pesos internos que provocam
vibrações.
Bolas Duo Tone
- Pares de bolas dentro de pares de bolas ligados por uma corda. Provoca
sensação de prazer quando em movimento e pode ser usado por exemplo quando a
mulher for dançar.
Máquina de sexo
- Possuem um mecanismo que inclui a penetração e rotação automática.
Bullets -
Pequenas cápsulas vibratórias que podem ser introduzidas ou utilizadas para
estímulo.
Strap-on dildo
- Geralmente um pênis artificial, que pode ser amarrado ao quadril de uma
mulher para que esta faça penetração em outra mulher, ou mesmo em um homem,
"trocando de papéis". Geralmente também possui uma saliência que penetra
na vagina e/ou massageia o clitóris da mulher que o usa, para que esta também
tenha prazer no ato.
O
sexo e suas variações
Sexo vaginal - É
a penetração do pênis na vagina, propiciando ao mesmo tempo o prazer mútuo para
o casal e/ou a possibilidade de procriação.
Para
entrar em coito, o pênis ereto deve ser introduzido na vagina e um ou ambos os
parceiros devem mover as ancas para que o pênis se mova para a frente e para
trás dentro da vagina, causando fricção, tipicamente sem remover totalmente o
pênis. Deste modo, eles se estimulam mutuamente, continuando frequentemente até
que sejam atingidos o orgasmo e a ejaculação.
A
penetração pelo pênis ereto é também conhecida por intromissão, ou pela
expressão latina immissio pênis.
Para
as mulheres o sexo vaginal pode levar ao orgasmo através do estímulo de
diversos pontos do seu órgão genital, como no ponto G, localizado na parede
anterior da vagina a cinco centímetros do intróito vaginal, ou no clitóris,
muito importante como estímulo durante o sexo vaginal.
Sexo oral -
Consiste em toda a atividade sexual onde ocorre estímulo dos genitais com a
boca, a língua e com a garganta. Quando é feito no homem normalmente é chamada
felação/Fellatio e quando é feito na mulher se chama cunilíngua/Cunnilingus.
Há
casais que passam líquidos no corpo, como mel, refrigerante ou leite
condensado. Porém deve-se atentar para o uso de aromas e comidas nos órgãos
genitais. Eles podem fermentar, favorecendo o crescimento de bactérias, caso
fique resíduos no local.
No
sexo oral, pode ou não ser incluída a ingestão ou absorção do sêmen ou a
secreção da vagina.
Com
o sexo oral pode-se tanto contaminar quanto ser contaminado já que qualquer
ferimento na boca ou mesmo a presença de cárie funciona como uma porta de
entrada para vírus e bactérias, penetrando rapidamente na corrente sanguínea.
O
sexo oral é uma das formas de transmissão de Doenças Sexualmente
Transmissíveis, onde as principais são: a AIDS, Hepatite B, Sífilis, HPV,
Herpes Genital, entre outras. Se o parceiro que recebe tem feridas em seus
órgãos genitais ou dentro de sua boca, isso representa um grande de transmissão
de DST.
Escovar
os dentes, passar fio dental, passando por tratamento dentário, ou comer
alimentos crocantes pouco tempo antes ou depois de fazer sexo oral também pode
aumentar o risco de transmissão, porque todas essas atividades podem causar
pequenos arranhões na mucosa da boca.
Estas
feridas, mesmo quando são microscópicas, aumentam as chances de contrair
doenças sexualmente transmissíveis que podem ser transmitidas por via oral, sob
essas condições.
O sexo anal - Também
podendo ser referido como sodomia, embora esta palavra possa ser utilizada para
outros atos sexuais não reprodutivos, é uma prática sexual que se caracteriza
pela introdução do pênis no interior do ânus do parceiro sexual, seja ele
mulher ou homem (relação heterossexual ou homossexual). Entre humanos, tal
prática é tida como uma forma de se obter prazer durante a relação sexual para
satisfação de um ou ambos os participantes.
A
prática do sexo anal sem proteção pode ser uma via de transmissão de doenças
sexualmente transmissíveis, pois a mucosa anal é muito mais permeável a agentes
externos que a pele comum (ou mesmo a mucosa vaginal).
O
sexo anal expõe os participantes a dois perigos principais: infecções, devido
ao elevado número de micro-organismos infecciosos não encontrados em outros
locais do corpo, e danos físicos ao ânus e ao reto, devido à vulnerabilidade
dos dois. Além disso, a penetração pode ser dolorida. O sexo anal é
frequentemente associado com hemorróidas, prolapso anal, dor no canal anal,
úlceras e fissuras.
Recentes
estudos têm comprovado que o risco destes pontos citados anteriormente está a
aumentar entre os homens que fazem sexo com homens. Do mesmo modo, um relatório
de 1992 realizado em Porto Rico demonstrou que 40% dos homens fazem sexo anal
com as mulheres, e poucos deles afirmaram usar preservativo. O sexo anal sem o
uso de proteção é muitas vezes referido como barebacking.
A
principal doença que pode ser transmitida com o sexo anal é a AIDS, através do
vírus HIV. O vírus do papiloma humano (o qual pode resultar em câncer anal), a
febre tifóide e vários outros tipos de doença podem ser associados com a
infecção da matéria fecal ou o intercurso sexual no geral, entre elas estão:
Amebíase,
clamídia, Criptosporidíase, infecções de escherichia coli, gonorréia, hepatite
A, hepatite B, hepatite C, herpes, vírus do papiloma humano, herpesvirus humano
(HHV-8); linfogranuloma venéreo, Mycoplasma hominis, Mycoplasma genitalium,
piolho do púbis, salmonelose, shigella, sífilis, tuberculose e Ureaplasma
urealyticum.
A
alta concentração de glóbulos brancos perto ao reto, juntamente com o risco de
cortes na região aumentam o risco da transmissão do vírus HIV, porque o
retrovírus do HIV se reproduz nas células do sistema imunitário Linfócito
T/CD4.
Agora,
uma curiosidade levantada no XII Congresso Brasileiro de Sexualidade Humana,
realizado de 4-7 outubro/2009: 10% da população feminina tem o que podemos
chamar de infertilidade de causa imunológica. Ao praticar o sexo anal, sem
camisinha, na hora em que o espermatozoide é depositado no ânus, seu organismo
cria anticorpos capazes de bloqueá-lo. Então o uso da camisinha serve também se
a mulher quiser engravidar desse homem em pouco tempo. Tais anticorpos duram 6
meses: eles envelhecem, morrem e param de circular. Assim, desde que não haja
novamente o sexo anal sem camisinha, ela pode vir a engravidar desse homem.
O sexo não-penetrativo -
É uma atividade sexual sem penetração vaginal, anal e possivelmente oral, que
se contrapõe à relação sexual. A idéia de sexo não-penetrativo é relativamente
nova e geralmente pouco aceita.
Nela
não há intenção da troca de fluidos corporais, sendo considerada uma prática de
sexo seguro assim como de contracepção. Esta atividade sexual pode servir como
uma preparação, uma preliminar, para a relação sexual propriamente dita.
Do ânus para a boca
- Também conhecido como Ass-To-Mouth, A2M, ATM ou Arse-to-Mouth, é um tipo de
prática sexual em que o parceiro, após o sexo anal, leva o pênis a boca da
pessoa penetrada que realiza, assim, sexo oral. Uma de suas variantes é o
A2OGM, onde o pênis é retirado do ânus de uma pessoa e colocado diretamente na
boca de outra pessoa.
Bukkake
- É uma modalidade de sexo grupal que consiste em uma pessoa
"recebendo" a ejaculação de diversos homens. Bukkake é uma prática
sexual de origem japonesa, tornada comum na indústria pornográfica nos anos
recentes. O termo é originário do Japão cuja tradução aproximada é
"espirrar água".
Bareback ou barebacking -
É um termo em inglês utilizado para se referir à prática de atos sexuais (ou,
mais especificamente, sexo anal) sem a utilização de um preservativo. A palavra
original indicava o ato de cavalgar um cavalo sem sela.
Voyeurismo
- É uma prática que consiste num indivíduo conseguir obter prazer sexual
através da observação de pessoas. Essas pessoas podem estar envolvidas em atos
sexuais, nuas, em roupa interior, ou com qualquer vestuário que seja apelativo
para o indivíduo em questão, o/a voyeur.
A
prática do voyeurismo manifesta-se de várias formas, embora uma das
características-chave é que o indivíduo não interage com o objeto (por vezes
não cientes de estarem sendo observados); em vez disso, observa-o tipicamente a
uma relativa distância.
O sexo grupal ou
"sexo com múltiplos indivíduos" (SMI) - É
um comportamento em que mais de duas pessoas praticam atos sexuais juntas,
podendo envolver a cópula vaginal entre um homem e uma mulher e/ou atos
libidinosos diversos. Assim descrito, o sexo grupo envolve várias subcategorias
como o ménage, o swing1 e a orgia (também chamada no Brasil de suruba).
Apesar
de ser uma prática contrária ao padrão sexual dominante em boa parte do mundo,
especialistas afirmam que o desejo de praticá-lo é mais comum que se imagina.
Há
várias combinações de sexo grupal que podem ser classificadas em diversos
tipos. Os códigos mais comuns são:
Sexo a três
- Também chamado de Threesome (em inglês) ou Ménage à trois (em francês):
Sexo a quatro com dois
casais - Frequentemente referido como uma das mais populares
formas de Swing:
Para
relações de sexo grupal envolvendo cinco ou mais parceiros sexuais se utilizam
expressões como Orgia e Bacanal. Tanto nesses casos como entre os exemplos
supracitados, relações em que uma única fêmea se relaciona com mais de um macho
são popularmente referidas na pornografia como Gangbang, tal como para relações
inversas em que um único macho se relaciona com mais de uma fêmea se utilizam
os termos Boybang ou Reverse gangbang.
O
sexo grupal é considerado uma prática perigosa com alto potencial de transmitir
o vírus do HIV entre outras doenças.
Sadismo -
É o prazer que se sente em ver o outro sofrer ou gosto em fazer o outro sofrer;
é o prazer em ver o outro sentir dor física ou psicológica.
Masoquismo -
É o prazer em sentir dor ou o gosto em senti-la, é prazer pela dor ou a dor
pela dor, seja física ou psíquica.
Essas
condutas podem ser sexuais ou não, embora geralmente o sejam. Exemplo de
práticas sádicas clássicas:
Ø Spanking
(bater na pessoa com a mão, chicotes, palmatórias, galhos, colheres, metais,
etc.);
Ø
Uso
de agulhas (prática hard, consiste em penetrar agulhas na pele
da masoquista, para fazê-la sofrer);
Ø
Privação
- De comida ou água por um tempo, para que a masoquista passe fome e sede;
Ø
Cutting
- (cortes ou marcas na pele com lâminas frias);
Ø
Branding - (cortes ou marcas na pele com
lâminas quentes, em brasa);
Ø
Suturas -
(“costura” de partes da pele, como boca, órgãos genitais e outros, impedindo
certos movimentos ou fechando certas aberturas);
Ø Amarrações
- Em posições que ocasionem dor, etc. ou qualquer outra prática que vise o
sofrimento físico ou mental.
O sexo virtual ou cibersexo -
Nada mais é do que uma forma de masturbação em grupo. O sexo virtual é comum em
canais de IRC e outras salas de bate-papo. O foco do desejo fica centrado na
virtualidade do prazer sexual, contribuindo para um isolamento sócio-afectivo.
O sexo virtual é uma maneira bastante nova de se interagir sexualmente.
Descrição
de doenças comuns no sexo
Hepatite C
- Você pode se contaminar com o vírus se entrar em contato com a mucosa de uma
pessoa infectada.
Sintomas:
Assintomática, a hepatite C só é descoberta quando está em estágio avançado e
causa cirrose ou câncer de fígado.
Giardíase e Amebíase
- Essas doenças são causadas por protozoários e não são originalmente DST’s,
mas há riscos quando você faz sexo anal com um homem contaminado e oral depois.
Sintomas:
Dores no estômago, no abdômen, diarreia e febre.
Herpes genital
- Se o homem estiver com o pênis infectado e você fizer sexo oral nele sem
proteção, você pode contrair herpes bucal. Se ele estiver com herpes facial
(boca, olhos ou nariz) e fizer sexo oral em você, há chances de o vírus se
transformar na versão genital e infectar sua vagina ou seu ânus.
Sintomas:
Ardor e bolhas na pele e nas mucosas. As feridas cicatrizam, mas o vírus fica
no corpo e aparece quando a sua resistência estiver baixa.
Gonorreia -
Mucosas infeccionadas transmitem essa bactéria do mal que pode contaminar a
vagina ou a laringe.
Sintomas:
Febre, lesões na pele e inflamação na uretra que aparecem de dois a seis dias
depois do sexo com alguém com gonorreia.
Aids
- A probabilidade de você contrair o vírus fazendo sexo oral é só de 0,04%, mas
não vale o risco.
Sintomas:
No começo, parece com uma gripe: febre, dor muscular, calafrios... Nos estágios
mais avançados, é comum que o paciente tenha doenças oportunistas, como
pneumonia.
Sífilis
- Se você tiver contato com o sangue, sêmen ou mucosa de uma pessoa com a
doença, é muito provável que pegue sífilis.
Sintomas:
Três semanas depois da infecção, surge uma ferida com bordas mais altas. Alguns
dias depois aparecem mais feridas que podem se espalhar pela pele. Se não for
tratada, a sífilis afeta sistema nervoso, ossos e coração.
Candidíase -
Quando sua imunidade está baixa e você toca as mucosas de um homem que está com
o fungo, tem altas chances de contrair essa DST que é comum entre as mulheres.
Sintomas:
Coceira, corrimento branco, incômodo ao fazer xixi e dor para transar. A candídiase
bucal causa pontos brancos escamosos que inflamam — e nem adianta tentar
disfarçar com batom!
Alertas
médicos e depoimentos sobre a prática sexual
Sexo oral pode aumentar o
risco de câncer de garganta - Um vírus comum, cuja
transmissão é atribuída à prática do sexo oral, é a causa de um raro tipo de
câncer de garganta encontrado tanto em homens quanto em mulheres, revelaram
cientistas americanos nesta quarta-feira.
O
estudo é o primeiro a provar o elo entre o papilomavírus humano ou HPV - a principal
causa de câncer de útero - e o câncer orofaringeal, segundo um artigo publicado
que será publicado na edição de quinta-feira do New England Journal of
Medicine.
Cientistas
da Universidade Johns Hopkins, em Maryland, que estudaram 100 homens e mulheres
recém-diagnosticados com a rara malignidade e 200 pessoas saudáveis,
descobriram que uma cepa comum de HPV - a HPV 16 - foi encontrado em 72% dos
tumores.
Os
pacientes cujas amostras de sangue ou saliva indicaram infecção anterior por
HIV se revelaram 32 vezes mais propensos a desenvolver o câncer orofaringeal,
que atinge a garganta, as amídalas e a parte posterior da língua.
Aqueles
que praticaram sexo oral com mais de seis parceiros se revelaram 8,6 vezes mais
propensos a desenvolver câncer causado por HPV.
Os
números apontam a infecção por HPV como o maior fator de risco para este tipo
de câncer, derrubando teorias anteriores que culpavam o hábito de fumar um maço
por dia durante 20 anos ou o consumo intenso e regular de álcool por 15 anos.
"É
importante para os trabalhadores da área da saúde saber que as pessoas que não
têm os fatores tradicionais de risco, como o tabagismo e o consumo intenso de
álcool, podem, contudo, desenvolver câncer orofaringeal", disse Gypsyamber
D'Souza, co-autor e cientista assistente da pesquisa.
A
maioria das infecções por HPV apresenta pouco ou nenhum sintoma, mas um pequeno
percentual de homens e mulheres que se infectam com as cepas de "alto
risco" ou cancerígenas, como o HPV 16, podem desenvolver câncer.
Os
cientistas ainda estão intrigados em porque algumas pessoas simplesmente não
notam o vírus, enquanto outras ficam doentes, mas eles insistem em dizer que há
boas razões para se acreditar que ele seja transmitido via sexo oral.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultnot/afp/2007/05/09/sexo-oral-pode-aumentar-o-risco-de-cancer-de-garganta-alerta-estudo.jhtm
Sexo oral faz disparar
cancro - O sexo oral pode originar mais casos de cancro da
garganta nos homens do que fumar. Em causa, está o aumento da transmissão do
Vírus do Papiloma Humano (VPH), associado ao cancro do colo do útero, mas que
também pode provocar cancro da garganta.
Investigadores
norte-americanos publicaram um estudo no ‘Journal of Clinical Oncology’, que
concluiu que a percentagem de casos de cancro da garganta associados ao VPH
subiu de 16 para 72 por cento até 2004.
Ao
todo foram estudadas 271 amostras de tumores, recolhidas durante 20 anos. O
estudo aponta para que, em 2020, o cancro da garganta, provocado pelo VPH, seja
mesmo mais comum do que o cancro do colo do útero, associado ao mesmo vírus,
principalmente nos homens.
"A
direção dos casos de cancro provocados pelo VPH vai mudar das mulheres para os
homens nesta década", afirmou Maura Gillison, a oncologista responsável
pelo estudo.
Novos
hábitos sexuais, que se traduzem em múltiplos parceiros, e a falta de prevenção
são apontados como fatores de risco.
Em
Portugal, a maioria dos casos deste tipo de cancro está relacionada com o
tabaco, mas os especialistas já admitem esta nova realidade.
http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/sociedade/detalhe/sexo-oral-faz-disparar-cancro.html
Sexo oral causa mais
câncer de garganta que cigarro e bebida - O tabaco,
substância presente no cigarro, e o consumo de bebidas alcoólicas sempre foram
apontados como um dos principais fatores para desenvolvimento de câncer na
região da garganta. Pois agora cientistas afirmam que o sexo oral ocupa o topo
da lista entre os comportamentos de risco.
Pesquisa
realizada pela Universidade do Estado de Ohio, nos Estados Unidos, descobriu
que o vírus HPV atualmente é a principal causa da doença em pessoas com menos
de 50 anos. O papiloma vírus humano pode provocar lesões de pele ou em mucosas.
Existem mais de 200 variações com menores e maiores graus de perigo. Um deles é
o causador de verrugas no colo do útero, consideradas lesões pré-cancerosas.
Homens
com mais de 50 anos costumavam ser as principais vítimas do câncer de garganta.
Principalmente aqueles com histórico de fumo e consumo de bebida alcoólica. Mas
o problema tem crescido em faixas etárias mais baixas, e dobrou nos últimos 20
anos nos Estados Unidos em homens com menos de 50 anos devido ao vírus.
Outros
países como Inglaterra e Suécia também identificaram aumento da doença devido
ao HPV. Na Suécia, apenas 25% dos casos tinham relação com o vírus na década de
1970 e, agora, o índice chega a 90%, de acordo com uma das pesquisadoras, a
professora Maura Gillison.
Segundo
ela, alguém infectado com o tipo de vírus associado ao câncer de garganta tem
14 vezes mais chances de desenvolver a doença. "O fator de risco aumenta
de acordo com o número de parceiros sexuais e especialmente com aqueles com
quem se praticou sexo oral", afirmou a pesquisadora.
Os
resultados do levantamento vão ao encontro de outros já feitos sobre o mesmo
tema, como o realizado pela Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
Realizado no ano passado, o estudo apontou que pessoas que tiveram mais do que
seis parceiros com quem praticaram sexo oral tinham nove vezes mais chances de desenvolver
câncer de garganta. Nos que já haviam tido algum tipo de infecção provocada
pelo HPV, o risco subia para 32 vezes.
Os
médicos que realizaram o levantamento sugeriram que homens também sejam
vacinados contra o vírus, como é recomendado para as mulheres. Em países como
Inglaterra, meninas de 12 e 13 anos recebem a vacina contra HPV e, segundo
dados, previne até 90% dos casos de infecções.
No
Brasil, há dois tipos de vacinas disponíveis, contra os tipos mais comuns de
câncer do colo do útero, mas o governo alerta que não há evidência suficiente
da eficácia da vacina, o que só poderá ser observado depois de décadas de
acompanhamento. O governo também recomenda a prática de sexo seguro como a
melhor maneira de se prevenir.
Sexo oral causou meu
câncer”, revela ator americano Michael Douglas - Em
entrevista ao jornal britânico The Guardian, publicada neste domingo (2), o
ator americano Michael Douglas revelou que o câncer na garganta, diagnosticado
há três anos, foi consequência de sexo oral.
Casado
com a atriz Catherine Zeta-Jones, Douglas descobriu a doença após muitos meses
de desconforto oral.
A
revelação bombástica surgiu quando o repórter, sem saber que o tumor foi
causado pelo HPV (papilomavírus humano), perguntou se a estrela de Hollywood
estava arrependida de ter fumado e bebido durante tantos anos. E a resposta de
Douglas foi direta.
—
Não. Porque sem querer ser muito específico, este tipo de câncer é causado pelo
HPV, que na verdade vem do sexo oral.
http://noticias.r7.com/saude/sexo-oral-causou-meu-cancer-revela-ator-americano-michael-douglas-02062013
O
que diz a Bíblia sobre o sexo
Embora
a mensagem da Bíblia seja a de mostrar o eterno amor de Deus, demonstrado na
pessoa de Jesus, a Palavra de Deus nos dá parâmetros para que vivamos neste
mundo de forma que honre o nome do Evangelho e venhamos a viver, inclusive
nossa sexualidade, dentro dos planos traçados por Deus.
A
Bíblia não é um 'guia sexual', mas com certeza tem muito a nos ensinar nesta
área.
À
luz da Palavra de Deus, podemos fazer algumas afirmações:
Deus é o criador da
sexualidade humana - Deus ao criar o homem e a mulher, os
criou com todos os seus órgãos sexuais:
Gênesis
1.31 – E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a
tarde e a manhã, o dia sexto.
Robinson
Cavalcanti, no seu livro 'Libertação e Sexualidade' afirma: "Deus criou o
ser humano com um corpo, indissociado de sua mente e de seu espírito. Para
Deus, o corpo humano, obra de suas mãos, é bom. A sexualidade não veio com a
Queda (pecado original). Ao contrário, a sexualidade estava nos planos
originais de Deus".
Tim
e Beverly LaHaye, no clássico da sexologia cristã, 'O Ato Conjugal', cita com
muita propriedade as declarações do psicólogo cristão Henry Brandt, quando diz:
"Deus criou todas as partes do corpo humano, e não criou algumas boas e
outras más; Ele criou todas boas".
Compreendendo
esta verdade, coloca-se uma pedra fundamental sobre compreensão da sexualidade
humana. Todo o nosso corpo, com ele, nossos órgãos sexuais foram projetados por
Deus. Esta visão é importante, porque a partir desta compreensão é que as
pessoas começarão aceitar o sexo como um presente de Deus.
Pênis,
testículos, ovários, vagina, útero, canais deferentes, próstata, clitóris e
tantos outros pequenos órgãos que compõem os aparelhos reprodutores masculinos
e femininos foram criados por Deus, sem exceção e perfeitos.
Muitos
casais estão enfrentando problemas sérios na vida sexual porque não aceitam
estas verdades. Têm vergonha dos órgãos genitais e acham que os mesmos não têm
nada a haver com a criação divina.
As relações sexuais
- Segundo a visão cristã, devem ser heterossexuais, isto é, entre um homem e
uma mulher. Deus ao projetar a sexualidade humana, criou homem e mulher:
Gênesis
2.22 - E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e
trouxe-a a Adão.
À
luz dos relatos da criação, já podemos observar que Deus ao criar os seres
sexuados, dentre eles o homem, que é a coroa da criação, planejou para que
vivessem a heterossexualidade, isto é, a relação sexual entre macho e fêmea, no
caso humano, homem e mulher.
Mais
tarde, com a queda humana, homem e mulher começaram, como todos nós sabemos, a
se distanciar dos planos de Deus, em todas as áreas da vida, incluindo em
relação à sexualidade.
II
Pedro 2.20 - Porquanto se, depois de terem escapado das corrupções do mundo,
pelo conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo, forem outra vez envolvidos
nelas e vencidos, tornou-se lhes o último estado pior do que o primeiro.
Conforme
os relatos bíblicos, os pecados sexuais começaram a aparecer nas relações
humanas, os quais vieram em ordem e o primeiro foi a poligamia - E tomou Lameque para si duas mulheres; o nome
de uma era Ada, e o nome da outra, Zilá (Gênesis 4.19).
Posteriormente,
Deus ao dar as leis ao seu povo, incluiu seu desagrado em relação à união
sexual com pessoas do mesmo sexo, que é o homossexualismo,
pedofilia - Com homem não te deitarás, como se fosse
mulher; abominação é (Levítico 18.22);
Por
isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram
o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens,
deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para
com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a
recompensa que convinha ao seu erro (Romanos 1.26-27).
E
com animais, que se dá o nome de bestialidade
ou zoofilia - Nem te deitarás com um animal, para te contaminares
com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele;
confusão é (Levítico 18.23).
Para
nós cristãos, a despeito de todo o lobby gay que vemos nos meios de
comunicação, tais expressões da sexualidade são pecaminosas e a Palavra de Deus
se refere a essas práticas sexuais como abomináveis (Levítico 18.22b).
O sexo, segundo a visão
cristã - Deve ser
praticado no contexto do casamento. Se no item anterior, falamos sobre a
expressão correta, heterossexual, da união sexual, aqui queremos reafirmar o
posicionamento bíblico em relação ao seu lugar, isto é, no contexto do
casamento.
A
Bíblia é clara quando afirma que a união sexual, aprovada por Deus, entre um
homem e uma mulher, deve acontecer somente no contexto do casamento e não como
o mundo (a sociedade) ensina, cria leis e exige as uniões que aos olhos de Deus
são ilícitas e abomináveis, tais como:
A
fornicação (que geralmente se refere
à relação sexual antes do casamento) - Mas, quanto aos tímidos, e
aos incrédulos, e aos abomináveis, e aos homicidas, e aos fornicadores, e aos
feiticeiros, e aos idólatras e a todos os mentirosos, a sua parte será no lago
que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte (Apocalipse 21.8).
Mas
também à imoralidade em geral, bem como o adultério
- Ouvistes que foi dito aos
antigos: Não cometerás adultério. Eu,
porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu
coração cometeu adultério com ela (Mateus 5.27-28).
A
prostituição - Fugi
da prostituição. Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se
prostitui peca contra o seu próprio corpo. Ou não sabeis que o vosso corpo é o
templo do Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que não
sois de vós mesmos? (I Coríntios 6.18-19).
O
incesto, isto é, união sexual com
parentes chegados, como pai, mãe, madrasta, padrasto, irmão, irmã, tios, noras,
genros, sogros, netos – (Levíticos18.1-18).
Relação
sexual durante a menstruação
(período de limpeza interna feminina) - E não chegarás à mulher
durante a separação da sua imundícia, para descobrir a sua nudez
(Levítico 18.19).
Estupro,
que é uma relação forçada - E se algum homem no campo achar uma moça
desposada, e o homem a forçar, e se deitar com ela, então morrerá só o homem
que se deitou com ela (Deuteronômio 22.25).
A
lascívia, que significa
sensualidade, imoralidade, libidinagem, licenciosidade, impudícia - Porque as obras da carne são
manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia.... Acerca das quais vos declaro, como já antes
vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus (Gálatas
5.19 e 21).
E
finalmente os abusos e fantasias sexuais anormais, como já foi exposto - Que,
quando for outra vez, o meu Deus me humilhe para convosco, e chore por muitos
daqueles que dantes pecaram, e não se arrependeram da imundícia, e
prostituição, e desonestidade que cometeram (II Coríntios 12.21).
Estas
dentre outras semelhantes a elas são condenados por Deus e distorcem o Seu plano
original para a felicidade sexual das pessoas.
Tendo
em vista estas verdades bíblicas, precisamos deixar bem claro para os jovens
solteiros que quando têm relações sexuais ou mesmo carícias sexuais com os seus
pares, enquanto namorados, contrariam a vontade de Deus (I Tessalonicenses 4.3-4).
Embora
a cultura e os costumes modernos tentem passar para os cristãos que uma relação
sexual entre solteiros ou fora do contexto do casamento não seja errada,
devemos nos reportar a esses e tantos outros versículos bíblicos contrários a
tais pensamentos de uma cultura sem Deus.
O sexo, não é somente
para a procriação - Mas também para o prazer. O ser humano,
dentre todos os seres vivos criados por Deus, é o único a experimentar prazer
nas relações sexuais. O orgasmo, o clímax do prazer numa relação sexual, é um
privilégio dado por Deus somente ao ser humano.
Somente
o ser humano é que experimenta todas as sensações características do orgasmo. A
mulher, é a única fêmea, segundo os estudiosos, que possui o clitóris, órgão
projetado por Deus exclusivamente para dar prazer sexual.
Muitos
cristãos ainda pensam, apesar de toda a informação que tem recebido, que o sexo
é somente para a procriação. O lado procriativo do sexo é de suma importância
para a reposição da espécie (Gênesis 1.27-28), mas não se restringe somente a
este propósito. Devido a uma forte influência platônica sobre os pensadores
cristãos, especialmente, nos primeiros séculos, ainda hoje muitas vezes temos,
como cristãos, a tendência de associar o prazer físico, especialmente o sexual,
ao pecado.
Somente
nos últimos anos é que os estudiosos bíblicos têm feito uma leitura correta do
livro de Cantares de Salomão. Este livro, com certeza, foi incluído no cânon,
isto é, no conjunto de livros sagrados do Velho Testamento, para mostrar que,
no contexto do casamento, homem e mulher devem experimentar, no seu máximo, o
prazer que o sexo e a sensualidade podem proporcionar.
Aqui,
vale frisar, que quando usamos o termo 'sensualidade' não queremos nos referir
ao 'sensualismo' apregoado pela mídia e que tanto prejuízo tem trazido à
sexualidade humana. Os casais cristãos precisam repensar e explorar a
sensualidade que um pode oferecer ao outro. Muitas vezes, e isto tem sido
extremamente prejudicial, se associa a 'sensualidade' a algo pecaminoso.
Quando
um casal cristão explora a sensualidade para enriquecer a relação conjugal grandes
benefícios irão colher. Os casais cristãos precisam valorizar mais os toques
físicos (abraços, afagos afetuosos, massagens sexuais e não-sexuais, beijos), o
olfato (perfumes, velas perfumadas), a audição (música romântica, palavras de
admiração), a visão (pessoal e do ambiente) e o paladar na relação a dois.
Quando
uma relação sexual é desprovida da sensualidade, acontece apenas uma união de
órgãos sexuais masculinos e femininos e reduz o sexo somente à área genital.
Muitos casais estão cansados e vivendo uma vida sexual burocrática porque acham
que essas coisas, até mesmo dentro do contexto matrimonial, são pecaminosas.
Um
bom caminho para os casais cristãos 'reinventarem' suas vidas sexuais é
fazerem, a dois, uma releitura do livro de Cantares de Salomão e verificarem em
cada linha todos os recursos sensoriais que aqueles amantes (no bom sentido da
palavra) utilizaram para terem um relacionamento sexual enriquecedor.
Quando
ambos, marido e esposa, experimentarem todo o prazer que o sexo pode oferecer
não precisarão querer beber de outras cisternas - Bebe água da tua fonte, e das
correntes do teu poço. Derramar-se-iam as tuas fontes por fora, e pelas ruas os
ribeiros de águas? Sejam para ti só, e não para os estranhos contigo. Seja
bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade (Provérbios 5.15-18).
Pois
a 'água' que Deus projetou para que bebessem no contexto conjugal (Marido e
mulher somente) é suficientemente o bastante para saciar o apetite sexual.
Não
sabeis vós que os vossos corpos são membros de Cristo? Tomarei, pois, os
membros de Cristo, e fá-los-ei membros de uma meretriz? Não, por certo. Ou não
sabeis que o que se ajunta com a meretriz, faz-se um corpo com ela? Porque
serão, disse, dois numa só carne. Mas o que se ajunta com o Senhor é um mesmo
espírito (I Coríntios 6.15-17).
Conclusão
Diante
do que vimos até agora, podemos concluir que a Bíblia fala literalmente sobre
algumas práticas sexuais.
E
pelos escritos sagrados, artigos médicos e depoimentos, entendemos que diante
dos perigos apresentados e danos que causam ou podem causar a integridade
física e espiritual do parceiro ou parceira, que a prática do sexo não sendo
dentro dos princípios matrimoniais é condenada diante dos olhos de Deus, a
saber:
Venerado
seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à
prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará (Hebreus 13.4).
Venerado
- adj. Que foi alvo de veneração; aquilo que se venera. Que inspira respeito;
que merece ser reverenciado; respeitado ou reverenciado.
Mácula
- s. f.: mancha, estigma, ferrete (marca produzida por ferro em brasa, com que
antigamente se marcavam escravos, criminosos etc.), sinal infamante, nódoa;
labéu (nota infamante); infâmia; defeito, imperfeição, descrédito, vergonha,
deslustre, desdouro, mancha na reputação, ignomínia.
Quando
é realizado um casamento, os noivos prometem diante de Deus, do Juiz ou do
Pastor se respeitarem, serem fiéis e cuidarem um do outro.
Mas
ao adotarem as práticas do sexo da modernidade (anal, oral, grupal,
sadomasoquismo etc), expondo a sua própria carne ao perigo das doenças, a
humilhação e posteriormente a destruição do próprio corpo, que é a morte,
invalidam a palavra de Deus e se colocam na posição de réu.
II
Coríntios 5.10 - Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo,
para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou
mal.
É
importante entender que Deus se importa com a sexualidade dos humanos, caso contrário
não teria colocado tantas restrições sexuais como mandamentos. Para aqueles que
gostam de imaginar que Deus não deixou interferências nas questões sexuais, é
bom lembrar das restrições de sexo durante a menstruação, a fornicação (sexo
antes do casamento), entre outras que já vimos.
Na
anatomia humana, o ânus e o reto, são partes do aparelho intestinal para
eliminar as fezes; e esses compartimentos biológicos e o material fecal que ali
está, é muito rico em bactérias.
Pesquisadores
da Universidade Estadual de San Diego, nos Estados Unidos, descobriram que há
cerca de 1,2 mil vírus diferentes no intestino humano e que mais da metade
deles é desconhecida pela ciência. Em artigo publicado no Journal of
Bacteriology, os pesquisadores disseram que o intestino contém até 500 tipos de
bactérias que desempenham um papel crucial na digestão de alimentos e na saúde
intestinal.
Algumas
dessas bactérias possuem flagelos, que são caudas que usam para nadar em meio
aos líquidos e superfícies de mucosas. Essas bactérias não causam infecções no
intestino, pelo contrário, auxiliam no processo de decomposição do quimo (massa
de alimento vindo do estômago). Algumas produzem vitaminas que acabam sendo
absorvidas pelo intestino oferecendo uma saudável relação de mutualismo com o
ser humano.
Mas
essas bactérias em outro compartimento biológico, que não seja o intestino,
causam sérias infecções.
A
Microbiologia revela que culturas de urina e secreções vaginais para
diagnósticos, na maioria dos resultados, é positiva para o crescimento de
bactérias intestinais. Isso porque as mulheres têm infecções urinárias que
podem se tornar corriqueiras, caso não saibam fazer bem sua higiene pessoal
após defecar. Como a vagina e uretra estão muito próximas do ânus, por vezes
pode ocorrer uma contaminação de restos de fezes que esbarram nos pelos
púbicos, ao a mulher se higienizar de trás para frente; ou até mesmo se a roupa
intima for contaminada, pode servir como fômite (instrumento de contaminação).
As
infecções urinárias em mulheres, por bactérias intestinais são comuns devido a
essa implicação da higiene nas mulheres; é comum também em meninas pequenas e
adultos senis que não se higienizam direito. A principal vilã é uma bactéria do
gênero Enterobacteriaceae (Escherichia coli), muito comum no intestino, mas que
causa infecção no trato urinário e vaginal. A E. coli é uma bactéria que possui
uma grande mobilidade por que é caudada, e se desloca em soluções de
continuidade, muito abundantes no trato genital feminino e um pouco menos no
masculino.
O
mesmo ocorre em uma relação sexual por penetração anal, onde o pênis arrasta
matéria fecal, que é introduzida depois na vagina da mulher, contaminando com
bactérias. A higiene do pênis com água e sabonete não minimiza a contaminação;
as bactérias não são removidas com água e sabão.
O
material fecal é removido supostamente, mas as bactérias são microscópicas e se
aderem nas dobras da pele, e só seriam removidas com solução alcoólica ou outra
solução anti-séptica, para se fazer uma assepsia (eliminar totalmente as
bactérias). Esse tipo de procedimento é feito nas cirurgias, ou pequenas
cirurgias, e mesmo assim o processo não é perfeito e são necessários os
antibióticos após a intervenção. Sendo assim o argumento de se higienizar os
genitais depois da prática do sexo anal, não funciona perfeitamente.
Toda
vez que se pratica sexo anal, seguido de sexo vaginal ou oral, a mulher sofre
uma contaminação, e muito dos problemas ginecológicos que as mulheres sofrem
são decorrentes de infecções sintomáticas ou sub-clínicas recidivas.
O
homem também é prejudicado, pois se não estiver de camisinha, essas bactérias
podem subir pela uretra, alcançando próstata e bexiga. A situação se agrava
após a relação sexual, pois a abundância de solução de continuidade na uretra
facilita o deslocamento de bactérias caudadas como a E. coli. A camisinha, no
sexo anal, só protege o homem.
Constantes
infecções e agressões aos órgãos sexuais e seus anexos, podem levar até mesmo
ao câncer. As mulheres sofrem com o câncer do epitélio vaginal, câncer de colo
de útero e câncer no próprio útero, causado pelas constantes infecções e
agressões de bactérias, fungos e vírus, levando à formação de lesões e depois
ao tumor.
No
homem o câncer de próstata pode estar relacionado às infecções causadas por
essas bactérias, mas também por outros fatores.
Anatomicamente,
o ânus não suporta a fricção do ato sexual, causa fissuras e pode comprometer o
esfíncter anal, dependendo de como o sexo é praticado. Esse tipo de penetração
não traz prazer à mulher, pois não existem plexos nervosos de estímulo ao
prazer nesta região do intestino. O prazer vem de estímulos secundários à
penetração de outras zonas erógenas.
I
Coríntios 3.16-17 - Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito
de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá;
porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.
O
sexo anal é muito popular, pois desde cedo os(as) menino(as) veem os animais
abordando sexualmente as fêmeas, e aquilo lhes impressiona (como toda questão
sexual) e desde cedo imaginam que o mesmo ocorre com o ser humano. O animal
aborda sua fêmea sempre por trás, mas eles nunca alcançam o ânus, e sempre a
vagina!
Para
as crianças, essa formação tem seu valor, pois aí começa o amadurecimento
sexual das crianças, em observar os animais; mas seria bom informarmos como
realmente ocorre. É a ignorância que nos faz adotar costumes e práticas sexuais
comprometedoras à nossa saúde.
Mas
alguns homens e mulheres sentem prazer na ´posição´, ou seja, gostam também da
abordagem sexual por trás; não haveria problema, se o fizesse mas alcançando a
vagina. Assim posições no sexo podem ser exploradas de forma saudável.
Por
vezes, o que ocorre na mente masculina é o que prejudica a saúde sexual e até
mesmo o prazer feminino. O homem, às vezes, nota que com o passar dos anos, e
alguns partos, a mulher perde seu tônus muscular na vagina; ele passa então a
crer que o sexo anal lhe ofereceria mais prazer.
A
mulher pode dispor de cirurgias para corrigir as distrofias que os partos
causam, e ainda há exercícios que fortalecem os músculos que circundam a parede
vaginal (pompoarismo) e podem melhorar o desempenho sexual da mulher.
Mas
há situações imaginativas em que o homem apenas pensa ter maior prazer, e essas
correções precisam ser feitas pelo próprio indivíduo.
Estamos
vivendo dias semelhantes aos de Sodoma e Gomorra. As fantasias e aberrações
sexuais atingiram o seu apogeu. Essas alternativas sexuais são fruto do
hedonismo, esta corrida louca em busca do prazer, tão características desta
geração.
Provérbios
5,22-23 - Quanto ao ímpio, as suas iniquidades o prenderão, e com as cordas do
seu pecado será detido. Ele morrerá, porque desavisadamente andou, e pelo
excesso da sua loucura se perderá.
Sexo
oral, embora tenha seus defensores ou aqueles que são tolerantes, não é
recomendável do ponto de vista da saúde.
Os
tecidos da cavidade bucal não têm condições de resistir à ação de
microorganismos que tem o seu habitat no canal vaginal ou na uretra masculina.
Este comportamento sexual tem facilitado a transmissão de enfermidades venéreas
transportadas agora para a boca, laringe ou faringe. Dentistas têm encontrado
abcessos nas gengivas provenientes de bactérias próprias do aparelho
geniturinário.
A
boca não foi planejada por Deus senão para as finalidades que já conhecemos. A
psicologia e a psicanálise explicam tais fenômenos com base nos estágios do
desenvolvimento psicossexual, confirmando o princípio bíblico na dimensão
emocional e espiritual do ser humano.
O
modo natural é o sexo vaginal. A vagina tem forma, dimensões e elasticidade
próprias para o coito; tem inervação capaz de despertar na mulher, o desejo e o
prazer sexuais. No casamento monogâmico, a vagina não oferece risco de contágio
infeccioso; é a via natural para o início de uma gravidez.
Perguntas
frequentes
A
Bíblia recomenda que o romance e o dom de sexualidade sejam usados no contexto
do casamento.
Sexo é pecado?
- O sexo é um dom que Deus dá às pessoas casadas para o prazer de ambos. A
Bíblia diz:
Provérbios
5.18-19 “Seja bendito o teu manancial; e regozija-te na mulher da tua mocidade.
Como corça amorosa, e graciosa cabra montesa saciem-te os seus seios em todo o
tempo; e pelo seu amor sê encantado perpetuamente.
Deus
criou o sexo como parte do casamento. A Bíblia diz:
I
Coríntios 7.5 - Não vos priveis um ao outro, senão por
consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; e
depois ajuntai-vos outra vez, para que Satanás não vos tente pela vossa incontinência.
Ou
seja, devemos como casados ter sempre relações sexuais e não ficarmos muito
tempo sem (o que muitos casais fazem e assim criam o mal estar na relação),
pois traz muitos e ótimos benefícios a
saúde.
Um
casal sem sexo abre portas para muitos males, como a masturbação, prostituição,
voyeurismo, adultério, dentre outros e assim inicia a traição e depois a
separação e o lar e a família destruídos.
Para
que não causemos danos a nós mesmos, os desejos e as atividades sexuais devem
ser mantidas sob o controle de Cristo. O pecado sexual é destrutivo mesmo que
não se vejam as consequências imediatamente.
I
Coríntios 6.18 - Fugi da prostituição.
Todo o pecado que o homem comete é fora do corpo; mas o que se prostitui peca
contra o seu próprio corpo.
Sexo antes do casamento é
pecado? - Não existe uma palavra hebraica ou grega usada na
Bíblia que precisamente se refira ao sexo antes do casamento. A Bíblia
inegavelmente condena o adultério e imoralidade sexual, mas é o sexo antes do
casamento considerado sexualmente imoral? De acordo com o texto sagrado, a
resposta é sim:
I
Coríntios 7.2 - Mas, por causa da prostituição, cada um tenha a sua própria
mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.
Neste
versículo, Paulo declara que o casamento é a "cura" para a
imoralidade sexual. Ele está essencialmente dizendo que, porque as pessoas não
conseguem se controlar e por isso muitas estão tendo sexo imoral fora do
casamento, elas devem se casar. Só então poderão satisfazer as suas paixões de
uma forma moral.
Este
versículo claramente inclui o sexo antes do casamento na definição de
imoralidade sexual, todos os versículos bíblicos que condenam a imoralidade
sexual como sendo pecaminosa também condenam o sexo antes do casamento como
pecado. Existem inúmeras Escrituras que declaram o sexo antes do casamento como
sendo um pecado:
I
Coríntios 5.1 - Geralmente se ouve que há entre vós fornicação, e fornicação
tal, que nem ainda entre os gentios se nomeia, como é haver quem abuse da
mulher de seu pai.
I
Coríntios 6.13b - Mas o corpo não é para a prostituição, senão para o Senhor, e
o Senhor para o corpo.
Efésios
5.3 - Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre
vós, como convém a santos.
A
Bíblia promove a abstinência completa antes do casamento. O sexo entre o marido
e sua esposa é a única forma de relações sexuais que Deus aprova (Hebreus 13.4).
Muito
frequentemente nos concentramos no aspecto de "recreação" do sexo sem
reconhecer que há um outro aspecto - o da procriação. O sexo no casamento é
prazeroso, e Deus o projetou dessa maneira. Deus quer que homens e mulheres
desfrutem da atividade sexual dentro dos limites do casamento.
O
Cântico dos Cânticos e várias outras passagens bíblicas como:
Provérbios
5.19 - Como cerva amorosa, e gazela graciosa, os seus seios te saciem todo o
tempo; e pelo seu amor sejas atraído perpetuamente.
Descrevem
claramente o prazer do sexo. No entanto, o casal deve entender que a intenção
de Deus para o sexo inclui produzir filhos. Assim, para um casal praticar sexo
antes do casamento é duplamente errado -- estão desfrutando de prazeres que
ainda não lhes pertencem e estão tendo uma chance de criar uma vida humana fora
da estrutura familiar que Deus planejou para todas as crianças.
Se
a mensagem da Bíblia sobre o sexo antes do casamento fosse obedecida, haveria
bem menos doenças sexualmente transmissíveis, abortos, mães solteiras e
gestações indesejadas, assim como existiriam bem menos crianças crescendo sem
ambos os pais em suas vidas. A abstinência é a única política de Deus quando se
trata do sexo antes do casamento. A abstinência salva-vidas, protege bebês, dá
às relações sexuais o valor adequado e, mais importante, honra a Deus.
Quais as posições
praticar? – Não existe limites para posições, desde que seja
com penetração vaginal e proporcione prazer e satisfação ao casal. Quem não tem
muita criatividade pode consultar o Kama Sutra (livro que mostra inúmeras
posições) e reter apenas o que é bom.
Quais carícias praticar? –
Você pode observar o livro de Provérbios, Cânticos (Cantares) de Salomão, que
para muitos é uma apologia ao sexo oral pervertido, mas na verdade não é bem
assim.
O
livro fala sobre o carinho no tocar ou massagear o corpo ou as partes intimas
(pênis, vagina, seios) com as mãos e dedos; o uso da boca para beijar partes do
corpo, como os seios, pescoço, orelhas, tórax, pernas, joelhos, mãos, bumbum e
até a virilha (região do corpo dos animais ou humanos que fica situado entre as
coxas e o ventre), desde que seja observada a higiene e a inexistência de manchas
ou ferimentos no local, o que pode indicar alguma patologia.
Quanto
a questão de darmos vazão aos desejos carnais e mundanos, e seguir o modismo ou
porque fulano faz e diz que é bom, tenho que fazer também. Temos que nos
lembrar que somos espirituais:
João
1.12-13 - Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem
da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E
que após o renascimento com Cristo, temos que buscar as coisas que são
espirituais e não as que são carnais:
Colossenses
3.1-3 - Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de
cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de
cima, e não nas que são da terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida está
escondida com Cristo em Deus.
E
outra vez, como a apostolo Paulo disse:
Gálatas
2.20 - Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em
mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me
amou, e se entregou a si mesmo por mim.
Caso
a prática do sexo anal, oral ou outra, seja agradável aos olhos de Deus e nós
como cristãos não a praticamos, seremos salvos, mas se a prática do sexo anal, oral
ou outra, não seja agradável aos olhos de Deus e nós não a praticamos seremos
salvos da mesma maneira.
O
que perdemos? Absolutamente nada, além de evitarmos patologias que danificariam
a nossa saúde e a perda da nossa salvação.
Salmo
24.3 - Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo?
Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade,
nem jura enganosamente.
Mas
é claro que a cada um de nós é ofertado o bônus da escolha e o tomamos com
liberdade, mas ao fazermos uso, teremos que viver com o ônus de suas
consequências. Portanto, escolha com muita atenção.
Jairzinho Viana
Apologista
cristão, Ministro, Líder fundador da Igreja Pentecostal da Anunciação (IPA) na
Cidade de Parauapebas e Presidente da Mesa Diretora.
Contato para agendas:
redencaodasalmas@gmail.com
Referências:
Bíblia
Sagrada – Corrigida e Fiel – João Ferreira de Almeida
http://pt.wikipedia.org
http://mundoestranho.abril.com.br
http://www.abcdasaude.com.br
http://www.obreirosservos.com.br
http://reformadesaude.blogspot.com.br
http://mdemulher.abril.com.br
http://www.jesusvoltara.com.br
http://gazetaonline.globo.com