Sendo
os crentes (do grego pistos cujo
significado principal é o que confia, que tem fé, que crê, que é fiel),
verdadeiros seguidores de Cristo e que aceitam, obedecem, ensinam e vivem
voluntariamente debaixo do sistema teocrático (do grego Teo: Deus + cracia:
governo), sem questionar uma letra que seja, formulamos a pergunta: o que
influencia e/ou, o que conduz a tentar dividir a obra de Deus?
Seria
ele um descrente (do grego apistos [ativamente]
descrente, ou seja, sem fé cristã [especialmente] um pagão [passivamente] não
confiável), disfarçado (lobo em pele de cordeiro) e dentro do rebanho de Deus,
ou um dia fora luz e se deixou corromper?
Etimologia
A
palavra Divisor, do latino dividĕre, tem sua origem no Grego Σχίζω e significa dividir, fender,
partir, rachar. E no português do Verbo dividir que significa partir ou separar
em diversas partes; desunir; apartar; fazer a operação matemática de divisão; estabelecer
a discórdia; estabelecer a desinteligência.
O
percussor da divisão
Dentro
da palavra de Deus, enxergamos e compreendemos que, na criação dos seres
celestiais, Deus criou dentre todos, um, e que foi ungido para cobrir (proteger):
Ø (Ezequiel
28.14) – Tu eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte
santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.
O
Velho Testamento indica que este querubim foi criado por Deus como um anjo
governante, com grandes poderes:
Ø (Isaias
14.12) - Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste
cortado por terra, tu que debilitavas as nações!
E
este tinha livre acesso aos céus e regia o coral celestial
Ø (Jó
38.7) - Quando as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os
filhos de Deus jubilavam?
Mas
quem foi este querubim? Seu nome era Lucífer que segundo a tradução da Bíblia
do Rei Jaime para a palavra em hebraico הֵילֵל (Isaias 14.12). Esta palavra,
transliterada hêlêl ou heylel, aparece apenas uma vez na Bíblia Hebraica e de
acordo com a influência da versão do Rei Jaime significa "o brilhante,
estrela da manhã, Lucifer".
A
palavra Lucifer provém da Vulgata, que traduz הֵילֵל como lucífer, significando
"a estrela da manhã, o planeta Vênus", ou, como um adjetivo,
"portador da luz". A Septuaginta traduz הֵילֵל para grego como ἑωσφόρος (heōsphoros), um nome,
literalmente "o que traz o anoitecer", para a estrela da manhã.
Porém,
contudo que recebera, sendo ele o mais formoso, pois era perfeito em sabedoria
e seu resplendor era como a estrela da manhã, não se contentou com a sua
posição privilegiada diante do trono de Deus, pois contemplava o trono do
Altíssimo acima de todas as coisas, e seu coração foi corrompido, despertando o
desejo ambicioso de dominar e controlar o Criador e a criação.
Ø (Isaias
14.13-14) - E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas
de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos
lados do norte, subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao
Altíssimo.
Irradiava
e fazia queimar uma glória terrível e tremenda, que nunca foi dele mesmo
(esquecendo que Deus lhe dera para proteger e beneficiar os outros). Sem a
misericórdia de Deus, trabalhou a fim de induzir o maior número possível de
anjos a se rebelarem contra o Criador, mas como a onisciência de Deus é
atuante, Deus lhe permitiu levar avante o seu plano, enganando a terça parte
dos anjos de Deus. Estes foram derrotados e lançados em cadeias eternas:
Ø (Judas
1.6) – E aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua
própria habitação, reservou na escuridão e em prisões eternas até ao juízo
daquele grande dia;
Quanto
ao agora anjo caído, Deus deixou solto por um pouco de tempo, apenas para
provar as nações, porém tendo o seu nome um outro significado:
Ø (Apocalipse
12.9) - E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo,
e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus
anjos foram lançados com ele.
Satanás
ou Satã (do hebraico שָטָן, adversário, no koiné Σατανάς Satanás; no aramaico צטנא,
em árabe شيطان) é um termo originário da tradição e mitologia judaico-cristãs e
geralmente aplicado à encarnação do Mal em religiões ditas monoteístas.
A
palavra שָטָן (significando adversário) assim como o árabe الشيطان (shaitan),
derivam da raiz semítica šṭn, significando ser hostil. O Tanakh utiliza a
palavra שָטָן para se referir a adversários ou opositores no sentido geral
assim como opositores espirituais.
O
termo grego Σατανάς aparece na Septuaginta apenas para os adversários humanos.
No caso dos adversários angélicos a palavra grega diabolos é usada. No Novo
Testamento os dois termos são intercambiáveis, embora diabo é usado quatro
vezes para os humanos.
Ø (João
6.70) - Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? E um de vós é um
diabo.
Após
várias comparações no que se refere as traduções sobre a origem das palavras
Satanás e Diabo, atualmente é consensual entre religiosos seu significado:
acusador ou caluniador para Diabo; e opositor ou adversário para Satanás.
Qual
objetivo de Satanás
O
objetivo de satanás é afastar as pessoas de Deus, e por meio do engano e da
desavença, ele veio para roubar, matar e destruir:
Ø (João
10.10a) – O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir;
Este
projeto satânico consiste em destruir a vida no tempo presente (vida emocional
e física) e também na eternidade (vida espiritual). Para cada pessoa ele tem
uma estratégia de ação específica, mas como identificar estas estratégias e
livrar-se delas?
Este espírito age do
início da história até o fim:
Eva
foi enganada no Jardim do Éden:
Ø (II
Coríntios 11.3) - Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua
astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e
se apartem da simplicidade que há em Cristo.
Ø (Gênesis
3.12) - Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da
árvore, e comi.
O
espírito de engano caracteriza o tempo do fim:
Ø (I
Timóteo 4.1-3) – Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos
apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas
de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a
sua própria consciência; Proibindo o casamento, e ordenando a abstinência dos
alimentos que Deus criou para os fiéis, e para os que conhecem a verdade, a fim
de usarem deles com ações de graças;
Ø (Marcos
13.6) – Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão
a muitos.
Algumas estratégias de
engano:
O
inimigo usa dos mais variados e diferentes meios para introduzir o engano e
assim seduzir os incautos e leva-los para o seu meio de trevas:
Ø (II
Coríntios 11.14-15) - E não é maravilha, porque o próprio Satanás se
transfigura em anjo de luz.
Não
é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o
fim dos quais será conforme as suas obras.
Enreda,
prende, cativa, com filosofias e vãs sutilezas. O inimigo é sutil e usa de
firmeza, delicadeza para introduzir o mal. A Bíblia adverte: “Que ninguém vos
escravize”;
Ø (Colossenses
2.8) - Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de
filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os
rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;
Ele
usa de artimanhas, astúcias, e palavras vãs, ciladas, ardis. Isto acontece com
o sexo oposto, com negócios, amizades, sociedades;
Ø (Efésios
4.14) – Para que não sejamos mais meninos inconstantes, levados em roda por
todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam
fraudulosamente.
O
engano é muito forte dentro das igrejas: falsa piedade, rivalidade, ciúmes, competições,
invejas, falsas profecias, falsas revelações.
Ø (Efésios
5.6) - Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira
de Deus sobre os filhos da desobediência.
Ø (Mateus
13.22) - E o que foi semeado entre espinhos é o que ouve a palavra, mas os
cuidados deste mundo, e a sedução das riquezas sufocam a palavra, e fica
infrutífera;
Todos
os seguimentos da sociedade estão sob a influência de satanás. A Bíblia é clara
quando diz que ele, o diabo, é o “sedutor de todo mundo”. Nações cultas, ricas,
homens da alta sociedade, pessoas tidas com eruditas, o sistema financeiro, o
mundo inteiro está enredado no maligno.
Ø (I
João 5.19) - Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está no maligno.
Exemplos
na Santa Escritura
Nas Sagradas Escrituras, o Senhor Jesus nos mostra
várias passagens onde ocorre a desavença, termo desencadeado pelo engano, que usaremos
para demonstrar o perigo da ação de um divisor, dentro da Obra do Senhor.
No
Éden, vemos a figura do anjo caído (Satanás) aparecendo como uma serpente,
pronta e apta para enganar o homem, tomando a mulher como vaso mais fraco.
Satanás em suas investidas, procurou usar alguma coisa que fosse familiar ao
homem. Como tinha convivência com os animais, o inimigo escolheu a mais frágil
das alimárias: a serpente.
Podemos
ver que a arma usada por Satanás contra o homem, foi exatamente a palavra de
Deus, porém de uma forma distorcida, adulterada e enganadora, a fim de induzir a
mulher a transgredir e assim dividir e destruir. O divisor é sempre astuto e
hábil.
Ø (Gênesis
3.1-3) – Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o
Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não
comereis de toda a árvore do jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das
árvores do jardim comeremos, mas do fruto da árvore que está no meio
do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis para que não
morrais.
Coré,
Datã e Abirão – Divisores do ciúme
Estes
três cooperadores da Obra de Deus levantaram-se perante Moisés com duzentos e
cinquenta homens dos filhos de Israel, príncipes da congregação, chamados à
assembléia, homens de posição.
Consideravam-se
fortalecidos e cheios de razão, pois convenceram e arrastaram após si
dirigentes das congregações e grande parte do povo de Israel, fazendo com que
se unisse a eles, ao mesmo tempo que se levantava contra Moisés e Arão:
Ø (Números
16.1-3) - E Coré, filho de Jizar, filho de Coate, filho de Levi, tomou consigo
a Datã e a Abirão, filhos de Eliabe, e a Om, filho de Pelete, filhos de Rúben.
E levantaram-se perante Moisés com duzentos e cinquenta homens dos filhos de
Israel, príncipes da congregação, chamados à assembléia, homens de posição,
E
se congregaram contra Moisés e contra Arão, e lhes disseram: Basta-vos, pois
que toda a congregação é santa, todos são santos, e o SENHOR está no meio
deles; por que, pois, vos elevais sobre a congregação do Senhor?
Ø (Números
16.5) - Quando Moisés ouviu isso, caiu
sobre o seu rosto. E falou a Coré e a toda a sua congregação, dizendo: Amanhã
pela manhã o Senhor fará saber quem é seu, e quem é o santo que ele fará chegar
a si; e aquele a quem escolher fará chegar a si.
O
desafio de Moisés foi decisivo. Ele fez a prova porque sabia que a divisão
nunca foi de Deus, mas sim do dragão, a antiga serpente, chamado diabo e
satanás.
Deus,
através de Moisés, adverte ao povo de Israel que restou da divisão, dizendo:
Ø (Números
16.26) - E falou à congregação, dizendo: Desviai-vos, peço-vos, das tendas
destes homens ímpios, e não toqueis nada do que é seu para que porventura não
pereçais em todos os seus pecados.
Ø (Números
16.28-30) - Nisto conhecereis que o Senhor me enviou a fazer todos estes
feitos, que de meu coração não procedem. Se estes morrerem como morrem todos os
homens, e se forem visitados como são visitados todos os homens, então o Senhor
não me enviou. Mas,
se o Senhor criar alguma coisa nova, e a terra abrir a sua boca e os tragar com
tudo o que é seu, e vivos descerem ao abismo, então conhecereis que estes
homens irritaram ao Senhor.
E
Deus confirmou as palavras de Moisés, pois este estava mostrando ao povo de
Israel que a divisão causada por Coré, Datã e Abirão, não era nada procedente
de Deus. Os divisores afirmavam que Deus era com eles, porém sua atitude foi a
divisão, incitando povo contra Moisés e contra Arão.
Então,
depois das palavras de Moisés, a terra abriu a sua boca e os tragou vivos. E os
250 homens de nome, que eram os maiorais da congregação do povo de Israel,
foram consumidos na hora pelo fogo do Senhor:
Ø (Números
16.32-33) - E a terra abriu a sua boca, e os tragou com as suas casas, como
também a todos os homens que pertenciam a Coré, e a todos os seus bens. E eles
e tudo o que era seu desceram vivos ao abismo, e a terra os cobriu, e pereceram
do meio da congregação.
Balaão
– O divisor avarento
Deus
era de tal maneira com o profeta Balaão em dons, que a quem ele abençoava, era
realmente abençoado e o que ele amaldiçoava, era amaldiçoado:
Ø (Números
22.6b) - Porque eu sei que, a quem tu abençoares será abençoado, e a quem tu
amaldiçoares será amaldiçoado.
Deus
o usava de forma tremenda com os dons de revelação, que o profeta tinha visões
com olhos abertos:
Ø (Números
24.15-16) - Então proferiu a sua parábola, e disse: Fala Balaão, filho de Beor,
e fala o homem de olhos abertos; Fala aquele que ouviu as palavras de Deus, e o
que sabe a ciência do Altíssimo; o que viu a visão do Todo-Poderoso, que cai, e
se lhe abrem os olhos.
Balaão,
este profeta tão usado por Deus, trocou de lado, abandonou a luz para seguir as
trevas por causa de interesses matérias, (ambição por dinheiro) pois o Rei
Balaque lhe mandou dizer:
Ø (Números
22.5-6) – Eis que um povo saiu do Egito; eis que cobre a face da terra, e está
parado defronte de mim. Vem, pois, agora, rogo-te, amaldiçoa-me este povo, pois
mais poderoso é do que eu.
Balaão
não foi, mas ficou muito interessado, tanto que, mesmo sabendo que não deveria
ir com os moabitas por serem eles um povo que lutava contra o povo de Deus,
Balaão pediu que os mensageiros de rei Balaque passassem aquela noite em sua
casa, pois no outro dia ele daria a resposta. Lembre-se de que a comitiva
levava nas mãos o preço dos encantamentos para Balaão:
Ø (Números
22.7-8) - Então foram-se os anciãos dos moabitas e os anciãos dos midianitas
com o preço dos encantamentos nas suas mãos; e chegaram a Balaão, e
disseram-lhe as palavras de Balaque. E ele lhes disse: Passai aqui esta noite,
e vos trarei a resposta, como o Senhor me falar; então os príncipes dos
moabitas ficaram com Balaão.
Observem
que o rei Balaque foi insistente para poder corromper o Profeta Balaão. E por
que ele foi insistente?
Vejamos
que naquela noite veio o Senhor Deus e perguntou ao profeta Balaão:
Ø (Números
22.9-12) - Quem são estes homens contigo? Balaão disse: Eles vieram a mim e
querem que eu vá com eles para amaldiçoar o povo de Israel. O Senhor lhe
respondeu: Não irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto é
bendito.
O
rei Balaque recebeu a notícia de que Balaão não veio com os seus mensageiros, e
também foi informado de que o profeta ficou muito interessado no assunto.
Balaão já tinha perdido o temor de Deus, e era uma grande vantagem pessoal
aceitar as fortunas do rei Balaque.
O
rei Balaque enviou a Balaão a segunda comitiva de príncipes do seu reinado,
cujo membros eram mais honrados do que os primeiros, para convencer Balaão a ir
até o rei Balaque, a fim de fazer fracassar o povo de Israel. Disseram eles a
Balaão palavras do rei Balaque:
Ø (Números
22.17) - Porque grandemente te honrarei, e farei tudo o que me disseres; vem,
pois, rogo-te, amaldiçoa-me este povo.
Cada
vez crescia a ambição do profeta pelas fortunas que o rei Balaque lhe oferecia,
de tal maneira que, com seu coração corrompido, já dava preferências ao rei
Balaque, desprezando o povo de Deus. Balaão estava disposto a lutar do lado
daquele se declarava contra o povo de Israel.
Novamente
Balaão pede aos príncipes de Balaque que passem a noite em sua casa, pois ele
iria consultar outra vez a Deus, para ver se poderia ir ou não com os príncipes
até Balaque, rei dos moabitas.
Ø (Números 22.20-21) - Veio, pois, Deus a
Balaão, de noite, e disse-lhe: Se aqueles homens te vieram chamar, levanta-te,
vai com eles; todavia, farás o que eu te disser. Então Balaão levantou-se pela
manhã, e albardou a sua jumenta, e foi com os príncipes de Moabe.
Alguém
pergunta: como pode um homem conhecedor de Deus, com os dons de Deus, que tinha
suas palavras confirmadas por Deus, que tinha visões de olhos abertos, e a quem
abençoava era abençoado, mudar assim seu coração e o seu propósito com Deus?
Tudo
foi por causa dos interesses pessoais e da ambição pelas fortunas, riquezas e
honras que esperavam por ele no reinado de Balaque. Tanto que Balaão insistia
com Deus, que lhe permitisse deixar o rebanho do Senhor para ir lutar do lado
de quem só desejava a derrota de Israel, isto é, Balaque:
Ø (Números
22.19) - Agora, pois, rogo-vos que também aqui fiqueis esta noite, para que eu
saiba o que mais o Senhor me dirá.
Vamos
recordar que quando vieram os primeiros mensageiros do rei Balaque, trazendo
consigo convite de Balaque a Balaão, também trouxeram uma soma importante que
era o preço da aceitação de Balaão ao seu convite (Números 22.7).
Vejam
a resposta de Deus naquela noite em que Balaão disse aos mensageiros de Balaque
que passassem a noite ali, pois no dia seguinte lhes daria a resposta:
Ø (Números
22.9) - E veio Deus a Balaão: e disse: Quem são estes homens que estão contigo?
Agora,
vamos perguntar para nós mesmos: Será que Deus, que fez esta pergunta a Balaão,
não sabia a causa da visita daqueles príncipes do rei Balaque à casa de Balaão?
Lógico que sim.
Logo
que Balaão deu a sua explicação ao Senhor, dizendo-lhes: Eles querem, Senhor
que eu vá com eles par amaldiçoar o povo de Israel, porque disse o rei Balaque
que o povo de Israel cobre toda a face da terra, e que se eu for com ele, então
poderá pelejar contra Israel (Números 22.9-11), então disse Deus a Balaão: Não
irás com eles, nem amaldiçoarás a este povo, porquanto é bendito.
Observe aqui, que Deus já cortou nesta palavra o poder que tinha Balaão nas
suas palavras.
Vejam
a insistência de Balaão em receber de Deus a autorização para ir com o rei
Balaque, mesmo sabendo que a sua missão lá seria lutar por Balaque e não por
Israel: na segunda vez em que o rei Balaque enviou os príncipes a Balaão, este
pede que passem aquela noite na sua casa, para ver o que Deus falaria com ele
(Números 22.19).
Lembrem-se:
naquela noite, veio Deus a Balaão e disse: Não irás com eles, nem amaldiçoarás
a este povo, porquanto é bendito, mas, mediante a insistência de Balaão,
querendo ir para o lado de Balaque, veio, pois, o Senhor a
Balaão, de noite e disse-lhe: Se aqueles homens te vierem chamar, levante-te e
vai com eles; todavia, farás o que eu te disser".
Mais
uma vez podemos ver Deus cortando o poder de Balaão, para ele não cumprir o
objetivo de Balaque. Mais tarde, a ira de Deus se acendeu contra Balaão, porque
ele se ia com Balaque, mas o Senhor Deus não disse "vai". O coração
de Balaão já estava apartado do Senhor, e desde então o Anjo do Senhor pôs-se
lhe no caminho por adversário (Números 22.20-22).
Você
sabe qual foi o fim de Balaão: ele foi morto à espada e sem Deus:
Ø (Josué
13.22) - Também os filhos de Israel mataram à espada a Balaão, filho de Beor, o
adivinho, com os outros que por eles foram mortos.
Absalão
– Divisor em família
O
divisor não nasce somente em uma Igreja, nasce também em meio a uma família,
não importando o seu nível social, pois quanto maior for o nível social, maior
será a divisão.
No
reinado de Daví, Absalão, que além de divisor também era assassino de Amnom,
seu irmão:
Ø (II
Samuel 13.28) - E Absalão deu ordem aos seus servos, dizendo: Tomai sentido;
quando o coração de Amnom estiver alegre do vinho, e eu vos disser: Feri a
Amnom, então o matareis; não temais: porque porventura não sou eu quem vo-lo
ordenei? Esforçai-vos, e sede valentes.
Após
retornar do exílio à Jerusalém, assentou em seu coração dividir o reino do seu
pai e usurpar o trono real, não aceitando, da mesma forma que Satanás, a
condição de príncipe. Absalão começou a agir como Satanás agiu com os seus
anjos, e se posicionou na porta da cidade, ocupando uma posição de uma pessoa
para a qual todos levavam suas demandas. Absalão chamava as pessoas que
costumavam ir ter com Davi, e lhes julgava as causas
Ø (II Samuel
15:3-5) - Então Absalão lhe dizia: Olha,
os teus negócios são bons e retos, porém não tens quem te ouça da parte do rei.
Dizia mais Absalão: Ah, quem me dera ser juiz na terra, para que viesse a mim
todo o homem que tivesse demanda ou questão, para que lhe fizesse justiça!
Sucedia também que, quando alguém se chegava a ele para se inclinar diante
dele, ele estendia a sua mão, e pegava dele, e o beijava.
Vemos
que Absalão mostrava-se contra as determinações de seu pai, o rei e usava de
astúcia para agradar o povo, com objetivo de criar um reino paralelo e dividir o
reino de seu pai.
Podemos
ver em vários pontos, Absalão apresentar atitudes e maneiras de agir comuns a
Satanás. Isto porque ninguém que tenha o Espírito de Deus pensa em dividir a
obra. Sabemos que quando uma pessoa possui o Espírito Santo, ao assumir um
trabalho na obra de Deus, jamais irá parar o que estava em andamento (se
obedecer ao governo de Deus), mas simplesmente dará continuidade ao trabalho de
seu antecessor.
Deus
não desamparou o rei, ainda que o ocorrido resultasse na morte de Absalão, contra
a vontade de Davi:
Ø (II Samuel
18.14-15) – Então disse Joabe: Não me demorarei assim contigo aqui. E tomou
três dardos, e traspassou com eles o coração de Absalão, estando ele ainda vivo
no meio do carvalho. E o cercavam dez moços, que levaram as armas de Joabe. E
feriram a Absalão, e o mataram.
Ø O fim
de todo divisor é a morte, tanto espiritual como física.
Podemos
ver o exemplo de Daniel, quando este entende a profecia do profeta Jeremias em
relação às setenta semanas:
Ø (Daniel
9.2-3) - No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel, entendi pelos livros que o
número dos anos, de que falara o Senhor ao profeta Jeremias, em que haviam de
cumprir-se as desolações de Jerusalém, era de setenta anos. E eu dirigi o meu
rosto ao Senhor Deus, para o buscar com oração e súplicas, com jejum, e saco e
cinza.
Daniel
segue profetizando segundo a mesma inspiração que teve Jeremias.
Ø (Jeremias
25.11-12) - E toda esta terra virá a ser
um deserto e um espanto; e estas nações servirão ao rei de Babilônia setenta
anos. Acontecerá, porém, que, quando se cumprirem os setenta anos, visitarei o
rei de Babilônia, e esta nação, diz o Senhor, castigando a sua iniquidade, e a
da terra dos caldeus; farei deles ruínas perpétuas.
Seba
– Divisor egoísta
Seba
intentou fazer um povo para si. Então, depois de tudo preparado, ele toca a
buzina em sinal de alerta para dar as novas ao povo de Deus, e, para surpresa
do rei Davi, as novas de Sebá foram as seguintes: Desde agora não temos
obrigação, responsabilidade, nem parte alguma em Davi, nem temos nenhuma
herança no filho de Jessé:
Ø (II Samuel
20.1) - Então se achou ali por acaso um homem de Belial, cujo nome era Seba,
filho de Bicri, homem de Benjamim, o qual tocou a buzina, e disse: Não temos
parte em Davi, nem herança no filho de Jessé; cada um às suas tendas, ó Israel.
A
influência de Seba, filho de Bicri, sobre o povo de Israel era muito forte, de
tal maneira que ele, com artimanha, hipocrisia e bajulação, ganhou o coração do
povo para si.
Quando
Seba deu o grito, ao toque da buzina, o povo deu ouvido a sua voz, deixando de
seguir a Davi, que foi escolhido e ungido pelo Senhor, para seguir a ele, Seba
o bajulador, o hipócrita, o enganador:
Ø (II Samuel
20.2) - Então todos os homens de Israel se separaram de Davi, e seguiram Seba,
filho de Bicri; porém os homens de Judá se uniram ao seu rei desde o Jordão até
Jerusalém.
Mas
como em todas as divisões nem todos caem, sempre há aqueles que não se
confundem com nada, e por nada desta vida concordam com a ação de divisores,
porque são estudiosos da Palavra de Deus. Foi este o caso daquele povo que não
seguiu Seba, o qual, em pouco tempo, causou um transtorno tal em Israel, que
quase destruiu o povo que o seguiu:
Ø (II Samuel
20.13-15) - E, como estava removido do caminho, todos os homens seguiram a
Joabe, para perseguirem a Seba, filho de Bicri. E ele passou por todas as
tribos de Israel até Abel, e Bete-Maaca e a todos os beritas; e ajuntaram-se, e
também o seguiram. E vieram, e o cercaram em Abel de Bete-Maaca, e levantaram
uma barragem contra a cidade, e isto colocado na trincheira; e todo o povo que
estava com Joabe batia no muro, para derrubá-lo.
Entretanto,
quando a mortandade estava prestes a acontecer, então a justiça de Deus se
manifestou no meio daquele povo que foi enganado pelo divisor Seba, de forma
que em lugar da destruição total de uma cidade e de um povo e de todo povo que
foi enganado, apenas o divisor foi exterminado, e a cidade e o povo em geral
ficaram em paz:
Ø (II Samuel
20.22) - E a mulher, na sua sabedoria, foi a todo o povo, e cortaram a cabeça
de Seba, filho de Bicri, e a lançaram a Joabe; então este tocou a buzina, e se
retiraram da cidade, cada um para a sua tenda, e Joabe voltou a Jerusalém, ao
rei.
Irmãos
e irmãs, não ponham em perigo as suas vidas, dando ouvidos àqueles que se
transformaram em divisores como Seba e tantos outros, dos quais conhecemos seu
passado registrado na Santa Bíblia, e cujo fim foi ruína e destruição total.
Jeroboão
– O divisor idolatra
É
normal que o divisor sempre trate de bajular o povo, fazendo-se de mal-intencionado.
Vejamos o que dizia Jeroboão ao povo de Israel: Vamos preparar para vocês dois
lugares de adoração, um em Betel e outro em Dã. E não será mais necessário que
vocês tenham que ir à casa do Senhor, em Jerusalém:
Ø (I
Reis 12.26-29) - E disse Jeroboão no seu coração: Agora tornará o reino à casa
de Davi. Se este povo subir para fazer sacrifícios na casa do Senhor, em
Jerusalém, o coração deste povo se tornará a seu Senhor, a Roboão, rei de Judá;
e me matarão, e tornarão a Roboão, rei de Judá. Assim o rei tomou conselho, e
fez dois bezerros de ouro; e lhes disse: Muito trabalho vos será o subir a
Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do
Egito. E pôs um em Betel, e colocou o outro em Dã.
Porque
dizia Jeroboão: Se este povo subir para fazer sacrifício na casa do Senhor, em
Jerusalém, o coração deste povo não estará comigo (I Reis 12.27). Foi tão
grande a sua astúcia com o povo de Deus, que Jeroboão fez dois bezerros de
ouro, colocando um em Betel e outo em Dã, e induziu o povo de Deus a adorá-los.
E ainda mais: Para cativar seus seguidores, Jeroboão lhes oferecia cargos
elevados, até mesmo o sacerdote.
Geralmente,
os divisores seguem esta linha, oferecendo isso e aquilo ao povo, tratando de
cativar as pessoas para que deixem de seguir a verdade e viver na mentira.
Hoje,
também existem membros, obreiros, dirigentes e até responsáveis de regiões que
deixem transparecer que não apoiam a união dos irmãos e irmãs de suas regiões
com as outras congregações de sua igreja, como, por exemplo, nas
confraternizações, escola bíblica, cultos de ensinamentos, campanhas, vigílias,
reuniões ministeriais, festas e outros eventos que trazem a união do povo de
Deus.
Muitos
até mesmo ameaçam os membros ou congregados, que se forem para as outras
congregações de seu próprio Ministério, Deus vai cobrar duramente, pois eles
têm que congregar somente naquela igreja (endereço) e não podem confraternizar
com os membros de outro endereço.
Jeroboão
colocava dificuldades e obstáculos para o povo de Deus não ir adorar ao Senhor
em Jerusalém, dizendo que seria muito difícil e trabalhoso para o povo de
Israel ir até lá (I Reis 12.28), mas na verdade Jeroboão tinha outros
interesses (pessoais), que não eram o de agradar a Deus.
Talvez
você tenha percebido ações e atitudes semelhantes às de Jeroboão em certos
irmãos dentro de sua igreja, mas você não vai concordar com eles, pois o fim de
todo divisor é a morte e quem é cumplice, compactua da mesma penalidade.
Dissensão
em Corinto – Paulo e Apolo
Um
espirito mundano e a falta de espiritualidade causam dissensões e adversidades
na Igreja de Corinto. Por quê?
Ø (I
Coríntios 1.10) - Rogo-vos, porém, irmãos, pelo nome de nosso Senhor Jesus
Cristo, que digais todos uma mesma coisa, e que não haja entre vós dissensões;
antes sejais unidos em um mesmo pensamento e em um mesmo parecer.
Apolo
era um importante obreiro da Igreja primitiva. Nasceu e foi educado na "
segunda Atenas", isto é, a cidade de Alexandria, no Egito. Teve
importância social entre o limitado número de judeus que possuíam cidadania
alexandrina:
Ø (Atos
18.27) - Querendo ele passar à Acaia, o animaram os irmãos, e escreveram aos
discípulos que o recebessem; o qual, tendo chegado, aproveitou muito aos que
pela graça criam.
Como
homem instruído, recebeu formação de nível universitário na arte de falar bem e
com eloquência, na valorizada educação grega. Era um ensino disponível apenas
para elite, devido aos seus elevados custos. Lucas diz que Apolo era
"poderoso" no uso das Escrituras.
Apolo
queria exercer seu ministério do outro lado do mar Egeu, na província de Acaia,
cuja capital era Corinto. A Igreja em Éfeso o encorajou a ir. Escreveram uma
carta de recomendação para os cristãos coríntios, pedindo que o recebessem.
Nessa época, Priscila e Áquila eram o elo entre as duas igrejas (Atos 18.2).
Apolo fortaleceu grandemente a comunidade cristã de Corinto. Permanecendo por
algum tempo na cidade, e engajou-se numa obra promissora.
Com
o retorno do Apolo a Éfeso, os crentes que se converteram por meio de suas
pregações viram a si mesmos como pertencentes a ele. Os coríntios o convidaram
para trabalhar em sua cidade, desconsiderando Paulo, embora o apóstolo tivesse
exercido um ministério eficiente na cidade por anos.
Paulo
não demonstrou qualquer ressentimento contra Apolo, quando escreveu aos
coríntios. Ele apenas se recusou a envolver-se com métodos seculares de
pensamento dos crentes daquela igreja. O apóstolo condena a competição entre
suas qualidades e as de Apolo, ao chamar tal atitude de "imatura" e
"mundana".
Ø (I
Coríntios 3.1-3) - E Eu, irmãos, não vos
pude falar como a espirituais, mas como a carnais, como a meninos em Cristo.
Com leite vos criei, e não com carne, porque ainda não podíeis, nem tampouco
ainda agora podeis, porque ainda sois carnais; pois, havendo entre vós inveja,
contendas e dissensões, não sois porventura carnais, e não andais segundo os
homens?
Ciúmes
e rivalidade entre professores eram exatamente o que os mestres e discípulos
seculares promoviam com seu espirito competitivo na luta pela reputação de suas
escolas e por maior influência nas assembleias.
Tanto
Paulo como Apolo eram de tal estatura espiritual, que nenhum dos dois reagiu ao
jogo de poder dos coríntios, mas continuaram empenhados em prol do bem-estar da
igreja.
Sintomas
perigosos dos Cooperadores
Apóstolo
Paulo, em campo de missão, já de antemão prevenia os seus cooperadores para
ficarem atentos a respeito de homens volúveis que surgiriam dentro da própria
Igreja de Cristo, os quais causariam divisões, quando, muitos dentre o povo de
Deus, na sua simplicidade, poderiam até mesmo ser enganados.
Ø (Atos
20.27-31) - Porque nunca deixei de vos anunciar todo o conselho de Deus. Olhai,
pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu
bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio
sangue, porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de
vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; E que de entre vós mesmos se
levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos
após si, portanto, vigiai, lembrando-vos de que durante três anos, não cessei,
noite e dia, de admoestar com lágrimas a cada um de vós.
Ø (I
Coríntios 3.9) - Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de
Deus e edifício de Deus.
Essa
chamada Paulo faz para que ninguém se sinta mais ou maior que ninguém. Para que
não se faça acepção de pessoas. Todos nós somos chamados segundo o propósito de
Deus. Todos nascemos para o louvor de Sua Glória. Ninguém tem méritos, ninguém
é mais.
Enquanto
os homens estão presos a estas questões é sinal claro de que ainda não nasceram
de novo. Paulo diz: Não é assim que vocês mostram que ainda são carnais e andam
segundo os valores e padrões humanos?
Somos
cooperadores de Deus, mesmo quando alguns estufam o peito e bradam para os novos
convertidos que são cooperadores de Deus, dizendo, e verdadeiramente achando,
que sabem de tudo, são mais velhos na Obra, já tem os principais Dons
Espirituais, que Deus precisa deles, sem eles a Obra não cresce, sem a oração
deles não acontece nada dentro da igreja, não tem fogo, não tem milagre, não
tem multidão e que se não são eles, não será ninguém.
Mas
esquecem do que Paulo escreveu “somos lavoura e edifício de Deus”. Somos
cooperadores porque nos é concedido o privilégio de participar da obra que Deus
está realizando. No entanto, não podemos esquecer jamais que somos lavoura de
Deus. Ele trabalha em nós todo o tempo e em todas as circunstâncias. Ele nos
cultiva, aduba, limpa, poda.
Damos
fruto porque Ele trabalha em nós e, felizmente, jamais desiste de quem quer que
seja. É Jesus quem nos cultiva e sustém. Somos edifício de Deus porque Jesus,
através de Sua Palavra, nos edifica e sustém. Nós existimos porque Ele permite;
somos porque Ele É em nós.
Geralmente,
as divisões surgem quando a essência da fé se torna um fracasso, dando lugar
para a blasfêmia, a inveja, a mentira, a soberba, o orgulho pessoal e assim
promove desvio da verdadeira doutrina, que é consistente por meio do Espirito
da Piedade. Alguém ensina outra doutrina e não se conforma com as sãs palavras
de nosso Senhor Jesus Cristo e com a doutrina que é segundo a piedade.
Ø (I
Timóteo 6.4-5) – É soberbo, e nada sabe, mas delira acerca de questões e
contendas de palavras, das quais nascem invejas, porfias, blasfêmias, ruins
suspeitas. Contendas de homens corruptos de entendimento, e privados da
verdade, cuidando que a piedade seja causa de ganho; aparta-te dos tais.
Ø (II
Timóteo 2.17-18) - E a palavra desses roerá como gangrena; entre os quais são
Himeneu e Fileto; os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição
era já feita, e perverteram a fé de alguns.
O
inimigo não para de induzir. Ainda nesta presente época, mesmas coisas se
repetem, pois, o Apóstolo Paulo preveniu a Timóteo com as seguintes palavras:
Assim como Janes e Jambres resistiram a Moisés, assim os opositores resistem na
presente época:
Ø (II
Timóteo 3.8-9) - E, como Janes e Jambres resistiram a Moisés,
assim também estes resistem à verdade, sendo homens corruptos de entendimento e
réprobos quanto à fé. Não irão, porém, avante; porque a todos será manifesto o
seu desvario, como também o foi o daqueles.
A
Igreja de Pérgamo e os Nicolaítas
A
Igreja de Pérgamo foi ameaçada por abrigar (aceitar) seguidores da doutrina dos
Nicolaítas, cuja característica pela qual são mais lembrados é a sua posição em
relação ao casamento. Segundo alguns, eles defendiam a poligamia (ou ter
esposas em comum), o que é contrário a Palavra de Deus.
Ø (Apocalipse
2.15) - Assim tens também os que seguem a doutrina dos nicolaítas, o que eu
odeio. Arrepende-te, pois, quando não em breve virei a ti, e contra eles
batalharei com a espada da minha boca.
Em
sua etimologia, Nico significa "conquistar" em grego e laíta
significa "pessoas" (ou "povo"); daí a palavra pode significar
"conquistador de pessoas" ou "conquistador das pessoas".
Todavia,
"Nicolaíta" é o nome dado aos seguidores do herético Nicolau (grego:
Nikolaos) - o nome por si significando "vitorioso sobre as pessoas"
(do grego "Nike" - vitória) ou "vitória das pessoas", que
teria recebido ao nascer.
Em
uma versão alternativa: Em Grego "Nikao" significa
"conquistar" e "laíta" é uma derivação "laikos"
que vem de "laos" que significa "os "leigos", povo, a
massa, a plebe, aquele que não tem conhecimento aprofundado em determinada
área", o nome significa "conquistando os leigos".
Já
o pastor da Igreja de Éfeso, por sua vez, foi mais prudente:
Ø (Apocalipse
2.6) - Tens, porém, isto: que odeias as obras dos nicolaítas, as quais eu
também odeio.
A
diversidade de Cooperadores Ministeriais
Dentro
da Igreja, na Obra de Deus, na Seara do Senhor existe uma diversidade de
cooperadores, todos interessados em fazer o trabalho para qual Deus os chamou,
cooperadores esses que iremos descrever abaixo:
Ø (Efésios
4.11-12) - E ele mesmo deu uns para apóstolos, e outros para profetas, e outros
para evangelistas, e outros para pastores e doutores, querendo
o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do
corpo de Cristo;
Plantador de semente da
Palavra - O que planta, ou que chega primeiro para pregar em
determinado local (o missionário, o apóstolo). A semente que deve ser plantada
é a mensagem da cruz, pois Ela atrai o pecador assim como a serpente atrai suas
vítimas, por isso Jesus disse que atrairia a todos na cruz assim como a
serpente de bronze levantada no deserto.
Regador da planta
- Aquele que discípula, ajuda no crescimento (o evangelista). O regador deve
ter muitos orifícios para aguar a planta por inteiro, assim o discipulador deve
ajudar o novo convertido em todas as áreas de sua nova vida, agora em Cristo.
O cooperador com todos
- O novo convertido precisa se engajara na obra de Deus, precisa entender que
Deus o chamou para a salvação das almas. Assim esse cooperador é aquele que
treina e leva o novo convertido ao campo de batalha (o profeta). Esse novo
convertido deve receber poder e intimidade com o Espírito Santo para essa
tarefa.
O edificador
- Esse cooperador é aquele que traz ânimo ao novo convertido, visita-o e
aconselha-o, ensina-o sobre as doutrinas básicas da igreja, bem como, seus
costumes e modos de comportamento diante da sociedade em que vive. Esse deve
ser um cooperador experimentado na vida cristã (o pastor). Ele deve ter uma
visão de águia, ou seja, uma visão geral da obra de Deus e de como utilizar
cada crente nessa obra, de acordo com a aptidão espiritual de cada um.
O Alerta
- Existe o cooperador que adverte a igreja, aquele que ensina de maneira o mais
compreensível possível, aquele que sistematiza o ensino da Palavra de Deus e a
expõe aos ouvidos dos que desejam ouvir a voz do Espírito Santo (o mestre, o
professor). É um desenvolvedor de qualidades do fruto do Espírito Santo no
crente. Esse cooperador chama a atenção da igreja para o futuro encontro no
tribunal de Cristo.
O destruidor -
É aquele que não considera seu corpo como templo de Deus, aquele que pensa que
Deus só quer a alma e o espírito, vive de diversão em diversão, não sofre, não
intercede. A vida cristã para esse é uma festa, é um falso cooperador, um
péssimo exemplo.
Tipos
de Cooperadores
Uma
vez que já conhecemos o plano de Deus para os Cooperadores no labor
ministerial, veremos agora os tipos de cooperadores, que mesmo conhecedores da
vontade de Deus, se apresentam da forma como lhe convém.
Ø (II
Timóteo 2.15-16) - Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não
tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade, mas evita os
falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade.
Cooperador critico
– Sempre insatisfeito e insensível. Estão na igreja, mas não são igreja (pedras
de tropeço), por muito criticar, são os que menos fazem ou nada fazem.
Cooperador curioso
– Apenas assiste. Estão presentes apenas para ver o que vai acontecer,
envolvidos e não comprometidos. Não oram, não ajudam e não dizem absolutamente
nada, são indiferentes e às vezes ainda atrapalham os outros que querem servir
a Deus. Tenta arrancar informações da vida dos outros, e frequentemente, não
consegue guardar confidências. Ao final, as pessoas acabam deixando de
procurar, por esse cooperador na igreja.
Cooperador posição
- Tem a necessidade de exercer controle: É autoritário, e gosta de “endireitar
os outros”, dar conselhos (mesmo sem ser solicitado) e fazer o papel da pessoa
que resolve todos os problemas. Sempre confundindo as pessoas com seus próprios
conselhos, em vez ser guiado pela palavra de Deus. No final é chamado de
controlador porque ele realmente não ajuda, somente tenta controlar outros e
não é controlado por Deus.
Cooperador sentimental
- Tem a necessidade de socorrer: Esse tem um desejo sincero de ajudar, mas tira
a responsabilidade das pessoas de enfrentarem seus problemas, porque adota uma
atitude que diz: “você não tem condição de resolver; deixe comigo”. Quando não
consegue cumprir o que prometeu, o cooperador se sente culpado, inadequado, frustrado
e relapso. Desiste de ajudar os outros.
Cooperador indeciso
- Não sabe o que quer, sempre está com dúvida. Duvida do seu chamado para obra
de Deus, muitas vezes se torna ineficaz na obra do Senhor, porque não distingue
com clareza o seu papel, suas responsabilidades e o seu chamado.
Cooperador impaciente
- Tem muito desânimo quando não vê progresso imediato. A resposta de suas
orações ou reconhecimento do seu serviço na igreja. O mais comum é levar um
tempo até que esse cooperador abandone sua maneira de pensar e crer na obra do
Senhor, e volta ao seu comportamento anterior, de velha criatura tentando
substituir por algo novo, rápido e prazeroso.
Cooperador orgulhoso
- Impõe um fardo de acreditar que deve ser perfeito, saber sempre o que dizer e
o que fazer, nunca cometer erros e ter sempre o conhecimento e a habilidade
necessária para resolver qualquer problema. Não aceita ser corrigido por
ninguém, sempre sabe tudo. Cooperador deste tipo têm dificuldades de admitir
suas próprias fraquezas e falta de conhecimento, ele fica tão ansioso de ser
bem-sucedido que se torna artificial, distante, orgulhoso e até pretensioso.
Cooperador de Deus
- Pontual ao chegar na igreja. Maneja bem a palavra de Deus, ensina com
dedicação, aconselha os novos cooperadores como servir ao Senhor na igreja. É
amigo do bem, e nunca se alia com os que se levantam contra o pastor, a igreja,
membros, e outros trabalhadores. Não repreende sem fundamento bíblico. Ajuda
nos serviços da igreja com fidelidade. Se cala diante de erros, aceita correção
e confia na Justiça do Senhor. Serve com alegria e não por obrigação à igreja
do Deus Vivo. Não deixa que os membros da igreja venham lhe dominar, mas assume
e reconhece o chamado que tem diante do Senhor.
Sabe
se apresentar aos visitantes mostrando alegria e otimismo. Sabe aconselhar os
membros da igreja com uma palavra de sabedoria e autoridade. Não faz nada que
esteja além da sua função e autoridade na igreja. Sempre mostra amor pelas
almas perdidas. Participa ativamente dos propósitos na igreja e sempre à
disposição e em oração. Nunca está parado na obra do Senhor e vive uma vida de
santidade e temor na presença de Deus.
Conclusão
Vejamos
as palavras do Apóstolo Judas, acerca do que são estes divisores, bem como o
término de sua caminhada e dos que os seguem:
Ø (Judas
1.10-19) - Estes, porém, dizem mal do
que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais
se corrompem. Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados
pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré. Estes são
manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a
si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para
outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas,
desarraigadas; Ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações;
estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das
trevas. E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo:
Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos para fazer juízo contra
todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de
impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios
pecadores disseram contra ele. Estes são murmuradores, queixosos da sua sorte,
andando segundo as suas concupiscências, e cuja boca diz coisas mui arrogantes,
admirando as pessoas por causa do interesse. Mas vós, amados, lembrai-vos das
palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo; Os
quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam
segundo as suas ímpias concupiscências. Estes são os que causam divisões,
sensuais, que não têm o Espírito.
O
diabo é o pai da mentira (João 8.44), o enganador, o sedutor. O momento que
vivemos é muito complexo, difícil; o divisor de águas, a linha divisória entre
o engano e a verdade é tênue. O diabo tem enganado desde o início da história,
mas nós, os filhos de Deus, não seremos presas suas. Jesus Cristo disse:
Ø (João
8.12) – Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem
me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
O
nosso Salvador manifestou-se para desfazer toda obra do diabo:
Ø (I
João 3.8) - Quem comete o pecado é do diabo; porque o diabo peca desde o
princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para desfazer as obras do
diabo.
O
orgulho pessoal, a exaltação do ego, do próprio eu (Deus me usa, Deus me
mostra, Deus me fala), é que lança raízes para se criar um divisor ministerial:
(Ezequiel
28.17) - Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua
sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te
pus, para que olhem para ti.
Em
toda a Escritura Sagrada, não encontramos um só caso onde o orgulho pessoal
tenha triunfado sobre a humildade, muito pelo contrário, se o crente quiser
vencer o seu adversário, terá que lembrar que a sabedoria humana não vence a
Satanás:
Ø (Ezequiel
28.3) – Eis que tu és mais sábio que Daniel; e não há segredo algum que se
possa esconder de ti.
Ø (Mateus
11.29) – Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde
de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas.
Jesus
claramente nos deixa exemplos de que nós temos que anular o nosso ego, o
orgulho pessoal, para que possamos nos encher da humildade de Cristo. Porque a
humildade de Cristo é temor, é sabedoria:
Ø (Jó
28.28) – E disse ao homem: Eis que o temor do Senhor é a sabedoria, e
apartar-se do mal é a inteligência.
A
soberba e a inveja, também tem relação com orgulho pessoal:
Ø (Marcos
7.21-23) – Porque do interior do coração dos homens saem os maus pensamentos,
os adultérios, as prostituições, os homicídios, os furtos, a avareza, as
maldades, o engano, a dissolução, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura.
Todos estes males procedem de dentro e contaminam o homem.
A
Inveja é um mal que corrói o homem, Salomão nos fala que a inveja é a podridão
dos ossos (Provérbios 14.30b). Um crente que carrega este mal consigo é como um
câncer em meio à congregação:
Ø (Eclesiastes
4.4) - Também vi eu que todo o trabalho, e toda a destreza em obras, traz ao
homem a inveja do seu próximo. Também, isto é, vaidade e aflição de espírito.
Pois
acaba revelando todos os males de seu coração e manifestando a natureza de
Satanás. Assim iniciam as facções, divisões, grupos, panelinhas, dentre outros
(II Samuel 15.2-6), semelhantemente, Satanás procedeu com os anjos no céu até
ganhar a sua confiança, e enganou a terça parte.
O
divisor, quando começa a conquistar as pessoas, tem como único objetivo montar
seus grupos, de forma a encontrar apoio e força para resistir ao seu superior,
e quando não alcança seu objetivo, ele começa a falar mal da Igreja, do líder,
do pastor, agora não aceitando mais a doutrina aplicada pelo ministério. O que
outrora, era uma doutrina santa e pura, agora é do homem e profana, ele
procura, dentro da palavra de Deus, justificar as suas aberrações, quando a
Bíblia nunca justifica erros de ninguém.
Estes
são males que conduzem o homem a criar em seu coração a autossuficiência, ou
seja, ele não precisa das pessoas que estão à sua volta, afinal, ele é uma
pessoa altamente capacitada, bem-sucedida, não acata ordens nem orientações de
superiores. A soberba faz com que o homem passe a ver os seus companheiros de
uma forma inferior e em seu orgulho, não aceita nem mesmo conselhos de pessoas
menos graduadas do que ele.
Ø (II
Timóteo 3.2-5) - Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos,
presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos,
profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes,
cruéis, sem amor para com os bons, traidores, obstinados, orgulhosos, mais
amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas
negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
Através
da Santa Escritura, aprendemos a nos despojar do velho homem, e a nos revestir
do novo:
Ø (Efésios
4.22-24) - Que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se
corrompe pelas concupiscências do engano; e vos renoveis no espírito da vossa
mente; e vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira
justiça e santidade.
Anulando,
assim, toda a nossa formação anterior, a fim de podermos nos apresentar diante
de Cristo, da mesma maneira que Ele se apresentou diante do Deus Todo Poderoso:
Ø (Efésios
5.26-27) - Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela
palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga,
nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
Nas
religiões pagãs, prega-se a existência de um Deus interior, que cada um de nós
somos um Deus, e que por isso somos autossuficientes. Esse tipo de pensamento
anula o valor do Sacrifício Vicário na Cruz do Calvário.
Como
não se deixar enganar
Com
vigilância e oração:
Ø (Mateus
26.41) – Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o
espírito está pronto, mas a carne é fraca.
Ø (I
Pedro 5.8) - Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em
derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar;
Com
firmeza na Palavra, pois a Palavra de Deus (Bíblia) é o referencial, a bússola
e nada além ou aquém da Palavra:
Ø (Salmos
119.105-106) - Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu
caminho. Jurei, e o cumprirei, que guardarei os teus justos juízos.
Ter
uma vida de testemunho e a cobertura do Sangue do Cordeiro, Jesus Cristo:
Ø (Apocalipse
12.11) - E eles o venceram pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu
testemunho; e não amaram as suas vidas até à morte.
Buscar
o dom de discernir os espíritos:
Ø (1Coríntios
12.10-11) - E a outro a operação de maravilhas; e a outro a profecia; e a outro
o dom de discernir os espíritos; e a outro a variedade de línguas; e a outro a
interpretação das línguas, mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas
coisas, repartindo particularmente a cada um como quer.
Ø (João
14.26) - Mas aquele Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu
nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo quanto vos
tenho dito.
Ø (João 16.13) – Mas, quando vier aquele, o Espírito de verdade, ele vos guiará em toda
a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e
vos anunciará o que há de vir.
Mas
vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no
Espírito Santo, conservai-vos a vós mesmos no amor de Deus, esperando a
misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo para a vida eterna (Judas 1.20-21).
Apologista
cristão, Ministro, líder fundador da Igreja Pentecostal da Anunciação (IPA) na
Cidade de Parauapebas e Presidente da Mesa Diretora.
Contato para agendas:
redencaodasalmas@gmail.com
Referências:
Bíblia
Sagrada – João Ferreira de Almeida (Corrigida e Fiel)
Bíblia
Sagrada – João Ferreira de Almeida (Revista e Corrigida)
http://pt.wikipedia.org
Messias
Anacleto Rosa
Radio
Atividade FM
Revista
Pitada de Sal