Na
atualidade, quando se fala em dízimos, seja em debates ou até mesmo como
costume de determinadas Igrejas, gera-se grande polêmica e questionamentos,
tais como: é lícito dizimar? Isso não era costume apenas dos Israelitas? Não é
só no Velho Testamento que fala sobre o dízimo? Isso não é coisa apenas da Lei?
“Eu não vou encher bolso de Pastor ladrão” ou “em vez de dar o dízimo, dê um
quilo de alimento para um pobre”, ou “o Pastor aceita fulano somente por causa
do dízimo que é gordo”, e comentários semelhantes.
Tema
controvertido nas igrejas evangélicas, tendo, de um lado, defensores
apaixonados e, do outro, críticos ardorosos. Para alguns, é uma espécie de
legalismo judaico preservado na igreja cristã. Para outros, trata-se de uma
norma divina que tem valor permanente para o povo de Deus, na antiga e na nova
dispensação.
Os
críticos do dízimo afirmam que sua obrigatoriedade é contrária ao espírito do
evangelho, pois Cristo liberta as pessoas das imposições da lei. Os defensores
alegam que essa posição é interesseira, porque permite às pessoas se eximirem
da responsabilidade de sustentar generosamente a igreja e suas atividades
(social).
Com
base nessa polêmica questão sobre o conceito da mordomia cristã, do uso que os
cristãos fazem de seus recursos e bens, vamos aprender sobre a instituição do
dízimo, bem como ofertas e caridade, pois Deus nos desafia a prová-Lo nisto,
porque o dízimo é uma questão
espiritual e não intelectual e carnal.
Uma
vez que os Crentes (Pistos), antes criaturas e desviados da presença de Deus,
agora que receberam a Jesus e o poder de serem feitos filhos de Deus, reconciliados;
·
(João
1.12-13) - Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem
da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E
como filhos espirituais, livres de toda condenação, desejam ardentemente
viverem para Cristo (e não para o mundo, não para seu próprio desejo) e assim
agradá-Lo e obedecê-Lo;
·
(Romanos 8.1) - Portanto, agora nenhuma
condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne,
mas segundo o Espírito.
Pois
têm na Bíblia o vade-mécum (anda comigo ou vem comigo) que Deus usou cerca de
40 (quarenta) pessoas divinamente instruídas ao longo de toda história para
deixar estas instruções (aos verdadeiros crentes) e assim sanar todas as
dúvidas de suas novas vidas e orientá-los nesse mundo de trevas;
·
(I João 5.19) - Sabemos que somos de Deus, e
que todo o mundo está no maligno.
E
sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos
o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus
Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Mas
o que é o dízimo?
Dízimo
Do
Latim decimus,
que significa a décima parte de algo. No hebraico, no Antigo Testamento, a
palavra usada para indicar dízimo é ma‘aser,
que significa ‘décima parte’. O grego usa a palavra dekate,
que tem o mesmo significado. Normalmente se usa o verbo apodekato,
ou seja, ‘dar a décima parte’. Já no dicionário da língua portuguesa significa:
Valor, imposto ou tributo que, pago pelos fiéis à igreja, correspondia à décima
parte de um todo (colheita, renda, salário etc). O que se pode referir à décima
parte de um todo.
O
dízimo é uma taxa que pode ser dada una tantum (apenas uma vez no mês) ou em
determinados intervalos que consiste, como se deduz da própria palavra, na
décima parte do patrimônio ou da renda de uma pessoa, ou seja de tudo que
ganhares ou receberes (presentes).
É
definido como a prática de dar a décima parte de todos os frutos e rendimentos
para o sustento das instituições religiosas e dos seus ministros. Trata-se de
um costume antigo e generalizado, sendo encontrado tanto no judaísmo como nas
culturas vizinhas do Oriente Médio.
Nas
leis sobre o dízimo, Deus estava simplesmente ordenando que os seus lhe
devolvessem parte daquilo que Ele já lhes tinha dado.
Essa
prática é claramente estabelecida no Antigo Testamento, sendo até mesmo
anterior à lei de Moisés (Gênesis 14.20; 28.22). O dízimo era devido
primariamente a Deus, como expressão de gratidão por suas bênçãos e consagração
a ele.
Mais
tarde, tornou-se um preceito formal na vida religiosa dos hebreus (Levíticos
27.30-32), sendo destinado especificamente para o sustento dos levitas (Números
18.21-24).
Houve
ocasiões na história do Antigo Testamento em que o povo de Deus reteve
egoisticamente o dinheiro, não repassando os dízimos e ofertas regulares ao
Senhor.
Durante
a reconstrução do segundo templo, os judeus pareciam mais interessados na
construção de suas propriedades, por causa dos lucros imediatos que lhes
trariam, do que nos reparos da Casa de Deus que se achava em ruínas. Por causa
disto, alertou-lhes Ageu, muitos deles estavam sofrendo reveses financeiros:
·
(Ageu 1.3-6) - Veio, pois, a palavra do
Senhor, por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Porventura é para vós tempo de
habitardes nas vossas casas forradas, enquanto esta casa fica deserta? Ora,
pois, assim diz o Senhor dos Exércitos: Considerai os vossos caminhos. Semeais
muito, e recolheis pouco; comeis, porém não vos fartais; bebeis, porém não vos
saciais; vesti-vos, porém ninguém se aquece; e o que recebe salário, recebe-o
num saco furado.
Coisa
semelhante acontecia nos tempos do profeta Malaquias e, mais uma vez, Deus
castigou seu povo por se recusar a trazer-lhe o dízimo:
·
(Malaquias 3.8-9) - Roubará o homem a Deus?
Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas
ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, sim, toda esta
nação.
Além
dos dízimos, os israelitas eram instruídos a trazer numerosas ofertas ao
Senhor, principalmente na forma de sacrifícios.
As
Ofertas
O valor da oferta é livre:
·
(Deuteronômio 16.10) - Depois celebrarás a
festa das semanas ao Senhor teu Deus; o que deres será oferta voluntária da tua
mão, segundo o Senhor teu Deus te houver abençoado.
É
um mandamento de Deus:
·
(Êxodo 23.15) - A festa dos pães ázimos
guardarás; sete dias comerás pães ázimos, como te tenho ordenado, ao tempo
apontado no mês de Abibe; porque nele saíste do Egito; e ninguém apareça vazio
perante mim;
Deve
ser dada como sacrifício e não daquilo que sobra, pois deve expressar o grau de
nossa gratidão pelas bênçãos que recebemos de Deus.
A oferta alçada –
Vem do hebraico “teruma” significa pesadas, altas, elevadas, produtivas” Era
uma oferta especial como por exemplo, quando para a construção do Tabernáculo.
Levíticos descreve várias
ofertas rituais:
·
Oferta pela culpa (Levíticos 5.14);
·
Holocausto (Levíticos 6.8-13);
·
Oferta de manjares (Levíticos 6.14-23);
·
Oferta pelo pecado (Levíticos 6.24-30);
·
Oferta pacífica (Levíticos 7.11-21).
Além
das ofertas prescritas, os israelitas podiam apresentar outras ofertas
voluntárias ao Senhor. Algumas destas eram repetidas em tempos determinados (ver
Levítico 22.18-23; Números 15.3; Deuteronômio 12.6,17).
Ao
passo que outras eram ocasionais. Quando, por exemplo, os israelitas
empreenderam a construção do Tabernáculo no monte Sinai, trouxeram liberalmente
suas oferendas para a fabricação da tenda e de seus móveis (Êxodo 35.20-29).
Ficaram tão entusiasmados com o empreendimento, que Moisés teve de ordenar-lhes
que cessassem as oferendas (Êxodo 36.3-7).
Nos
tempos de Joás, o sumo sacerdote Joiada fez um cofre para os israelitas
lançarem as ofertas voluntárias a fim de custear os consertos do templo, e
todos contribuíram com generosidade (II Reis 12.9,10). Semelhantemente, nos
tempos de Ezequias, o povo contribuiu generosamente às obras da reconstrução do
templo (II Crônicas 31.5-19).
O
dízimo na história
No
início da igreja, a informalidade e a simplicidade das estruturas não exigiam
muitos recursos para sua manutenção. Não havia templos nem ministério em tempo
integral (muitos líderes eram “fazedores de tendas”, como Paulo). A maior carência
estava na área social ou beneficente. Daí a grande ênfase nas ofertas,
principalmente em situações de particular necessidade;
·
(I Coríntios 16.1-4) - Ora,
quanto à coleta que se faz para os santos, fazei vós também o mesmo que ordenei
às igrejas da Galácia. No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte
o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as
coletas quando eu chegar, e quando tiver chegado, mandarei os que por cartas
aprovardes, para levar a vossa dádiva a Jerusalém, e se valer a pena que eu
também vá, irão comigo.
No
entanto, o princípio de que a contribuição devia ser marcada pelo
desprendimento e liberalidade se manteve, como se pode ver na “Didaquê”, um
manual eclesiástico do 2º século: “Tome uma parte do seu dinheiro, da sua roupa
e de todas as suas posses, segundo lhe parecer oportuno, e os dê conforme o
preceito” (13.7). No final do mesmo século, Irineu de Lião se referiu aos
cristãos como aqueles que “separam todas as suas posses para os propósitos do
Senhor, entregando de modo alegre e espontâneo as porções não menos valiosas de
sua propriedade” (“Contra as heresias” IV.18).
Com
o passar do tempo e a crescente institucionalização da igreja, houve a
necessidade de uma forma padronizada de contribuição. Com isso, recorreu-se ao
precedente bíblico já conhecido e testado por muito tempo -- o dízimo.
Ao
longo dos séculos, ele se tornou obrigatório -- uma espécie de imposto
eclesiástico -- e na época de Carlos Magno passou a integrar a lei civil.
No
final da Idade Média surgiram abusos quando os dízimos, em certos casos, se
tornaram um instrumento para a compra de cargos eclesiásticos (simonia). Houve
controvérsias quando as pessoas buscavam fugir ao pagamento dos dízimos
enquanto outras tentavam se apropriar desses rendimentos para si mesmas.
Os
países que tinham igrejas estatais recolhiam os dízimos dos fiéis em troca do
sustento da igreja e do pagamento dos salários dos ministros (côngrua).
No
Brasil colonial, em virtude do sistema conhecido como “padroado”, o dízimo se
tornou o principal tributo arrecadado pelo estado português.
Dízimos
– No Velho Testamento
Aproximadamente
21 séculos antes da lei Testamentária, à primeira aliança do Sinai, líderes patriarcais
e referenciais, exemplos de verdadeiros servos já devolviam o dízimo a Deus:
Abel
devolveu o dízimo ao Senhor, das primícias de suas ovelhas, isso sem precisar
ser cobrado, simplesmente pelo fato de agradecer a Deus:
·
(Gênesis 4.4) - E Abel também trouxe dos
primogênitos das suas ovelhas, e da sua gordura; e atentou o Senhor para Abel e
para a sua oferta.
Semelhantemente,
Abraão entregou a Deus o dízimo de tudo o que ele tinha conquistado, também
como forma de agradecimento:
·
(Gênesis 14.20) - E bendito seja o Deus
Altíssimo, que entregou os teus inimigos nas tuas mãos. E Abrão deu-lhe o
dízimo de tudo.
Jacó
votou a Deus prometendo entregar-Lhe o dízimo de tudo o que Deus lhe desse:
·
(Gênesis 28.22) - E esta pedra que tenho posto
por coluna será casa de Deus; e de tudo quanto me deres, certamente te darei o
dízimo.
Na
Lei Mosaica:
·
(Levítico 27.30) - Também todas as dízimas do
campo, da semente do campo, do fruto das árvores, são do Senhor; santas são ao
Senhor.
·
(Deuteronômio 14.22-23) - Certamente darás os
dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo. E,
perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu
nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os
primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao Senhor
teu Deus todos os dias.
Dízimo
– O Objetivo
Na
instituição da Lei a tribo de Levi não teve herança na distribuição de terras
em Israel. Deus estabeleceu que eles seriam sustentados pelos dízimos do povo.
·
(Números 18.24) - Porque os dízimos dos filhos
de Israel, que oferecerem ao Senhor em oferta alçada, tenho dado por herança
aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel nenhuma
herança terão.
·
(Deuteronômio 12.19) - Guarda-te, que não desampares
ao levita todos os teus dias na terra.
Em
contrapartida eles eram responsáveis para alimentar o povo espiritualmente.
Isto é, eles ministrariam o ensino e cuidariam do tabernáculo e dos utensílios
usados na adoração.
·
(Josué 18.7) - Porquanto os levitas não têm
parte no meio de vós, porque o sacerdócio do Senhor é a sua parte;
·
(I Crônicas 6.48) - E seus irmãos, os levitas, foram postos para
todo o ministério do tabernáculo da casa de Deus.
·
(II Crônicas 31.4-5) - E ordenou ao povo, que morava em Jerusalém,
que desse a parte dos sacerdotes e levitas, para que eles pudessem se dedicar à
lei do Senhor. E depois que se divulgou esta ordem, os filhos de Israel
trouxeram muitas primícias de trigo, mosto, azeite, mel, e de todo o produto do
campo; também os dízimos de tudo trouxeram em abundância.
Dízimos
– No Novo Testamento
Os
exemplos dos dízimos e ofertas no Antigo Testamento contêm princípios
importantes a respeito da mordomia do dinheiro, que são válidos para os crentes
do Novo Testamento.
Devemos
lembrar-nos que tudo quanto possuímos pertence a Deus, de modo que aquilo que
temos não é nosso: é algo que nos confiou aos cuidados. Não temos nenhum
domínio sobre as nossas posses.
Devemos
decidir, pois, de todo o coração, servir a Deus, e não ao dinheiro:
·
(Mateus 6.24) - Ninguém pode
servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará
a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
A
Bíblia deixa claro que a cobiça é uma forma de idolatria:
·
(Colossenses 3.5) - Mortificai, pois, os
vossos membros, que estão sobre a terra: a prostituição, a impureza, a afeição
desordenada, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria;
O
devolver o dízimo e ofertar era uma obrigação de cada israelita, mas, o desejo
de ofertar deveria nascer no interior do coração, marcado por gratidão e
alegria, uma ação voluntária, através da qual o Eterno era adorado. Assim
devemos agir; não constrangidos por uma obrigação, mas, com prazer, alegria e
amor, pois é do Senhor e é para o Senhor.
Vida
Santa, uma condição:
·
(Mateus 5.23-24) - Portanto, se trouxeres a
tua oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra
ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com
teu irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta.
A
Santidade é uma condição especial, ela gera comunhão e intimidade com o Pai.
Antes de trazermos as nossas ofertas ao Senhor, é necessário fazermos uma
avaliação e confessarmos pecados e acertarmos todas as situações que destoam da
vontade de Deus.
Uma
Gratidão:
·
(Salmos 50.14-15) - Oferece a Deus sacrifício
de louvor, e paga ao Altíssimo os teus votos, e invoca-me no dia da angústia;
eu te livrarei, e tu me glorificarás.
As
ações, devolver o dízimo e ofertar é uma demonstração que reconhecemos a
soberania de Deus e o cuidado que Ele tem para conosco, abençoando-nos no
cotidiano em todos os aspectos de nossa existência.
Nossas
contribuições (dízimos e ofertas) devem ser para a promoção do reino de Deus,
especialmente para a obra da igreja local e a disseminação do evangelho pelo
mundo:
·
(I Coríntios 9.4-14) – Não temos nós direito
de comer e beber? Não temos nós direito de levar conosco uma esposa crente,
como também os demais apóstolos, e os irmãos do Senhor, e Cefas? Ou só eu e
Barnabé não temos direito de deixar de trabalhar? Quem jamais milita à sua
própria custa? Quem planta a vinha e não come do seu fruto? Ou quem apascenta o
gado e não se alimenta do leite do gado? Digo eu isto segundo os homens? Ou não
diz a lei também o mesmo? Porque na lei de Moisés está escrito: Não atarás a
boca ao boi que trilha o grão. Porventura tem Deus cuidado dos bois? Ou não o
diz certamente por nós? Certamente que por nós está escrito; porque o que lavra
deve lavrar com esperança e o que debulha deve debulhar com esperança de ser
participante. Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós
recolhamos as carnais? Se outros participam deste poder sobre vós, por que não,
e mais justamente, nós? Mas nós não usamos deste direito; antes suportamos
tudo, para não pormos impedimento algum ao evangelho de Cristo.
·
(I Timóteo 5.17-18) - Os presbíteros que
governam bem sejam estimados por dignos de duplicada honra, principalmente os
que trabalham na palavra e na doutrina; porque diz a Escritura: Não ligarás a
boca ao boi que debulha. E: Digno é o obreiro do seu salário.
Para
ajudar aos necessitados:
·
(Provérbios 19.17) - Ao Senhor empresta o que
se compadece do pobre, ele lhe pagará o seu benefício;
·
(Gálatas 2.10) - Recomendando-nos somente que
nos lembrássemos dos pobres, o que também procurei fazer com diligência;
·
(II Coríntios 8.14) - Mas para igualdade;
neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que
também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade.
Para
acumular tesouros no céu:
·
(Mateus 6.20-21) – Mas ajuntai tesouros no
céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem
roubam, porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
·
(Lucas 6.34-35) - E se emprestardes àqueles de
quem esperais tornar a receber, que recompensa tereis? Também os pecadores
emprestam aos pecadores, para tornarem a receber outro tanto. Amai, pois, a
vossos inimigos, e fazei bem, e emprestai, sem nada esperardes, e será grande o
vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo; porque ele é benigno até para com
os ingratos e maus.
E
para aprender a temer ao Senhor:
·
(Deuteronômio 14.22-23) - Certamente darás os
dízimos de todo o fruto da tua semente, que cada ano se recolher do campo, e
perante o Senhor teu Deus, no lugar que escolher para ali fazer habitar o seu
nome, comerás os dízimos do teu grão, do teu mosto e do teu azeite, e os
primogênitos das tuas vacas e das tuas ovelhas; para que aprendas a temer ao
Senhor teu Deus todos os dias.
Nossas
contribuições devem ser voluntárias e generosas, pois assim é ensinado tanto no
Antigo Testamento:
·
(Êxodo 25.1,2) – Então falou o Senhor a
Moisés, dizendo: Fala aos filhos de Israel, que me tragam uma oferta alçada; de
todo o homem cujo coração se mover voluntariamente, dele tomareis a minha
oferta alçada.
Quanto
no Novo Testamento:
·
(II Coríntios 8.11-12) - Agora, porém,
completai também o já começado, para que, assim como houve a prontidão de
vontade, haja também o cumprimento, segundo o que tendes. Porque, se há
prontidão de vontade, será aceita segundo o que qualquer tem, e não segundo o
que não tem.
·
(II Coríntios 8.3) - Porque, segundo o seu
poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram
voluntariamente.
Pois
foi com tal espírito que o Senhor Jesus se entregou por nós:
·
(II Coríntios 8.9) - Porque já sabeis a graça
de nosso Senhor Jesus Cristo que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre;
para que pela sua pobreza enriquecêsseis.
Para
Deus, o sacrifício envolvido é muito mais importante do que o valor monetário
da dádiva:
·
(Lucas 21.1-4) - E, olhando ele, viu os ricos
lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; E viu também uma pobre viúva
lançar ali duas pequenas moedas; E disse: Em verdade vos digo que lançou mais
do que todos, esta pobre viúva; Porque todos aqueles deitaram para as ofertas
de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento
que tinha.
Nossas
contribuições devem ser dadas com alegria:
·
(II Coríntios 9.7) – Cada um contribua segundo
propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao
que dá com alegria.
Tanto
o exemplo dos israelitas no Antigo Testamento:
·
(II Crônicas 24.10) – Então todos os príncipes
e todo o povo se alegraram, e o trouxeram e o lançaram no cofre, até que ficou
cheio.
Quanto
o dos cristãos macedônios do Novo Testamento servem-nos de modelos:
·
(II Coríntios 8.1-5) - Também, irmãos, vos
fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia; porque, no meio
de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda
pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque,
segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder,
deram voluntariamente. Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e
a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos, e não somente
fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor,
e depois a nós, pela vontade de Deus.
O
Novo Testamento deixa claro que o Senhor Jesus reconhecia o dízimo como um
mandamento válido aos Israelitas, inclusive, era judeu e nascido sob a Lei:
·
(Gálatas 4.4-5) - Mas, vindo a plenitude dos
tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir
os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos.
Com
a missão de cumpri-la:
·
(Mateus 5.17-18) - Não cuideis que vim destruir a lei ou os
profetas: não vim ab-rogar, mas cumprir, porque em verdade vos digo que, até
que o céu e a terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que
tudo seja cumprido.
Dízimos
– Onde devolver
O
membro da Igreja não deve dividir seu dízimo ou reduzir suas ofertas para
ajudar em outra Igreja. Se fizer isto, estará administrando os recursos de Deus
por conta própria, contrariando a Bíblia. A administração é feita por pessoas
eleitas e aprovadas pela assembléia da Igreja, investidas dessa autoridade, que
recebem orientação de Deus para esse ministério. Todo crente, seja batizado ou
não, membro da Igreja ou não, deve ser fiel a Deus no dízimo e ofertas.
·
(Malaquias 3.10) - Trazei todos os dízimos à
casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova
de mim nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do
céu, e não derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente
para a recolherdes.
Dízimo
- Validade atual
A
questão que se coloca é a seguinte, o dízimo é valido hoje em dia para os
cristãos? É uma forma legítima de contribuição cristã? São muitos os fatores a
serem considerados na busca de uma resposta.
É
preciso atentar para o ensino bíblico global sobre o lugar que os bens devem
ter na vida do crente. Deus é o senhor e proprietário supremo de todas as
coisas. Os seres humanos são mordomos, ou seja, administradores dos recursos e
dádivas de Deus. Aqueles que realmente o amam, são gratos por suas bênçãos e
querem servi-lo, se sentirão movidos intimamente a contribuir para causas que
engrandecem o seu nome.
É
preciso considerar a realidade. A igreja é uma associação voluntária e não tem
outra fonte estável de sustento a não ser as contribuições dos seus membros. As
ofertas ocasionais comprovadamente são insuficientes para atender a todas as
necessidades financeiras da comunidade cristã. Torna-se necessário um método de
contribuição que seja regular, generoso e proporcional aos recursos dos fiéis.
Gentios
convertidos são israelitas ou não?
É
impossível a um gentio, na condição de gentio, adorar ao Eterno e herdar as
promessas bíblicas de Israel. Rute, a moabita convertida, recusou separar-se de
Noemi e de Israel e voltar ao seu antigo povo:
·
(Rute 1.16) - Disse, porém, Rute: Não me
instes para que te abandone, e deixe de seguir-te; porque aonde quer que tu
fores irei eu, e onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu
povo, o teu Deus é o meu Deus;
Na
primeira Aliança, ele tinha que unir-se ao povo escolhido, Israel, tornar-se
como o natural da terra e estar sob as mesmas leis e ritos, para servir ao
Senhor. Sua iniciação dava-se por meio da circuncisão:
·
(Ezequiel 44.9) - Assim diz o Senhor Deus:
Nenhum estrangeiro, incircunciso de coração ou incircunciso de carne, entrará
no meu santuário, dentre os estrangeiros que se acharem no meio dos filhos de
Israel.
Na
Nova Aliança, ele não é mais sujeito à circuncisão física. Deve-se unir
igualmente a Israel, enxertando-se no único povo do Eterno, através da
confissão e do batismo em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo:
·
(Efésios 2.11-13) - Portanto, lembrai-vos de
que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que
na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; que naquele tempo
estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças
da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo, mas agora em Cristo
Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto.
Deve
deixar os costumes dos gentios, os falsos deuses e renunciar as religiões
pagãs, o que inclui batismos e funções exercidas nestas religiões:
·
(Romanos 11.16-17) - E, se as primícias são
santas, também a massa o é; se a raiz é santa, também os ramos o são, e se
alguns dos ramos foram quebrados, e tu, sendo zambujeiro, foste enxertado em
lugar deles, e feito participante da raiz e da seiva da oliveira.
Os
gentios convertidos, por meio da remissão no sangue de Jesus deixam de ser
estrangeiros, unem-se à Israel, tornando-se descendentes de Abraão e herdeiros
das promessas. Não há mais diferença entre eles e os judeus:
·
(Gálatas 3.26-29) - Porque todos sois filhos
de Deus pela fé em Cristo Jesus, porque todos quantos fostes batizados em
Cristo já vos revestistes de Cristo. Nisto não há judeu nem grego; não há servo
nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E,
se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a
promessa.
Agora
temos o seguinte raciocínio: se Deus prescreveu o dízimo para o antigo povo de
Israel, seria de se esperar que ele requeresse menos de nós cristãos,
detentores de tamanhas dádivas? Por isso concluímos que o dízimo deve ser, não
o teto da contribuição cristã, mas o piso, o mínimo, o ponto de partida, a não
ser que você que discorde, não seja também um israelita e participante das
promessas de Deus, sendo a maior de todas, sua salvação.
Dízimo
– Os fiéis são abençoados
Quando
os servos movidos pelo amor a Deus entregam os dízimos com alegria, tornam-se
detentores da promessa de Deus. Ele afirma:
·
(Malaquias 3.10) - Trazei todos os dízimos à casa
do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim
nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não
derramar sobre vós uma bênção tal até que não haja lugar suficiente para a
recolherdes.
Derramarei Bênçãos sem
Medidas - É preciso que a nossa visão, inicialmente seja
espiritual, esta é a visão que verdadeiramente nos interessa. Não devemos devolver
o dízimo interessados em recompensas materiais. O sentimento que deve nos mover
a entregar os dízimos é o amor a Deus. E o Eterno em sua misericórdia
recompensará com a melhor das bênçãos espirituais e materiais, bem como a
possibilidade de fazer a Sua Obra.
Lembre-se:
(Lucas
14.33) - Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não
pode ser meu discípulo.
Vossa vide não será
estéril - Existe a benção de prosperidade prometida aos fiéis.
Deve-se esperá-la, jamais buscá-la. Pois há tempo para todas as coisas, e o
Senhor conhece as necessidades de cada um. A preocupação deve estar em
conservar uma vida santa, reta e justa diante de Deus.
As Nações vos chamarão de
felizes - Como é bom encontrar um servo fiel, sempre feliz,
um rosto formoso que resplandece a paz de Cristo, mesmo em meio às muitas lutas
e dificuldades. São estes os fiéis do Senhor, que triunfam e voam como águias
(Isaías 40.31) acima de todas as dificuldades. São agraciados com o derramar de
bênçãos sem medidas.
Para que haja mantimento
- Quando há fidelidade nos dízimos, a Casa do Senhor é agraciada com recursos
que serão usados na pregação do Evangelho, abençoando missões, ministérios e
também, o social, vestindo aos irmãos necessitados.
E
por causa de vós, repreenderei o devorador.
Deus
é fiel, honra as Suas promessas; nossa obrigação é sermos fieis e honrarmos ao
Eterno em todas as áreas da vida, quando O honramos com os dízimos e ou ofertas
tornamo-nos mais próximos do Pai e somos habilitados a recebermos as bênçãos
divinas.
·
(Provérbios 3.9) - Honra ao Senhor com os teus
bens, e com a primeira parte de todos os teus ganhos; e se encherão os teus
celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares.
Dízimo
– Períodos de Existência
Antes da Lei:
Período
Patriarcal de Adão a Moisés;
·
Reconhecimento de que tudo o que possuímos vem
de Deus, desde “nosso fôlego” de vida.
Durante a Lei:
Período
de Moisés até Jesus Cristo;
·
Por determinação de Deus (Lei Testamentária).
No tempo da Graça:
Período
de Jesus Cristo até o Arrebatamento;
·
Favor imerecido de um Deus misericordioso,
para os que n´Ele andam.
No Porvir:
Reino
Milenar de Jesus Cristo;
As
nações da terra subirão uma vez ao ano à Jerusalém Celestial em Sião, para
trazer o dízimo das nações e adorar ao Rei, o Senhor dos Exércitos.
·
(Zacarias 14.16) - E acontecerá que, todos os
que restarem de todas as nações que vieram contra Jerusalém, subirão de ano em
ano para adorar o Rei, o Senhor dos Exércitos, e para celebrarem a festa dos
tabernáculos.
v
Tabernáculos ou Sukot -
Quer dizer em hebraico, cabanas, tendas ou tabernáculos. O singular é Suka ou
cabana=tabernáculo. Na Bíblia, (Levítico 23.33-44), Deus institui a celebração
da Festa dos Tabernáculos ou Festa das Colheitas. O nosso Deus faz
recomendações: festa de ofertar ao Senhor, festa de gratidão, festa de repartir
o que colheu, festa de grande alegria, festa para lembrar-se do Senhor que os
tirou da terra do Egito e os conduziu em Cabanas pelo deserto.
Após o Milênio:
Na
eternidade, os habitantes da santa cidade, a nova terra, subirão de ano em ano,
num Alto Monte na Nova Jerusalém trazendo ao Senhor, a abundância das nações (o
dízimo);
·
(Apocalipse 21.24) - E as nações dos salvos
andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.
v Glória - No Antigo
Testamento encontramos o termo glória em hebraico como “Kãbhôdh” com sua raiz
vinda dos termos como “dignidade” e “peso”. No Antigo Testamento encontramos
muitas vezes relacionada à riqueza ou o poder de uma pessoa (sua glória).
Conclusão
A
questão do dízimo é tão difícil para muitos crentes porque toca numa parte
sensível da sua vida, que é o bolso. Parece excessivo entregar um décimo dos
rendimentos para Deus, para a causa de Cristo. Nem todos têm o desprendimento e
a generosidade da pobre viúva elogiada por Jesus (Marcos 12.41-44).
Todavia,
o dízimo é uma bênção na experiência do cristão em dois sentidos. Primeiro,
como um desafio para a sua vida espiritual. Dar o dízimo pressupõe uma relação
de amor, gratidão e compromisso com Deus e com as pessoas que serão
beneficiadas com essa contribuição.
Em
segundo lugar, é também um desafio para a melhor administração da vida
financeira. Muitas pessoas têm dificuldade em contribuir para a igreja e suas
causas porque são desorganizadas em suas finanças, gastam mais do que podem,
não têm um senso de prioridades em seu orçamento.
Conforme
a existência, podemos concluir que o dízimo, sendo parte do Evangelho Eterno,
também é eterno;
·
(Apocalipse 14-6) - E vi outro anjo voar pelo
meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre
a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo.
E
debater sobre o fato de estar em vigor, se surtiu ou não efeito e se é
excomungado ou uma benção para os que mantém o princípio como Abel, Abraão e
Jacó, hoje ou não, é simplesmente falta de conhecimento bíblico de muitos que
dizem serem “crentes”, mas não leem a Bíblia e vão por ideias de teólogos que
também estão longe de Deus ou de descrentes (Apistos) que não querem negar o
apego ao dinheiro e assim contraem e contaminam os incautos com a raiz de todos
os males, que é desagradável a Deus.
As
ofertas eram segundo as posses da cada um. Este é o mesmo entendimento para o
dízimo, uma doação à igreja de ofertas agradáveis, que serão usadas na
manutenção do templo, missões e no auxílio aos irmãos mais carentes, ligados ou
não à denominação, afinal, no Reino não há denominações.
É
inaceitável que as igrejas (instituições) guardem o dinheiro do Senhor
(poupança e aplicações financeiras diversas) enquanto há tantos irmãos em
frentes missionárias, ministérios, necessitados de recursos financeiros para a
pregação do evangelho.
Em
nossos dias o ato de devolver o dízimo e ou ofertar estão desgastados; é visto
pela sociedade como um meio de explorar a fé dos mais simples. Esta visão
deturpada nasceu em decorrência dos exageros praticados por pregadores que não
observam os princípios de Deus em suas vidas, e literalmente roubam os servos
ao fazerem promessas mirabolantes de riquezas e prosperidades advindas da
entrega do dízimo.
O
Apostolo Paulo, escreveu uma carta à igreja de Corinto, na qual diz:
·
(I Coríntios 2.14) - Ora, o homem natural não
compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não
pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
O
dízimo é uma bênção àqueles que nasceram de novo e são movidos pelo Espírito de
Deus em todas as situações. O homem natural (em pecado) não entende estas
coisas e são tomados por questionamentos diversos, usando-os como base, não
aceitam o nosso ato de alegria que nos leva a reservar partes dos rendimentos
para o Senhor e disponibilizá-los na forma de dízimos e ofertas.
Inclusive
é comum ao “homem natural” questionamentos tais como: Deus não precisa de
dinheiro! Deus é dono de tudo! Não vou encher a barriga de pastor! Ganho pouco,
e sou pobre! Não sobra para o dízimo! Tenho escola das crianças, e muitas
despesas! Isto é para os ricos!
São
homens que ainda não entregaram verdadeiramente suas vidas nas mãos do Senhor,
são “naturais” e não conseguem enxergar com os olhos do Espírito a vontade de
Deus para a vida de seus escolhidos, ao eleger-nos como provedores de Sua Obra.
Jairzinho Mateiro Viana
Apologista
cristão, Ministro, líder fundador da Igreja Pentecostal da Anunciação (IPA) na
Cidade de Parauapebas e Presidente da Mesa Diretora.
Contato para agendas:
redencaodasalmas@gmail.com
Referências:
Bíblia
Sagrada – João Ferreira de Almeida (Corrigida e Fiel)
Bíblia
Sagrada – João Ferreira de Almeida (Revista e Corrigida)
Bíblia
Judaica Completa
Jaime
Dias
Pastor
Elias de Oliveira
Israelitas.com.br
Vivos.com.br