Uma
festa exclusivamente voltada aos prazeres, abusos, perversões, violência,
demandas, traições, máscaras, teatros de horrores e o que há de mais fétido e
asqueroso na carne, na natureza humana.
Uma
inversão completa e total de valores, onde todos os que participam se sente
livres e soltos para cometerem toda espécie de desagrados, pois pensam ter
passe livre, mas, por outro lado, segundo a arte esta festa é uma manifestação
folclórica e cultural do povo brasileiro.
Mas,
esse carnaval, com suas mais variadas atrações, com direito a escândalos e
tudo, envolvendo todas as classes de pessoas das baixas as mais altas da
sociedade, onde e como teve início? Qual tem sido a sua trajetória, desde o seu
princípio até os dias atuais? Existem elementos éticos em sua origem? O que diz
a Bíblia sobre seu comportamento e atributos? É o que tentaremos mostrar nesse
artigo.
Etimologia
do Carnaval
Não
se tem o sentido preciso da expressão "carnaval", que, embora se
saiba que deriva do Latim carrum novalis (carro naval), uma espécie de carro
alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas
comemorações.
Apesar
de ser foneticamente aceitável, a expressão é refutada por diversos
pesquisadores, sob a alegação de que esta não possui fundamento histórico.
Como
pode vir de várias expressões naquela língua. Ex. Carnelevãrium, carnilevãria,
carnevale, etc. Supondo-se que a segunda parte da expressão seja
"vale", que significa "adeus", viria então, a expressão
"carnaval" do latim "carnevale", que significa "adeus
a carne ou abstenção da carne".
Este
termo começou a circular por volta dos séculos XI e XII para designar a véspera
da quarta-feira de cinzas, dia em que se inicia a exigência da abstenção de carne,
ou jejum quaresmal. Comumente os autores explicam este nome a partir dos termos
do latim tardio carne vale, isto é, adeus carne, ou despedida da carne; esta
derivação indicaria que no carnaval o consumo de carne era considerado lícito
pela última vez antes dos dias do jejum quaresmal.
Outros
estudiosos recorrem à expressão carnem levare, suspender ou retirar a carne: o
Papa São Gregório Magno teria dado ao último domingo antes da quaresma, ou
seja, ao domingo da quinquagésima, o título de dominica ad carnes levandas; a
expressão haveria sido sucessivamente abreviada para carnes levandas, carne
levamen, carne levale, carneval ou carnaval – um terceiro grupo de
etimologistas apela para as origens pagãs do carnaval: entre os gregos e
romanos costumava-se exibir um préstito em forma de nave dedicada ao deus
Dionísio ou Baco, préstito ao qual em latim se dava o nome de currusnavalis: de
onde vem a forma carnavale.
Segundo
o historiador José Carlos Sebe, ao carnaval estão relacionadas às festas e
manifestações populares dos mais diversos povos, tais como o purim, judaico, e
as saturnálias e as caecas, babilônicas, manifestações que contribuíram muito
para o carnaval atual.
A
origem histórica do Carnaval
A
história do carnaval começou em torno do século II na Grécia. O festival
“Lupercalia” comemorado em 15 de fevereiro e era dedicado ao deus Lupercus ou Pã
(Lupércio ou Lupercus em Roma) é o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e
dos pastores na mitologia grega e também, a representação de Saturno no
paganismo antigo.
Reside
em grutas e vaga pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as
ninfas. É representado com orelhas, chifres e pernas de bode, amante da música,
traz sempre consigo uma flauta.
Os
latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano e tornou-se símbolo do mundo por
ser associado à natureza e simbolizar o universo.
Alguns
historiadores assentam sua procedência sobre as festas populares em honra aos
deuses pagãos Baco e Saturno.
Em
Roma, realizavam-se comemorações no dia 15 de dezembro em homenagem a Baco
(deus de origem grega conhecido como Dionísio e responsável pela fertilidade. Filho
do deus Júpiter, ele era também o deus do vinho e da embriaguez).
As
famosas bacanais eram festas acompanhadas de muito vinho e orgias, e também
caracterizadas pela alegria descabida, eliminação da repressão e da censura e
liberdade de atitudes críticas e eróticas.
Já,
outros estudiosos afirmam que o carnaval tenha sido, talvez, derivado das
alegres festas do Egito, que celebravam culto à deusa Isís (filha mais velha de
Saturno) e ao deus Osíris, (evento que marca o recuo das águas do rio Nilo) por
volta de 2000 a.C.
Porém,
outros estudiosos afirmam que a comemoração do carnaval tem suas raízes em
alguma festa primitiva, de caráter orgíaco, realizada em honra do ressurgimento
da primavera. De fato, em certos rituais agrários da Antiguidade, 10 mil anos
A.C., homens e mulheres pintavam seus rostos e corpos, deixando-se enlevar pela
dança, pela festa e pela embriaguez
A
Enciclopédia Britânica afirma: Antigamente o carnaval era realizado a partir da
décima segunda noite e estendia-se até a meia-noite da terça-feira de carnaval.
Outra corrente de pensamento entende que o carnaval teve sua origem em Roma.
Enquanto
alguns papas lutaram para acabar com esta festa (Clemente, séculos IX e XI, e
Benedito, século XIII), outros, no entanto, a patrocinavam.
A
ligação desta festa com o povo romano tornou-se tão sólida que a Igreja Romana
preferiu, ao invés de suspendê-la, dar-lhe uma característica católica.
Ao
olharmos para países como Itália, Espanha e França, vemos fortes denominadores
comuns do carnaval em suas culturas. Estes países sofreram grandes influências
romanas. O antigo Rei das Saturnais, o mestre da folia, é sempre morto no final
das antigas festas pagãs.
Vale
ressaltar que O festival Dionisíaco expõe em seu tema um grande contrassenso,
descrito na The Grolier Multi media. Enciclopédia, 1997: A adoração neste
festival é chamada de Sparagmos, caracterizada por orgias, êxtase e fervor ou
entusiasmo religioso.
No
entanto, seu significado é descrito no mesmo parágrafo da seguinte forma:
Deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne e a bebida desse sangue.
Originariamente
os católicos começavam as comemorações do carnaval em 25 de dezembro,
compreendendo os festejos do Natal, do Ano Novo e de Reis, onde predominavam
jogos e disfarces.
Na
Gália, tantos foram os excessos que Roma o proibiu por muito tempo. O papa
Paulo II, no século XV, foi um dos mais tolerantes, permitindo que se
realizassem comemorações na Via Lata, rua próxima ao seu palácio.
Já
no carnaval romano, viam-se corridas de cavalo, desfiles de carros alegóricos,
brigas de confetes, corridas de corcundas, lançamentos de ovos e outros
divertimentos.
O
baile de máscaras, introduzido pelo papa Paulo II, adquiriu força nos séculos
XV e XVI, por influência da Commedia dell'Arte. Eram sucesso na Corte de Carlos
VI. Ironicamente, esse rei foi assassinado numa dessas festas fantasiado de
urso.
As
máscaras também eram confeccionadas para as festas religiosas como a Epifania
(Dia de Reis). Em Veneza e Florença, no século XVIII, as damas elegantes da
nobreza utilizavam-na como instrumento de sedução.
Na
França, o carnaval resistiu até mesmo à Revolução Francesa e voltou a renascer
com vigor na época do Romantismo, entre 1830 e 1850. Manifestação artística onde
prevalecia a ordem e a elegância, com seus bailes e desfiles alegóricos, o
carnaval europeu iria desaparecer aos poucos na Europa, em fins do século XIX e
começo do século XX. Há que se registrar, entretanto, que as tradições momescas
ainda se mantêm vivas em algumas cidades europeias, como Nice, Veneza e
Munique.
O
carnaval e a igreja católica romana
Devido
à sua origem pagã, e pelo fato de ser uma festa um tanto obsceno, a relação
entre a Igreja Romana e o carnaval nunca foi amigável.
No
entanto, o que prevaleceu por parte da igreja foi uma atitude de tolerância
quanto à essa manifestação, até porque a liderança da igreja não conseguiu
eliminá-la do calendário. A solução, então, foi: se não pode vencê-los,
junte-se a eles. Daí, no século XV, a festa da carne, por assim dizer, foi
incorporada ao calendário da igreja, sendo oficializado como a festa que
antecede a abstinência de carne requerida pela quaresma (Terça-Feira
Gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras), o termo mardi gras é
sinônimo de Carnaval.
Por fim, as autoridades eclesiásticas conseguiram restringir a celebração
oficial do carnaval aos três dias que precedem a quarta-feira de cinzas (em
nossos tempos, alguns párocos bem intencionados promovem, dentro das normas
cristãs, folguedos públicos nesse tríduo a fim de evitar que sejam os fiéis
seduzidos por divertimentos pouco dignos).
Como
se vê, a igreja não instituiu o carnaval; teve, porém, de o reconhecer como
fenômeno vigente no mundo em que ela se implantou. Sendo em si suscetível de
interpretação cristã, ela o procurou subordinar aos princípios do Evangelho;
era inevitável, porém, que os povos não sempre observassem o limite entre o que
o carnaval pode ter de cristão e o que tem de pagão.
Está
claro que são contrários às intenções da igreja os desmandos assim verificados.
Em reparação dos mesmos foram instituídas adoração das quarenta horas e as
práticas de retiros espirituais nos dias anteriores à quarta-feira de cinzas.
José
Carlos Sebe escreveu: Apenas no século XV, provavelmente movido pelo sucesso
popular da festa, o Papa Paulo II a incorporou no calendário cristão. Aliás,
Paulo II foi mais longe, chegando a patrocinar toda uma rica celebração antes
do advento da Quaresma. Não apenas o carnaval popular foi organizado pelos
papas.
A
tentativa da Igreja Católica Romana na cristianização do carnaval e sua atual
justificativa é totalmente inconsequente, infeliz e irresponsável. Não existe
uma referência bíblica sequer favorável ao seu argumento.
Pelo
contrário, existe todo um contexto bíblico explicitamente contrário à essa
manifestação popular. Todos os especialistas cristãos sabem muito bem quando
devem aplicar a transculturação cristã em determinada manifestação cultural
(como exemplo, o Natal, período em que ocorre a mudança do objeto de culto e a
extirpação total da velha ordem, transformação das simbologias e referências).
Sabem também quando à determinada comemoração popular é impossível aplicar
quaisquer processos de cristianização.
O
carnaval é um exemplo real da sobrevivência do paganismo, com todos os seus
elementos presentes. É a explícita manifestação das obras da carne:
Ø (Gálatas
5.19) Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério,
prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias,
emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices,
glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como
já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de
Deus.
Carnaval
- A origem no Brasil
O
primeiro baile de carnaval realizado no Brasil ocorreu em 22 de janeiro de
1841, na cidade do Rio de Janeiro, no Hotel Itália, localizado no antigo Largo
do Rócio, hoje Praça Tiradentes, por iniciativa de seus proprietários, italianos
empolgados com o sucesso dos grandes bailes mascarados da Europa.
Essa
iniciativa agradou tanto que muitos bailes o seguiram. Entretanto, em 1834, o
gosto pelas máscaras já era acentuado no país por causa da influência francesa.
Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente
europeia, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas.
Somente muitos anos depois, no início do século XX, foram acrescentados os
elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu
desenvolvimento e originalidade.
Nessa
época, o carnaval era muito diferente do que temos hoje. Era conhecido como
entrudo, festa violenta, na qual as pessoas guerreavam nas ruas, atirando água
nas outras, através de bisnagas, farinha, pós de todos os tipos, cal, limões,
laranjas podres e até mesmo urina. Quando toda esta selvageria se tornou mais
social, começou então a se usar água perfumada, vinagre, vinho ou groselha; mas
sempre com a intenção de molhar ou sujar os adversários, ou qualquer passante
desavisado.
Esta
brincadeira perdurou por longos anos, apesar de todos os protestos. Chegou até
mesmo a alcançar o período da República. Sua morte definitiva só foi decretada
com o surgimento de formas menos hostis e mais civilizadas de brincar, tais
como o confete, a serpentina e o lança-perfume. Foi então que o povo trocou as
ruas pelos bailes.
Carnaval
- Cálculo do dia
Todas
as datas eclesiásticas são calculadas em função da data da Páscoa, com exceção
do Natal. Como o Domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira
lua cheia que se verificar a partir do equinócio da primavera (no hemisfério
norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e a Sexta-Feira da Paixão
é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47
dias antes da Páscoa.
Carnaval
e seus símbolos
Como
em qualquer manifestação popular, o carnaval também se utilizou de formas
simbólicas para aguçar a criatividade do povo e, consequentemente, perpetuar
sua história. As fantasias apareceram logo após as máscaras, por volta de 1835,
dando um colorido todo especial à festa. Com o passar dos anos, as pessoas iam
perdendo a inibição e as fantasias, que a princípio eram usadas como disfarce
(por serem quentes demais), foram dando lugar a trajes cada vez mais leves,
chegando ao nível que vemos hoje, de quase completa nudez.
Independente
das mudanças, os grandes bailes, portanto, permaneceram realizando concursos de
fantasias, incentivando a competição entre grandes figurinistas e modelos. Como
já foi citado, o primeiro baile de carnaval no Brasil foi realizado em 1841, na
cidade do Rio de Janeiro, e, desde então, não parou mais. No começo eram apenas
bailes de máscaras e a música era a polca, a valsa e o tango. Havia também
coros de vozes para animar a festa. Nota-se que nem sempre foi tocado o samba,
mas modinhas.
Os
escravos contribuíram com o carnaval com um estilo de música chamado lundu,
ritmo trazido de Angola. Tal ritmo, no entanto, por ser considerado indecente,
limitava-se apenas às senzalas. Contudo, permaneceu durante todo o século XIX.
Com esta fusão de ritmos nasce o samba, uma expressão do dialeto africano
quimbundo. Essa expressão passou por uma cultura e se tornou o que chamamos
hoje de samba.
O
samba se popularizou nos entrudos, pois em sua origem este ritmo não era
propriamente música, mas uma dança feita nos quilombos. Todo este contexto
histórico nos leva até os anos 20, ocasião em que nasce aquilo que hoje é
chamado de a excelência do samba, ou seja, o samba de enredo.
O
carnaval hoje conta com bailes de todos os tipos, como o baile à fantasia,
baile da terceira idade, matinês para crianças, bailes de travestis, entre
outros. Os embalos musicais destes bailes contam com o bater dos surdos e o
samba é o ritmo predominante. Também se toca axé music, um estilo baiano. No
carnaval hoje não se dança mais, pula-se.
Carnaval
– O rei Momo
Na mitologia grega, Momo (em grego Μωμος, Mômos, "burla",
"crítica" ou "zombaria" e em latim Momus) é a
personificação do sarcasmo, das burlas e de grande ironia, sendo a deusa dos
escritores e poetas. Era uma das filhas da deusa Nix
(a
patrona das feiticeiras e bruxas, a deusa dos segredos e mistérios noturnos,
rainha dos astros da noite e controladora da vida e morte, tanto de homens como
de Deuses) e seu pai Érebo (Segundo a Teogonia, de Hesíodo, Érebo (do grego: Ἔρεβος,
Érebos, "sombra" ou "escuridão profunda") é, na mitologia
grega, a personificação da escuridão, mais precisamente o criador das Trevas.
Tem seus domínios demarcados por seus mantos escuros e sem vida, predominando
sobre as regiões do espaço conhecidas como "Vácuo" logo acima dos
mantos noturnos de sua irmã e esposa Nix, a personificação da noite).
O
Rei ou rainha Momo parece ter surgido em Espanha, sob a forma dum boneco que se
queimava, como forma de suavizar um costume antigo mais brutal, simbolizando a
morte de Jesus Cristo propiciadora da sua ressurreição.
Na
Roma antiga, o mais belo soldado era designado para representar a deusa Momo, apesar
de Momo ser mulher, no carnaval, ocasião em que era coroado rei. Durante os
três dias da festividade, o soldado era tratado como a mais alta autoridade
local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “Rei
Momo” era sacrificado no altar de Saturno. Posteriormente, passou-se a escolher
o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e
da extravagância.
Durante
muito tempo o Rei Momo fez parte do Carnaval carioca, como de outros carnavais,
sem, no entanto, incorporar uma figura específica, quando em 1910 o palhaço
negro Benjamim Oliveira personificou o Rei Momo, pela primeira vez no Rio de
Janeiro, numa atuação do Circo Spineli.
A
figura atual do Rei Momo carioca terá surgido em 1933, quando Edgard Pilar
Drumond, também conhecido por Plamenta, cronista carnavalesco, juntamente com o
jornalista Vasco Lima e outros jornalistas do jornal A Noite, criaram um boneco
de papelão a que chamaram Rei Momo I e Único, esculpido pelo artista Hipólito
Colomb.
Em
1934, o jornal decidiu passar o rei para carne e osso, sendo consenso que devia
ser alguém alegre, bonacheirão, bem-falante e com cara de glutão, uma visão
peculiar do Rei Momo e diversa da de carnavais como o de Nice, Nova Orleans e
Colônia. O eleito foi Moraes Cardoso, cronista de turfe na redação do mesmo
jornal, que prontamente concordou. Pedida a opinião ao maestro Sílvio Piergilli
do Teatro Municipal sobre a indumentária do futuro rei, este, ao saber o físico
do escolhido, não teve dúvidas em entregar a vestimenta do Duque de Mântua,
personagem da ópera de Verdi, Rigoletto.
E
assim, entre os gritos de saudação de "Vive le Roy!" E "Evoé
Momo!" De repórteres, linotipistas, contínuos e faxineiros, comandados por
Pilar Drumond, nascia para o Rio de Janeiro o primeiro Rei Momo genuinamente
carioca.
Atualmente,
a escolha do rei Momo é feita por eleição. O pretendente a esse cargo deve
possuir as seguintes características:
Ser
brasileiro e residir na cidade do Rio de Janeiro;
Ter
entre 18 a 55 anos;
Medir
no mínimo 1,65m;
Pesar
no mínimo 110 Kg.
O
prêmio ao vencedor é de R$ 20.000,00, além de ter o privilégio de desfilar como
rei e receber das mãos do Prefeito as chaves da cidade numa cerimônia especial
Carnaval
– As inofensivas armas de diversão
O Confete -
Aparece pela primeira vez no carnaval de Roma sobre a forma de
"confetti", ou "confeitos" de açúcar que as pessoas jogavam
umas sobre as outras durante o corso nas ruas da cidade.
O
confete de papel (geralmente branco, dourado ou prateado) é noticiado pela
primeira vez no carnaval de Paris, em 1892.
A Serpentina
- As primeiras notícias sobre o uso desse artefato carnavalesco vêm da Paris e
informam que ela começou a ser usada em 1893, um ano depois do confete. A
bobina é agora um pequeno rolo de papel fino, geralmente coloridos, utilizados
durante as festas, especialmente o carnaval.
O lança-perfume – É
uma droga manufaturada com solventes químicos à base de cloreto de etila, acelera
a frequência cardíaca, podendo chegar até 180 batimentos por minuto.
Aparentemente inofensiva devido ao seu odor, esta droga destrói as células do
cérebro e pode levar o usuário a ter desmaios ou vômitos e principalmente o
enfraquecimento dos ossos.
Apareceu
no Carnaval em 1904, no Rio de Janeiro, sendo rapidamente incorporada aos
festejos carnavalescos de todo o Brasil e tornou-se símbolo do Carnaval.
Carnaval
- Desfiles das Escolas de Samba
Iniciou-se
no começo do século XX com os blocos, mas somente nos anos 60 e 70 é que
acontece no carnaval brasileiro a chamada Revolução Plástica, com a
participação da classe média na folia e todos os seus valores estéticos e
estilísticos, que viriam incrementar todo o contexto das escolas de samba. Os
desfiles das escolas de samba são, sem dúvida, o ponto alto do carnaval brasileiro,
turistas veem de todos os cantos e pagam pequenas fortunas para assistirem ao
desfile. Outras tantas pessoas perdem noites de sono vendo a festa pela
televisão. A competição entre as escolas de samba é ferrenha, e não raro
ocorrem brigas entre seus líderes (leia-se presidentes) durante a apuração dos
resultados, pois os pontos são disputados um a um, para que, ao final, se saiba
quem foi a grande campeã do carnaval. Um detalhe importante. A oficialização do
desfile das escolas aconteceu em 1935, com a fundação do Grêmio Recreativo
Escola de Samba. Antes desta data, porém, mais precisamente em 1930, já se via
desfiles nas ruas do Rio de Janeiro.
Carnaval
e suas estatísticas
A
imprudência no trânsito segue fazendo vítimas. Os dados estatísticos da
Seguradora Líder-DPVAT sobre acidentes ocorridos durante o Carnaval do ano
passado evidenciam essa triste realidade, tendo sido pagas uma média diária de
1.425 indenizações em decorrência de acidentes ocorridos nos dias de folia.
Apenas no Carnaval de 2014 foram registradas 761 indenizações por morte em todo
o País: média de 127 pessoas perdendo a vida a cada dia. E este número ainda
pode aumentar visto que o beneficiário tem até 3 anos, a contar da data do
acidente, para solicitar o Seguro DPVAT.
A metodologia adotada para chegar aos números
levou em consideração as indenizações pagas pela Seguradora Líder-DPVAT por
acidentes ocorridos entre a sexta-feira e a quarta-feira de Cinzas do Carnaval
de 2014.
A quantidade de indenizações pagas pelas três
coberturas do Seguro DPVAT, em decorrência de acidentes ocorridos nos
Carnavais, têm aumentado ano após ano. Em 2010, a Seguradora pagou 3.916
benefícios durante os dias de folia, uma média de 652 indenizações pagas a cada
dia. No ano passado este número já chegou a 8.548, uma alta de 118% em cinco
anos.
Embora
tenha se observado uma leve queda no número de mortes no trânsito, –
justificada pela redução da velocidade média das vias com os congestionamentos
e adoção de equipamentos de segurança, dentre outros fatores – a quantidade de
ocorrências que levaram a invalidez permanente tem aumentado
exponencialmente. Essa cobertura
apresentou um crescimento de 174%, quando comparados os Carnavais de 2010 e
2014, saltando de 2.356 indenizações pagas para 6.454. As principais vítimas
destes acidentes envolvem as motocicletas.
Os
números de indenizações para acidentes envolvendo motociclistas no Carnaval
impressionam: Em 2010 foram pagos 1.705 benefícios e, até o momento, a
Seguradora registrou o pagamento de 5.254 indenizações por acidentes ocorridos
com o veículo de duas rodas no Carnaval de 2014.
“No mesmo período, notamos um aumento de 208%
no pagamento de indenizações por invalidez permanente em acidentes envolvendo
motocicletas ocorridos durante o Carnaval. Este aumento é explicado pelo risco
em que os ocupantes das motocicletas se expõem. Isto porque o veículo não
possui lataria, como nos carros, para proteção. As vítimas absorvem todo o
impacto do acidente, ” explica o diretor de Relações Institucionais da
Seguradora Líder-DPVAT, Marcio Norton.
“Outro
ponto que merece destaque é o acréscimo de 6% das indenizações pagas por Morte,
na faixa etária de 25 a 34 anos, no período do Carnaval de 2014 (33%) em
comparação aos demais dias do ano (27%)”, completa Norton.
A principal vítima do trânsito durante os dias
de folia são os próprios motoristas (incluindo motociclistas), respondendo por
66%% das indenizações pagas por acidentes no Carnaval de 2014. A maior
incidência de indenizações pagas pelo Seguro DPVAT ocorreu em acidentes no
período da manhã (24%), entre 9h e 12h59, e no anoitecer (22%), entre 17h e
19h59, sendo sábado e domingo os dias mais críticos.
http://www.segs.com.br/veiculos/29487-feriado-de-carnaval-estatisticas-alertam-para-o-perigo-do-transito.html
Polícia
registra aumento de crimes violentos na região de Uberlândia durante Carnaval
A
Polícia Militar (PM) apresentou, nesta quinta-feira (6), os números referentes
aos crimes registrados durante o Carnaval pela 9ª Região Integrada de Segurança
Pública (9ª Risp), que engloba as cidades de Uberlândia, Araguari e Ituiutaba.
Entre os dias 28 de fevereiro e 5 de março, 379 operações foram realizadas e
houve aumento nos crimes violentos e também nos números de ocorrências
relacionadas à Lei Seca.
Balanço
do Carnaval na região de Uberlândia tem aumento de crimes violentos, de acordo
com o assessor de imprensa da 9ª Região de Polícia Militar (9ª RPM), capitão
Miller Michalick, houve um relevante aumento no número de crimes contra o
patrimônio.
Crimes
violentos, como roubo, estupro e sequestro, tiveram 73 ocorrências registradas
neste ano enquanto que em 2012 foram 49. Dez armas de fogo foram apreendidas
contra sete no último ano. Foram registradas ainda 43 ocorrências, 66 autuações
administrativas e 20 pessoas foram presas por crime relacionado à Lei Seca. Os
dados referentes a 2013 não foram divulgados.
De
acordo com o assessor de imprensa da 9ª Região de Polícia Militar (9ª RPM), capitão
Miller Michalick, o aumento “sensível” na criminalidade na região, ocorrido
principalmente nas cidades em que as atrações do Carnaval reúnem mais pessoas,
pode ter sido motivado pelo volume de pessoas concentradas nesses locais.
“Houve um relevante aumento no número de crimes contra o patrimônio, onde o
objetivo do infrator é tomar algo da vítima sob ameaças e uso de força. Também
notamos a diferença no índice de homicídios, mas dentro da normalidade, se
considerado o ano anterior. ”
http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/policia-registra-aumento-de-crimes-violentos-na-regiao-de-uberlandia-durante-carnaval/
Carnaval
– O que diz a Bíblia?
A
Bíblia conta a história de dois carnavais do passado, muito antes de Roma e da
quaresma. O primeiro deles aconteceu cerca de 1400 anos antes de Cristo, no
deserto. Deus usou Moisés para tirar o seu povo, Israel, do Egito, onde estava
escravo, mas no deserto, Moisés se ausentou do meio do povo por um tempo para
subir ao Monte Sinai receber as tábuas da lei, com os dez mandamentos, o povo
se sentiu só, e fez um bezerro de ouro. Eles dançavam, comiam, bebiam diante do
ídolo que haviam feito. E se prostituíram.
Ali
também, como no carnaval de nossos dias, eles passaram a querer zombar do Deus
do céu, dizendo algo terrível ao dançar em volta do bezerro de ouro:
Ø (Êxodo
32.4) - E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e fez
dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te
tirou da terra do Egito.
Moisés
estava na presença de Deus no Monte Sinai, mas Deus lhe disse: - Desce Moisés,
porque o meu povo pecou. E quando Moisés desceu do Monte e viu o povo, e o que
fazia ali diante daquele ídolo, o homem de Deus que trazia nas mãos as tábuas
da lei dadas por Deus, os Dez Mandamentos, quebrou aquelas tábuas diante deles.
Hoje
está acontecendo a mesma coisa. Deus tem abençoado a nossa nação, dando-lhe
tantos livramentos. Mas o povo está dançando diante de um bezerro de ouro,
chamado Momo. Comem, bebem e se prostituem nos dias desse bezerro de ouro como
se ele pudesse completar os anseios de seus corações. Mas Deus está quebrando
as tábuas da lei e trazendo um duro juízo sobre está geração ingrata e
corrupta. Todos aqueles que dançaram diante do bezerro de ouro, continuando a
pecar, caíram no deserto e morreram ali. Deus só livrou os de 20 anos para
baixo. Todos os outros morreram no deserto e não entraram na terra prometida
por Deus ao seu povo. Também o carnaval deles terminou numa "quarta-feira
de cinzas", com pranto e dor.
O
segundo carnaval que a Bíblia registra aconteceu em Babilônia, no tempo de um
rei chamado Beltsazar. A expressão "Babilônia" vê de "Babe"
que significa "confusão". Quando o povo de Israel pecou e foi levado
cativo para Babilônia, os objetos sagrados do templo de Deus foram também
levados para lá. Esses objetos estavam guardados no palácio real de Babilônia.
Mas um dia o rei Beltsazar mandou que trouxessem esses utensílios sagrados para
uma grande festa que ele iria dar. Eles dançaram, comeram e beberam muito, e
aquela festa se transformou num verdadeiro carnaval, numa festa orgíaca. Mas no
meio da festa, apareceu uma grande mão escrevendo na parede do salão daquele palácio
real, bem à vista do rei dos seus convidados:
Ø (Daniel
5.5) - Na mesma hora apareceram uns dedos de mão de homem, e escreviam,
defronte do castiçal, na caiadura da parede do palácio real; e o rei via a
parte da mão que estava escrevendo.
Era
a mão de Deus. Mas ninguém entendia o que estava escrito ali. O rei ficou
apavorado com o que via na parede, mas não conseguia entender o seu
significado. Chamados os sábios da corte, ninguém conseguiu decifrar a
escritura na parede. Ela dizia assim: MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM!
Mas
a mãe do rei se lembrou de um judeu chamado Daniel que vivia em Babilônia, no
próprio palácio. Deus usava Daniel para interpretar sonhos. O pai do próprio
rei no passado, já havia visto o poder de Deus na vida de Daniel.
Trazido
ao salão real do baile de carnaval, Daniel olhou para a escritura na parede e
começou a dar sua interpretação. Disse ele: - Ó rei, Deus me faz saber o que
diz a escritura na parede. Ela se refere a ti e ao teu reino. E diz assim:
contou Deus o teu reino e ordenou o seu fim. Pesado foste na balança e achado e
em falta. Dividido foi o teu reino e entregue aos medos e aos persas (Daniel 5.1-30). Naquela mesma noite, o exército do império medo-persa cercou
Babilônia, comandado por Dario, que tomou a cidade e matou Beltsazar.
Momo
- O deus do carnaval
A
Enciclopédia Mirador, uma obra mundialmente conhecida e respeitada, fala de um
deus do carnaval, isto é, uma entidade espiritual que o dirige e diz que o
carnaval é um culto rendido a esse deus carnavalesco.
Já
aqui, começamos a ver o carnaval, muito mais do que uma festa alegre e
despretensiosa, é uma forma de culto, culto pagão a um Deus próprio. Ainda que
seja uma festa de alegria, está sempre fadada a terminar em tristeza e
penitência, mas, e o seu deus? Que deus é esse?
Ø (I
Timóteo 2.5-6) - Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens,
Jesus Cristo homem, O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos,
para servir de testemunho a seu tempo
A
Enciclopédia Mirador diz assim: - "Momo, figura mitológica, filha do sono
e da noite, era considerado uma deusa pelos antigos, com alçada (competência) no
campo das burlas e censuras". (Enciclopédia Mirador Vol. 5 - pág. 2090).
O
deus (deusa), ou entidade que dirige o carnaval é encarnada, todos os anos, por um
homem bastante gordo e alegre. É o chamado Rei Momo. Esse "rei" é
eleito num concurso anual e reina nos dias de folia sob o custeio dos cofres
públicos para dirigir o festival da carne.
Não
podemos negar, pois a própria história afirma, que o carnaval é uma festa que
tem um deus próprio que exalta as paixões da carne, isto é, da natureza humana,
onde, segundo a Bíblia, está o pecado que separa o homem do verdadeiro Deus. A
palavra Deus diz duas coisas importantíssimas que bem cabem aqui:
Ø (Romanos
8.6ª) - Porque a inclinação da carne é morte;
Ø (Romanos
8.8) - Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.
Por
isso vemos tantas mortes e confusões no carnaval, pois princípios espirituais
básicos da Bíblia são feridos.
Mas
a Enciclopédia Mirador continua a mostrar outros aspectos desse Deus chamado
Momo: Ele distribui "graças" e reina sobre os seus
"súditos" - Esse deus Momo, segundo as tradições, reina sobre os seus
súditos, espantando as tristezas e aborrecimentos durante os dias de folia,
desaparecendo durante o restante do ano para o reinício pontual do seu reinado
no ano seguinte.
O
que pensar dessas "graças" que esse falso rei distribui? Olhe para os
resultados do carnaval e você mesmo poderá ver que tipo de "graças"
que esse deus distribui aos seus súditos: homicídios, ferimentos diversos,
drogas, AIDS, destruição de lares, demandas invocadas pelas trevas, dentre outros.
Ele se materializa na pessoa de um homem - Cada ano, um homem é escolhido para simbolizar, ou melhor, encarnar a figura desse deus no meio da folia. Esse homem, o chamado Rei Momo, segundo as tradições, se torna a presença visível dessa "divindade" entre os foliões. E, onde ele está, todos dançam e se divertem em torno da sua pessoa.
Tudo
isso no faz ver de fato que o carnaval, muito mais profundo do que uma simples
festa de diversão ingênua, onde os foliões brincam, descarregando os problemas
de todo ano, é uma festa pagã, uma forma diferente a um deus chamado Momo. Já
que nos convém lembrar das palavras do Senhor Jesus a Satanás, na tentação do
deserto:
Ø (Mateus
4.10) - Então disse-lhe Jesus: Vai-te,
Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.
A Enciclopédia Mirador, da qual temos os dados
históricos sobre o carnaval, diz assim sobre o chamado Rei Momo: - "Figura
mitológica, filho do sono e da noite, era considerado deus pelos antigos, com
alçada (competência) no campo das burlas e censuras. Em sua representação
simbólica, com uma das mãos levanta a máscara e a segura; com a outra, uma
espécie de cetro que termina com uma cabeça grotesca - a da loucura.
Para
os carnavalescos, tal divindade materializa-se na pessoa de um Rei que impera
sobre a folia com espírito compreensivo (ou permissivo?), de uma potestade
despida de preconceitos e disposta a aplicar seu mando (poder) entre cantos
alegres, danças e folguedos. Rei Momo I e único é a figura suprema da corte
carnavalesca carioca. Financiado pelos cofres públicos comparece a desfiles e
bailes, lança proclamações em que proscreve aborrecimentos e tristezas,
peregrina por bairros e subúrbios distribuindo graças e, passando o carnaval,
desaparece, retornando daí um ano, para o reinício pontual de seu
reinado".
Observe
bem que as palavras acima não são nossas para que alguém as considere
preconceituosas ou pré-concebidas, mas de uma enciclopédia mundial que faz uma
análise realística e neutra dos assuntos que aborda. Mas vamos considerar por
partes as palavras acima, e você verá o quanto elas são reais e tem um sentido
espiritual:
Filho do Sono e da Noite - As palavras "Sono e Noite" estão com letras iniciais maiúsculas para mostrarem esses dois elementos como uma força espiritual, ou um espírito, como a Morte, por exemplo. Na verdade, é isto mesmo, segundo a feitiçaria que aí está embutida de modo muito sutil. Há uma simbologia espiritual nisto:
Sono
- É uma clara figura do entorpecimento da mente humana, da cegueira espiritual
que paira sobre as pessoas, levando-as a não enxergar as verdadeiras
implicações desta festa profana, bem como das coisas que praticam nesses dias.
Isto nos faz lembrar o que diz a Palavra de Deus:
Ø (I
João 5.19) – Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está (dorme) no
maligno.
Você
já percebeu que no carnaval as mentes das pessoas ficam literalmente
entorpecidas, dominadas pelo espírito da festa? Já observou como ocorre uma
mudança de personalidade, onde as pessoas parecem sair de si mesmas, ficando
possuídas das figuras que escolhem para encarnar naqueles dias? Tipo homens
vestidos de mulher, outros fantasiados de morte, de demônios, entre outros
personagens teatrais incorporados.
Noite
- Quando, dentro da chamada mitologia, Momo é chamado de filho da noite, a nós
isso pode soar bem estranho, e mais, entendemos que esse espírito é derivado de
tudo o que diz respeito às trevas, algo absolutamente contrário a luz. E nos
lembramos das Palavras bíblicas:
Ø (João
3.21) - Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras
sejam manifestas, porque são feitas em Deus.
Mas
a Bíblia diz mais ainda:
Ø (I
João 1.5) - E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é
luz, e não há nele trevas nenhumas.
Pode
Deus estar no meio desta festa? Se alguém ainda acha que pode, eu pergunto mais:
Então a Bíblia está mentindo? Não! Assim, os que se ajuntam com esse espírito
de Momo, se fazem um com ele, segundo o princípio bíblico. E se tornam
literalmente filhos do Sono e da Noite, duas operações entrelaçadas e altamente
danosa à alma humana.
Com
uma das mãos levanta a máscara e a segura - Máscara, por si mesma é símbolo de
artificialidade, de algo que esconde o verdadeiro, a realidade. Uma máscara
fatalmente muda a aparência de alguém. Uma das práticas adotadas pelo ser
humano em sua fraqueza e lutas é colocar máscaras de diferentes aspectos para
encobrir a sua realidade e fugir dos seus problemas. Contudo, uma máscara só
pode produzir algum efeito enquanto estiver tapando a realidade, o que não
poderá fazer por todo o tempo. Tem gente que vive colocando máscaras afim de
fugir de sua realidade, ao invés de enfrentá-la e vencê-la.
Nada
seria mais apropriado a esse deus chamado Momo do que ostentar uma máscara,
pois é exatamente isso que esse espírito maligno tem feito em tantas vidas
nessa festa profana: levar as multidões ao engano de uma alegria de três ou
quatro dias, prometendo-lhes diversão, mas aumentando o desgosto e o pecado,
fazendo-as voltar à tristeza na quarta-feira tão bem chamada de cinzas.
No
ato de levantar e segurar, ou sustentar a máscara, há aí uma linguagem
espiritual: ele levanta a máscara, isto é, institui este conceito tão falso às
pessoas, estabelecendo o princípio maldito da falsa alegria, trazendo o engano
por formas tão "criativas". Quanto ao ato de segurar ou sustentar a
máscara, isto significa que ele, por meio do engano e da mentira, faz preservar
este embuste espiritual nas mentes dos seus seguidores. Sua presença entre os
foliões traz esses dois objetivos básicos: levantar e segurar a máscara da
mentira, do engano, coisas que lhe são comuns, já que é filho do Sono e da
Noite, dominando sobre a cegueira espiritual e as trevas.
Ele
tem o cetro da loucura - Veja bem o que diz ali: ...com a outra mão segura uma
espécie de cetro que termina por uma cabeça grotesca, a da loucura! Cetro é um
bastão usado pelos reis. Na Bíblia cetro é símbolo do poder real. Comandantes
militares, por exemplo, usam bastões de comando, mas reis usam cetros, algo em
nível maior.
O
cetro em sua mão é uma clara demonstração de sua pretensão de reinar sobre seus
súditos, os foliões. E isso realmente ocorre com o domínio que está potestade
espiritual chamada Momo exerce sobre os que "brincam" sob a sua
sombra. Cetro é símbolo de poder, coroa, símbolo de majestade.
Mas
diz ainda que este cetro termina por uma cabeça grotesca, a da loucura. Acho
muito apropriada a palavra colocada na Enciclopédia Mirador: que esse cetro
termina. É justamente no seu final, escondida entre a "alegria" daqueles
dias de folia que estão verdadeiras cabeças grotescas, verdadeiros símbolos da
loucura que o homem pode cometer diante de Deus.
E
o que diz a Bíblia?
Ø (Provérbios
14.12) - Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os
caminhos da morte.
Neste
momento será que acharíamos melhor aplicação da palavra bíblica acima? Podemos
até ampliar o texto bíblico para entendê-lo melhor em relação ao carnaval: Há
caminhos (segundo o cetro de Momo) que parecem bons aos olhos do homem (cheios
de alegria, prazer e disfarces), mas que no seu final (cabeça do cetro) são
caminhos de morte!
Na
parte superior dos cetros reais eram postas figuras que mostravam, de modo
maior, os aspectos da realeza de que os usava. E como diz a Bíblia:
Ø (Eclesiastes
1.9) - O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo
que nada há de novo debaixo do sol.
Não
seria diferente com o cetro de Momo, segundo a sua "realeza": cabeça
grotesca, figura da loucura. Segundo o dicionário Aurélio, a palavra "grotesca"
significa "qualidade ou caráter daquilo que é ridículo; aquilo que suscita
riso ou escárnio".
Segundo
o cetro de Momo, a loucura é exaltada no seu reinado de carnaval. Por tudo isto
nós vamos vendo que esta festa, que Deus chama de festa profana, nada tem a ver
com o verdadeiro Deus, o criador de todas as coisas. Mas na verdade, é cheia de
loucura e escárnio de tudo aquilo que é correto, decente, daquilo que Deus
criou para que nós praticássemos. Sinceramente, pense nisto: o carnaval é ou
não é uma festa caracterizada pela zombaria de tudo o que é correto? Isto está
na cabeça do cetro de Momo, na ponta do seu poder sobre esta festa profana.
No
carnaval, as pessoas com as mentes entorpecidas zombam da verdade, da família,
do sexo que Deus criou, da paz, do amor fraternal entre os seres humanos,
fazendo apologia à violência e à prostituição. É ou não é o carnaval uma festa
de zombaria tremenda de toda a forma de dignidade? Certamente sim, ninguém pode
negar.
Ele
comparece aos bailes e desfiles distribuindo graças - Olhe bem para esta
realidade e responda bem dentro de você: quais são as "graças" que
essa potestade de Momo tem distribuído nos sucessivos carnavais? Adultérios,
homossexualismo, mortes, dissolução de famílias, drogas, orgias, aids, etc.
Será que alguém em sã consciência, poderia negar isto? Não! É importante
notarmos que essa potestade, muito mais do que o homem que a encarna, o chamado
Rei Momo, realmente comparece a esses locais. Sua presença paira no ar de
qualquer salão, praça ou rua onde haja foliões pulando o carnaval, pois estarão
invocando o seu nome ali.
Ele
lança proclamações - O que se quer dizer com isto? Proclamações na linguagem da
realeza, são editos, palavras que trazem em si mesmas alguma manifestação de
autoridade. Essas proclamações, segundo a Enciclopédia Mirador, prescrevem
tristezas e aborrecimentos. Mas é isto uma verdade? E na quarta-feira de
cinzas? Todos voltam à realidade. Na verdade, essa potestade espiritual de Momo
lança maldições em forma de mentiras sobre os seus adeptos. Muitas pessoas
perdem grandes valores nesses dias de carnaval, sejam valores morais, físicos
ou espirituais.
A
verdade é que tudo, absolutamente tudo o que o carnaval traz às pessoas, no seu
final, mesmo com a máscara da alegria e do "não" aos aborrecimentos,
é uma quarta-feira de cinzas no seu mais absoluto sentido. Essas proclamações
nada mais são do que maldições que vem sobre vidas e vão produzir os seus
efeitos durante todo o ano. E isso se liga diretamente com o que colocarei a
seguir.
Ele
desaparece, retornando daí um ano - Aqui está uma estratégia sutil que tem
enganado uma grande multidão de pessoas; pensa-se que os efeitos do carnaval se
dão apenas nos dias de sua realização, mas não. Mas adiante darei uma palavra
que recebi do Senhor a esse respeito. Mas desde já faço saber aqui que o
resultado de suas "proclamações" é como uma semente que crescerá e
produzirá sus frutos "segundo a sua espécie" durante todo o ano, ou
mais até. A verdade é que nossa vida aqui na terra, é uma grande semeadura de
valores humanos e espirituais. Cada dia estamos lançando sementes sobre a terra
na qual vivemos, sejam boas ou más, sementes que vão produzir frutos segundo a
sua espécie.
A
grande estratégia desse espírito de Momo, na verdade um espírito da parte de
satanás, é manifestar-se nos dias de carnaval, como seu rei e condutor
espiritual e, depois, voltar ao seu modo preferido de agir: escondido, na
sombra das situações da vida. Por isso é dito que ele desaparece para aparecer
no carnaval seguinte. Mas segundo palavras do Pr. Onéias, ele desaparece para
trabalhar em "off", por trás das sementes lançadas no dia de sua
"encarnação", no carnaval.
As
Chaves da Cidade
Há
uma tradição no Rio de Janeiro, em que todos os anos, o prefeito entrega as
chaves da cidade ao Rei Momo, numa cerimônia especial. Lamentavelmente, é aí
que reside um tremendo problema para a cidade. A Palavra de Deus é composta de
leis, leis imutáveis que operam na dimensão espiritual, pois foram
estabelecidas pelo Deus Supremo e Soberano. E uma dessas leis é o
reconhecimento, e mais do que isso, o estabelecimento divino da autoridade
humana, expressa por reis, príncipes e governantes em geral.
Ø (João
19.11ª) - Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te
fosse dado;
Há
uma coisa os nossos prefeitos em geral precisam tanto conhecer: a autoridade
que possuem, na direção da nossa cidade, tem aspectos mais profundos do que
podem imaginar.
Ela
não vem deles próprios - a própria raiz da palavra "autoridade"
mostra o princípio de "algo recebido de fora". Significa "estar
fora de si", isto é, alguém que exerce o poder que não nasce de si mesmo,
que vem de fora, uma investidura de um poder maior. Um prefeito é um homem, um
simples homem que recebe uma investidura de poder emanada do povo e manifesta
pelo voto da comunidade.
Ainda
que sejam homens de poder, são homens que adoecem, se cansam, podem tomar
decisões certas ou erradas que poderão beneficiar ou prejudicar o povo em
geral. Alguns, depois de algum tempo, são esquecidos pela sociedade que os
elegeu e constituiu. Mas o prefeito é o governante maior da cidade. Este, antes
de ser um princípio da nossa constituição, é um preceito divino. E, em maior
instância, essa autoridade exercida por esse homem procede de Deus, fonte de
toda a verdadeira e eterna autoridade.
Ø (Romanos
13.1) - Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há
potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por
Deus.
É,
mesmo que ele tome atitudes absolutamente contrárias à vontade de Deus, seus
atos serão reflexo da autoridade concedida pelo céu. Daí vem algo muito mais
profundo que eu desejo que você compreenda aqui: os atos de um prefeito, como
de um governador ou mesmo do presidente da República terão efeitos na dimensão
espiritual. O ato do prefeito do Rio de Janeiro entregar as chaves da cidade
nas mãos do Rei Momo numa cerimônia própria, que se queira concordar ou não, tem
um valor espiritual que produz resultados espirituais: Ele está entregando o
domínio da cidade nas mãos dessa "divindade", declarando, ou
consentindo que ela reine sobre a cidade nesses dias! Aqui está algo muito mais
profundo e sério do que se pensa.
Ao
entregar as chaves da cidade ao Rei Momo, o prefeito está na verdade, dizendo
por uma linguagem de gestos, de atitude, que Momo reine sobre a cidade que lhe
fora dada por autoridade para governar. E mais, que ele, Momo, traga sobre esta
cidade as proclamações de seu reino e a cabeça louca de seu cetro que, segundo
já vimos, é uma cabeça grotesca, símbolo da loucura.
Não
desejo de modo algum acusar ou culpar os nossos prefeitos pelos males que estão
aí, até porque são eles autoridades constituídas pela permissão de Deus. Mas
desejo que até deles sejam abertos os olhos para esta realidade tremenda que
tanto mal tem trazido para a nossa cidade. Esta festa que tem afrontado e
escarnecido de nossos mais profundos valores, tem realmente trazido grandes
maldições ao nosso povo. Você já notou que as catástrofes que ocorrem sobre o
Rio de Janeiro, chuvas com inundações, desabamentos e outros, vem sempre um
pouco antes ou depois do carnaval, principalmente nos meses de janeiro e
fevereiro, ou no princípio de março?
Carnaval
- A Bíblia não aprova
São
três dias de folia, e ao final deles muita tristeza: famílias arruinadas por
causa da infidelidade, mortes por overdose de drogas, aumento nas mortes e
mutilações por acidentes de trânsito, assaltos, grande número de homicídios por
brigas, vários por uso de álcool e drogas por adolescentes, jovens, adultos.
Ø (Hebreus
13.4) - Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos
que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.
Quantas
jovens perdem sua virgindade na loucura do Carnaval e ficam grávidas
prematuramente, quantas crianças roubadas de sua inocência e pureza, quanta
violência, quanta loucura em nome do prazer! Um prazer passageiro, que não é
completo, que não satisfaz as necessidades humanas, pelo contrário, só aumenta
a solidão, as frustrações e traz o peso da culpa. No fim de tudo, a alegria se
transforma em tristeza.
Ø (Eclesiastes
12.1) - Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que
venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho
neles contentamento;
O
Carnaval é uma festa onde há licença para se pecar e por isso Deus não aprova.
Pois a Bíblia diz que o resultado do pecado é a morte:
Ø (Romanos
6.23) - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a
vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.
Não
precisamos ir muito longe na palavra de Deus para saber que o carnaval e uma
festa contraria a sua vontade. Esta festa onde tudo é liberado não diz respeito
à vontade de um Deus que ama seus servos e diz que eles são templo do seu
Espírito:
Ø (I Coríntios
3.16-17) - Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus
habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o
templo de Deus, que sois vós, é santo.
Realmente
podemos saber que a Bíblia é contrária a tais atitudes, já que a Palavra de
Deus busca preservar o matrimônio. A Bíblia também condena tais atitudes ao
inferno:
Ø (I
Coríntios 6.9-10) - Não sabeis que os
injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os
idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os
ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os
roubadores herdarão o reino de Deus.
Deus
nos orienta através de sua Palavra a não se contaminar com as coisas deste
mundo, principalmente quando se trata do que é imoral e sodomita, mesmo sendo algo
comum para certas pessoas. Deus nos diz em sua santa Palavra:
Ø (I
João 2.15) - Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o
amor do Pai não está nele.
Os
cristãos, não podemos de maneira alguma participar disso. A Bíblia diz que nós
nos tornamos novas criaturas, com uma nova natureza, e agora devemos buscar a
santificação, pois o corpo já não é nosso. Ele se tornou morada do Espírito
Santo, por isso eu e você não podemos nos conformar com uma festa que é
sinônimo de pecado e alegria passageira, onde Deus fica de fora.
Ø (I
Tessalonicenses 4.3-5) - Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação;
que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o seu vaso
em santificação e honra; não na paixão da concupiscência, como os gentios, que
não conhecem a Deus.
Ø (Isaías
5.11-15) - Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice; e continuam
até à noite, até que o vinho os esquente! E harpas e alaúdes, tamboris e
gaitas, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do Senhor, nem
consideram as obras das suas mãos. Portanto o meu povo será levado cativo, por
falta de entendimento; e os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará
de sede. Portanto o inferno grandemente se alargou, e se abriu a sua boca
desmesuradamente; e para lá descerão o seu esplendor, e a sua multidão, e a sua
pompa, e os que entre eles se alegram. Então o plebeu se abaterá, e o nobre se
humilhará; e os olhos dos altivos se humilharão.
Com
toda certeza o servo de Deus sabe como agradá-lo. Fazendo a sua vontade e
obedecendo a sua Palavra seremos bem-sucedidos em tudo o que fizermos.
No
ano de 2007 tivemos o prazer de ver Deus no controle de tudo. Uma reportagem
mostrou um carro alegórico com a imagem ou figura do diabo entrando e acenando
para a platéia no carnaval. Mais uma vez Deus mostrou quem é que está no
controle. Antes de terminar seu passeio pela avenida o carro alegórico começou
a pegar fogo e teve que ir até o final do desfile com a cabeça baixa e os
braços também abaixados. Por que isso aconteceu? Seria uma coincidência? A
Bíblia diz que de Deus não se zomba.
Ø (Gálatas
6.7) - Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem
semear, isso também ceifará.
De certa forma, não sei talvez ousaram pensar que podiam fazer esta alegoria para representar o domínio das trevas sobre esta terra. Mais se esta foi a intenção tiveram sua esperança frustrada. Pois a Bíblia diz sobre nosso senhor Jesus Cristo:
Ø (Filipenses
2.9-11) - Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que
é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que
estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que
Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
Por
isso meu querido irmão celebre ao Senhor com o vinho novo que foi derramado em
nossos corações, e não com o velho vinho onde muitos se embriagam e afastam-se
do Senhor nosso Deus.
Ø (Efésios
5.18) - E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do
Espírito;
Carnaval
– Conclusão final
Como
pudemos observar, o carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a
deuses falsos. Trata-se, por isso de uma manifestação popular constituída de
obras da carne, condenadas claramente pela Bíblia. Seja no Egito, Grécia ou
antiga Roma, onde se cultua, respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou
Saturno, ou hoje em São Paulo, Recife, Porto Alegre, Bahia ou Rio de Janeiro, sempre
notaremos bebedeira desenfreada, danças sensuais, música lasciva, nudez,
liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas.
Cremos que a resposta cabe a cada um, mas por outro lado, a personalidade da Igreja de Deus nasce de princípios estreitamente ligados ao seu propósito: fazer conhecido ao mundo um Deus que, dentre muitos atributos, é santo.
Ø (II
Coríntios 6.14-16) - Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis;
porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz
com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o
fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque
vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre
eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.
Há
quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa
do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não
deixa de ser uma tremenda associação com a profanação.
Ø (I
Coríntios 6.20) - Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a
Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.
Pergunta-se,
então: será que deveríamos frequentar boates gays, sessões espíritas e casas de
massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo e investir contra ela? Ou
deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo?
Ø (João
15.5) - Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá
muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.
O
Servo que busca intimidade, só faz o que o Senhor manda, pois Ele é o soberano
em sua vida. No carnaval de hoje, são poucas as diferenças das festas que o
originaram, continuamos vendo, imoralidade, promiscuidade sexual e bebedeira.
Como cristãos não podemos concordar e muito menos participar de tal
comemoração, que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus:
Ø (Romanos
8.5-7) – Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne;
mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito, porque a
inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto
a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de
Deus, nem, em verdade, o pode ser.
A
maioria das igrejas evangélicas hoje tem sua própria opinião quanto ao tipo de
atividade que deve ser realizada no período do carnaval. Opinião, esta que,
baseia-se em parte na teologia que cada uma delas prega, fato é que normalmente
justifica sua posição, a saber: enquanto umas participam de retiros
espirituais, outras, no entanto, preferem ficar na cidade durante o carnaval
com o objetivo de evangelizar os foliões.
Ø (I
Pedro 4.11) - Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém
administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja
glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o
sempre. Amém.
Primeiramente,
gostaríamos de destacar que respeitamos as duas posições, pois cremos que os cristãos
fazem tudo por amor e com a intenção de ganhar almas para Cristo, edificando
seu corpo, mas o Carnaval é uma festa imprópria para todos, mas principalmente
para o cristão.
Alguns
vão com o propósito de evangelizar e não podemos proibir o evangelismo, mas
devemos alertar que é um trabalho arriscado. Todo cuidado é pouco. Alguns
jovens vão com a desculpa de uma diversão inocente.
Ø (Mateus
8.12) - E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá
pranto e ranger de dentes.
Cuidado!
É muito difícil alguém entrar no esgoto e sair sem se sujar. Nossa alegria não
depende de festas. Não devemos confundir alegria com felicidade e nem sexo com
amor. Em Cristo está o nosso prazer e a nossa alegria, que não termina na
Quarta-Feira de Cinzas, mas continua para sempre!
Ø (Gálatas
6.8) - Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o
que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.
Porque
como verdadeiros crente, conhecedores da palavra de Deus, sabemos o que pode
nos impedir de entrar no Reio de Deus, bem como o que nos dá livre acesso a
salvação:
Ø (Efésios
5.3-5) - Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie
entre vós, como convém a santos; nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices,
que não convêm; mas antes, ações de graças. Porque bem sabeis isto: que nenhum
devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de
Cristo e de Deus.
E
todos nós seremos apresentados diante de Deus para sermos julgados, mediante
tudo o que fizermos por meio do nosso corpo:
Ø (II
Coríntios 5.10) - Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo,
para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou
mal.
Apologista
cristão, Ministro, líder fundador da Igreja Pentecostal da Anunciação (IPA) na
Cidade de Parauapebas e Presidente da Mesa Diretora.
Contato para agendamento:
redencaodasalmas@gmail.com
Referências:
Bíblia
Sagrada – João Ferreira de Almeida (Corrigida e Fiel);
Bíblia
Sagrada – João Ferreira de Almeida (Revista e Corrigida);
http://pastormauriciocerqueira.blogspot.com.br/;
http://www.vivos.com.br/;
https://pt.wikipedia.org/;
https://vezes7.wordpress.com;
http://estudobiblico.xpg.uol.com.br/;
http://www.pastorantoniojunior.com.br/;