A
família tem sofrido os mais ferozes ataques de todos os lados, mas apesar das
estatísticas, apesar das crises, apesar de tudo que ouvimos em contrário, Deus
continua interessado em manter um padrão sadio e harmonioso da família. O plano
que Ele implementou no Jardim do Éden e que foi resgatado na cruz do Calvário
continua em pé hoje.
Palavra
Pai
O
que significa a palavra pai? Existem várias formas de escrever a palavra Pai em
hebraico, a mais usada na bíblia é – אָב, transliterado fica – “AV”.
A
palavra “AV” é escrita com duas consoantes – ÁLEF e BET. A letra bet representa
‘casa, habitação’, já a letra alef representa “força, autoridade”. A palavra Pai
então significa: A força da casa.
A
palavra hebraica ʼav, traduzida “pai”, é um vocábulo onomatopeico (imitativo),
derivado dos sons iniciais e mais simples balbuciados pelos lábios dos bebês.
Tanto o hebraico ʼav como o grego pa·tér são usados em vários sentidos como:
Gerador,
ou progenitor, de um indivíduo (Provérbios 23.22; Zacarias 13.3; Lucas 1.67);
O
cabeça duma casa ou família ancestral (Gênesis 24.40; Êxodo 6.14);
Um
ancestral (Gênesis 28.13; João 8.53);
O
fundador duma nação (Mateus 3.9);
O
fundador duma classe ou duma profissão (Gênesis 4.20-21);
Um
protetor (Jó 29.16; Salmos 68.5);
A
fonte de alguma coisa (Jó 38.28);
Um
termo de respeito (II Reis 5.13; Atos 7.2).
Palavra
Filho
O
que significa a palavra filho? A palavra Filho em hebraico é: בֵּן,
transliterada fica BÊN. A palavra “BÊN” é composta por duas letras, são elas:
BET e NUM.
A
letra BET representa “casa, lar, habitação”, já a letra NUM representa “vida,
atividade”. Então a palavra BÊN (Filho) significa – Vida dentro da casa.
O
filho é a vida da casa – “Toda casa que tem um filho, vida tem dentro dessa casa.
” – Já o pai é a força da casa. – Pai é a força e o filho é a vida.
O
Lar
A
instituição que Deus estabeleceu, ainda no jardim do Éden, que ajuntou duas
pessoas em maneiras especificas para ser uma unidade é o que chamamos de
família. O ambiente que é formado pelo amor exercitado entre todos da família
cria o que chamamos de lar.
·
Gênesis 2.24 - Portanto deixará o homem o seu
pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
O
lar tem suma importância na vida humana pois é o berço de costumes, hábitos,
caráter, crenças e morais de cada ser humano, seja em que contexto for, então,
podemos dizer, como vai o lar vai o mundo, e também, o que é bom para a família
é bom para o mundo, e reconhecendo a existência e influência do pecado, sabemos
que os lares não estão operando com as mesmas regras e propósitos com os quais
um lar cristão opera.
·
Provérbios 20.11 - Até a criança se dará a
conhecer pelas suas ações, se a sua obra é pura e reta.
Todos
os males da sociedade, sejam financeiros, políticos, trabalhistas, escolares ou
religiosos têm a sua origem no coração do homem.
·
Jeremias 17.9 – Enganoso é o coração, mais do
que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?
A
Educação dos Filhos
Educação
de filhos é educação de almas, e o coração da criança é o alvo da educação,
pois se esse coração é treinado, pelas ações da vida de um adulto será
influenciado (Provérbios 20.11).
Uma
observação deve ser dada nesta altura. Quando uma criança faz algo que não é
aceitável pelos pais a tendência é desculpar tal ação pelo ditado, ‘é coisa de
criança’, ou ‘é coisa de jovem’. Uma atitude dessa é nada menos de uma fuga de
responsabilidade que os pais têm em corrigir as ações dos seus filhos.
Também
tal ditado reflete uma falta de crença na própria Bíblia que diz, que pelas
ações da criança se conhece a criança. A verdade é: as ações tolas vêm de uma
criança tola. O que é necessário neste caso é uma correção e não uma desculpa.
·
Provérbios 22.15 - A estultícia está ligada ao coração da
criança, mas a vara da correção a afugentará dela.
Tolice
deve ser cortado em crianças de qualquer idade. O que a criança faz indica o
que ela é de coração. Educação adequada transformará tal coração em prudência, autocontrole
e sabedoria.
·
Provérbios 29.15 - A vara e a repreensão dão
sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.
Educar
os filhos não é só o que os pais investem no filho, é muito além de um ambiente
de bem-estar no lar. O desenvolvimento no lar de um lado positivo e construtivo
para o filho é importante, mas não é a soma do assunto de educação de filhos.
Os pais fornecendo roupa de bom gosto, comida deliciosa, habitação adequada,
escolaridade avançada, proteção adequada e posição social não deve ser igualada
à totalidade na educação de filhos. Todas essas áreas de uma vida podem ser
cultivadas e bem estabelecidas sem ter dado uma educação propícia ao filho.
A
alma do filho deve ser treinada, pois não é neutra. Ou ela tem Deus como o alvo
de agradar ou ela tem o que não é de Deus como o alvo de agradar e imitar,
assim sendo, não existe outras opções.
·
Mateus 15.19 - Porque do coração procedem os
maus pensamentos, mortes, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos
e blasfêmias.
Mesmo
que a atitude que um filho eventualmente terá de Deus depende de uma decisão
final do filho, os pais treinando o mesmo num ponto de vista de temor e
obediência em amor da palavra de Deus, produzirá no filho os fatos necessários
para ele fazer a sua própria decisão um dia, mas até aquele dia, os pais têm
uma responsabilidade de educar a alma do filho no caminho em que deve andar.
·
Provérbios 22.6 - Educa a criança no caminho
em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.
Quando
um pai e uma mãe entendem que as ações do filho refletem o estado do coração do
seu filho e não só imaturidade ou fases de crescimento eles têm uma base boa
para enfrentar todos os desafios que vem junto o privilégio de ter o filho.
Autoridade
dos pais na educação dos filhos
Há
opiniões diferentes sobre a educação dos filhos, pois cada pai e mãe têm uma
opinião como a educação deve ser feita, pelo menos por uma fase ou outra na
vida do filho. Geralmente essa opinião é uma reação contra a maneira que eles
foram criados ou é uma opinião baseada num método que eles mesmo têm
desenvolvidos.
Os
profissionais têm opiniões também e estas opiniões são diversas e conflitantes entre
eles. A sociedade dita conclusões que podem ou não responder às realidades. Os
sentimentos no seio dos pais podem também indicar um caminho que deve ser
escolhido neste desafio de educação.
O
desafio de educar os filhos e a diversidade de opiniões que mudam com o passar
do tempo são tantas que podemos entender na face de tantas dúvidas e perguntas
que há uma maneira certa e há maneiras erradas na educação de filhos e
entendemos que se a educação de filhos é educação de almas então a única fonte
viável de instrução é a Bíblia
·
Provérbios 9.10-11 - O temor do Senhor é o
princípio da sabedoria, e o conhecimento do Santo a prudência, porque por meu
intermédio se multiplicam os teus dias, e anos de vida se te aumentarão.
A
Bíblia é pura
A
Bíblia é de Deus, ela é o único livro não adaptado as opiniões, pensamentos ou
filosofias do homem, e mantém-se estável em todas as épocas, é sempre atual e
por isso não é carente em nenhum ponto, para ser aplicada em qualquer situação
e especialmente nos desafios na educação de filhos.
·
Hebreus 4.12 - Porque a palavra de Deus é viva
e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à
divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir
os pensamentos e intenções do coração.
A
Bíblia é necessária
Como
pão é necessário para o corpo físico, a Palavra de Deus é necessária para a
alma e espírito do homem, e para as almas dos filhos serem educadas é necessária
alimentação espiritual, onde as Escrituras Sagradas são este alimento.
·
Mateus 4.4 - Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito:
Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
Na
educação dos filhos é uma pratica boa para os pais levarem os filhos ao
conhecimento do fato que são princípios bíblicos que eles estão baseando as
suas ações para com os filhos. Se os pais, na educação dos filhos, só colocam a
sua própria palavra como a autoridade final de tudo, um dia mais cedo ou mais
tarde, os filhos podem rebelar contra o raciocínio dos pais, mas se os pais
estão treinando os filhos segundo aos princípios Bíblicos e informando aos
filhos que os princípios que os pais estão ensinando são realmente princípios
de Deus, a autoridade já é diferente.
·
Isaías 55.8 - Porque os meus pensamentos não
são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o
Senhor.
Se
o filho rebelar contra os princípios Bíblicos ele torna de ser contra Deus.
Então é sábio para os pais serem conhecedores dos ensinamentos da Bíblia,
tê-los em pratica nas suas próprias vidas e deixar os filhos saberem que o que
eles, como pais, estão exigindo, Deus está exigindo em primeiro lugar.
·
João 6.63 - O espírito é o que vivifica, a
carne para nada aproveita; as palavras que eu vos disse são espírito e vida.
A
Bíblia é superior
Qualquer
sistema de pensamento que não tem base na Palavra de Deus é falho, uma vez que
a filosofia do homem eventualmente levará à deificação do homem, então se não é
de Deus não levará a Deus.
·
Provérbios 28.26 - O que confia no seu próprio
coração é insensato, mas o que anda em sabedoria, será salvo.
Se
a filosofia usada na educação dos filhos não for divina, o filho não terá
orientação adequada para todos as áreas da sua vida. Só quando a criança sabe
de onde veio, para qual razão veio e para onde vai pode realmente ser bem
equilibrada. Só a Bíblia pode dar as respostas competentes para estas perguntas
essenciais. A Bíblia é a revelação adequada de toda a verdade necessária sobre
o homem e sobre Deus.
·
I Coríntios 1.21 - Visto como na sabedoria de
Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar os
crentes pela loucura da pregação.
A
sabedoria do homem nunca pode levar o homem a Deus nem às verdades espirituais.
Qualquer pessoa só pode se conhecer e saber a verdade de Deus através da
revelação que Deus deu do homem e de Si mesmo - a Bíblia.
·
I Coríntios 2.14 - Ora, o homem natural não
compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não
pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Naturalmente
cada homem tem opiniões baseados nos seus próprios conhecimentos adquiridos
pelo ensino tanto pelo sistema humana quanto pelas suas próprias experiências.
Quando se aprenda o que diz Deus de qualquer assunto, a ação apropriada será de
avaliar as opiniões pessoais com o ensinamento da Palavra de Deus. Nunca
devemos julgar a Palavra de Deus pelos nossos pensamentos, mas o vice-versa é necessário.
·
II Pedro 1.20-21 - Sabendo primeiramente isto:
que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação, porque a
profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos
de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo.
A
Bíblia é divina
A
Palavra de Deus é de Deus e é para o benefício do homem. Sendo divina, ela tem
o que o homem necessita para orientar em assuntos tanto à vida terrestre quanto
à vida celeste. O que é certo e errado são absolutos. Só Deus pode comunicar
com autoridade nestes assuntos. A Bíblia pode ser consultada nos assuntos
morais.
·
II Timóteo 3.16 – Toda a Escritura é
divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para
corrigir, para instruir em justiça;
O
que é necessário para o homem é aqui na Bíblia, a Bíblia não ensina tudo o que
é possível saber, mas tudo o que é necessário é abordado. Ela foi escrita e
assim pode ser estudada. Os princípios dela quando são aplicados em pratica com
regularidade e exigência só apontam para sucessos. Sendo divina, a Bíblia é
confiável.
·
Deuteronômio 29.29 - As coisas encobertas
pertencem ao Senhor nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem a nós e a
nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.
A
Bíblia é verdade
A
Bíblia é Verdade, pois Deus não pode mentir.
·
Hebreus 6.18 – Para que por duas coisas
imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação,
nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta.
Quando
os princípios da Bíblia são aplicados numa maneira certa eles produzem
resultados previstos. Ela é fonte de verdades absolutas. Há consequências fixas
tanto na observação quanto na negação dos princípios dela. Se observar, terão
bênçãos.
·
Deuteronômio 28.1-2 – E será que, se ouvires a
voz do Senhor teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que
eu hoje te ordeno, o Senhor teu Deus te exaltará sobre todas as nações da terra,
e todas estas bênçãos virão sobre ti e te alcançarão, quando ouvires a voz do
Senhor teu Deus.
Se
não observar, não terão bênçãos, pois não precisa meio-termo quando se fala do
que ensina a Bíblia.
·
Deuteronômio 28.15 - Será, porém, que, se não
deres ouvidos à voz do Senhor teu Deus, para não cuidares em cumprir todos os
seus mandamentos e os seus estatutos, que hoje te ordeno, então virão sobre ti
todas estas maldições, e te alcançarão:
A
responsabilidade dos pais
A
vida humana para Deus é sagrada, é diferente da vida animal ou orgânica, ela tem
tratamento diferenciado pois é diferente. O homem foi feito na imagem de Deus e
Deus o deu o fôlego de vida, uma alma.
·
Gênesis 2.7 – E formou o Senhor Deus o homem
do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito
alma vivente.
Por
ser diferente Deus cobra do homem o seu tratamento para com seu próximo (Gênesis
4.8-12) e a Lei (Êxodo 21.12-16) uma coisa que Deus não faz com as outras
formas de vida que Ele criou.
Pelos
pais Deus dá vida humana, que é a parte genética, mas Deus tem dado a essência
da vida, a alma.
·
Jó 33.4 – O Espírito de Deus me fez; e a
inspiração do Todo-Poderoso me deu vida.
Mesmo
que os pais não planejaram ter um filho ou outro, a consequência dos fatos é
que têm filhos e estes são criações e dádivas de Deus.
·
Salmos 127.3 - Eis que os filhos são herança
do Senhor, e o fruto do ventre o seu galardão.
Deus
faz tudo com propósito, as vezes Ele revela este propósito a nós, outras vezes
não (Deuteronômio 29.29). Se Deus os deu filhos, e se Deus os fez, Ele os tem
dado e os tem feito com propósitos específicos pois Ele opera tudo “segundo o
conselho da sua vontade”
·
Efésios 1.11 - Nele, digo, em quem também
fomos feitos herança, havendo sido predestinados, conforme o propósito daquele
que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade;
O
fato que os filhos são dádivas de Deus aos pais indica responsabilidade dos
pais para com Deus pelos filhos recebidos. A vida dos filhos que Deus tem dado
aos pais como uma herança implica responsabilidade, pois a vida a Deus é
sagrada. Abençoado o lar que tem pais que temem a Deus e toma como algo de
grande importância a responsabilidade de treinar os filhos na maneira de agradar
a Deus.
·
João 16.21 - A mulher, quando está para dar à
luz, sente tristeza, porque é chegada a sua hora; mas, depois de ter dado à luz
a criança, já se não lembra da aflição, pelo prazer de haver nascido um homem
no mundo.
Abençoado
também os filhos que vivem como se tenham responsabilidade para com Deus de
viver como uma dádiva de Deus aos pais.
·
Provérbios 17.6 - Os filhos dos filhos são uma
coroa para os idosos, e os pais são o orgulho dos seus filhos.
A
responsabilidade segundo Deus
Há
ordem em tudo que Deus faz. Examinando o mundo animal, o corpo celeste, o corpo
humano, as Leis e as ações de Deus para com seu povo (Arca de Noé, Tabernáculo,
Igreja) se vê que há gloriosa ordem em tudo que Deus tem feito.
A
família não é nada diferente. Há uma hierarquia de comando no lar (Efésios
6.1-4) que garante paz e ordem no lar.
·
I Coríntios 11.3 – Mas quero que saibais que
Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a
cabeça de Cristo.
Os
pais, depois de Deus, são os que tenham a primeira responsabilidade no lar.
·
Deuteronômio 6.6-8 – E estas palavras, que
hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas
falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e
levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre
os teus olhos.
Para
entender que Deus cobra dos pais as ações dos filhos vede o exemplo de Eli (I
Samuel 2.27-29; 3.13).
Só
por terem a responsabilidade não quer dizer que todos os pais sentem capazes de
educar os filhos. Muitos pais já sentem fracassados mesmo antes de começar, e
outros sentem o mesmo depois de começar. Parece que tanto mais tempo
exercitados como pais menos se sentem capazes, talvez por não terem exemplos
adequados ou por sentirem ignorante da maneira certa, muitos já pensam que tem
falta de capacidade. Independente dos sentimentos dos pais, a sua experiência
boa ou má ou até a falta dela, o mandamento dos pais para com os seus filhos é
o mesmo. Deus mandou, então há responsabilidade. A posição dos pais é uma
posição que Deus tem dado. Lembre-se que os filhos vem dEle.
Honrados
devem ser os pais
Deus
quer receber glória em tudo que Ele faz (Jeremias 9.23-24; Marcos 12.30; Apocalipse
5.13). Pais têm responsabilidade no lar, e também os filhos. Aquela posição que
Deus tem dado aos pais deve receber a honra dos filhos.
·
Êxodo 20.12 - Honra a teu pai e a tua mãe,
para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.
Os
pais têm a responsabilidade de glorificar Deus pela instrução dada aos filhos,
e os filhos têm responsabilidade de glorificar Deus pela honra que dão aos
pais.
·
Efésios 6.1-4 - Vós filhos, sede obedientes a vossos pais no
Senhor, porque isto é justo. Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro
mandamento com promessa; para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra,
e vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e
admoestação do Senhor.
Todos
no lar têm responsabilidade de glorificar Deus.
Mesmo
que os pais não sentem dignos de terem a honra dos filhos, Deus manda que os
filhos honram os pais do mesmo jeito. Deus tem dado esta posição aos pais e os
pais devem cumprir o melhor possível as responsabilidades da posição. Se os
pais não vivem dignamente de receberem honra, Deus cuidará deles.
Os
filhos não precisam julgar os pais dignos antes que dão honra aos pais. Os
filhos devem dar honra aos pais pois é mandamento de Deus que eles a dão. Os
filhos que não dão honra aos pais, Deus também cuidará dos mesmos.
·
Provérbios 30.17 – Os olhos que zombam do pai,
ou desprezam a obediência à mãe, corvos do ribeiro os arrancarão e os filhotes
da águia os comerão.
É
um favor aos filhos no desempenho das suas responsabilidades de honrarem os
pais se os pais ensinam os filhos a honrar eles como pais. Os pais nunca devem
permitir que os filhos desrespeitem a posição que Deus os tem dado, o que também
facilita as coisas se os pais vivem dignamente de receberem tal honra.
·
Mateus 15.4-6 – Porque Deus ordenou, dizendo:
Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser ao pai ou à mãe, certamente
morrerá, mas vós dizeis: Qualquer que disser ao pai ou à mãe: É oferta ao
Senhor o que poderias aproveitar de mim; esse não precisa honrar nem a seu pai
nem a sua mãe, e assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus.
Para
ver o grau de erro que os filhos que não respeitarem os pais cometem, devem
considerar estas listas de pecados grossos e verão que o pecado de desobedecer
aos pais esteja bem no meio (Romanos 1.28-32; II Timóteo 3.1-5). Após o exame
destas referencias, não fica consciente que os pais devem ser honrados?
Os
pais têm autoridade
Se
Deus fez tudo segundo seu propósito, pode crer que Ele tem planos para
desenrolar tal propósito. Ele nos revelou pela Bíblia os planos quais são
importantes para nós sabermos. A verdade que autoridade existe no mundo não
deve restar nenhuma dúvida, agora queremos estudar para saber o que é
autoridade, ver um exemplo convincente de autoridade em ação e entender os
princípios de autoridade.
O
que é autoridade?
Autoridade
definida é o direito ou poder de se fazer obedecer, de dar ordens, de tomar
decisões, de agir, etc. (Dicionário Aurélio, 1a edição). Mesmo que há muitos
que não usem corretamente a autoridade que Deus tem estipulado para que usem, o
princípio de autoridade não muda. Há um que tem domínio, e os outros precisam
de o obedecer. Se for de outra maneira, autoridade seria inexistente.
O
exemplo supremo de autoridade é Deus. Deus é a primeira e a última autoridade
(Salmos 47.2; 83.18). Só Deus é o “SENHOR, Altíssimo”. Deus pode ser considerado
a autoridade suprema porque:
a) Por
Ele ser o criador de tudo já é suficiente razão para Ele ter autoridade sobre
tudo (Romanos 11.36; Apocalipse 4.11; 5.13);
b)
Por Deus ser o onipotente e sobre tudo no
céu e na terra mostra que tudo e todos devem obedecer a Sua autoridade (Daniel
4.34-35);
c)
Por Deus ser amor e o ser perfeito mostra
que só Ele deve ter todo o respeito de autoridade (Salmos 145.3,17; Romanos
2.4; I João 4.8);
d) Por
exercitar perfeitamente e com justiça tal autoridade. De Deus veio a lei e é
“Deus que há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto,
quer seja bom, quer seja mau. ” (Eclesiastes 12.14; Apocalipse 20.7-15).
Os
pais e os filhos podem aprender muito pela consideração íntima da autoridade de
Deus e como Ele exercita Sua autoridade em todas as situações.
Deus
sendo a autoridade suprema Ele tem delegado autoridade entre vários no mundo
como aquilo que agradou a Ele. As autoridades que Ele estipulou no mundo, inclusive
no lar (I Coríntios 11.3; Efésios 6.1-4), devem ser vistas como uma extensão da
Sua autoridade.
·
Romanos 13.1-2 – Toda a alma esteja sujeita às
potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as
potestades que há foram ordenadas por Deus, por isso quem resiste à potestade
resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a
condenação.
Os
princípios de autoridade são os caraterísticos ou a natureza dela. Devemos
qualificar qualquer autoridade por estes princípios:
a Deus
é a autoridade suprema (Êxodo 8.10; 9.14; Romanos 11.36);
b
As instituições estabelecidas por Deus,
bem como governo, casamento, família e igreja foram instituídas para o
desempenho ordenado dos propósitos de Deus (Romanos 13.1; Efésios 1.11; I Coríntios
14.40);
Aquele que tem uma posição de autoridade
em qualquer instituição que Deus tem estabelecida só pode exercitar o seu
domínio entre os limites daquela instituição. Por exemplo: um governo entre os
limites do seu país; um pai entre os limites da sua família, etc. (Efésios 6.1,
“vossos pais”; 5.24, “seus maridos”);
d Cada pessoa tem uma autoridade sobre Ele,
pois Deus é sobre todos (Jó 34.12-13; Romanos 11.36; I Coríntios 11.3);
e Autoridade
tem limites. O governador tem autoridade entre os seus governados, mas não
entre os governados por outros governos (a menos que no evento de autodefesa).
O pai tem autoridade no seu lar, mas ele também tem limites. Por exemplo, o pai
não tem autoridade de pedir seu filho para roubar nem controlar os filhos dos
outros, a não ser que é para proteger a sua própria família (Efésios 6.1-4).
Há
ordem no que Deus tem estabelecido e a capacidade de controlar tudo está com
Deus. Nenhum homem por mais bom ou por mais poderoso que seja pode controlar
tão justa e bem quanto Deus. Só Deus é onisciente, onipresente e onipotente.
A
autoridade dos pais
Agora
queremos entender como as verdades de autoridade aprendidas já podem ser
aplicadas no lar. Uma coisa é saber o certo e outra é fazer o certo. Não é
abençoado o homem que só olha no espelho, mas aquele que olha e não esquece os
defeitos que viu (Tiago 1.23). Só pelo fazer o que se ouve da Palavra é de
edificar algo firme, bem estabelecido e duradouro (Mateus 7.24-27).
A
primeira verdade que queremos entender neste aspecto é que os filhos têm uma
obrigação de obedecer aos pais. Essa ação de obedecer não é opção dos pais e
nem dos filhos.
·
Colossenses 3.20 – Vós, filhos, obedecei em
tudo a vossos pais, porque isto é agradável ao Senhor.
A
palavra obedecer no grego significa dar ouvidos (como um subordinado, Colossenses
3.22); ouvir atentivamente; com implicação de ouvir para fazer o que for
pedido, ou para conformar à autoridade (Dicionário lexical hebraico do Antigo
Testamento). É de obedecer como os ventos e o mar obedecem a palavra de Jesus
(Mateus 8.27), os espíritos imundos obedecem a autoridade de Jesus (Marcos 1.27),
como Abraão obedeceu a Deus (Hebreus 11.8) e como Sara obedeceu a Abraão (I Pedro
3.6).
O
pecador obedeça a chamada de Deus pela palavra nesta maneira (Hebreus 5.9).
Negativamente, os crentes não devem obedecer como um subordinado ou como um
servo às concupiscências da carne (Romanos 6.12,16). O que os pais pedem para
os filhos fazerem, os filhos devem fazer. É isso o significado da palavra
‘obedecer’ na relação filho - pai.
A
palavra dos pais é lei. Se é os filhos que devem obedecer aos pais então
podemos entender que são os pais que estabelecem os parâmetros no lar. Enquanto
os filhos estão no lar, obediência é necessária. De outra maneira, autoridade é
inexistente. Os pais têm a responsabilidade e a autoridade de Deus de até
forçar a submissão dos filhos fazer o que for pedido deles.
Deus
requer dos pais o controle dos filhos (castigo por não controlar os filhos
mesmo sendo moços - I Samuel 3.13; rebeldia como resultado de não controlar os
filhos - I Reis 1.6; a instrução de controlar os filhos – Provérbios 23.13-14).
Isso não quer dizer que os pais não podem errar nem que o pais podem
ultrapassar os limites da sua autoridade. Os princípios de autoridade já
estudados continuam em efeito neste relacionamento, e em verdade, em todos os
relacionamentos que tem autoridade envolvida. Se tem autoridade, a natureza ou
os caraterísticos dela fiquem em evidência.
Em
conclusão entendemos que no lar são os pais que estabelecem os limites para os
filhos e que os filhos têm a obrigação de submeterem-se à essa autoridade. Por
isso, os pais não devem procurar ser o “amigão” ou “o irmão maior” dos filhos.
Devem ser os pais - a autoridade para ser obedecida, os líderes. Se os pais são
pais verdadeiros e dão liderança, quando os filhos são mais velhos, serão
amigos dos pais.
OBS.
Nenhuma outra instituição estabelecida por Deus tem a mesma autoridade sobre os
filhos. Os filhos devem honrar (decidir dar estimação) às outras autoridades,
mas não devem obedecer com a mesma submissão (ser obrigatório, mesmo sem gostar
de dar) tanto quanto aos seus pais. É certo que devemos sujeitar nos às
autoridades civis (Romanos 13.1; Tito 3.1) mas uma outra palavra grega é usada
para essa subordinação, essa outra palavra grega dá a entender que a vontade é
exercitada nesse caso. Uma ação da vontade é evidente sem ter a absoluta
obrigação de fazer algo:
a) Essa
palavra é usada para os mais jovens se sujeitarem aos mais velhos (I Pedro 5.5);
b)
As esposas aos maridos (Efésios 5.22; Colossenses
3.18);
c)
Todos os crentes um ao outro (I Pedro 5.5);
d)
Servos aos mestres (I Pedro 2.18);
e)
A igreja a Cristo (Efésios 5.24);
f)
Cristo ao Pai (I Coríntios 15.28;
g) E
Cristo a José e Maria (Lucas 2.51).
Nestes
casos vejamos a ação da vontade dirigindo tais ações. É uma obediência
escolhida, desejada em amor com respeito à posição da pessoa que está fazendo o
pedido, mas a palavra usada para aquele relacionamento de pai - filho é aquela
com o significado que os filhos devem obedecer mesmo que não querem. É uma
obediência absoluta, mesmo sem o exercício da vontade, nem necessariamente por
amor à pessoa que está fazendo o pedido. Então é evidente que as outras
instituições (governo, escola, igreja, etc.) têm uma autoridade sobre os filhos
e os filhos têm uma responsabilidade para com as outras instituições de obedece-las,
mas não é aquela mesma responsabilidade de obedecer que os filhos devem ter
para com os pais nem é a mesma autoridade que os pais exercitem sobre os
filhos.
A
posição do Governo no lar
Será
que podemos achar na Bíblia a indicação da pratica tão popular no mundo hoje
que se os pais errem no seu desempenho como pais, o governo tem o direito e
responsabilidade de tomar o lugar dos pais no lar?
Estudando
Êxodo 21.15-17; Deuteronômio 27.16; Provérbios 30.17; Mateus 15.4, podemos
aprender que são os pais que o governo deve apoiar. A posição de autoridade dos
pais deve ser reforçada pelas ações do governo. O governo deve restaurar a
autoridade dos pais e não a substituir. O governo deve ver que os filhos obedecem
aos pais em vez de verificar que os pais cuidam bem dos filhos. Se o governo
quer ser bíblico, que ele apoie os pais e ajude eles na disciplina dos filhos.
De outra maneira é interferência.
A
benção dos filhos que obedecem aos pais
Quando
os pais obedecem a Palavra de Deus e são a autoridade devida no lar,
respeitando os princípios de autoridade; e quando a autoridade do lar for
respeitada pelos filhos, há grande recompensa. Essa recompensa será nas esferas
pessoais, sociais, escolares e eclesiásticas. Como é o lar, tal é o mundo. Se o
berço de costumes, hábitos, caráter, crenças e morais de cada ser humano for
estabelecido com respeito à autoridade, então a humanidade recolherá ordem e
bênçãos divinas (Êxodo 20.12; Provérbios 3.1-2; Efésios 6.2-3).
Quando
os pais requerem que os filhos obedecem a eles e quando os filhos obedecem com
respeito aos pais, Deus os abençoa grandemente. No mundo há grande número de
influências contrárias à boa formação de caráter e virtude nos filhos. Também
existe a destruição geral no mundo por causa de pecado. Da mesma forma pode ter
a maldição particular sobre a terra, um país, cidade ou família por causa de
pecado.
Mas
quando há obediência na parte dos filhos, e além disso, na parte dos filhos
para com os pais, uma proteção está armada sobre tais filhos. Funciona como um
guarda-chuva resguardando os que estão embaixo dele dos elementos diversos da
natureza. Deus protege os filhos que obedecem aos pais desta maneira:
a) Dando-os
favor especial (Jeremias 35.14-19);
b)
Glória particular (João 17.4; Filipenses
2.8-11);
c)
Bênçãos reservadas (Provérbios 3.13-18);
d) Oportunidades
exclusivas (Êxodos 20.12; Efésios 6.1-3) - Os dias longos pode referir ao fato
que tais filhos em geral não seriam atingidos com os desastres naturais para
morrerem cedo na vida. Também refere às oportunidades para se enriquecerem, pois
tantos mais dias que tem, mais oportunidades para ter êxito nos negócios.
Se
os pais forem obedientes a Deus, os filhos saberão o caminho que devem andar
(Deuteronômio 6.6-9) e tais filhos, andando naqueles caminhos, terão grande
recompensas. Contrariamente, os filhos que não obedecem aos pais terão nada
menos que a destruição normal do pecado e mais a maldição de Deus sobre eles
(Deuteronômio 21.18-21; Provérbios 20.20; 30.17). Por exemplo veja os casos de
Caim (Gênesis 4), Cão (Gênesis 9.20-27) e de Absalão (II Samuel 18.9) e
considerar também as listas de pecados abomináveis de Romanos 1.29-32 e II
Timóteo 3.1-5.
A
importância de autoridade
A
autoridade não é só uma verdade e boa para ser aplicada no lar, ela também tem
influencias aonde é que ela é exercitada com o equilíbrio Bíblico.
É
direito
Devemos
lembrar que Deus tem dado a autoridade aos pais. Os pais não inventaram o
sistema, é divina. A posição de ser pai traz junto a responsabilidade de
autoridade divina. Os pais realmente são agentes de Deus desta responsabilidade
divina no lar. O lar é administrado pelos pais e devem influenciar tudo no lar,
sendo responsabilidade dos pais:
a) A
música, filmes e atividades no lar;
b)
Os amigos com quem anda os filhos devem
passar pela aprovação dos pais;
c) A
influência da educação escolar deve também ter o aval dos pais. Se a educação
não for em conformidade dos princípios morais dos pais uma mudança deve ser
feita pois quem é responsável em primeiro lugar são os pais, um direito divino.
Os
pais que não exercitam devidamente a sua posição de responsabilidade como
agentes de Deus no lar, não podem atribuir essa falta no pastor, a igreja, a
escola ou a sociedade. Deus deu os o direito de ensinar autoridade no lar e são
eles que precisam levar qualquer culpa pela falta da pratica de serem os
representantes de Deus no lar.
·
I Samuel 3.13 - Porque eu já lhe fiz saber que
julgarei a sua casa para sempre, pela iniquidade que ele bem conhecia, porque, fazendo-se
os seus filhos execráveis, não os repreendeu.
É
liderança
A
maneira que os pais cuidam da autoridade no lar dá um exemplo para os filhos
seguirem quando terão filhos. É fato que os filhos precisam de um exemplo;
alguém que eles podem respeitar e seguir. Se não for achado no lar será achado
fora do lar. A autoridade firme no lar exercitada pelos pais em amor supre esta
necessidade dos filhos em terem este exemplo e dá lhes um modelo oficial para
servir de padrão para as suas vidas. Ai dos pais que não dão um exemplo bíblico
para os seus filhos.
·
Lucas 17.1-2 - E disse aos discípulos: É
impossível que não venham escândalos, mas aí daquele por quem vierem! Melhor
lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e fosse lançado ao mar,
do que fazer tropeçar um destes pequenos.
É
influência
A
autoridade no lar refletirá nas atitudes dos filhos sobre autoridade em
qualquer lugar:
a) No
governo (Romanos 13.1-7);
b)
Trabalho (Efésios 6.5-9)
c)
Lar (Efésios 5.22-24; 6.1-4);
d) Na
escola e igreja (Efésios 1.21-23).
Se
os filhos veem os pais como pessoas justas no exercício da autoridade, eles
terão uma confiança que as que têm autoridade em outros lugares também serão
justas. Se os pais corrigem pelos erros, vão crer que as autoridades na escola,
governo, etc., também corrigirão pelos erros cometidos.
Os
pais que veem a sua posição como dada por Deus e entendem que a sua autoridade
foi dada por Deus para ser usada para a glória de Deus, apontarão repetidas
vezes à pessoa de Deus como a razão das suas ações. Isso acostumaria os filhos
à idéia do direito e autoridade divina sobre as suas vidas
·
Provérbios 22.6 - Educa a criança no caminho
em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele.
Contrariamente
se os pais dão um exemplo de dissabor na formação desta atitude sobre
autoridade, os filhos também terão a mesma falha nas suas personalidades e vão
esperar que os outros em posições de autoridade sejam tão preguiçosos quanto a
seus pais neste respeito. Seria interessante ver quantos reis seguiram o exemplo
dos pais nos livros de I e II Reis (I Reis 15.3, 11, 26). Os pais que não vivem
a Palavra de Deus não têm muito de Deus para passar para os filhos. Que os pais
serão testemunhas, boas ou más, é evidente.
·
II Coríntios 3.3 - Porque já é manifesto que vós
sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o
Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do
coração.
É
simbólica
A
autoridade, sendo designada por Deus, como todas as obras de Deus também mostra
os aspectos do Divino na sua autoridade, proteção, amor, sabedoria, justiça e
firmeza (Romanos 11.33-36). Quando a autoridade é mostrada fielmente no lar os
filhos podem até adaptar bem à aceitação da posição da autoridade de Deus como
Salvador nas suas vidas eventualmente. A autoridade bem exercitada com
prudência e justiça levará para a glória de Deus pois autoridade é obra de Deus
e mostrará a sua glória tanto quanto qualquer outra parte da sua obra.
·
Apocalipse 4.11 - Digno és, Senhor, de receber
glória, e honra, e poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade
são e foram criadas.
A
natureza dos filhos
O
que os filhos são por dentro é de extrema importância. Por isso educação de
filhos tem por objetivo treinar o coração do filho. Educação de filhos e
treinamento de almas. Os filhos só podem reagir ao que são por dentro. Qualquer
educação deve levar em conta a natureza do sujeito que está sendo educado. A
falta de considerar isso trará decepção tanto para o educador quanto frustração
ao que recebe a educação.
Por
que uma criança precisa ser educada? O que é que dificulta a educação dos
filhos? Por que os filhos precisam autoridade dos pais? Quais são os objetivos
que os pais devem ter para educar bem os seus filhos? Cada filho é igual? As
necessidades dos filhos modificam com a idade?
A
origem da natureza dos filhos
Considere a criação
original de Deus - Quando Deus criou o mundo é evidente
que Ele criou os animais e o homem já com a vida madura. Deus criou Adão já
homem, maduro. Por isso ele foi dado as responsabilidades de lavrar e guardar o
jardim do Éden (Gênesis 2.7,15). Eva foi criada em forma de mulher já crescida
para ser a ajudadora idônea para o homem (Gênesis 2.18-25), de outra maneira
ela não seria tal ajudadora idônea para ele.
Por
Deus criar a vida adulta primeiro podemos entender então que as crianças
precisam de serem cuidados pelos adultos. Deus criou o homem já maduro para não
ser desamparado e para amparar o fruto da relação de homem e mulher no lar.
Crianças são imaturas e precisam de aprender para poderem viver bem no mundo
adulto. Jesus, como criança, submeteu-se aos que representaram a autoridade no
seu lar e precisava crescer tanto em sabedoria quanto estatura
·
Lucas 2.51-52 – E desceu com eles, e foi para
Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas
coisas, e crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e
os homens.
·
Hebreus 5.8 - Ainda que era Filho, aprendeu a
obediência, por aquilo que padeceu.
O homem tem uma natureza
pecaminosa (Gênesis 5.3; Romanos 5.12, 18) - Adão perdeu a
sua inocência e desde então todos que nascem já nascem com a natureza
pecaminosa. Por isso as crianças já falam mentiras desde que nasceram (Salmos
51.5; 58.3). As mentiras das crianças só têm um objetivo: engrandecer a si
mesmo! Os filhos nossos têm o mesmo problema que nós temos: autossuficiência e
egoísmo terrível! Satanás, que é o pai da mentira (João 8.44), iniciou pecando
com este problema de egoísmo (Ezequiel 28.17; Isaias 14.13-14) e este era o
problema de Adão (Gênesis 3.6) e é também o de todos que já nasceram desde
então (Romanos 5.12).
Quando
os adultos querem desculpar o que uma criança diz ou faz pelo ditado “É coisa
de criança” eles estão dizendo uma verdade. Educação dos filhos conforme a
Palavra de Deus determinará se tal criança continuará fazendo coisas de criança
para sempre pelo tempo da sua mocidade e até adulto ou aprenderá deixar as
coisas de criança e viver com o alvo certo na vida. Se deixar a tolice do
pecado agir, por mais engraçadinho que parece no momento, ela tentará de dobrar
todo mundo ao seu redor para lhe servirem tanto quanto Satanás designa no seu
coração fazer Deus ser seu servo.
·
Mateus 3.9 - E não presumais, de vós mesmos, dizendo: Temos
por pai a Abraão; porque eu vos digo que, mesmo destas pedras, Deus pode
suscitar filhos a Abraão.
Os filhos que não têm
educação moral baseada em autoridade serão sempre controlados pela natureza
pecaminosa - Ou a deles mesmo, ou a de outros. Os filhos
precisam aprender autocontrole. Pecadores não querem Deus nem o seu controle.
Pecadores naturalmente não aprenderão de amar o próximo como a si mesmo.
Autoridade dos pais repreenderia esta tolice de pecado para que os filhos
tenham esperança (Provérbios 29.15; I Samuel 3.13).
Os
pais qualificados melhor para ensinar os filhos de terem autocontrole são os
pais que já aprenderam a submeterem se à Palavra de Deus e viver por ela. Os
pais que ensinam os filhos de controlarem a natureza pecaminosa, ensinem os
filhos de não ser escravos do pecado
·
Romanos 6.16 – Não sabeis vós que a quem vos
apresentardes por servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem
obedeceis, ou do pecado para a morte, ou da obediência para a justiça?
Não
ensinar os filhos dizer não à sua própria natureza pecaminosa é crueldade à
criança e tais pais são culpados de maltratarem os seus filhos (Ezequiel 33.3-6).
O
propósito certo na educação da natureza dos filhos
Nem
todos os pais já tem alvos já determinados para seus filhos. Alguns têm objetivos
mesmo gerais (saúde, boas maneiras, aceitação social) e alguns ficam
satisfeitos com talvez um só (emprego bom, casar bem, alegria). Só quando temos
objetivos podemos programar o necessário para atingi-los e só assim teremos uma
esperança maior de obtê-los. Quais são alguns desígnios principais que alguns
pais têm para seus filhos?
Capacidades
especiais
Para
alguns pais sucesso é obtido só se os filhos sabem cantar, dançar, se defender
com as artes marciais (judô, caratê), falar em várias línguas, ser craques em
algum esporte, ter sagacidade com negócios financeiros ou uma variedade de
todas estas. Para estes pais é necessário considerar se o número de atividades
oferecidas para os filhos é a medida verdadeira de ser um bom pai. Também os
filhos precisam analisar se é o número de capacidades desenvolvidas que é a
medida verdadeira de um bom cidadão.
O
fazer muitas atividades ou o ter muitas capacidades faz que a Bíblia seja
melhor obedecida? Virtudes Bíblicas, respeito para autoridade ou amizades de alta
qualidades estão formadas pelas atividades para quais os pais levam os filhos e
pelas capacidades as quais os filhos desenvolvem? O Apostolo Paulo falou mais
línguas que os outros (I Coríntios 14.18) e tinha o talento de eloquência (I
Coríntios 9.19-23) mas isso não fez ele ser o servo de Deus que era (I Coríntios
2.1-5; 15.10).
Ajustamento
psicológico
Para
outros pais o sucesso na educação de filhos é determinado pela identidade que o
filho tem de si.
Nestes filhos estão encorajados a terem auto estima alta, de
ser um líder potencial e de ter atitudes positivas, de confiança e de ter uma
firme disposição. Roboão tratou firme com a decisões (II Crônicas 10.6-11) mas
isso não fez que ele fosse virtuoso. Quais passagens da Escritura Divina
apontam estes pais de esforçar lhes a estes objetivos? Já notou que os filhos
que estão animados de terem auto estima bem alta não têm tanto respeito para os
outros? Os que estão guiados para serem líderes têm problemas de submeterem à
autoridade? Os que estão treinados a serem firmes, positivos e bem confiantes
tem problema de honestidade simples e respeito normal pelo próximo? Rom 12.17-21;
Lucas 6.27-36.
Salvação
ou Religião
Este
objetivo parece o melhor de todos pois é para produzir filhos de Deus de todos
os nossos filhos. Os pais que têm este desígnio para com seus filhos usam de
tudo para que os filhos cheguem a orar a Deus e procurar a salvação. Eles
manipulam os filhos de orarem uma oração padrão de aceitação, colocam eles em
programas vários da igreja ou estimulam os de ter amizades com crentes
exemplares na sociedade para que caraterísticas do bom exemplo tornam de ser
parte da personalidade do filho. Em tudo disso, os pais devem ter muito
cuidado.
A
certeza da salvação de uma alma é realmente só entre aquela alma e Deus. Os
pais que querem forçar os filhos agirem como crentes para crer que tais filhos
são crentes verdadeiros podem até condenar os mesmos filhos para a condenação
eterna. Também, mesmo que os filhos são crentes eles precisam de pais que
treinam e orientem para a vida do mesmo jeito dos filhos descrentes.
Pode
ser entendido que não é errado para os pais preocuparem com a salvação dos
filhos ou de estimularem os de ter bons amigos que tenham vidas exemplares, mas
não existe na Bíblia o mandamento que obriga os pais trazer os filhos a orarem
uma oração modelo para a salvação. Os fariseus tinham educação religiosa desde
criança e mesmo que sabiam instruir o povo bem as suas vidas não eram
exemplares (Mateus 15.8; 23.3, 25-28). O que os filhos precisam é mais que uma
decisão espiritual. Precisam ser criados “na doutrina e admoestação do Senhor”,
Efésios 6.4.
Comportamento
aceitável
Há
os pais que não estão bem interessados nas capacidades que os filhos podem
desenvolver ou o que os filhos mesmos pensem de si ou mesmo o estado de suas
almas diante de Deus a menos que os filhos sejam bem-comportados. Seja qual
localidade que for, os filhos precisam ser bem-comportados pois contrariamente,
os pais morrem de vergonha. Este objetivo leva os filhos a servir só na
aparência como para agradar aos homens, uma caraterística que a Bíblia não
ensina (Efésios 6.6; Colossenses 3.22). Boas maneiras devem ser incentivadas
para amar o próximo.
·
Filipenses 2.3-4 - Nada façais por contenda ou
por vanglória, mas por humildade; cada um considere os outros superiores a si
mesmo. Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também
para o que é dos outros.
Educação
superior
Muitos
pais acham que educação traz sucesso. Estes pais incentivam os filhos de estudarem
bem de dia e de noite e fazer cursinhos suplementares nas horas vagas. Os pais
louvam com prêmios caros todas os sucessos que os filhos conseguem e lamentem
quando os objetivos não são alcançados. Educação pode ajudar muitos nas suas
situações, mas como um objetivo principal para a educação dos filhos é bom
lembrar que há muitos filhos bem formados e bem empregados que tem lares
despedaçados e imundos. O Apostolo Paulo era bem formado (Atos 22.3) mas isso
não levou ele para ser virtuoso diante de Deus. Um objetivo melhor seria de
incentivar os filhos de usar todas as suas capacidades para a glória de Deus (I
Coríntios 1.31; 10.31).
Controle
absoluto
Alguns
pais acham que só controle dos pais sobre os filhos é o que importa. Se os
filhos sabem obedecer sem piscar o olho, então um cidadão exemplar foi formado
e os pais têm tido sucesso absoluto com os filhos. O problema com este alvo é
que tais pais geralmente treinem os filhos a obedecerem só ao que os pais acham
convenientes dependendo de cada situação que estão e não conforme princípios
básicos de amor e respeito pelo próximo em qualquer situação. Seria bom para os
pais lembrarem que só tendo controle os filhos não desenvolvem virtudes,
caráter ou amor.
Glorificar
a Deus
Há
pais que querem educar os filhos para que as ações deles agradam o seu Criador
e a viverem conforme os princípios da Bíblia. Estes pais, mesmo tendo
limitações financeiras, posições na baixa sociedade ou mesmo tendo falta de
exemplo nos seus próprios lares ensinem princípios que influenciem a sociedade
para o bem, estabelecem alicerces firmes para a vida inteira dos filhos, abrem
espaço para as bênçãos de Deus e tornem exemplos de qualidades virtuosas.
·
Jeremias 9.23-24 - Assim diz o Senhor: Não se
glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se
glorie o rico nas suas riquezas, mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me
entender e me conhecer, que eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e
justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.
É
isso que a Bíblia pede dos pais (Malaquias 2.15; Deuteronômio 6.4-9; Josué 1.8;
Eclesiastes 12.13; Efésios 6.4;). Cultos domésticos ajudam na realização deste objetivo,
se os cultos tiverem o alvo de agradar e conhecer Deus em vez de ser só um
ritual formal.
Ø Os
pais devem saber que a Bíblia avisa os de não seguir a cultura vigente mais que
a Palavra de Deus (Números 33.50-56). A filosofia humana muda de geração em
geração com cada uma achando que é melhor do que a outra. É a Palavra de Deus
que permanece para sempre (I Pedro 1.24-25) e a vida estabelecida nEla é
prudente, instruída, sábia (Provérbios 1.1-7).
As
fases de desenvolvimento da natureza dos filhos
Quando
pensamos nas fases de desenvolvimento da natureza dos filhos podemos pensar
também o que é o que desenvolve quando um filho cresce. Os filhos não só têm
uma natureza que transforma de idade em idade, mas o que é que os filhos
realmente são desenvolve também. Quais são as partes separadas de uma pessoa
total?
·
Lucas 2.52 - E crescia Jesus em sabedoria, e
em estatura, e em graça para com Deus e os homens.
·
I Tessalonicenses 5.23 - E o mesmo Deus de paz
vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam
plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus
Cristo.
Resumindo,
podemos entender que somos feitos das seguintes partes:
a) Física
- o corpo (Gênesis 2.7, 22) alimentação, habitação; atividades físicas,
capacidades físicas;
b)
Mental
- a mente; espírito do homem (I Coríntios 2.11), curiosidade, aprendizagem,
observação, criatividade, criticismo, autocontrole, raciocínio, julgamento dos
fatos;
c)
Emocional
- os sentimentos; expressão, humor, aventura, sonhos. Social - interação um com os outros; amigos,
aceitação, identificação;
d) Espiritual
- intimidade com Deus; alma (Gênesis 1.27; 2.7), conhecer a verdade, sabedoria,
morais, consciência (Provérbios 20.27; Romanos 2.14-15).
O
desenvolvimento equilibrado de todas estas áreas é importante para termos
filhos bem ajustados e prontos para resolverem a razão de existirem no mundo:
de glorificar Deus (Eclesiastes 12.13; Jeremias 9.23-24). Cabe aos pais de
educarem os filhos para serem bem prontos para este objetivo.
As
fases de desenvolvimento de cada um de nós podem ser separadas nas seguintes
maneiras (UNDERSTANDING PEOPLE, Omar Burbaker, M. A.Robert E. Clark, Ed. D.;
Evangelical Teacher Training Association, Box 327, Wheaton, IL 60187, 1972) e a
respeitada revista Scientific American (edição de julho de 2015):
1) Nascituro
- Aquele que irá nascer, que foi gerado e não nasceu ainda:
2)
Nenê
ou criancinha - Abrange desde a conceição até a idade
de três ou quatro anos;
3)
Criança
- Abrange a idade de três ou quatro anos até a idade de doze ou treze anos;
4)
Jovem
- Abrange a idade de doze ou treze anos até dezenove ou vinte anos;
5) Adulto
- Abrange a idade de dezenove ou vinte anos para cima.
Entendendo
as caraterísticos de cada fase de desenvolvimento podemos educar os filhos
conforme a necessidade de cada fase. Não devemos tratar um nenê como um jovem,
nem vice-versa. As capacidades de receberem a instrução e a maneira que a
instrução é dada varia de fase em fase. Pelo estudo das fases diferentes de
pessoas vamos concluir que há uma necessidade fundamental que os filhos tenham
respeito à autoridade para terem uma educação boa e completa.
Para
ter uma pessoa bem formada e ajustada como um adulto que prática autocontrole é
necessário que controle externo seja usado quando criança e isso por causa da
natureza pecaminosa dos filhos. É necessário educar os filhos ativamente. Contrariamente
serão mal-educados.
Nascituro
– Gálatas 1.15
É
considerado sinônimo de feto e existe uma grande controvérsia se, mesmo tendo
vida, um feto pode ser considerado um ser humano e quais direitos que este ser
possui.
Em
outras palavras, nascituro é o ser já concebido e que está pronto para nascer,
mas que ainda está no ventre materno. Etimologicamente, este termo se originou
a partir do latim nascitūrus, que significa "que deve nascer".
No
Brasil foi criado o Dia do Nascituro, que é celebrado em 25 de março. No dia 5
de junho de 2013, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara aprovou um
substitutivo para o Projeto de Lei 478/2007.
Ø O
Estatuto do Nascituro afirma que é “dever da família, da sociedade e do Estado
assegurar ao nascituro, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, ao
desenvolvimento, à alimentação, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à
família, além de colocá-lo a salvo de toda forma de negligência, discriminação,
exploração, violência, crueldade e opressão”.
A
escolha desta data coincide com o da celebração da Anunciação, ou seja, a
notícia levada pelo Arcanjo Gabriel à Maria, de que Deus a havia escolhido para
ser mãe de Jesus Cristo:
Ø (Lucas
1.26-27) - E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da
Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem desposada com um homem, cujo nome era
José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria.
O
Dia do Nascituro tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os riscos que
as crianças correm desde a sua concepção até o nascimento.
Atualmente,
difundiram a posição pró-aborto na qual o nascituro não deve ser considerado um
ser humano, caso não seja capaz de sentir dor no ventre materno. Entretanto, a
dignidade da pessoa humana não depende de uma capacidade para a dor, mas do
direito à vida e da sua dignidade como Filho de Deus.
Vejamos
o que a ciência descobriu até agora sobre o que o feto experimenta, através dos
sentidos, no útero materno:
1 - Angústia
- Os fetos com 8 semanas mostram sinais fisiológicos de angústia em resposta a
estímulos e, com 20 semanas, são capazes de retroceder ante os fatores estressantes
e experimentar um aumento dos hormônios do estresse. A exposição excessiva aos
fatores estressantes no útero pode provocar problemas emocionais e
comportamentais mais tarde em sua vida.
2 - Dor
- Um artigo de 2006, publicado no ‘British Medical Journal’ , fez a afirmação
sem hesitação de que “é impossível que um feto sinta dor”, porém declarações
mais recentes do Royal College of Obstetricians and Gynecologists, o Congresso
Norte-Americano de Obstetras e Ginecologistas e outras autoridades reconhecem
que os fetos podem experimentar dor pelo menos no terceiro trimestre.
Mesmo
antes do terceiro trimestre, a angústia fisiológica e as reações aversivas são
evidências de algum tipo de trauma. Talvez não seja uma dor consciente, mas
isso não significa que não seja desagradável.
3 - Vista e preferências
visuais - Há muito tempo sabe-se que os sons do mundo exterior
chegam aos bebês ainda no útero, mas é menos conhecido que a luz também pode
chegar até eles. A luz suficientemente brilhante passa através da parede
abdominal; se for muito brilhante, os bebês se afastarão dela. Entretanto, nem
sempre se estremecem ante a luz e, às vezes, estão mais interessados no que
veem do que em outras ocasiões.
Sabemos
há algum tempo que os recém-nascidos demostram uma preferência por olhar os
rostos em vez de outras coisas. No ano passado, um estudo pioneiro projetou
imagens claras através da parede uterina e descobriu que, mesmo antes de
nascer, os bebês já preferem as imagens semelhantes as feições do que outro tipo
de imagens.
4 - Reconhecimento da
audição e da linguagem - Há algum tempo, sabe-se que os
bebês podem reconhecer as vozes dos familiares (especialmente a voz da mãe, mas
também outras que frequentemente ouvem), assim como músicas e cantigas.
Recentemente
está sendo mais estudado acerca da aprendizagem de línguas no útero. Os bebês
não nascidos não só aprendem a reconhecer palavras especiais e guardam esta
lembrança depois do parto, mas também podem diferenciar idiomas familiares e
desconhecidos, de maneira que os fonemas e os padrões de fala, por exemplo, da
língua chinesa, não serão familiares para um bebê acostumado a ouvir russo e
vice-versa.
5 - Paladar e olfato
dentro do útero - Tudo o que a mãe come ou bebe não chega
ao bebê apenas através do cordão umbilical. O que come também afeta o sabor do
líquido amniótico que os bebês provam e engolem (eles também lambem a parede
uterina e a placenta!).
Quando
o líquido amniótico tem um sabor doce, os bebês ingerem mais, uma preferência
que começa com 15 ou 16 semanas. Também há afinidades integradas para os
sabores salgados, mas, além dessas preferências naturais, os bebês também aprendem
sobre o paladar no útero e com 21 semanas, os fetos que usam seu sentido do
paladar e do olfato podem experimentar sabores complexos.
Nascituro
– A vida em animação
Em
3 minutos, imagens impressionantes de uma vida nova, que é humana desde o
primeiro instante Hashem Al-Ghaili é um influenciador digital de origem
iemenita que reside hoje na Alemanha. Seu foco no YouTube é divulgar a ciência
com linguagem acessível ao público em geral.
Um
de seus vídeos tem repercutido bastante nas redes sociais nesses tempos de
ataque sistemático (e fanático) à própria biologia: em pouco mais de 3 minutos,
ele mostra o processo de fertilização, implantação, desenvolvimento e nascimento
de um novo indivíduo humano – que, naturalmente, foi um indivíduo humano desde
o instante da concepção.
As
imagens têm início com a liberação dos espermatozoides e, em seguida,
apresentam a fusão com o óvulo para formar o zigoto, a implantação do zigoto no
revestimento uterino, a divisão celular e o desenvolvimento do embrião em suas
várias etapas – incluindo a formação do cérebro, do nariz, da boca, das orelhas
e dos intestinos, até a 6ª semana, o coração completamente desenvolvido na 10ª
semana e os primeiros “chutes” por volta da 18ª semana.
Vale
recordar, diante desta maravilha da vida, que certos adeptos de uma
pseudociência de enviesamento ideológico agressivo e impositivo insistem em
negar que um ser humano é um ser humano desde a concepção, preferindo a
“narrativa”, contra os fatos demonstráveis, que o aborto até a 12ª semana de
gestação não eliminaria um bebê em formação, mas apenas um “aglomerado genérico
de células”, que, por passe de mágica e por convenção jurídica, “vira gente” a
partir do terceiro mês – nenhum segundo antes. Apresentar tal mitologia não é
apenas a negação da moral natural e da lógica básica, mas da própria biologia.
Isto
sim são fatos científicos, ao contrário das mitologias que convencionam prazos
mágicos para que um ser humano se torne um ser humano. A respeitada revista
Scientific American publicou na sua edição de julho de 2015, a partir de
estudos científicos dos últimos anos, que o bebê em gestação, muito antes de
nascer, já está aprendendo coisas tão surpreendentes quanto “palavras e
preferências de comida”, além de “coordenar a mão e os olhos”.
Algumas
passagens do artigo destacam:
“Aparelhos
não invasivos já conseguem medir a atividade elétrica do cérebro em
desenvolvimento de um feto ou de um recém-nascido. As informações adquiridas
através desses aparelhos revelam uma rica imagem de como o feto usa o cérebro e
os sentidos nascentes para aprender sobre si mesmo e sobre o mundo exterior
muito antes de nascer”.
“7
semanas após a fertilização, os fetos começam a se mexer. Ao crescerem,
balançam o cordão umbilical, sobem as paredes do saco amniótico e põem os
próprios pés e mãos na boca”.
“Os
recém-nascidos dificilmente podem ser vistos como ‘quadros em branco‘, sem
conhecimento ou experiência – o que é contrário às ideias históricas sobre a
mente da criança. Na verdade, a percepção sensorial e a aprendizagem começam
ainda no ventre, como ficou mais claro do que nunca graças ao estudo
recentemente reforçado sobre a percepção dos fetos”.
Isto
são fatos científicos sobre bebês em gestação, ao contrário das mitologias que,
mal disfarçadas de “ciência”, tentam fazer crer que um ser humano não era um
ser humano até o prazo mágico de 12 ou 14 semanas, ideologicamente
convencionado conforme as conveniências do ativismo abortista.
Nenê
ou Criancinha - Mateus 11.25
a) Físico
- cresce rápido, ativo; precisa experimentar o mundo ao redor para fazer parte
dele;
b)
Mental
- Descobridor; aprende do que se vê e experimenta ao seu redor;
c)
Emocional
- Sensível; pode aprender um pouco sobre comportamento aceitável ou inaceitável;
d) Social -
Mundo pequeno; gosta do que é conhecido (família) · Espiritual - Dependente;
imita o que vê os outros fazendo e assim aprenda hábitos para sua vida.
Criança
- II Timóteo 1.5; 3.15; Lucas 18.15-17
a) Físico -
Ativo; mais e mais gosta de brincar. O mundo é um ‘playground’; imita ações dos
outros; disciplina corporal pode ser administrada com firmeza e amor (Provérbios
13.24);
b)
Mental
-
Curioso e observador; problemas resolvidos mais e mais pela razão; começa de se
realizar; imaginação desenvolve; raciocínio desenvolve para entender o bem do
mal; aceita instrução; memória desenvolvendo; gosta de ler e investigar (Filipenses
4.8);
c)
Emocional - Formativo, mas inseguro; pode
ter melhor autocontrole, mas mesmo assim é muito expressivo; impaciente;
esconde sentimentos verdadeiros; responde à correção e instrução;
d)
Social
- Conformador, gosta de estar com grupos e ser mais independente dos pais;
capacidades de interação desenvolve (gosta de clubes), identifica com modelos
de comportamento (Tiago 1.22);
e) Espiritual
- Pode Crer; começa a adorar Deus por si só; pode expressar gratidão, amor,
reverência, perdão; pode aprender fatos de Deus, Bíblia, conceitos abstratos e
discernir se é verdade ou não (I Tessalonicenses 5.21).
a) Jovem - Eclesiastes 12.1
b
)
Físico
- Mudanças rápidas (peso, altura, puberdade). Salmos 147.10-11;
c)
Mental
- Juiz crítico e vivo; quer ver provas para seu raciocínio mais profundo; mais
capacidades para o abstrato; imaginação criativa e prática; sonhador; precisa
aprender autocontrole de corpo e mente para aproveitar da sua escolaridade.
Provérbios 1.4; Josué 1.7-8; Provérbios 8.13; 9.10; ·
d)
Emocional
- Flutua; emoção paralelo as mudanças físicas. II Timóteo 2.20-21;
e)
Social
- Companheiro, mas independente; mais opinado. II Timóteo 2.22; Eclesiastes 11.9;
f) Espiritual
- Transformações; envolvimento na crença é muito pessoal; tem menos dependência
moral; satisfação em servir a verdade; pode entender e obter a sabedoria de
Tiago 3.17; Salmos 119.9; II Timóteo 2.15.
Adulto
- I Coríntios 10.31
a) Físico
- Crescido e desenvolvido; usa energia para se estabelecer e capacitar para os
desafios da carreira e família; o adulto mais velho aumenta pesos de um corpo
em declive junto com responsabilidade pesadas de uma carreira (Salmos 90.10, 12);
b)
Mental
-
Capacidade total; razão, mais definida, acompanha as convicções morais e
espirituais; juízo é firme e experimentado com mais e mais idade e assim
importante para aconselhar os menos velhos (II Timóteo 1.7);
c)
Emocional
- Moderação; reconhece o equilíbrio entre os sonhos e a realidade; satisfação
com amadurecimento emocional bem controlado (Gálatas 5.22), tem ajustamentos
para fazer com as mudanças que pode vir no termino da vida dos que são amados;
d)
Social
-
Centrado no lar e com amigos seletos; o novo adulto sofre com estresse forte se
não tiver morais e amigos bons já feitos anteriormente; materialismo pode ser
uma tentação (Lucas 12.15), o adulto mais maduro gosta de fazer parte de
organizações;
e
) Espiritual
- Alicerces Firmados; reavalia pensamentos e convicções religiosas para depois
servir como exemplo (Mateus 6.33), pode influenciar os mais jovens com a
sabedoria e experiência ganha na vida; tempo para testar o que aprendeu antes
sobre Cristo e a Palavra de Deus (Filipenses 3.13-14; Tito 2.13-15).
Educando
os filhos - Os Métodos
Temos
já organizados os pensamentos sobre a educação dos filhos ao ponto de
entendermos o que é a educação dos filhos (educação de almas), o assunto da
necessidade de autoridade na educação dos filhos, a responsabilidade dos pais
nesta educação e a própria natureza dos filhos que precisam receber tal
educação.
Agora
precisamos de ver os métodos que a Bíblia ensina para que a educação dos filhos
seja aplicada. Precisamos mais do que teoria, precisamos a prática. No assunto
de obediência aos mandamentos de Deus, o método que empregamos é de sumo
importância.
Métodos
têm importância
Não
é só a intenção que vale. A maneira que atualmente fazemos o que Deus diz é de
tanta importância quanta a nossa intenção. Por exemplo disso só precisamos
examinar a vida de Caim. Ele deu um sacrifício tanto quanto o seu irmão Abel, mas,
por causa do método sendo errado, Deus não atentou para a sua oferta (Gênesis 4.1-7).
Imagina
também o problema que Noé teria se usasse a madeira jacarandá em vez da madeira
de gofer como Deus mandou. E se usou outra substancia em vez de betume, ou
colocou o betume só num lado e não tanto o lado de fora quanto o lado de dentro
(Genesis 6.13-16). Se foi como Deus tratou de Caim, a obra de Noé não seria
aceita.
Também
no caso de Uzá entendemos que o método usado para servir Deus tinha muito mais
importância que a sua intenção, mesmo em dia de festa ao Senhor (II Samuel 6.4-7;
vede também Saul e os Amalequitas - I Samuel 15). Sarai achava que a obra de
Deus em dar um filho a eles não dependia de métodos e sugeriu algo que Deus não
aprovou. No fim, por causa de não atentar pelos métodos divinos nos mandamentos
divinos, temos Ismael, mesmo hoje, habitando diante da face de todos os seus irmãos
com a sua mão contra todos e todos contra ele (Gênesis 16).
No
Novo Testamento temos a mesma verdade. Jesus explicou que o amor a Deus é
relacionado com o nosso fazer (João 14.15,23). Não há maneira honrosa de desobedecer
ao mandamento de Deus. Usando os métodos dos homens para substituir, melhorar,
ou mudar o que Deus mandou fazer, para Deus é abominação (Marcos 7.6-7; Romanos
10.1-3). Jesus é o nosso exemplo em obediência pois Ele fez tudo o que foi dado
a fazer e fez na maneira que agradou o Seu eterno Pai e assim Ele glorificou a
Deus (João 17.4; Filipenses 2.8).
Também
há métodos que parecem funcionar, mas os resultados são piores que as próprias
correções. Há os que conseguem resultados no controle dos filhos pelo
espancamento ou a privação de comida, atenção ou até das necessidades básicas
de amor, mas os efeitos secundários, muitas vezes nas emoções dos filhos, ficam
danificados pelo resto das suas vidas.
Métodos
não bíblicos
Há
inúmeros métodos não Bíblicos de educar os filhos. Quando há intenção de não
usar o método de Deus, todo mundo tem uma idéia melhor que o outro, mas todos
os métodos não Bíblicos têm a mesma base: a mente humana, as emoções humanas e
a sociedade humana. Se o coração do homem é pecaminoso (Jeremias 17.9), os
métodos que se originam dele serão pecaminosos do mesmo jeito.
Do
meu Pai -
Muitos
pais na hora de educar os filhos dependem no que os pais fizeram. A gritaria,
manipulação, espancamento, etc., que os pais expressam diante dos filhos na
hora de disciplinar é desculpado pela razão, “Meus pais fizeram a mesma”. Se os
pais fizeram bem, ótimo, se não, o erro deles espalha por mais uma geração. O
raciocínio certo dever refletir na seguinte maneira, “Meus pais disciplinaram
segundo a Bíblia? ”.
Por
trocas -
Os
pais espertos usam idéias espertas. Aqui vem os contratos entre os pais e os
filhos. Contratos que requerem obediência são feitos verbalmente ou até por
escrito que tem galardões como prêmios de cumprir os contratos. Faça um acordo
e eu dou recompensa. Inconscientemente os pais estão ensinando as crianças de
ser ainda mais egoístas do que o normal. Elas aprendem de agir certo só por
interesse próprio em vez de fazer o certo por que é certo de fazer o certo. Veem
tudo pelo pensamento de só fazer algo se a recompensa para si é satisfatória.
Em realidade, querendo crer ou não, o trabalho bem feito é a sua própria
recompensa.
Emocionalismo
-
Nesse
método, os pais entrem na emoção para conseguiram um comportamento dos filhos
mais adequado. Os pais mostram tristeza profunda se algo não for feito de
acordo dos seus desejos, ou estimulam o terror no coração dos filhos, provocam
vergonha exagerada aos filhos, ou até fazem o oposto: isolam o filho com
silencio total. O erro aqui é que não há diálogo com a criança para saber onde
seu comportamento foi não aceitável. A maneira para consertar o erro nunca é
apresentada para que a padrão de comportamento se corrige. Geralmente um
círculo vicioso se repita cada vez que a criança erra com os pais ficando mais
e mais distantes dos filhos.
Punitivo
-
Se
fez errado, pronto, o castigo é isso ou aquilo. Gritaria horrenda,
espancamento, privação de privilegios (assistir TV, jantar, brincar, sair do
quarto, etc.) são decretados na hora sem mais sem menos. Esse método é muito
popular e tem várias maneiras de ser feita em cada família. Por que esse método
é tão popular? A razão é porque esse método não requer nenhum papo dos pais com
os filhos, nem paciência, nem tempo para instrução construtiva. O problema
desse método como muitos dos outros é que é administrado com raiva na maior
parte das vezes. O problema principal não é conhecido, nem tratado para o
corrigir.
Miscelânea
-
Este
método é reservado para os pais criativos. Um pouco de cada método é usado
quando é conveniente. Se o vizinho sugere um método, esse é adaptado sem
maiores explicações. Se um programa da TV apresenta um mestre de educação de
filhos, estes métodos são adotados já e usados até outra maneira é apresentado.
Cada mês é uma maneira assim deixado as crianças sem saber o que devem esperar.
Ninguém aprenda consistência e insegurança domina.
O
Resultado de métodos não bíblicos
Todos
os métodos não bíblicos tratam só o comportamento, nunca é focalizada a atenção
dos pais aos filhos, de maneira correta, a educação do coração da criança.
Quando uma criança não é corrigida ou educada conforme a Bíblia ela sofre no
caráter numa maneira ou outra. Mesmo que a criança não revela exteriormente os
efeitos de ser criada sem princípios bíblicos, os efeitos existem ou no seu
coração ou num lugar na sua consciência.
Quais
são alguns resultados dos métodos não bíblicos?
1) Um
dos primeiros resultados é que a criança não aprenda qual é o erro, porquê
errou e como deve consertar o erro feito. Se o coração não for educado
biblicamente, o propósito de correção nunca será atingido. Lembra-se que
educação de filhos é educação de almas.
2
) A
Bíblia foi inspirada pelo Criador e assim é o melhor manual de vida. Quando a
Bíblia não é usada as necessidades dos filhos não serão supridas adequadamente.
As necessidades maiores do filho são ignoradas se o coração não é o alvo da
correção. Crianças que estão treinadas com métodos não bíblicos são criadas a
serem ignorantes do porquê do seu próprio comportamento e como controlá-lo.
3) Métodos
não bíblicos manipulam o coração da criança a ser mais manhoso, enganoso,
sofredor, etc. A correção verdadeira estimulará o coração da criança para
sabedoria, virtudes de responsabilidade e autocontrole. Nada disso é atingido
com métodos não bíblicos, pois o coração da criança está sendo estimulado para
egoísmo ou para obedecer só por interesse na maior parte dos métodos não bíblicos.
4) A
criança que está sujeita aos métodos não bíblicos torna mais e mais distante
dos pais. Os pais não são exemplares para seguir quando os filhos estão
pequenos, nem são vistos pelos filhos como sujeitos com quais os filhos
crescidos desejam conversar.
Os
Métodos bíblicos
Há
duas maneiras de educação de filhos que a Bíblia expressa e as duas cooperam
juntas. Um método é comunicação para entender o erro, e a outra é o uso de
disciplina para corrigir o erro. Os dois métodos não devem ser vistos como opções,
mas usados juntos. Um sem o outro resultará em educação desequilibrada (Provérbios
23.13-19; II Timóteo 3.16) .
Comunicação
- Falando e Escutando
Temos
estudado O Que Diz a Bíblia Sobre a Comunicação no Lar (Deuteronômio 6.5-9), mas
podemos adicionar uns pontos sobre a sua relação com a educação de filhos.
Seria bom lembrar que toda e qualquer comunicação no lar tem o objetivo de
glorificar Deus. Quando se trata da educação de filhos, um objetivo de
comunicação com os filhos deve ser o entendimento do coração. Educação dos
filhos no lar é educação de almas. Então nada melhor de conhecer bem o coração
do seu filho. Nada melhor para entender o coração do filho do que boa e
constante comunicação.
Quando
os pais entendem o porquê os filhos estão agindo de uma maneira ou outra, o
processo de educação está melhorado. Entendendo o porquê é de entender o
coração do filho. Se a educação não visa o entendimento do coração dos filhos a
educação aprimorara só o comportamento do filho. Temos já estudado o fim
terrível de visar só comportamento de filhos como o objetivo maior na educação
de filhos.
Sabe
também que educação errada de filhos não só afeta o relacionamento de pai com o
filho mas resultaria em filhos que não sabem se entender ou se expressar
também. Educação deve visar o desenvolvimento de sabedoria no filho e isso vem
pela educação da alma. Comunicação no lar é de suma importância tanto para o relacionamento
de marido - esposa como no relacionamento pais - filhos. Comunicação pode ser
definida com a capacidade de expressar em maneiras Bíblicas o que se tem no seu
coração e entendendo completamente o que um outro pensa e sente.
Comunicação
com os filhos leva tempo e flexibilidade sábia. Leva tempo pois troca de
pensamentos não é sempre rápido e demora as vezes para realmente entender o que
o outro está comunicando. Precisa flexibilidade pois cada vez que se conversa é
uma necessidade que precisa ser comunicada.
Versículos
para contemplar sobre a comunicação:
a) Exortação
(Colossenses 4.6);
b)
Os perigos de uma língua não controlada (Tiago
3.1-12,17);
c)
A importância de conversa sadia (Tito
2.8);
d) A
beleza de palavras boas (Deuteronômio 32.1-4; I Timóteo 4.12).
Maneiras
de comunicar
Há
maneiras diferentes de comunicar com os filhos e com os outros que a Bíblia
mostra por exemplos. As maneiras diferentes de se comunicar são as seguintes:
a) Reanimação
(Números 14.7-9; Provérbios 27.17; Hebreus 10.24; 12.12);
b)
Reprovação (II Samuel 12.7-14; Atos 5.3-4,8-10);
c)
Imploração (Provérbios 23.26; 4.14-19);
d)
Instrução (Salmos 119.98-100,104;
Provérbios 1.1-6; 23.13-19; II Timóteo 3.16);
e) Aviso
(mostrar o fim de uma ação - Provérbios 12.24; 13.18; 15.1; 16.18; 19.15).
O
tipo de comunicação que usamos na educação dos filhos é de suma importância. Há
vez que instrução é necessária, outra vez é o chamar a atenção do filho ao
problema que é necessário. As vezes o filho precisa ser avisado do mal que está
na sua frente e outra ocasião o filho precisa só uma opinião. Há tempo para
reanimar o espírito do filho e outra hora é tempo para ensinar ou mostrar o fim
de uma ação ou outra.
Para
ajudar com a comunicação com seu filho essas perguntas podem servir como um
ponto de partida.
Ø O
que era a tentação que levou para o erro?
Ø Qual
seria uma resposta Bíblica diante tal tentação?
Ø Qual
era o erro da sua resposta que resultou no comportamento errado?
Os
benefícios de comunicação com sabedoria
As
bênçãos do uso de comunicação no lar podem ser entendidas quando se vê que o
lar é o alicerce da sociedade. Um bom habito aprendido no lar é um bom habito
praticado na sociedade. Em quais áreas uma comunicação boa pode ajudar a
sociedade?
O
relacionamento familiar é o primeiro lugar que a comunicação mostra as suas
belezas. Quando os filhos estão pequenos, o que rege mais no lar é a força
física. Tanto mais velho o filho, menos força física é possível de ser
exercitada e mais que a comunicação tem influência até o ponto que a força
física não é mais necessária.
·
Provérbios 13.24 - O que não faz uso da vara
odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.
Se
não tiver comunicação e nem pode a força física ser usada não terão os pais
influencia com seus filhos para que os filhos aprendam a sabedoria. Mas tanto
mais comunicação que é existente no lar, tanto mais influência tem os pais com
os filhos. Tanto mais influência que os pais têm com seus filhos, melhor o
filho desenvolve.
Um
relacionamento familiar que é baseado em boa comunicação Bíblica tende a tornar
o relacionamento mais e mais agradável pelo passar dos anos. Conversa honesta
quando o filho é pequeno garante conversa boa e continua na adolescência e pelo
resto da vida. Também, se o filho está tendo um bom relacionamento no lar, os
mau elementos e influencias danosas que existem na sociedade não terão nenhum
ponto atrativo sobre ele. Ele pode raciocinar com clareza e determinar o mal
que cada amizade não bíblica terá na sua vida.
·
Provérbios 4.1-2 - Ouvi, filhos, a instrução do
pai, e estai atentos para conhecerdes a prudência, pois dou-vos boa doutrina;
não deixeis a minha lei.
O
próprio filho, como uma parte íntegra da sociedade, beneficia de comunicação
sadia no lar. Ele aprende a escutar e raciocinar para entender que os outros
têm para dizerem. Ele torna de ser muito além de só alguém presente no lar, ele
torna de ser um participante da vida do lar. Ele sabe ouvir, aconselhar e
reprovar os outros pelo conforto, reprovação ou aconselhamento que ele tem
recebido dos próprios pais. Também ele aprende não só como os outros pensam e
raciocinam, mas ele aprende a se entender.
A
comunicação que visa revelar os pontos deficientes de uma personalidade e que
fornece sugestões Bíblicas para melhorar os pontos deficientes só tem para
fazer progredir o autoconhecimento do filho assim exercitado. É fácil imaginar
qual proveito tem a sociedade de tais filhos presentes nos lares.
·
Isaías 54.13 - E todos os teus filhos serão
ensinados do Senhor; e a paz de teus filhos será abundante.
A
sociedade beneficia da comunicação Bíblica no lar pois mais cedo ou mais tarde,
os filhos tornam a ser os participantes ativos na sociedade. O que ocupa o
berço e o grupo escolar hoje são os empregados ou empregadores; cidadãos ou
governantes; professores ou alunos; comerciante ou consumidor; integrantes de
lares, da sociedade amanhã. O que os filhos aprendem no lar que é saudável e
sábio, levam para aonde eles vão na vida e assim a sociedade recolhe os frutos
de prudência, sabedoria e os virtudes morais que foram plantados e amadurecidos
no lar.
A
Vara - Correção prática
A
comunicação em si não pode ser separada da vara. A comunicação explica o porquê
a vara precisa ser usada e a vara reforça a necessidade de dar atenção à
comunicação (Hebreus 12.5-8). Quando um destes métodos Bíblicos é separado do
outro uma educação desequilibrada é o resultado. Mesmo que a comunicação toma
tempo, processos mentais e angustia de espírito, o método de comunicação é o
método mais fácil dos dois. Todavia é o uso da vara que faz que o filho queira
ouvir e prestar atenção à comunicação.
As
opiniões da sociedade sobre o uso da vara podem ser diferentes da instrução
Bíblica. Todavia, a educação Bíblica do lar não tem a sua origem nas opiniões
da sociedade e as necessidades básicas dos filhos e os princípios Bíblicos não
mudam com os tempos. Se a voz da sociedade for o mais importante que a verdade
absoluta da Palavra de Deus a sociedade ficaria numa confusão total pois cada
geração desenvolve uma filosofia própria sobre o assunto.
·
Romanos 1.21-22 - Porquanto, tendo conhecido a
Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus
discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se
sábios, tornaram-se loucos.
Até
no decorrer de uma mesma geração, pode surgir muito mais do que uma filosofia
popular para a educação de filhos no lar. Hoje a sociedade é sensível às
necessidades de crianças e à realidade de crueldade praticada contra elas. A
atitude hoje dita que qualquer trato seja verbal, mental ou física, que
estimula a criança a chorar ou para ser menos do que completamente feliz é
diabólico. Se a história for estudada seria entendido que o que a sociedade
desenvolve repete os mesmos erros de Adão e Eva. Por não crêem no que disse
Deus, fizeram o que era certo aos próprios olhos e assim resultou em medo,
vergonha e morte para toda a sociedade.
·
Gênesis 3.6 - E viu a mulher que aquela árvore era boa para
se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento;
tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.
O
coração do homem é enganoso (Jeremias 17.9). Se a sociedade, o coração do
homem, for a fonte de instrução na educação de filhos no lar, só confusão
resultará. Não é isto evidente já na nossa sociedade suficientemente para nos
indicar a necessidade de olhar à uma outra fonte além da esperteza da sociedade
em geral? A Bíblia nos dá essa instrução e exemplo no próprio Deus (Hebreus 12.5-8).
Devemos
entender que toda e qualquer correção corporal não é abusiva. O uso da vara não
é sinônimo com maus tratos. Por causa de excessos em uma minoria de casos, o princípio
é julgado como perigoso. Imagina se a mesma lógica que a sociedade usa com o
uso da vara na educação de filhos no lar fosse usada com o uso de facas na
cozinha. Por ter uma faca na cozinha, e por causa de facas serem usadas muitas
vezes em crimes, o uso de uma faca na cozinha é um crime, e quem usa uma faca por
qualquer razão é um criminoso.
A
verdade, pela natureza dela, é fixa, sólida e segura. Quem tem a verdade
absoluta como alicerce tem estabilidade. A verdade oferece garantias estáveis
pois ela é imutável. É de suma importância que o que diz a Palavra de Deus
sobre o assunto do uso da vara seja avaliado para que tenha uma educação de
filhos no lar bem ordenada.
·
João 14.6 - Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho,
e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
A
necessidade da criança indica o uso da vara
É
necessário lembrar que o ser humano já nasce com uma natureza pecaminosa.
·
Salmo 58.3 – Alienam-se os ímpios desde a
madre; andam errados desde que nasceram, falando mentiras.
Por
isso nenhuma criança, porém, é neutra. Toda criança age segundo o que há no
coração (Mateus 12.34). Por causa da criança tendo uma natureza pecaminosa
(Romanos 3.23), o que ela precisa principalmente não é só direção ou
informação. O problema principal do ser humano não é a falta de uma
oportunidade, higiene, modelos virtuosos, escolaridade ou consultas
psicológicas. O problema principal de toda criança é que é uma pecadora
·
Salmos 51.5 - Eis que em iniquidade fui
formado, e em pecado me concebeu minha mãe.
Pela
razão da criança ser uma pecadora é um fato que se ela for deixada a si, só
trará vergonha para aquele que a trouxe no mundo (Provérbios 29.15). É
ingenuidade pensar que uma criança, deixada à sua natureza desejará submeter-se
à autoridade no lar, escola ou na sociedade. Os desejos e paixões naturais de
qualquer criança nunca levarão ela a crucificar o seu “eu quero” para o bem de
outrem. A natureza pecaminosa leva todos os pecadores sempre a querer
satisfazer a si em primeiro lugar.
Por
ter a criança uma natureza pecaminosa um controle de fora é necessário para ser
aplicado que é eficaz a estimular a criança pensar diferente do que dita a sua
natureza. Podemos crer que o que Deus estipula para este controle, que é a o
uso da vara em junção com a comunicação, é um controle e estimulante perfeito e
bem eficaz para ajudar transformar uma vida de tolice para descanso de alma.
Os
benefícios da vara
Deus
tem instituído correção corporal não só para contrabalançar a tolice da
natureza pecaminosa mas para transformar a correção num coração sábio (Provérbios
22.15). Se vamos educar os filhos conforme o que diz a Bíblia o uso da vara vai
ser usada, e isso desde cedo.
·
Provérbios 13.24 - O que não faz uso da vara
odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.
Os
exemplos de Deus mostram que só a correção produz os frutos pacíficos de
justiça.
·
Hebreus 12.11 – E, na verdade, toda a
correção, ao presente, não parece ser de gozo, senão de tristeza, mas depois
produz um fruto pacífico de justiça nos exercitados por ela.
Manipulação,
emocionalismo, punição ou outros métodos não Bíblicos só produzem agudeza ou
sutileza ainda pior de espirito na criança exercitada por eles. O uso da vara
produz sabedoria (Provérbios 29.15) ao ponto de até salvar a alma.
·
Provérbios 23.14 - Tu a fustigarás com a vara,
e livrarás a sua alma do inferno.
A
vara comunica amor (Provérbios 13.24) sem nenhuma possibilidade de machucar a
criança psicologicamente. Para entender que o uso da vara não é crueldade pode
contemplar o fato que uma criança que é disciplinada com o uso da vara junto
com a comunicação desenvolve sabedoria e um estilo de vida que trará descanso
para os que a educam (Provérbios 23.13). Crueldade nunca produzirá tais frutos.
A
Natureza correta da vara
O
uso da vara mostra fé na parte dos pais. O uso da vara não é uma invenção da
natureza pecaminosa dos pais, vem de Deus. Se os pais aplicam os que a Bíblia
estipula é só porque os pais estão crendo na Palavra de Deus e obedecendo ela.
Os pais usam a vara pela fé sem ver os efeitos positivos da correção corporal.
Pelas obras dos pais, a fé é manifestada (Tiago 2.20-22).
O
uso da vara mostra o amor que os pais têm para com o filho.
·
Hebreus 12.5-6 – E já vos esquecestes da
exortação que argumenta convosco como filhos: Filho meu, não desprezes a
correção do Senhor, e não desmaies quando por ele fores repreendido; porque o
Senhor corrige o que ama, e açoita a qualquer que recebe por filho.
Quando
os pais usam a vara eles não estão desesperados e sentem que não têm outra
opção. Eles usam a vara por que têm esperança que a vara trará bênçãos para o
filho. O filho, pela tolice do pecado, tem se distanciado dos seus pais,
desrespeitado a sua autoridade, quebrado as regras que eram para ser para a sua
própria segurança e bem. A correção que é eficaz e instituída por Deus traz o
filho de volta ao conhecimento do amor dos pais, ao bem relacionamento com os
pais e de volta ao lugar que é seguro.
O
uso da vara é uma atividade física (Provérbios 23,13, “fustigares com a vara”.
Fustigar significa bater com vara; vergastar, acoitar - Dicionário Eletrônico
Aurélio). O uso da vara não é um escape emocional ou uma maneira dar expressão
à frustração ou ira. É puramente uma atividade de correção, mas física por ser
física e controlada pelos que amam o filho (propriamente serão os pais) a
emoção psicológica não é exercitada. Por ser física a correção dificilmente
torna de ser emocional pois ameaças emocionais, espirituais, psicológicas ou
até outras formas de corrigir fisicamente estão dispensadas junto com todos os
outros métodos não Bíblicos quando o uso ordenado da vara é aceita como a forma
correta de correção.
A
natureza errada da vara
Para
ter uma certeza que este assunto é bem claro queremos entender que há atitudes
sobre a vara existentes no mundo que não são atitudes Bíblicas. Deve ser bem
entendido que o que o homem inventa ou opina raramente é o que a Bíblia ensina.
·
Isaías 55.8 - Porque os meus pensamentos não
são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o
Senhor.
A
correção com a vara não é o direito de mostrar a ira sem controle (Tiago 1.20),
é por isso a ira pecaminosa não é uma forma aceitável de corrigir um filho, com
ou sem a vara.
A
correção corporal que a Bíblia ensina não é o direito de bater no filho
qualquer hora por qualquer coisa. A vara, para ser usada biblicamente, é para
ser usada só na hora de disciplina e isso para corrigir um erro. O uso
indeterminado da vara provocaria o filho à ira e semearia confusão algo que a
Bíblia manda que os pais não fazem.
·
Efésios 6.4 - E vós, pais, não provoqueis à
ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
A
correção Bíblica com o uso da vara não é só punitiva. O objetivo do uso da vara
não é de causar dor, nem é uma maneira aceitável de ter vingança. O uso da vara
causa dor e é em resposta ao erro praticado pelo filho, mas punição não é o
porquê da vara. O objetivo correta é correção.
Atitudes
contra o uso da vara
Por
Deus criar o homem com caraterísticas de raciocínio, o homem tem opinião sobre
tudo. Por ter o homem caído no pecado, o raciocínio humano é contaminado (Jeremias
17.9). Por causa do fato do homem ser um pecador ele não abraça o que é de Deus
facilmente. Por isso o homem tem atitudes contra o uso da vara.
·
I Coríntios 2.14 - Ora, o homem natural não
compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura; e não
pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.
Uma
das atitudes mais citadas é que um pai ou uma mãe não pode usar a vara porque
ama o seu filho demais. É fato que o uso da vara é difícil. É difícil controlar
as emoções e obedecer a Deus no que trará lagrimas para o filho, mas quem os
pais estão dizendo que amam demais não é filho. Quem é que beneficia
temporariamente os efeitos por não aplicar a correção? São os pais.
·
Provérbios 13.24 - O que não faz uso da vara
odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.
O
filho não tem benefício positivo por não receber os frutos positivos da vara. O
filho continua distanciado dos pais, continua não sentindo o amor pelos dos
pais, não vê um exemplo de fé na Palavra de Deus pelos pais e é vítima de
métodos não Bíblicos para a sua correção.
·
Hebreus 12.6 – Porque o Senhor corrige o que
ama, E açoita a qualquer que recebe por filho.
Os
pais que não usam a vara não precisam gastar o tempo necessário para usar a
vara, exercitar a fé na Palavra de Deus e eles economizem o trabalho das suas
próprias almas em ver os filhos chorarem. Quem os pais amam demais por não usar
a vara são eles mesmos e não os filhos.
·
Apocalipse 3.19 - Eu repreendo e castigo a
todos quantos amo; sê, pois zeloso, e arrepende-te.
Uma
outra atitude para não obedecer a Deus no uso da vara é que os pais têm medo de
machucar. Para isso é só determinar qual é a maneira correta e julgar acima
disso. Pela Bíblia podemos ser tranquilos, pois Ela afirma que os exercitados
pelo uso da vara experimentarão os frutos pacíficos da justiça (Hebreus 12.11)
e nunca precisam de ter o medo que de morrer pelo uso da vara (Provérbios 23.13).
Uma
outra atitude citada para não usar a vara é o medo de criar rebelião no coração
do filho. Para entender bem a rebelião (ou qualquer outra tolice) devemos
perceber de onde ela vem. A Bíblia diz que a tolice vem de um coração não
corrigido (Provérbios 22.15). A vara afugenta a tolice e dá sabedoria ao
coração, nunca o contrário.
·
Provérbios 29.15 - A vara e a repreensão dão
sabedoria, mas a criança entregue a si mesma, envergonha a sua mãe.
Uma
atitude que parece mais correta nos olhos do homem e pelos pais que ‘testaram’
o uso da vara é que ela não funciona. A falta da eficácia da vara não é a culpa
da vara em si, mas sim na falta de aplicar a vara corretamente. Ou os pais tem
sido inconsistente no uso dela, ou não têm usado a vara com a força necessária
para penetrar a roupa externa. Pode ser que a vara tem sido usada com raiva
também. Ou a Bíblia é verdadeira quando ela afirma que a vara afugentará a
tolice do coração do filho (Provérbios 22.15) ou ela é mentirosa. Se é
verdadeira, a falta está em quem usa a vara e não nas instruções Bíblicas sobre
o uso dela.
A
última atitude que é contra a lei é a única que parece que tem base boa. Em
verdade qualquer excesso é contra a lei. O uso controlado e adequado da vara
não é contra qualquer lei. É verdade que a opinião pública acha que não é
possível usar a vara sem maltratar o filho, mas os que usam ela de acordo com a
Bíblia já sabem diferente (II Timóteo 2.15), sabem que a disciplina aplicada no
lugar certo na maneira certa não traz problema a ninguém e sim produzem frutos
pacíficos que é descanso à alma. Todavia, para não atrair atenção não favorável
quando essa forma de correção for usada seria melhor usar num lugar privativo e
sempre com calma. Manejando bem a Palavra de Deus não traz ninguém a sentir a
vergonha.
·
Tito 2.7-8 - Em tudo te dá por exemplo de boas
obras; na doutrina mostra incorrupção, gravidade, sinceridade, linguagem sã e
irrepreensível, para que o adversário se envergonhe, não tendo nenhum mal que
dizer de nós.
O
uso acadêmico de correção com a vara
Col
3:17, “E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do
Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus pai.”
Quando
uma criança tem manifestada que não respeita as palavras de autoridade, ou em
atitude ou em ação, nenhuma quantidade de palavras trará respeito para o seu
devido lugar. É hora de aplicar a vara, não é a hora de avisar, ameaçar ou de
manipular as emoções.
·
I Coríntios 14.40 - Mas faça-se tudo
decentemente e com ordem.
Rebelião
é presente e todos os frutos amargos de tal atitude virão para o filho se
medidas de correção não venham.
·
II Samuel 7.14 - Eu lhe serei por pai, e ele
me será por filho; e, se vier a transgredir, castigá-lo-ei com vara de homens,
e com açoites de filhos de homens.
É
hora de afugentar a estultícia do coração da criança (Provérbios 22.15); de
livrar a sua alma do inferno (Provérbios 23.14); de dar sabedoria (Provérbios 29.15)
de mostrar o seu amor como o Senhor mostra o Seu amor (Provérbios 13.24; Hebreus
12.6-7). Nenhum destes frutos virão sem o uso correto da vara, então sigamos os
seguintes passos:
1
administrar a vara sozinhos - O propósito da correção não é de humilhar a criança na frente da família ou dos seus amigos. A dignidade da criança pode ser preservada se a disciplina corporal é administrada corretamente num lugar que não é público.
2) Comunicação com a criança é
necessária - É necessário que a criança entenda antes da
aplicação da correção exatamente o que foi o erro. Específicos exemplos do que
a criança fez de errado devem ser conversados até a criança reconhecer o porquê
da correção. Que tudo fique bem esclarecido e explicado faz que a correção seja
para ações especificas e não para atitudes em geral (crianças com mais idade
pode entender generalidades, mas crianças pequenas precisam exemplo
específicos). A comunicação deve incluir a razão exata porque a correção está
sendo aplicada. Pode ser explicado assim: ‘O erro (nomear o erro) foi feito e a
Bíblia ensina que o fruto deste erro é destruição. A Bíblia manda que os pais
corrigem a rebelião no filho para que ela seja submissa. ’. Durante o tempo da
conversa seria até recomendável dizer exatamente quantas vezes o pai, ou a mãe
vão aplicar a vara naquela instância.
3) Preparação do lugar e a aplicação da
vara
- A vara deve ser aplicada no lugar apropriado da criança. Nos ombros ou nas
pernas, nos braços ou num outro lugar não são lugares apropriados. O lugar
apropriado é o lugar mais almofadado no corpo: o assento. Tirando qualquer
roupa deste lugar é recomendável. A preparação do lugar e a colocação da
criança sobre os joelhos de quem está administrando a correção e a aplicação da
vara não leva muito tempo.
4) A comunicação com a criança é tida
outra vez - Afirmação do seu amor pela criança pode
ser comunicada agora e a transmissão da idéia de bater a criança com a vara não
é gostoso para os pais. A comunicação da esperança que tal ato não precisa ser
repetida logo pode ser expressada agora também. Restauração de relacionamento é
um objetivo da correção e nunca a vingança por atos feitos.
5
) Uma avaliação deve ser feita pelo
administrador da correção - A Bíblia promete a produção de
frutos pacíficos nos que estão exercitados suficientemente com a vara (Hebreus 12.11).
Se a criança tem estes frutos (submissão, tristeza pelo mal feito, etc.), a
avaliação é positiva e o tempo da correção termina, porém se ainda existe
atitudes de raiva, rancor, mal gosto ou rebelião, a avaliação é negativa e o
tempo da correção ainda não terminou. Quem está aplicando a correção deve
avaliar se a vara está sendo usada adequadamente e se a sua própria atitude
está em ordem. Se forem feitos erros, devem ser corrigidos naquela hora. Se o
administrador errou e bateu em ira, perdão deve ser procurado. A avaliação deve
examinar a atitude do corrigido também.
É
possível que a correção tem que continuar a partir do segundo passo e seguir
outra vez pelo terceiro e quatro passos até que tenha os frutos pacíficos de
justiça e de sabedoria em evidencia. Se a sabedoria não foi ensinada, a
correção não foi completa. A continuação da correção até que tenha o objetivo
da correção (correção de atitude e de ações) mostra que não é a sua ira que
está precisando ser apaziguada, mas sim, o erro da falta de submissão e
respeito à autoridade da criança.
Para
finalizar o tempo da correção, oração é recomendável entre os participantes. Os
princípios Bíblicos de correção para desobediência, perdão divina e salvação em
Cristo podem ser relembrados em oração.
Lembre-se
que durante a administração acadêmica da vara que, os métodos de correção
Bíblica incluem tanto comunicação quanto a vara.
Os
filhos problemáticos
Eclesiastes
10:10, “Se estiver embotado o ferro, e não se afiar o corte, então se deve
redobrar a força; mas a sabedoria é excelente para dirigir.”
Há
muitos os casos quando os pais aprendem o que a Bíblia ensina sobre a educação
dos filhos depois que os filhos crescem além da idade melhor para corrigir. De
certo estes pais têm educado os seus filhos, só não conforme os princípios
Bíblicos. Os hábitos formados só podem ser modelados com paciência mas há
esperança se a sabedoria Bíblica for usada.
·
Eclesiastes 10.10 - Se estiver embotado o
ferro, e não se afiar o corte, então se deve redobrar a força; mas a sabedoria
é excelente para dirigir.
Um
entendimento claro do erro deve ser entendido pelos pais. Os pais devem saber
exatamente onde e na qual medida foi a omissão de aplicar os princípios
Bíblicos por eles.
Sabendo
estes fatos é necessário deixar os filhos a par dos erros que os pais deixaram
acontecer pela ignorância do que é certo. Os filhos podem ser contados os
pontos específicos que os pais erraram e como os filhos foram privados de
aspectos positivos nas suas vidas pelos erros dos pais.
·
Provérbios 28.13 - O que encobre as suas
transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará
misericórdia.
A
maneira que os filhos podiam ser ajudados se a submissão à autoridade fosse
estipulada como regra quando eles eram crianças deve ser revelado. A procura de
perdão dos filhos pela omissão dos pais deve ser estimulada.
Para
não continuar no erro mudanças por necessidade virão acontecer no lar. Tudo
deve ser elaborado: Quais mudanças devem acontecer, qual comportamento é
aceitável e qual que não é aceitável, quais atitudes devem ser modificadas,
etc. Explicações claras e bem objetivas devem ser feitas.
Uma
determinação de como o comportamento não aceitável vai ser tratado no futuro
precisa ser decidido junto com os filhos. Entendimento entre todas as partes é
primordial.
Consistência
na conduta dos pais é necessária pois são os pais que estão se corrigindo
também. Os pais precisam andar segundo princípios novos tanto quanto os filhos.
Se o objetivo é só mudar os filhos, é melhor nem começar a mudar os hábitos
deles, mas se há um sincero arrependimento entre os pais para com Deus e uma
tentativa honesta de corrigir o erro, os filhos identificarão com essa atitude
e com tempo serão salvos dos erros do passado.
Paciência
é a palavra-chave. É difícil para uma família mudar hábitos. Terá uma batalha
entre a colocação dos princípios divinos em primeiro lugar e a manutenção dos
princípios humanos, mas observe:
a) Oração
e sabedoria divina é necessária;
b) A
leitura e estudo da Palavra de Deus junto com a família deve ser instituído
pois ajudará muito na transformação de atos de loucura para atos de sabedoria.
Um
relacionamento com Deus pode ser cultivado entre todos no lar e com tempo, de
pouco em pouco, a modificação será feita.
Apologista
cristão, ministro, líder fundador da Igreja Pentecostal da Anunciação (IPA) na
Cidade de Parauapebas e presidente da mesa diretora.
redencaodasalmas@gmail.com
Referências:
Bíblia
Sagrada – João Ferreira de Almeida (Corrigida e Fiel).
Bíblia
Sagrada – João Ferreira de Almeida (Revista e Corrigida).
Artigo
elaborado a partir de texto preparado pelo Pastor Calvin G. Gardner (WBTBrazil@usa.net)
e divulgado no site http://solascriptura-tt.org;