Halloween
- Dia das Bruxas
A
data de 31 de Outubro é mundialmente conhecida como "O dia das Bruxas ou
Halloween", que é uma festa típica que acontece nos países
anglo-saxônicos, com especial relevância nos Estados Unidos.
O
Dia das Bruxas (Halloween é o nome original na língua inglesa) é um evento
tradicional e cultural, que ocorre nos países anglo-saxônicos, com especial
relevância nos Estados Unidos, Canadá, Irlanda e Reino Unido, tendo como base e
origem as celebrações dos antigos povos celtas.
Significado
do termo
O
primeiro registro do termo "Halloween" é de cerca de 1745. Derivou da
contração do termo escocês "Allhallow-eve" (véspera do Dia de Todos
os Santos) que era a noite das bruxas. No Catolicismo existe o costume de
celebração das chamadas Vésperas. No último serviço religioso do dia, depois do
anoitecer, se celebra o dia que está por vir.
Na
Antiga Religião celta existia o Samhain, a Festa dos Mortos (no Catolicismo é
celebrado dia 2 de novembro). Alguns bruxos acreditam que a origem do nome vem
da palavra hallowinas - nome dado às guardiãs femininas do saber oculto das
terras do norte (Escandinávia).
Com
a Cristianização das Ilhas Britânicas, de maioria Celta, houve uma mistura dos
costumes das duas religiões.
Posto
que, entre o pôr-do-sol do dia 31 de outubro e 1° de novembro, ocorria a noite
sagrada (hallow evening, em inglês), acredita-se que assim se deu origem ao
nome atual da festa: Hallow Evening Hallowe'en Halloween. Rapidamente se
conclui que o termo Dia das bruxas não é utilizado pelos povos de língua
inglesa, sendo essa uma designação apenas dos povos de língua (oficial)
portuguesa.
Outra
hipótese é que a Igreja Católica eliminara o dia de Martinho Lutero, que foi o
fundador da igreja protestante, e disse que a salvação é pela graça e não pela
obra (indulgencias). Este dia seria conhecido nos países de língua inglesa como
Day of Martin Luther.
Essa
designação se perpetuou e a comemoração do Halloween, levada até aos Estados
Unidos pelos emigrantes irlandeses no século XIX, ficou assim conhecida como
"dia das bruxas", uma lenda histórica.
A
origem pagã
A
origem pagã do "dia das bruxas" tem a ver com a celebração celta
chamada Samhain, que tinha como objetivo dar culto aos mortos e à deusa Biaz Baldow Tosca. A invasão das Ilhas
Britânicas pelos Romanos (46 A.C.) acabou mesclando a cultura latina com a
celta, sendo que esta última acabou minguando com o tempo.
Em
fins do século II, com a evangelização desses territórios, a religião dos
Celtas, chamada druidismo, já tinha desaparecido na maioria das comunidades.
Pouco sabemos sobre a religião dos druidas, pois não se escreveu nada sobre
ela: tudo era transmitido oralmente de geração para geração.
Sabe-se
que as festividades do Samhain eram celebradas muito possivelmente entre os
dias 5 e 7 de novembro (a meio caminho entre o equinócio de outono e o
solstício de inverno, no hemisfério norte). Eram precedidas por uma série de
festejos que duravam uma semana, e davam ao ano novo celta.
A
"festa dos mortos" era uma das suas datas mais importantes, pois
celebrava o que para os cristãos seriam "o céu e a terra" (conceitos
que só chegaram com o cristianismo). Para os celtas, o lugar dos mortos era um
lugar de felicidade perfeita, onde não haveria fome nem dor.
As
festas eram presididas pelos sacerdotes druidas, que atuavam como
"médiuns" entre as pessoas e os seus antepassados. Dizia-se também
que os espíritos dos mortos voltavam nessa data para visitar seus antigos lares
e guiar os seus familiares rumo ao outro mundo.
Era
uma festa com vários nomes: Samhain (fim de verão), Samhein, La Samon, ou
ainda, Festa do Sol, mas o que ficou mesmo foi o escocês Hallowe'en.
Uma
das lendas de origem celta fala que os espíritos de todos que morreram ao longo
daquele ano voltariam à procura de corpos vivos para possuir e usar pelo
próximo ano. Os celtas acreditavam ser a única chance de vida após a morte.
Os
celtas acreditaram em todas as leis de espaço e tempo, o que permitia que o
mundo dos espíritos se misturassem com o dos vivos.
Como
os vivos não queriam ser possuídos, na noite do dia 31 de outubro, apagavam as
tochas e fogueiras de suas casas, para que elas se tornassem frias e
desagradáveis, colocavam fantasias e ruidosamente desfilavam em torno do
bairro, sendo tão destrutivos quanto possível, a fim de assustar os que
procuravam corpos para possuir.
Os
Romanos adotaram as práticas célticas, mas no primeiro século depois de Cristo,
eles as abandonaram.
O
Halloween foi levado para os Estados Unidos em 1840, por imigrantes irlandeses
que fugiam da fome pela qual seu país passava e passou ser conhecido como o
"Dia das Bruxas".
Travessuras
ou Gostosuras?
A
brincadeira de "doces ou travessuras" é originária de um costume
europeu do século IX, chamado de "souling" (almejar).
Na
Bretanha medieval, “pessoas iam de porta em porta pedindo comida em troca de
uma oração pelos mortos” e carregavam “velas dentro de nabos esculpidos, que
simbolizavam uma alma presa no purgatório”. (Halloween—From Pagan Ritual to
Party Night [Halloween: Ritual Pagão Transformado em Noite de Festa]) Outros
dizem que essas velas eram usadas para afastar espíritos maus. Durante o século
19, na América do Norte, os nabos foram substituídos por abóboras, que eram
mais fáceis de encontrar, bem como de esvaziar e esculpir.
No
dia 2 de novembro, Dia de Todas as Almas (ou Finados aqui no Brasil), os
cristãos iam de vila em vila pedindo "soul cakes" (bolos de alma),
que eram feitos de pequenos quadrados de pão com groselha.
Para
cada bolo que ganhasse, a pessoa deveria fazer uma oração por um parente morto
do doador. Acreditava-se que as almas permaneciam no limbo por um certo tempo
após sua morte e que as orações ajudavam-na a ir para o céu.
Abóboras
e velas - Jack da Lanterna
A
vela na abóbora tem sua origem no folclore irlandês e diz sobre um homem
chamado Jack, um alcoólatra grosseiro, em um dia 31 de outubro bebeu
excessivamente e o diabo veio levar sua alma, desesperado, Jack implora por
mais um copo de bebida e o diabo concede.
Jack
estava sem dinheiro para o último trago e pede ao Diabo que se transformasse em
uma moeda. O Diabo concorda. Mal vê a moeda sobre a mesa, Jack guarda-a na
carteira, que tem um fecho em forma de cruz.
Desesperado,
o Diabo implora para sair e Jack propõe um trato: libertá-lo em troca de ficar
na Terra por mais um ano inteiro, sem opção, o Diabo concorda. Feliz com a
oportunidade, Jack resolve mudar seu modo de agir e começa a tratar bem a
esposa e os filhos, vai à igreja e faz até caridade.
Mas
a mudança não dura muito tempo, não.
No
próximo ano, na noite de 31 de outubro, Jack está indo para casa quando o Diabo
aparece. Jack, esperto como sempre, convence o diabo a pegar uma maçã de uma
árvore, o diabo aceita e quando sobe no primeiro galho, Jack pega um canivete
em seu bolso e desenha uma cruz no tronco.
O
diabo promete partir por mais dez anos. Sem aceitar a proposta, Jack ordena que
o diabo nunca mais o aborreça, o diabo aceita e Jack o liberta da árvore.
Para
seu azar, um ano mais tarde, Jack morre, e em seguida tenta entrar no céu, mas
sua entrada é negada, sem alternativa, vai para o inferno.
Chegando
lá, encontra o diabo, o qual ainda desconfiado e se sentindo humilhado, também
não permite sua entrada, e como castigo, o diabo joga uma brasa para que Jack
possa iluminar seu caminho pelo limbo. Jack põe a brasa dentro de um nabo para
que dure mais tempo e sai perambulando.
Devido
a esse acontecimento, sua alma penada passa a ser conhecida como Jack O'Lantern
(Jack da Lanterna).
Os
nabos na Irlanda eram usados como "lanternas do Jack" originalmente,
mas quando os imigrantes vieram para a América, eles descobriram que as
abóboras eram muito mais abundantes que nabos, então começaram à utilizar
abóboras iluminadas com uma brasa por dentro ao invés de nabos. Por isso a
tradição de se fazer caricaturas em abóboras e iluminá-las por dentro com uma
vela na época de Halloween.
Segundo
a lenda, quem presta atenção e consegue ver uma pequena luz fraca na noite de
31 de outubro, é porque conseguiu ver a passagem de Jack procurando uma saída
do limbo em que está preso.
A
lanterna vegetal chamada de "Jack O’Lantern" em inglês, em Portugal
chama-se coca e no Brasil existe um personagem de folclore chamado Cuca. Em
Portugal, a Abóbora do Dia das Bruxas é uma tradição ancestral.
Coca:
papão; abóbora vazia (ou panela) com buracos representativos dos olhos e da
boca com uma luz dentro, para causar medo, à noite.
As
bruxas
As
bruxas têm um papel importantíssimo no Halloween. Não é à toa que o dia 31 de
Outubro é conhecida como "Dia das Bruxas" em português.
Segundo
várias lendas, as bruxas se reuniam duas vezes por ano durante a mudança das
estações: no dia 30 de abril e no dia 31 de outubro, chegando em vassouras
voadoras, as bruxas participavam de uma festa chefiada pelo próprio Diabo.
Elas
jogavam maldições e feitiços em qualquer pessoa, transformavam-se em várias
coisas e causavam todo tipo de transtorno.
Diz
também, que para encontrar uma bruxa era preciso colocar suas roupas do avesso
e andar de costas durante a noite de Halloween, então, à meia-noite, você veria
uma bruxa!
A
crença em bruxas chegou aos Estados Unidos com os primeiros colonizadores, lá,
elas se espalharam e misturaram-se com as histórias de bruxas contadas pelos
índios norte-americanos e, mais tarde, com as crenças na magia negra trazidas
pelos escravos africanos.
O
gato preto é constantemente associado às bruxas devido as lendas, as quais
citam que elas podem transformar-se em gatos e também devido as crenças, as
quais pregam que os gatos são na realidade espíritos de pessoas mortas.
Muitas
superstições estão associadas aos gatos pretos, e uma das mais conhecidas é a
de que se um gato preto cruzar seu caminho, você deve voltar pelo caminho de
onde veio, pois se não o fizer, é azar na certa.
O
Halloween pelo Mundo
A
festa de Halloween, na verdade, equivale ao "Dia de Todos os Santos"
e o "Dia de Finados", e foi absorvido pela Igreja Católica para apagar
os vínculos pagãos, dando origem a festa. Os países de origem hispânica
comemoram o Dia dos Mortos e não o Halloween. No Oriente, a tradição é ligada
às crenças populares de cada país.
Comemoração
no Brasil
O
Halloween no Brasil é chamado de Dia das Bruxas e sua celebração acontece no
dia 31 de outubro.
Acredita-se
que na passagem dessa noite as almas saem de seus túmulos e partem pelas ruas
amedrontando todos aqueles que estão por perto.
O
dia das bruxas se infiltrou em nossas comemorações de forma tímida, apesar de
sua pequena influência, pode ser vista em escolas, clubes, casas noturnas e
shoppings de várias cidades, mas como dito anteriormente, não adquire força
expressiva, já que nem o folclore local é efetivamente comemorado.
Muitos
nacionalistas dão créditos à influência do imperialismo cultural americano a
vinda do halloween, assim, alguns brasileiros, localizados em São Luiz do
Paraitinga (estado de São Paulo), decretou o dia 31 de outubro como o dia
oficial do Saci Pererê em protesto à inclusão do Halloween.
A
maioria das manifestações critica a posição dos brasileiros em importar a
cultura americana, já que o país tem grande diversidade folclórica que não é
aproveitada e comemorada. Apesar de todo o esforço da imprensa em destacar essa
festividade norte-americana, os brasileiros não costumam festejar a data.
É
uma festa celebrada por poucos. No Rio de Janeiro as manifestações são
caracterizadas por placas espalhadas pela cidade opondo tal prática e ainda em
pedido ao retorno das considerações brasileiras, isto é, dar valor e
importância às crenças nascidas no país, deixando manifestar o patriotismo
dentro da própria cultura.
Mesmo
dessa forma, as festas de Halloween no Brasil têm se tornado comuns,
principalmente entre o público jovem, os quais se reúnem em clubes privados ou
mesmo em salões particulares, promovendo festas a fantasia com motivos de
"horror", objetivando comemorar a data considerada como "O Dia
das Bruxas". Devido à realização dessas festas, o comércio de fantasias e
motivos voltados à monstros e bruxas tem tido um aumento expressivo no mês de
Outubro de cada ano.
Comemoração
nos Estados Unidos
Desde
1800, quando os imigrantes irlandeses e escoceses levaram suas festividades de
Halloween para a América do Norte, a festa tem se desenvolvido
consideravelmente.
A
conexão da festa com o Dia de Todos os Santos e o Dia de Finados ficou
praticamente deixada de lado, e muitas novas tradições seculares se
desenvolveram.
Para
as crianças, fantasiar-se e sair pelas casas fazendo a brincadeira de travessuras
ou gostosuras ainda é o maior evento. A maioria das famílias nos Estados Unidos
e no Canadá participam, mesmo porque não querem correr o risco de pequenos
vandalismos.
Muitos
adultos se fantasiam e participam com seus filhos de festas a fantasia e
concursos. Outras atividades de Halloween ocorrem durante o mês todo de
outubro.
Estas
tradições preservam o espírito de alegria do Samhain diante dos pensamentos
assustadores de morte e do sobrenatural.
Os
americanos acrescentaram filmes de terror, casas assombradas comunitárias,
histórias de fantasmas e quadros espiritualistas. Cartões e decorações também
fazem parte do Halloween. A festa só perde para o Natal no faturamento total do
comércio.
Um
outro costume comum do Halloween é recolher dinheiro para a UNICEF (site em
inglês), em vez de doces.
Esse
costume começou em 1950 no estado da Filadélfia, quando uma turma de uma escola
dominical teve a idéia de recolher dinheiro para as crianças necessitadas ao
brincar de "travessuras ou gostosuras". Eles enviaram o dinheiro que
conseguiram, cerca de US$ 17,00, para a UNICEF, que foi inspirada pela idéia e
começou um programa de "travessuras ou gostosuras", em 1955.
Comemoração
na Espanha
Na
Espanha, a tradição de se comemorar o Halloween ainda é recente, tendo chegado
praticamente por volta do ano 2000. O marketing feito sobre a sociedade
americana cuidou de universalizar esta festa para proporcionar benefícios
econômicos em vários setores, como parques temáticos, livros, cinema e até a
gastronomia”.
Na
Espanha, as escolas enfeitam o pátio com abóboras e as crianças se fantasiam de
“muertos vivientes”, que são os mortos-vivos, além de bruxas e fantasmas.
Assim
como nos Estados Unidos, estando as crianças prontas para a festa, saem às ruas
para pedir doces e comidas típicas desta época, porém não são todas as pessoas
que gostam. Muitos vizinhos nem sequer abrem as portas, pois se sentem
incomodados e acham que tudo não passa de uma grande besteira.
A
Espanha é um dos países que ainda mantém a antiga tradição do culto e respeito
aos mortos, assim como no Brasil. Os espanhóis costumam ir ao cemitério para
limpar os túmulos e levar flores, como é costume no Brasil no feriado de
Finados, em 2 de novembro. Além disso, o 31 de outubro coincide com a colheita
de castanhas e abóboras, na comemoração chamada de “Castanhada”.
Comemoração
na Irlanda
A
Irlanda é considerada como o país de origem do Halloween. Nas áreas rurais, as
pessoas acedem fogueiras, como os celtas faziam nas origens da festa e as
crianças passeiam pelas ruas dizendo o famoso “tricks or treats” (doces ou
travessuras).
Comemoração
no México
No
dia 1º comemora-se o Dia dos Anjinhos, ou Dia dos Santos Inocentes, quando as
crianças mortas antes do batismo são relembradas. O Dia dos Mortos (El Dia de
los Muertos), 2 de novembro, é bastante comemorado no México.
As
pessoas oferecem aos mortos aquilo que eles mais gostavam: pratos, bebidas,
flores. Na véspera de Finados, família e amigos enfeitam os túmulos dos
cemitérios e as pessoas comem, bebem e conversam, esperando a chegada dos
mortos na madrugada. Uma tradição bem popular são as caveiras doces, feitas com
chocolate, marzipã e açúcar.
Comemoração
na Tailândia
Nesse
país, existe o festival Phi Ta Khon, comemorado com música e desfiles de
máscaras acompanhados pela imagem de Buda. Segundo a lenda, fantasmas e
espíritos andam entre os homens, sendo que a festividade acontece no primeiro
dia das festas budistas.
Símbolos
típicos do Halloween
A abóbora
- Simboliza a fertilidade e a sabedoria.
A vela
- Indica os caminhos para os espíritos do outro plano astral.
O caldeirão
- Fazia parte da cultura como mandaria a tradição. Dentro dele os convidados devem
atirar moedas e mensagens escritas com pedidos dirigidos aos espíritos.
A vassoura
- Simboliza o poder feminino que pode efetuar a limpeza da energia negativa.
As moedas
- Devem ser recolhidas no final da festa para serem doadas aos necessitados.
Os bilhetes
- Com os pedidos, devem ser incinerados para que aquilo que é solicitado
através da mensagem escrita seja mais rapidamente atendido, pois se elevará
através da fumaça.
A aranha
- Simboliza o destino e os fios que tecem suas teias, o meio, o caminho e
suporte para seguir em frente.
Os morcegos
- Simbolizam a clarividência, pois eles conseguem ver além das formas e das
aparências, sem a necessidade da visão ocular. Conseguem captar as formas e as
distâncias através de sua própria energia, emitindo sinais ultrassônicos.
O sapo
- Está ligado à simbologia do poder da sabedoria feminina, símbolo lunar e
atributo dos mortos e de magia feminina.
O Gato preto
- Símbolo da capacidade de meditação e recolhimento espiritual, autoconfiança,
independência e liberdade, plena harmonia com o universo.
Laranja
- Cor da vitalidade e da energia que gera força. Os druidas acreditavam que
nesta noite, passagem para o Ano Novo, espíritos de outros planos se
aproximavam dos vivos para vampirizar a energia vital encontrada na cor
laranja.
Preto
- Cor sacerdotal das vestes de muitos magos, bruxas, feiticeiras e sacerdotes
em geral (Cor do mestre).
Roxo
- Cor da magia ritualística.
Comemoração
atual do Halloween
A
celebração do Dia das Bruxas em 31 de Outubro, muito possivelmente em virtude
da sua origem como festa dos druidas, vem sendo ultimamente promovida por
diversos grupos neo-pagãos,
Hollywood
fornece vários filmes sobre o tema, entre os quais se destaca a série
"Halloween", no qual um assassino misterioso e praticamente
"imortal" retorna para se vingar em sua cidade natal.
Muitos
desses filmes, apesar das restrições de exibição, acabam sendo vistos por
crianças, gerando nelas o medo das festas de Halloween e consecutivamente a
opressão e possessão de satanás.
Na
celebração atual do Halloween, podemos notar a presença de muitos elementos
ligados ao folclore em torno da bruxaria. As fantasias, enfeites e outros itens
comercializados por ocasião dessa festa estão repletos de bruxas, gatos pretos,
vampiros, fantasmas e monstros.
O
que a Bíblia diz sobre o halloween
Todos os valores enaltecidos nas festas de Halloween
são contrários à boa, agradável e perfeita vontade de Deus para as nossas
vidas, uma vez que o objetivo principal da celebração é o culto a morte
(mortos), consulta a médiuns e adivinhadores, e a idolatria (deusa Biaz Baldow
Tosca).
Embora
muitos defendam o Halloween como uma festa folclórica da cultura
norte-americana, a ação social da UNICEF, e o comércio incentive a comemoração
visando tirar proveito dela, não podemos fechar os olhos para as nefastas consequências
que esta comemoração traz para o corpo e a alma, vejamos algumas:
Abóboras decoradas
Ezequiel
18.4 - Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também
a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá.
As chantagens da esmola
Salmos
37.25 - Fui moço, e agora sou velho; mas nunca vi desamparado o justo, nem a
sua semente a mendigar o pão.
Bruxaria e Feitiçaria
Deuteronômio
18.10 - Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua
filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;
Culto a morte
Provérbios
8.36 - Mas o que pecar contra mim violentará a sua própria alma; todos os que
me odeiam amam a morte.
Culto ao medo
II
Timóteo 1.7 - Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e
de amor, e de moderação.
Comunicação com os
mortos
Deuteronômio
18.11-12 - Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem
mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é
abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os lança fora
de diante de ti.
Isaías
8.19 - Quando, pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e
os adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a seu
Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos?
Fantasmas, vampiros,
lobisomens, bruxas e zumbis
Efésios
6.12 - Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra
os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste
século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.
Ocultismo
Efésios
5.11-12 - E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes
condenai-as, porque o que eles fazem em oculto até dizê-lo é torpe.
Samhain
Eclesiastes
9.5 - Porque os vivos sabem que hão de
morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles
recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento.
Usar fantasias, pedir
doces e orar por mortos
II
Coríntios 6.17 - Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não
toqueis nada imundo, E eu vos receberei;
Como
a festa tem o objetivo de cultuar “o senhor dos mortos, o príncipe das trevas”,
está claro que esta festa não agrada a Deus, pois Deus é o único que é digno de
ser adorado, e o príncipe das trevas, nós sabemos que é o próprio diabo.
Hebreus
9.27 - E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o
juízo,
O
texto em Hebreus deixa claro e evidente que os mortos não voltam, sejam eles
bons ou ruins e o medo não habita mais em nós pois cremos em Deus e somos seus
servos.
Quanto
ao fato das almas estarem no limbo ou purgatório, também temos certeza do que a
palavra de Deus nos revela não existir tais lugares:
Lucas
16.22-23 - E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o
seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu
os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio.
Embora
muitos participem de tais comemorações de maneira inocente e lúdica, sem o
objetivo de adorar a Satanás, indiretamente estarão fazendo isso. Observe as
palavras do próprio Jesus Cristo:
Mateus
6.24 - Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o
outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a
Mamom.
Mateus
12.30 - Quem não é comigo é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha.
A
popularização de figuras como bruxas, feiticeiros, duendes, caveiras e espíritos
malignos presentes no Halloween, faz com que, a médio e longo prazo, crianças e
adultos, não só aceitem tais figuras e valores, mas as amem! É uma espécie de
condicionamento através do qual, as pessoas passam a amar e a admirar os
valores satânicos, tão abomináveis diante de Deus.
“Se
tolerarmos o mal e o pecado, nossos filhos e os seus filhos adotarão como
estilo de vida”.
O
contato constante com estes valores afeta nossa sensibilidade de tal maneira
que, o que antes parecia feio e errado, nos pareça normal e aceitável. Assim,
ao sermos coniventes com esta “festa”, estaremos condenando as próximas
gerações a aceitarem como corretos e aprazíveis os componentes do Reino das
Trevas.
Isaías
5.20 - Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e
da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!
Muitos
não têm consciência e também não acreditam, mas estamos travando uma grande batalha
espiritual e somente os que tem os olhos do Espírito Santo podem enxergar e
certificar que o mundo que os olhos humanos enxergam não é o real.
O real e verdadeiro é o espiritual, que
somente poucos veem e nesse seguimento o diabo também é espiritual, mas não
aprece e uma de suas estratégias é o Halloween que disseminado por suas Hostes
espirituais tentam enaltecer e popularizar as obras das trevas. Cabe a cada um
de nós demonstrar verdadeiro repúdio a esta celebração.
Como
disse Eddy Andrade Pinos, diretor regional da Cultura no Equador há alguns anos
atrás:
Nada
temos que fazer com bruxas nem abóboras, tampouco enganar as crianças com
contos de bruxas... Também nenhuma escola pode obrigar seus alunos a
participarem destas festas, uma vez que ultrapassam o campo cultural e
acadêmico, e violam princípios cristãos.
Apologista
cristão, Ministro, Líder fundador da Igreja Pentecostal da Anunciação (IPA) na
Cidade de Parauapebas e Presidente da Mesa Diretora.
Contato para agendas:
Referências:
Bíblia
Sagrada – Corrigida e Fiel – João Ferreira de Almeida
Márcia
Rezende - Bacharel em Educação Religiosa e Ministra de Educação Cristã
http://pt.slideshare.net/
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