A
Dança
A
dança se caracteriza pelo uso do corpo seguindo movimentos previamente
estabelecidos (coreografia) ou improvisados (dança livre). Na maior parte dos
casos, a dança, com passos cadenciados é acompanhada ao som e compasso de
música e envolve a expressão de sentimentos potenciados por ela.
A
dança pode existir como manifestação artística ou como forma de divertimento ou
cerimônia.
Atualmente,
a dança se manifesta nas ruas em eventos como "Dança em Trânsito",
sob a forma de vídeo, no chamado "vídeo dança", e em qualquer outro
ambiente em que for contextualizado o propósito artístico.
Comemora-se
o Dia Internacional da Dança em 29 de abril.
As
artes cênicas
Chamadas
ainda de artes performativas são todas as formas de arte que se desenvolvem num
palco ou local de representação para um Espectador público. Muitas vezes estas
apresentações das artes cênicas podem ocorrer em praças e ruas. Assim podemos
dizer também que este palco pode ser improvisado. Ou seja, o palco é qualquer
local onde ocorre uma apresentação cênica.
Podemos
destacar as seguintes classes:
Ø Teatro
Ø Ópera
Ø Dança
Ø Circo
Ø Comédia
(Assim
como happening, são formas de expressão artísticas que podem ser também
consideradas cênicas).
História
da dança
O
surgimento da dança, se deu ainda na Pré-História, quando os homens batiam os
pés no chão. Com o passar do tempo, foram dando mais intensidade aos sons,
descobrindo que seriam capazes de criar outros ritmos, conciliando os passos
com as mãos, através das palmas.
Dançar
é definido como uma manifestação instintiva do ser humano. Antes de polir a
pedra e construir abrigos, os homens já se movimentavam ritmicamente para se
aquecer e comunicar.
A
dança é uma das cinco principais artes cênicas da Antiguidade, ao lado do
teatro e da música. Considerado a mais antiga das artes, a dança é também a
única que dispensa materiais e ferramentas. Ela só depende do corpo e da
vitalidade humana para cumprir sua função enquanto instrumento de afirmação dos
sentimentos e experiências subjetivas do homem.
Segundo
certas correntes da antropologia, as primeiras danças humanas eram individuais
e se relacionavam à conquista amorosa. As danças coletivas também aparecem na
origem da civilização e sua função associava-se à adoração das forças
superiores ou dos espíritos para obter êxito em expedições guerreiras ou de
caça ou ainda para solicitar bom tempo e chuva.
O
desenvolvimento da sensibilidade artística determinou a configuração da dança
como manifestação estética. No antigo Egito, 20 séculos antes da era cristã, já
se realizavam as chamadas danças astroteológicas em homenagem ao deus Osíris. O
caráter religioso foi comum às danças clássicas dos povos asiáticos.
Na
Grécia clássica, a dança era freqüentemente vinculada aos jogos, em especial
aos olímpicos.
A
história da dança cênica representa uma mudança de significação dos propósitos
artísticos através do tempo.
Com
o Balé Clássico, as narrativas e ambientes ilusórios é que guiavam a cena. Com
as transformações sociais da época moderna, começou-se a questionar certos
virtuosismos presentes no balé e começaram a aparecer diferentes movimentos de
Dança Moderna. É importante notar que nesse momento, o contexto social inferia
muito nas realizações artísticas, fazendo com que então a Dança Moderna
Americana acabasse por se tornar bem diferente da Dança Moderna Europeia, mesmo
que tendo alguns elementos em comum.
A
dança contemporânea como nova manifestação artística, sofrendo influências
tanto de todos os movimentos passados, como das novas possibilidades
tecnológicas (vídeo, instalações). Foi essa também muito influenciada pelas
novas condições sociais - individualismo crescente, urbanização, propagação e
importâncias da mídia, fazendo surgir novas propostas de arte, provocando
também fusões com outras áreas artísticas como o teatro por exemplo.
Com
o Renascimento, a dança teatral, virtualmente extinta em séculos anteriores,
reapareceu com força nos cenários cortesãos e palacianos. Uma das danças
cortesãs de execução mais complexa foi o minueto, depois foi a valsa, considerada
dança cortesã por excelência, e com ela se iniciou a passagem da dança em grupo
ao baile de pares.
A
configuração de um gênero de dança circunscrito ao âmbito teatral determinou o
estabelecimento de uma disciplina artística que, em primeira instância,
ocasionou o desenvolvimento do ballét e, mais tarde, criou um universo dentro
do qual se deu desenvolveram gêneros como os executados no music – hall, como o
sapateado e o swing. A divulgação da dança se deu também fora do mundo do
espetáculo, principalmente nas tradições populares.
Dança,
em sentido geral, é a arte de mover o corpo segundo uma certa relação entre
tempo e espaço, estabelecida graças a um ritmo e a uma composição coreográfica.
Dança
e educação
A
dança no contexto educacional brasileiro aparece como conteúdo da disciplina
Artes e nas atividades rítmicas e expressivas da Educação Física. Na disciplina
Arte a dança é trabalhada como atividade e linguagem artística, forma de
expressão, socialização, como conceito e linguagem estética de arte corporal.
Como atividade de arte cênica e para apresentações.
Já
na educação física o propósito da dança é diferente podendo até se inserir como
cultura corporal de movimento humano. Mas a abordagem da dança dentro do
contexto da Educação Física é diferente da abordagem da dança no contexto da
Arte.
Na
educação física a dança é utilizada de forma instrumental, assim como a
ginástica, os esportes e as lutas, deve enfocar o aspecto motor,
biopsicossocial, como forma de atividade para condicionamento físico,
emagrecimento, bem estar e saúde. Pode ser verificado em clubes, academias e
demais espaços de lazer e ginástica. A dança na educação física é uma atividade
física instrumental e não artística, que assim como as demais atividades
físicas, pode ser utilizada como ferramenta para a melhoria do convívio intra e
interpessoais, saúde e qualidade de vida.
No
âmbito de formação acadêmico-profissional, existem graduações e pós graduações
específicas na área de dança. Os bacharelados em Dança que qualificam profissionais
de dança, seja o artista bailarino, dançarino ou coreógrafo e ainda as
licenciaturas em Dança que forma os professores de dança. Estes cursos são
vinculados à área de conhecimento das Artes. No Brasil, a formação para
professores e artistas de dança é adquirida nos cursos superiores de dança
(bacharelados e licenciaturas). Sendo esta profissão regulamentada pela Lei
6.533/78 a Lei do Artista.
Classificação
e gêneros da dança
Várias
classificações das danças podem ser feitas, levando-se em conta diferentes
critérios.
Ø Dança
solo (ex.: coreografia de solista no balé, sapateado, samba);
Ø
Dança em dupla (ex.: tango, salsa, valsa,
forró etc);
Ø Dança
em grupo (ex.: danças de roda, sapateado, gavota).
Quanto a origem:
Ø Dança
folclórica (ex.: catira, carimbó, reisado etc);
Ø
Dança histórica (ex.: sarabanda, bourré,
gavota etc);
Ø
Dança cerimonial (ex.: danças rituais
indianas);
Ø Dança
étnica (ex.: danças tradicionais de países ou regiões).
Quanto a finalidade:
Ø Dança
erótica (ex.: can can, strip-tease, funk);
Ø
Dança cênica ou performática (ex.: balé,
dança do ventre, sapateado, dança contemporânea);
Ø
Dança social (ex.: dança de salão, axé,
tradicional);
Ø
Dança religiosa/dança profética (ex.:
dança sufi).
Ø Dança
coreografada (ex.: Casamento, Debutantes, Bodas); etc
Meteórica
evolução de movimentos religiosos
Ø A
1a onda desde o início do século XX, funda e restringe-se a denominações Pentecostais;
Ø A
2a onda, desde os anos 50 e 60, infiltra-se (às vezes sutil, às vezes
ousadamente), divide e toma seminários e igrejas das denominações tradicionais,
que ganham apelidos de “Espiritualmente Renovados” ou de “Carismáticos”;
Ø A
3a onda, desde os anos 70 e 80, centra-se em pregar prosperidade e poder
material;
Só
em 1912 (!…) foi feita a 1a experiência, tentativa (por Ruth St. Dennis), de se
introduzir nos cultos (primeiramente dos Romanistas) algo parecido com dança.
Teologia
como base
Frisando
que a maioria dos movimentos na atualidade, foram abertos e promovidos não com
aprovação e base bíblica, mas com aprovação nas teorias da Teologia, como teologia
da prosperidade, teologia inclusiva, dentre outras, que segundo a história teve
início com o fiel aluno, seguidor e propagador das ideias de Sócrates (pensador,
suicida e adorador de Apolo), Platão ou Aristocles que foi iniciado na
filosofia por Diotima (sacerdotisa dos deuses gregos), que lhe
ensinou a genealogia do amor e por isso as idéias de Diotima estão na origem do
conceito socrático-platônico do amor.
O
que diz a Bíblia
Uma
análise das referências bíblicas à dança revela o fato de que as danças
israelitas consideradas como apropriadas eram de natureza folclórica sendo
acompanhadas por hinos de louvor a Deus. Elas eram geralmente praticadas entre
grupos de pessoas do mesmo sexo e sem quaisquer conotações sensuais
Porém,
como veremos a seguir, estas danças nunca foram apresentadas nos templos como
forma de adoração a Deus.
Infelizmente,
a dança, bem, como todas as formas cênicas, hoje está dentro de muitas igrejas,
claro que todos concordam que
a Bíblia não aprova tais coisas, mas a teologia aprova e
com a conivência de líderes que não observam mais a doutrina da santidade, mas
sim os fundamentos da terra (pensamento de homens), que buscam apenas o
enriquecimento pela quantidade.
Ø (Salmos
82.5) - Eles não conhecem, nem entendem; andam em trevas; todos os fundamentos
da terra vacilam.
Vejamos
a luz do Evangelho:
Ø Músicas
– Adoção característica do mundo com as letras, melodias, ritmos, ambientes, autores,
cantores e instrumentistas;
Ø Danças –
Prática que vão desde os discretos movimentos do corpo até os sexuais
culturais.
Danças
Nunca
ocorreram em cultos oficiais ao Senhor no V.T. (no Tabernáculo, no Templo, ou
nas sinagogas)! Nem nas igrejas no N.T.! Nem nas igrejas primitivas!
Chîyl -
Dançar em roda circulante.
Ø (Juizes
21.21) - …, E olhai, e eis aí as filhas de Siló a dançar em rodas [circulantes].
·
Isto foi em festa folclórica, de Israel, nos
campos. Além disso, a Bíblia simplesmente cita-a (como à poligamia), sem nem de
longe recomendar que crentes e igrejas do N.T a imitem.
Râqad -
Dar grandes saltos, pinotar de alegria.
Ø (I
Crônicas 15.29) - E sucedeu que, chegando a arca da aliança do Senhor à cidade
de Davi, Mical, a filha de Saul, olhou de uma janela, e, vendo a Davi dançar [isto
é, dar pinotes de alegria] e tocar, o desprezou no seu coração.
Râqad não pode ser dança sensual, pois é a
mesma palavra usada para os pulos dos bodes barbudos;
Ø (Isaías
13.21) – As feras do deserto repousarão ali, e as suas casas se encherão de
horríveis animais; e ali habitarão os avestruzes, e os sátiros pularão ali.
E
os pinotes dos bodes são muito diferentes dos requebrados da Valesca Popozuda
ou da Anita, que querem sutilmente se introduzir nas nossas igrejas.
Note
também:
Ø Primeira
vez que Davi fez o que fez, do contrário Mical não teria se surpreendido e
indignado tanto;
Ø Única
vez que alguém râqad (deu grandes saltos de alegria), em frente da Arca
chegando à sua cidade ou em qualquer outra ocasião de invulgar alegria no
Senhor, senão a Bíblia narraria detalhe tão importante.
Ø (Jó
21.11) - Fazem sair as suas crianças, como a um rebanho, e seus filhos andam
saltando [pinotando de alegria].
Ø (Eclesiastes
3.4) - Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar
[pinotar de alegria].
Em
Isaías 13.21 temos a prova que Davi não dançou sensualmente e em I Crônicas 15.29
(que usa a mesma palavra râqad), apenas deu grandes saltos de alegria. E isto
explica a passagem paralela abaixo:
Ø (II
Samuel 6.14-16) - E Davi saltava com todas as suas forças diante do Senhor; e
estava Davi cingido de um éfode de linho. Assim subindo, levavam Davi e todo o
Israel a arca do Senhor, com júbilo, e ao som das trombetas. E sucedeu que,
entrando a arca do Senhor na cidade de Davi, Mical, a filha de Saul, estava
olhando pela janela; e, vendo ao rei Davi, que ia bailando e saltando diante do
Senhor, o desprezou no seu coração.
Mâchowl
- Deriva de uma raiz que significa simplesmente “volta”. Pode significar girar
alegremente numa roda.
A
clássica e excelente Edição Revista e Corrigida, da Bíblia, admite que,
dependendo do contexto, mâchowl também pode ser flauta que toque em volteios;
Clemente
de Alexandria que, no ano 190AD, era muito melhor hebraísta que ninguém a
partir da Idade Média, traduz a palavra em Salmo 150.4 como “coral-eco”, isto
é, “côro que responde em eco”, ver “The instructor, Fathers of the church”, p.
130).
Ø (Salmo
30.11) - Tornaste o meu pranto em folguedo [alegres giros em roda], desataste o
meu saco [de cilício-estopa, em sinal de luto], e me cingiste de alegria.
Ø (Salmo
149.3) - Louvem o Seu nome com dança [alegres giros numa roda], cantem-Lhe o
seu louvor com adufe e harpa.
Ø (Salmo
150.4) - Louvai-o com o adufe e dança [alegres giros numa roda]; louvai-O com
instrumentos de cordas e com órgãos.
·
A Edição Revista e Corrigida prefere
“flauta”, por casar melhor com a lista de instrumentos musicais.
Ø (Lamentações
5.15) - Cessou o gozo de nosso coração; converteu-se em lamentação a nossa dança
[alegres giros numa roda].
Ø (Jeremias
31.13) - Então a virgem se alegrará na dança [alegres giros numa roda], e
também os mancebos e velhos; e tornarei o seu pranto em alegria, …
Não
podemos imaginar verdadeiros anciões praticando muitas das danças agitadas,
acrobáticas, e sensuais como as que hoje se introduziram em algumas igrejas
tidas como evangélicas.
Mechôwlâh -
Forma feminina de mâchowl: girar alegremente numa roda. “Côro que responde em
eco”.
A
Edição Revista e Corrigida admite que, dependendo do contexto, mâchowl também
possa ser flauta que toque em volteios.
Ø (Êxodo
15.20) - Então Miriam … tomou o tamboril na sua mão, e todas as mulheres saíram
atrás dela com tamboris e com danças [isto é, alegres giros em roda].
·
Mechôwlâh também poderia ser “flauta”,
casando melhor com a lista de instrumentos musicais.
Ø (Êxodo
32:19) - E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro [de
ouro] e as danças, acendeu-se lhe o furor, e arremessou as tábuas das suas
mãos, e quebrou-as ao pé do monte.
·
Estas danças (sensuais ou não) ofenderam a
Deus.
Ø (Juizes
11.34) - Vindo pois Jeftá … eis que sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e
com danças [isto é, alegres giros em roda], e ….
Ø (Juizes
21.21) - … eis aí, saindo, as filhas de Siló a dançar [isto é, girar
alegremente numa roda]…
Ø (I
Samuel 18.6) - … as mulheres … saíram ao
encontro do rei Saul, cantando, e com danças [isto é, alegres giros em roda],
com adufes, com alegria, e com instrumentos de música.
Kârar
~ Torcer, voltear (assim, por extensão, pode ser dançar).
Ø (II
Samuel 6.14) - E Daví dançava [isto é, volteava] com todas as suas forças
diante do Senhor; e estava Daví cingido dum éfode de linho.
Ø (II
Samuel 6.16) - E sucedeu que, entrando a arca do Senhor na cidade de Daví,
Mical, a filha de Saul, estava olhando pela janela e, vendo ao rei Daví que ia
saltando e dançando [isto é, volteando] diante do Senhor, o desprezou em seu
coração.
O
uso de râqad em relação a Daví, na passagem paralela em I Crônicas 15.29, igual
ao uso de râqad em relação a bodes barbados em Isaías 13.21, afasta a
possibilidade de Daví ter praticado danças sensuais: ele deu foi enormes saltos
de alegria sem precedentes!
Nada
força que Daví deixou aparecer certas partes eróticas do corpo: a vaidosa
rainha pode ter simplesmente abominado o fato do rei ter se despojado das
roupas suntuosas e formais, e ter se portado como um simples e humilde
acrobata, ao invés de ter contratado um deles.
Pâcach
- Dançar como que manquejando.
Ø (I
Reis 18.26) - …; e [os profetas de Baal] dançavam [como que manquejando,
ajoelhando alternadamente em cada um dos joelhos] sobre o altar que se tinha
feito.
Orcheomai -
Dançar (especialmente não formando e não movendo-se em círculo, mas sim
movendo-se linearmente, sem girar).
Ø (Mateus
11.17) - E dizem: Tocamos-vos flauta e não dançastes; cantamos-vos lamentações
e não chorastes.
Ø (Mateus
14.6) - Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou [sensual e
pecaminosamente] a filha de Herodias diante dele, e agradou [lascivamente] a Herodes.
Choros -
Dançar em roda circulante.
Ø (Lucas
15.25) - E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio e chegou perto
da casa, ouviu a música [sinfonia] e as danças [de roda].
Isto
foi uma festa familiar, folclórica, Israelita, no campo. Além disso, a Bíblia
simplesmente cita-a, sem nem de longe recomendar que crentes e igrejas do N.T a
imitem.
Observe:
Nenhuma
dessas passagens nem de longe autoriza nenhum crente a sensualmente balançar o
corpo em sensual dança (mesmo “dança mansa”) acompanhando o ritmo de músicas
cada vez mais dançáveis, nos nossos cultos ao Senhor, nas nossas igrejas!
A
Edição Revista e Corrigida tem 120 referências ao emprego de música, no louvor
ao Senhor. Dessas referências, só em 2 ocasiões (Miriam celebrando o livramento
no Mar Vermelho [Êxodo 15.20] e Daví introduzindo a Arca em Jerusalém [I Crônicas
15.29]) há a palavra “dança” associada com música no louvor a Deus.
É
significativa a ausência de “dança” nas outras 118 ocasiões! Mesmo que tivessem
havido “danças-mansas-e-santas” reais, elas só teriam ocorrido em 1 referência
em cada 59, isto no máximo sugeriria termos 1 semana por ano com louvor “mais
animadinho” (mas sempre reverente e espiritual!), por exemplo, no grande retiro
anual da mocidade, não é? Ou não seria mais prudente notarmos que estes cultos
só ocorreram e poderiam ocorrer em 2 ocasiões super-especiais, únicas na
História? Assim, nunca deveriam ser repetidos. Ou, se quiséssemos alegorizar,
poderíamos ter estes cultos “animadinhos” (cuidando que ainda fossem reverentes
e espirituais!) 1 ou 2 vezes na vida de uma ou outra igreja, talvez uma delas
escapando milagrosamente de ser toda morta ao fugir de um país em guerra, outra
igreja após experimentar de novo a presença do Senhor após alguns séculos sem ela,
etc.
Essas
referências só ocorrem no V.T. Não seria mais seguro e melhor deixarmos este
possível “louvor animado” para os judeus convertidos o oferecerem durante o
Milênio?
Com
certeza estas “danças” não foram danças no sentido atual, sensual, mas foram
“prodigiosos saltos de pura alegria”, quando Daví introduziu a Arca em
Jerusalém, e “alegres giros de um círculo de pessoas”, quando as companheiras
de Miriam festejaram o livramento do Senhor através do Mar Vermelho.
Estes
2 fatos não ocorreram nos evangelhos nem ocorreram nas igrejas citadas no N.T.:
ocorreram apenas no V.T. Além e acima disso, tiveram lugar bem longe e
completamente dissociados do Tabernáculo e do Templo, que representavam, de
forma especial, a presença de Deus.
Danças
no Tabernáculo e no Templo
Os
cultos no Tabernáculo, no Templo, nas sinagogas, nas igrejas do N.T., e nas
igrejas primitivas, sempre foram sinônimos da mais profunda reverência.
Ø (Êxodo
3.5) - [Moisés,] tira os teus sapatos dos teus pés, porque o lugar em que tu
estás é terra santa.
Ø (Êxodo
19.9-24) - … E marcarás limites ao povo em redor, dizendo: Guardai-vos que não
subais ao monte [Sinai], nem toqueis o seu termo; todo aquele que tocar o
monte, certamente morrerá …
Sim,
Miriam, na ocasião única após a travessia do Mar Vermelho, tinha liderado as
mulheres em roda alegre (mas santa e pura, diametralmente oposta às danças dos
adoradores do bezerro de ouro!) que girava cantando ao Senhor. Mas agora, que
enorme diferença da reverência que Deus exige quando a Sua Palavra está para
ser entregue!
Ø (Êxodo
40.16-38) E fê-lo Moisés; conforme a tudo o que o Senhor lhe ordenou, assim o
fez … lavavam-se, como o Senhor ordenara a Moisés … Então a nuvem cobriu a
tenda da congregação e a glória do Senhor encheu o Tabernáculo.
Novamente,
vemos a diferença entre as companheiras de Miriam santa e jubilosamente
cantando e formando um círculo que girava, na ocasião única da salvação do Mar
Vermelho, e a reverência extrema nos cultos, nos cultos no Tabernáculo! Por que
não houveram danças no culto inaugural do Tabernáculo, e em todos os cultos
posteriores aí feitos diariamente?
Por
que? Então, por que ter “danças-mansas” hoje? Por que?
Só
o sumo-sacerdote entrava no Santo dos Santos, com reverência e uma só vez por
ano (Hebreus 9.7), antes tendo que fazer expiação por si próprio e sua família
(oferecendo o sangue desta expiação, Levítico 16.11), e pelo povo (verso 15), e
oferecendo incenso (verso 12), tremendo com medo de morrer se acalentasse o
pecado de Nadabe e Abiú.
Ø (Levítico
10.1-2) E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário, e
puseram neles fogo, e puseram incenso sobre ele, e trouxeram fogo estranho
perante a face do Senhor, o que não lhes ordenara. Então saiu fogo de diante do
Senhor, e os consumiu; e morreram perante o Senhor.
Deus
matou os inovadores Nadabe e Abiú. O pecado deles foi o de trazer fogo ateado
pelos homens e não por Deus:
Ø (Levítico
6.13) - O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará.
Ou
o de estarem sob certa influência de bebida alcoólica (vinho, ou bebida forte):
Ø (Levítico
10.9) - Não bebereis vinho nem bebida forte, nem tu nem teus filhos contigo,
quando entrardes na tenda da congregação, para que não morrais; estatuto
perpétuo será isso entre as vossas gerações;
À
luz de Efésios 5.19 (Falando entre vós em salmos, e hinos, e cânticos espirituais),
você se arriscaria a achar que podemos oferecer a Deus música carnal (ateada
pelos homens e voltada a lhes agradar) ao invés de espiritual (ateada por Deus
e só a Ele voltada para agradar)?
À
luz de Efésios 5.18 (E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas
enchei-vos [continuamente] do Espírito), você se arriscaria a achar que podemos
nos inebriar com álcool (e outras coisas de efeito expiatório semelhante, como
músicas ritmadas, alto volume, danças embaladas por palmas, gritinhos, lasers em
globos, luzes piscantes, fumaça de gelo seco, dentre outros)?
Deus
matou Uzá porque ele, aparentemente, tentou ajudar a arca de Deus a não cair!
Ø (II Samuel
6.6-7) – E, chegando à eira de Nacom, estendeu Uzá a mão à arca de Deus, e
pegou nela; porque os bois a deixavam pender, então a ira do Senhor se acendeu
contra Uzá, e Deus o feriu ali por esta imprudência; e morreu ali junto à arca
de Deus.
Deus
não quer que “aperfeiçoemos” Suas ordens (assim achando-as antiquadas, burras,
incompetentes), quer somente que as
sigamos de todo o coração e sem questionamentos!
Sim,
Daví, na ocasião única em que trouxe a arca para Jerusalém, “deu grandes saltos
de pura alegria”. Mas que grande diferença da reverência no culto da
inauguração do Templo por seu filho, Salomão:
Ø (II
Crônicas 6.12 e 7.6-10) Encurvaram-se com o rosto em terra sobre o pavimento, e
adoraram e louvaram ao Senhor … instrumentos músicos … e os sacerdotes tocavam
trombetas diante deles, e todo o Israel estava em pé ...
·
Em pé é diferente de “animado e sensualmente
balançando os corpos no ritmo de sensual música voltada para atrair o mundo por
satisfazer seu gosto.
Ø (Isaías
6.3-7) … Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos … Ai de mim, que vou
perecendo porque eu sou um homem de lábios impuros. Mas um dos serafins voou
para mim trazendo na sua mão uma brasa viva que tirara do altar com uma tenaz;
e com ela tocou a minha boca e disse: Eis que isto tocou os teus lábios; e a
tua iniquidade foi tirada e purificado o teu pecado.
A
mais absoluta reverência é essencial ao verdadeiro culto-adoração, à verdadeira
visão do Santíssimo, à verdadeira comunhão com o Altíssimo!
Ø (Genesis
4.3-5) …Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao Senhor … E Abel também
trouxe dos primogênitos das suas ovelhas … E atentou o Senhor para Abel … Mas
para Caim e para sua oferta não atentou …
Deus
recusou os pequenos “aperfeiçoamentos de culto,” “culturalização”,
“modernização” trazidos por Caim! Em milhares e milhares de anos até o
Calvário, Deus não mudou o mínimo detalhe de conteúdo nem de formato dos
sacrifícios. Ele jamais mudou sequer em 1 mm nada que Ele levou ao menos 1
segundo e 1 letrinha para nos esclarecer, seja explicitamente ou através de
Seus princípios!
Não
é evidente que Deus é imutável mesmo nos detalhes que parecem mais
insignificantes, mesmo que pareçam de mera forma, não de conteúdo?
Ø (Malaquias
3.6) - Porque eu, o Senhor, não mudo; por isso vós, ó filhos de Jacó, não sois
consumidos.
Ø (Tiago
1.17) - Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai
das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.
À
luz desta extrema reverência nos cultos do Tabernáculo, do templo, e das
igrejas do Novo Testamento, quem imaginaria, por exemplo, na inauguração do
Templo de Salomão, lá dentro do Santo dos Santos, com palmas dançantes e
sensualizadas, acompanhando uma irreverente e superficial música balançante,
enquanto sensuais irmãs (mocidade e círculo de oração) em suas coreografias,
balançam o corpo em vestes colantes e curtas ou rodopiam as saias de
esvoaçantes franjinhas, irmãos (jovens e senhores) chamam a atenção para seus rebolantes
quadris e balançantes bumbuns e seios, tudo ao som de erotizantes instrumentos musicais,
luzes e até fumaça, parecendo um moderno conjunto de música secular ou um palco
de apresentação teatral.
Ora,
se vemos o horror, o absurdo de apresentar-nos assim no Santo dos Santos, no
Templo, como poderíamos admitir tudo isto (sensuais músicas, instrumentos,
ritmos, palmas dançantes, movimentos e balanços de corpo) nos cultos das
igrejas neo-testamentárias?
Qual
o objetivo dos cultos nas Igrejas de hoje?
Contrariando
a palavra de Deus, que diz em Romanos 12.1 “Rogo-vos, pois, irmãos, pela
compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e
agradável a Deus, que é o vosso culto racional”, as Igrejas dos dias atuais
(com raríssima exceção), infelizmente tem se posicionado de forma diferente
para com a vontade de Deus, pois o vosso desejo é como veremos a seguir:
v Agradar o mundo
- Atrair os descrentes, oferecendo-lhes aquilo de que eles gostam, e permitindo
fazer, usar e viver a sua maneira, assim obtendo muitas decisões por Cristo,
não importa muito como elas forem obtidas?
Não! Se assim fosse, aonde chegaríamos? A sorteios? A imitações de
carnavais, forrós, rock pauleira, Sodomia, bacanais, ringues?
Ø (Tiago
4.4-5) - Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é
inimizade contra Deus. Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo
constitui-se inimigo de Deus … O Espírito que em nós habita tem ciúmes.
Ø (Tito
2.14) - O qual se deu a si mesmo por nós para nos remir de toda a iniquidade, e
purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Ø (João
12.43) - Porque amavam mais a glória dos
homens do que a glória de Deus.
v Agradar o nosso coração
- Atrair, ganhar, agradar e assim manter multidões de crentes que não mudam,
não são transformados e permanecem da mesma maneira que chegaram na igreja?
Não!
Isto pode parecer muitíssimo certo, prático e espiritual, mas sempre tem
fracassado completamente, porque agindo assim, não trabalhamos para Deus, mas
sim para Satanás, afinal, cultuarmos a nós mesmos no fundo é idolatria e não
tendo libertação pelo conhecimento da verdade, muitos voltam para a mesma vida,
porém de forma terrivelmente pior.
Ø (Jeremias
17.9) - Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e pervertido; quem o
conhecerá?
Ø (Isaías
55.8) - Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos
caminhos os meus caminhos, diz o Senhor.
Ø (Provérbios
14.12) - Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os
caminhos da morte.
Qual
o objetivo verdadeiro dos cultos na Igreja?
O
único e verdadeiro objetivo que devemos ter para os cultos nas nossas igrejas
deve ser agradar plena e somente a Deus, nosso Senhor e Salvador.
Ø (I Tessalonicenses
2.4) - Mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse
confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que
prova os nossos corações.
Ø (Mateus
22.37-38) - Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua
alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento.
Vemos
o maravilhoso milagre: quando intensamente procuramos, (e somente quando
intensamente procuramos) agradar somente a Deus, agradar de uma forma plena,
então atraímos e agradamos os descrentes que foram eleitos para serem salvos, e
também atraímos e mantemos os verdadeiros crentes, e alcançamos plena
felicidade e contentamento!
O
que fazer com costumes e modismo na Igreja?
O
mundo cria modismo todo o tempo, mas os Cristãos devem manter-se longe deles,
pois se não fugirmos da aparência do mal (I Tessalonicenses 5.22) terminaríamos
como Reverendo XX1, PhD, renomada autoridade mundial em comunicação e missões
transculturais, expulso dos superconservadores Batistas Regulares quando estes
descobriram que, em nome da culturização, ele terminou andando completamente nu
entre os índios, dormindo na gigantesca oca que abrigava toda a tribo, para lá
presenciar sexo grupal e até adotar casamento grupal juntamente com os índios.
Ou
como os Católicos Romanos com o Carnaval, que ficticiamente é a preparação para
a contrição da quaresma, mas que realmente é a maior festa atual do Diabo depois
do rock evangélico, que nada mais é do que fornicação, adultério e destruição
de lares.
O
abismo da inovação na Igreja
Mornidão
– A pregação e a doutrina pouco a pouco tornam-se superficiais e sem poder,
alguns pecados são encobertos e acalentados (como os de Acã), e a mornidão de
Laodiceia se instala. Como consequência inevitável, o Espírito do Santo se
entristece. Ao invés de voltarem ao amor, pureza, pregação e obras antigas, os
crentes começam a murmurar e a igreja não tem vida nem amor, está morta.
Músicas dançantes
– Como importante parte do que pensam ser a solução contra a mornidão acima, os
cultos aposentam os hinários tradicionais e começam a adotar instrumentos e
músicas dançáveis, com “incendiárias” palmas ritmando-as e balanços de corpo
marcando o ritmo das músicas, cada vez menos tradicionais, mais dançáveis, e
mais preponderantes sobre a pregação. O diagnóstico da tepidez foi certo, mas o
remédio é errado, como quando Israel exigiu ter um rei, Saul. Os resultados
serão enganosos, meramente exteriores e satisfatórios para carne sob o disfarce
da religiosidade.
Intercâmbio espiritual
– Começa a haver um intercâmbio (de conjuntos musicais, pregadores) cada vez
mais amplo e aprofundado com igrejas e grupos neopentecostais (isto é, com os
adeptos da “renovação carismática” de todas as denominações, buscando emoções,
experiências e os dons apostólicos; aliás, esta busca tem sido mais importante
que a da verdade, que o movimento da renovação carismática está fazendo o que o
ecumenismo não conseguiu fazer: esta busca está dissolvendo identidades de
denominações, juntando todas elas e até católicos e espíritas.
Ação do fermento
– Os números de membros e de frequentadores da igreja parecem aumentar
enormemente. Esta “explosão”, no entanto, deve-se à grande atração de renovados
oriundos de outras igrejas ou de nômades sem igreja, e às conversões duvidosas
(como a de Simão Mago) resultantes de métodos, evangelismo, e iscas bem
duvidosas.
Facções renovadas –
Começam a formar-se e ser tolerados “discretos e refinados grupos renovados” na
igreja (de início, são discretos, só praticam parte dos “dons apostólicos”,
mesmo assim “educadamente”, ou em reuniões fora da igreja), o que logo torna
maioria e ostensivamente dominam com mão de ferro todos os aspectos da igreja.
Como golpe de misericórdia, rompem final e totalmente com as últimas raízes
históricas, porventura restantes, da igreja (nome, denominação, membros fieis).
Decepção e queda –
Com o passar dos anos, alguns simplesmente decepcionam-se com a renovação e
desistem dela (destes, uns voltam à igreja e à vida centradas na Palavra e não
em experiências, outros vagam sem saber para onde ir); alguns decepcionam-se
com a renovação mas continuam a fingir dentro dela; outros afundam-se cada vez
mais no engano, muitas vezes chegando, dentro de alguns anos, a outras e piores
heresias, e a pecados grosseiros, de qualquer modo, o testemunho desta igreja
local já há muito está totalmente destruído.
Conclusão
Compreendemos
que as palmas quando para marcar ritmos dançantes, instrumentos e ritmos
dançáveis, balanços do corpo dentre outros, resultam em mortíferos frutos, caracterizam
larga e intensamente as mais baixas religiões: os profetas de Baal
caracterizavam-se por danças nos seus cultos:
Ø (I Reis
18.26) – E tomaram o bezerro que lhes dera, e o prepararam; e invocaram o nome
de Baal, desde a manhã até ao meio dia, dizendo: Ah! Baal, responde-nos! Porém
nem havia voz, nem quem respondesse; e saltavam (dançavam) sobre o altar que
tinham feito.
Os
adoradores do bezerro de ouro também:
Ø (Êxodo
32.19) – E aconteceu que, chegando Moisés ao arraial, e vendo o bezerro e as
danças, acendeu-se-lhe o furor, e arremessou as tábuas das suas mãos, e
quebrou-as ao pé do monte.
Todas
as religiões animistas africanas (inclusive dos canibais) batem ritmadas palmas
com dançam nos seus cultos, os cultos das religiões afro-brasileiras (xangô,
umbanda, quimbanda, candomblé, catimbó), das religiões afro-americanas (vodu
haitiano) e dos índios (inclusive canibais), até os modernos satanistas com
seus sacrifícios humanos.
As
incendiárias palmas ritmadas, os contagiantes ritmos dançantes, os instrumentos
apropriados criando “embalos alucinantes”, a música sensual, as palavras
estimulantes, o hipnótico repetir de refrãos, a atmosfera, os gritos, o rítmico
e erótico balançar dos corpos, todos se juntam para controlar, para induzir,
para hipnotizar, para “enfeitiçar” para pecar, e têm parte importante naquilo
que de pior acontece nos festivais de rock mais pesados, no carnaval, nos
forrós, nas casas de prostituição, e na esmagadora maioria dos casos de sedução
de menores, de fornicação e de adultério.
Ø (Mateus
14.6) – Festejando-se, porém, o dia natalício de Herodes, dançou a filha de
Herodias diante dele, e agradou a Herodes.
A
música dos cultos a Deus, pelas igrejas, tem que ser espiritual, não pode ser
carnal:
Ø (I Coríntios
14.26) - Que fareis, pois, irmãos? Quando vos ajuntais, cada um de vós tem
salmo, tem doutrina, tem revelação, tem língua, tem interpretação. Faça-se tudo
para edificação.
Sensuais
palmas e danças me edificam, certamente e somente me edificam, espiritualmente?
E a todas as pessoas presentes nos cultos? Com toda a certeza todos nós
cresceremos mais à estatura completa de Cristo?
Ø (Colossenses
3.16-17) - A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a
sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e
cânticos espirituais, cantando ao SENHOR com graça em vosso coração.
E
quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus,
dando por ele graças ao Deus Pai
Podemos
dizer que a música tem 5 componentes (se um, um só deles falhar em 1%, então
tudo terá falhado, a música não será espiritual, não agradará a Deus):
Ø Compositor,
tocador e cantor: todos eles têm que ser cristãos, estarem no Espírito;
Ø Letra;
Ø Melodia;
Ø Harmonia;
Ø Ritmo
e velocidade.
A
música espiritual se caracteriza pela absoluta espiritualidade de todos os seus
5 componentes. Todo e cada um deles agrada 100% ao Espírito e só ao Espirito,
0% à carne.
Se
algo agrada um pouquinho à carne, não pode agradar nada o Espírito! Porque os
que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são
segundo o Espírito para as coisas do Espírito. … Porquanto a inclinação da
carne é inimizade contra Deus, … Portanto os que estão na carne não podem
agradar a Deus (Romanos 8.5,7,8).
Ø (Tiago
4.4) - Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade
contra Deus? Portanto, qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se
inimigo de Deus.
Além
disso, mesmo se as palmas com balanços não tivessem nada, nada de mal, veremos
agora que a igreja e cada crente que só anelem agradar a Deus, e agrada-lo
plenamente, teriam que renunciar totalmente a este hipotético direito, porque:
Não glorificam a Deus
Ø (I
Coríntios 10.31) - Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer
coisa, fazei tudo para glória de Deus.
Não edificam o próximo
Ø (Romanos
14.7,13,21) - Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. … seja
o vosso propósito não pôr tropeço ou escândalo ao irmão. Bom é não comer carne,
… nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se
enfraqueça.
Não edificam a mim
Ø (I
Coríntios 10.23) - Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas
convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.
Produzem má aparência
Ø (I
Tessalonicenses 5.22) - Abstende-vos de toda a aparência do mal.
Podem fazer tropeçar
Ø (I
Coríntios 6.12) - Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas
convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por
nenhuma.
Ø (I
Coríntios 10.32-33) - Portai-vos de modo que não deis escândalo nem aos judeus,
nem aos gregos, nem à igreja de Deus, como também eu em tudo agrado a todos,
não buscando o meu próprio proveito, mas o de muitos, para que assim se possam
salvar.
A
Palavra do Deus de amor, nosso Senhor nos dá outras instruções que nos levam a
separar-nos totalmente das palmas com danças e as danças propriamente ditas
Ø (Romanos
12.1-2) - Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os
vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto
racional, e não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela
renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa,
agradável, e perfeita vontade de Deus.
Não
devemos oferecer nossos corpos às paixões. Ofereceremos nossos corpos à
santidade de Deus, ou à sensualidade das danças? Cultuaremos a Deus carnalmente
ou racional e espiritualmente? Nos conformaremos com este mundo ou
transformaremos nosso entendimento para demonstrarmos a mente de Deus?
Ø (I
Coríntios 14.20) - Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos
na malícia, e adultos no entendimento.
Ø (Romanos
8.5) - Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne;
mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito.
Insistir
em palmas ritmáveis e danças é próprio de meninos ou o é de adultos no
entendimento? Palmas e danças são a carne inclinando-se para a carne, ou o
Espírito para o Espírito?
Ø (I João
2.15) – Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor
do Pai não está nele.
Compare
“Ninguém pode servir a dois senhores:
Ø (Mateus
6.24) – Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o
outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a
Mamom.
Ø (Marcos
4.19) - Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições de
outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera.
Ø (Hebreus
12.14) - Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o
Senhor;
Estaríamos
seguindo a santidade ao sensualmente batermos palmas e dançarmos nos cultos ao
Deus Santíssimo?
Ø (II
Coríntios 3.17) - Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor,
aí há liberdade.
Esta
liberdade é libertação da condenação e do domínio do pecado, não é liberdade
para pecar. Compare: Que diremos pois? Permaneceremos no pecado para que a
graça abunde? De modo nenhum. Nós que estamos mortos para o pecado, como
viveremos ainda nele? Considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para
Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine portanto o pecado em vosso corpo
mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências. Nem tão pouco apresenteis
os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniquidade; mas apresentai-vos
a Deus como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos
de justiça. Pois que? Pecaremos porque não estamos debaixo da lei, mas debaixo
da graça? De modo nenhum. Não sabeis vós que a quem vos apresentardes por
servos para lhe obedecer, sois servos daquele a quem obedeceis, ou do pecado
para a morte, ou da obediência para a justiça? (Romanos 6.1-16).
Ø (Gálatas
5.1) - Estai, pois, firmes na liberdade
com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da
servidão.
Não
estaríamos apresentando nossos membros ao pecado se imitássemos, nos nossos
cultos ao nosso Senhor, as sensuais palmas e danças do mundo? Não estaríamos
nos tornando servos da carne?
Ø (Romanos
13.14) – Mas revesti-vos do Senhor Jesus Cristo, e não tenhais cuidado da carne
em suas concupiscências.
Loucamente
teimando em querer cultuar a Deus com sensuais músicas, palmas, e danças,
estaríamos fazendo provisão para a carne ou para o Espírito? Estaríamos nos
revestindo cada vez mais do Senhor Jesus Cristo?
Ø …
Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra… Mortificai,
pois, os vossos membros que estão sobre a terra… A palavra de Cristo habite em
vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns
aos outros, com salmos, hinos, e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com
graça em vosso coração (Colossenses 3.1-17).
Com
as sensuais palmas, músicas e danças nas nossas igrejas, estaríamos nós
buscando as coisas que são de cima, ou as que são da terra? Estaríamos
mortificando ou exercitando nossa carne? Seria o cântico voltado para
satisfazer e fortalecer o espírito ou para a carne? Caracterizar-se-ia por
graça no coração ou por balanços da carne?
Ø (II
Coríntios 6.14) - Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque,
que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as
trevas?
Como
casar a mensagem de Deus com um veículo mundano (rock, funk, lambada, romântica,
etc. “evangélicos ou gospel)? Não seria isto como tentar beber água pura, mas
depositada num imundo vaso sanitário?
Ø (Gálatas
6.7-9) - Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem
semear, isso também ceifará, porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará
a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna. E
não nos cansemos de fazer bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não houvermos
desfalecido.
Para
quem semearíamos, se adotássemos, nos cultos a Deus, sensuais músicas, palmas e
danças?
Apologista
cristão, Ministro, Líder fundador da Igreja Pentecostal da Anunciação (IPA) na
Cidade de Parauapebas e Presidente da Mesa Diretora.
Contato para agendas:
redencaodasalmas@gmail.com
Referências:
Bíblia
Sagrada – João Ferreira de Almeida (Corrigida e Fiel).
Bíblia
Sagrada – João Ferreira de Almeida (Revista e Corrigida).
Professor
Hélio de Menezes Silva.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dança,
http://pt.wikipedia.org/wiki/Artes_cênicas.
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