domingo, 5 de janeiro de 2014

Maquiagem - A falsa idedntidade

SIGNIFICADO DA MAQUIAGEM
Maquilhagem ou maquilagem, maquiagem (do francês maquillage) consiste na aplicação de produtos com efeito cosmético, de embelezamento, ou disfarce, seguindo-se alguns casos os ditames da moda e com uso de substâncias especificamente destinadas a tal fim.

HISTÓRIA DA MAQUIAGEM
A maquiagem, assim como os cosméticos, é muito antiga, utilizada desde a Pré-história para a prática de rituais xamânicos, cultos funerários ou cultos à fertilidade.

Rituais Xamânicos - O xamanismo é um termo genericamente usado em referência a práticas etnomédicas, mágicas, religiosas (animista, primitiva) e filosóficas (metafísica), envolvendo cura, transe, supostas metamorfoses e contato direto entre corpos e espíritos de outros xamãs, de seres míticos, de animais, dos mortos, dentre outros.

A palavra xamã vem do russo - tungue saman - e corresponde à práticas dos povos não budistas das regiões asiáticas e árticas especialmente a Sibéria (região centro norte da Ásia). Apesar, como assinala Mircea Eliade da especificidade dessas práticas na região (em especial as técnicas do êxtase dos tungues, Iacutes, mongóis, turco-tártaros etc.), não existe, contudo origem histórica ou geográfica para o xamanismo como conhecido hoje, tampouco algum princípio unificador. Outros nomes para sua tradução seriam feiticeiros, médico-feiticeiros, magos, curandeiros e pajés.

Antropólogos discutem ainda na definição xamanismo a experiência biopsicossocial do transe e êxtase religioso, bem como as implicações sociais da definição do xamanismo como fato social. É considerado uma tradição equivalente à magia enquanto prática individualizada relacionada aos problemas e técnicas e ciência da sobrevivência cotidiana (agricultura, caça, medicina, etc.) ou ao fenômeno religioso, abstrato, coletivo, normatizador.

O Xamã - O sacerdote do xamanismo é o xamã, que geralmente entra em transe durante rituais xamânicos, manifestando poderes incomuns, invocando espíritos, plantas etc., através de objetos rituais, do próprio corpo ou do corpo de assistentes e pacientes. A comunicação com estes aspectos sutis da vida pode se processar através de estados alterados de consciência. Estados esses alcançados através de batidas de tambor, danças e até ervas enteógenas.

As variações "culturais" são muitas mas, em geral, o xamã pode ser homem ou mulher, a depender da cultura, e muitas vezes há na história pessoal desse indivíduo um desafio, como uma doença física ou mental, que se configura como um chamado, uma vocação. Depois disto há uma longa preparação, um aprendizado sobre plantas medicinais e outros métodos de cura, e sobre técnicas para atingir o estado alterado de consciência e formas de se proteger contra o descontrole.

Antes da iniciação ou experiência de possessão o xamã é confundido com indivíduos portadores de distúrbio mental tipo epilepsia, histeria e psicose.


O xamanismo no Brasil - O xamanismo é constante em diversas manifestações indígenas brasileiras. A palavra "pajé", de origem Tupi, se popularizou na literatura de língua portuguesa em referência ao xamã.

Xamanismo ou Pajelança – Comunicação com os encantados e entidades ancestrais através de cânticos, danças assim como nos índios Guarani Kaiová e utilização de instrumentos musicais (maracá, zunidores) para captura e afastamento de espíritos malignos tipo mamaés, anhangás.

Há também a utilização do jejum, restrições dietéticas, reclusão do doente, além de uma série de práticas terapêuticas que incluem: o uso do tabaco (o pajé fuma grandes cachimbos) e outras plantas psicoativas (substância que age principalmente no sistema nervoso central, onde altera a função cerebral e temporariamente muda a percepção, o humor, o comportamento e a consciência), aplicação de calor e defumação, massagens, fricções, extração da doença por sucção/ vômito, escarificação no tórax e locais inflamados com bico, dentes de animais ou fragmentos de cristais.

No Brasil rural e urbano, apesar da tradição multiétnica dos ameríndios, observa-se a presença dessas práticas médicas-religiosas em comunhão com rituais católicos e espiritualistas de origem africana.

Esse xamanismo é conhecido em algumas regiões como pajelança cabocla, culto aos encantados, toré, catimbó, candomblé de caboclo, em rituais de umbanda, culto a Jurema sagrada.

ORIGEM DA MAQUIAGEM
Três mil anos antes de Jesus Cristo, os egípcios já conheciam a maquiagem: batom, maquiagem branqueadora e de luminosidade, maquiagem para reforçar os olhos e sobrancelhas (a base de chumbomalaquita, antimônio, Kohl), blush para corar as bochechas (a partir de produtos vegetais, como pétalas de rosa ou de papoulas; animas, como larva de cochonilha; ou mineral, como argilas, óxido de cobre ou ferro ocre), pós que eram misturados com óleos ou pomadas. Outros pigmentos também eram utilizados para a maquiagem: o azul do óxido de cobre, o amarelo do auripigmento, o preto do carbono, o verde da malaquita e mais numerosas nuances obtidas dos óxidos de cobre ou ferro.

As caravanas que levavam especiarias e seda para a Europa introduziram os cosméticos e a maquiagem na Grécia (ela não se desenvolveria verdadeiramente até o início do século III, sendo anteriormente um atributo das cortesãs) e ao império romano (Nero e Popeia Sabina maquiavam-se com os mesmos produtos no século I): a maquiagem para rosto, o Kohl, foi substituído por uma maquiagem à base de açafrão, antimônio, cortiça queimada, fuligem ou cinzas; o blush corava as bochechas através de amoras esmagadas ou cinábrio.

Muitos produtos da época à base de metais (chumbo, mercúrio) eram tóxicos, estragando a aparência da pele e provocando um envelhecimento prematuro da mesma. Dentre os escritos sobre cosméticos da época: A arte de amar, Os remédios do amor, Os produtos de beleza para o rosto da mulher, de Ovídio, foram perdidos. A atividade da maquiagem, que visava atender um ideal de beleza, estava sujeito a controvérsias religiosas e filosóficas da época grega.

Foi com o retorno das cruzadas que a maquiagem se espalhou pela Europa nórdica, onde ela era somente utilizada quando da pintura para rituais. Desde o século XVIII, os nobres utilizavam bases faciais, pintura para cabelos e perfume. No século XVI, as mulheres utilizavam pó branco, bochechas vermelhas e nos lábios, uma mistura de corante de cochonilha. Os olhos, contrariamente ao período anterior, jamais eram maquiados, a fim de não esconder “a janela da alma”.

Desde o século XVII, a maquiagem é utilizada por todas as classes sociais. As mais abastadas utilizavam preciosidades em suas maquiagens, como pó de ouro, prata e pedras preciosas. Os manuais de civilidade dos séculos XVI e XVII recomendavam não abrir a boca, símbolo da oralidade e animalidade, devido aos dentes apodrecidos desde a introdução do açúcar no ocidente; assim, a maquiagem escondia a boca nesses séculos.

As maquiagens à base de substâncias metálicas, emprestadas das artes das pinturas e das miniaturas, continuaram a ser muito tóxicas, como podemos exemplificar citando o “sublimado de mercúrio”, comum no século XVI.

A maquiagem moderna tornou-se popular através do cinema dos anos 1920.
Ainda no começo do século XIX, os cosméticos continham chumbo, mas os produtos modernos são testados em laboratórios e fabricados com recursos neutros como talcocaulim e amido de arroz, aos quais são adicionados óleos e corantes sintéticos.

ARTES CÊNICAS
No Teatro, desde as origens na Grécia Antiga, bem como nas demais manifestações culturais equivalentes do JapãoÍndia e outros países do Extremo Oriente, a maquiagem é parte essencial na caracterização do ator.

Maquiador é uma profissão que visa não apenas atender a funções estéticas, mas também um técnico especializado, com conhecimentos específicos sobre uma gama extensa de substâncias cujo uso transcende o embelezamento, passando mesmo na efetiva caracterização das personagens e ainda na percepção destes efeitos na fotografia (caso do cinema e televisão), ou no palco (no teatro).

MAQUIAGEM NO BRASIL
O profissional que colocou a função de maquiador visível aos olhos do grande público foi o grande artista polonês Eriç Rzepecki, nos anos 70 na Rede Globo de Televisão. Foi a partir de seu trabalho, notório em dezenas de telenovelas e especiais de televisão, que outros profissionais foram sendo formados e, posteriormente, reconhecidos. Hoje, no Brasil, podemos citar alguns nomes importantes da maquiagem no mundo da moda e nas artes cênicas (teatro, cinema e televisão): Duda Molinos, Leopoldo Pacheco, Westerley Dornellas e outros. Esses profissionais são também conhecidos como visagistas.

OSCAR
No Cinema, constitui setor tão importante que até um Óscar é oferecido, sendo uma categoria instituída em 1981. O primeiro premiado, e também o que maior número de estatuetas ganhou, foi Rick Baker: nove, ao todo.

TIPOS DE MAQUIAGEM
Batom
Blush
Rímel
Delineador
Gloss
Sombra
Pó compacto
Base
Corretivo
Filtro Solar (Que também pode ser considerado um passo fundamental para a maquiagem)
Lápis de olho
Lápis para os lábios
Primer

OUTRAS ACEPÇÕES QUE REVELAM O VERDADEIRO SENTIDO
Do sentido original originaram-se outras significações emprestadas à maquiagem, tais como:

Maquiagem fiscal - Operação ilícita feita por pessoas físicas ou jurídicas, onde o lançamento de tributos é falseado, visando assim a sonegação do seu pagamento.

Maquiagem contábil - Operação contábil que consiste em ocultar prejuízos nas contas de uma empresa, a fim aparentar uma situação falsa de lucro.

Maquiagem política - Consiste numa série de operações de marketing e mídia, onde uma situação negativa é descrita, mascarada ou alterada para minimizar seus efeitos na imagem de um político, governo, partido, instituição, etc.

MAQUIAGEM TRAZ SÉRIOS RISCOS A SAÚDE
Revista Veja - Produtos de beleza como máscara, sombra e base foram considerados perigosos para a saúde das garotas. Pesquisadores do grupo americano de defesa da saúde pública The Environmental Working Group (EWG) descobriram que produtos de maquiagem trazem uma série de elementos químicos ligados ao câncer, à infertilidade e ao descontrole dos hormônios.

Um estudo realizado pelo grupo EWG avaliou garotas entre 14 e 19 anos e constatou que todos os produtos de beleza usados por elas continham elementos químicos perigosos, como phthalates, triclosan, parabens e musks. Esses produtos foram associados ao câncer e a problemas hormonais no passado, e os cientistas temem que eles também tenham ligação com a depressão.

Segundo os pesquisadores, as adolescentes tendem a usar cerca de 17 produtos de beleza por dia, enquanto os adultos usam 13. Outra descoberta alarmante: apesar de grande parte das meninas britânicas não usarem maquiagem antes dos 11, alguns salões e produtos estão disponíveis para crianças de até 6 anos.

Stacy Malkan, cofundador da Campanha por Cosméticos Seguros, falou ao The Sun sobre os riscos. "As garotas mal se tornam adolescentes e já convivem com um ritual de maquiagem diário. Esses produtos as colocam em contato com elementos químicos perigosos, o que pode ser muito negativo para sua saúde", alertou.
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/saude/maquiagem-traz-serios-riscos-saude-garotas

Vila Mulher - Desde os tempos da poderosa rainha Cleópatra, as maquiagens são fundamentais no arsenal de beleza de toda mulher. E, quando falamos em maquiagem, a gama de produtos disponível no mercado é imensa disponível, vão desde os moderníssimos BB Creams, até rímeis, batons, pós-compactos, duo cakes, bases líquidas, blushes, esmaltes e muitos outros.

Esses produtos disfarçam imperfeições, realçam a forma e o contorno do rosto, dos lábios e dos olhos, iluminam a pele, reduzem o brilho excessivo e, por isso, estão presentes na bolsa de quase todas as mulheres.

As maquiagens mais modernas ainda reúnem qualidades e funções específicas como clarear a pele, hidratar, aumentar o volume dos lábios, reduzir bolsas e olheiras, tencionar e realizar um verdadeiro efeito lifting, combater rugas e ainda proteger contra a radiação solar. O que muita gente não sabe, porém, é que as maquiagens também oferecem perigos para a pele e para a saúde da mulher.

Sem dúvida, os problemas aparecem quando elas são usadas de maneira errada, quando não são de boa qualidade ou são de fabricação duvidosa. As reações vão desde alergias com vermelhidão e descamação da pele, até queimaduras e risco de doenças mais graves como câncer.
Fonte:http://vilamulher.terra.com.br/beleza/rosto/o-perigo-por-tras-das-maquiagens-2-1-14-910.html

Há ainda a questão da saúde de quem usa os cosméticos; uma lida na composição das diversas maquiagens vai esclarecer que as substâncias que são usadas são tóxicas à pele e aceleram o envelhecimento. As substâncias tóxicas e o fechamento dos poros da pele pelas camadas de produtos, apenas irão trazer prejuízo.

A maior parte dos cosméticos produzidos possui parabenos como conservante e base composta por derivados do petróleo (parafina e óleo mineral) que são altamente alergênicos.


A pele é recoberta com substâncias que fecham os poros e intoxicam as células da pele; isso provoca envelhecimento do epitélio no rosto. O agravante é que a limpeza da pele não é feita devidamente depois de cada maquiagem e a pele sempre está com os poros obstruídos evitando o suor e a respiração saudável.
O epitélio é envenenado duas vezes, com suas próprias toxinas, produtos tóxicos do cosmético usado e ainda impedido de 'respirar' por fechamento dos poros. Há mulheres que se esquecem de lavar o rosto após a maquiagem e chegam a expor-se a esses produtos tóxicos 24h seguidas.

Esses componentes tóxicos podem ser facilmente identificados pelas profissionais de estética a partir do INCI indicado na composição do produto no rótulo do mesmo. Para o uso estético, as profissionais devem procurar utilizar produtos com base de óleos vegetais que não poluem o meio ambiente e diminuem a incidência de alergias e reações prejudiciais à pele.

Confira as principais características de cada componente e entenda como atuam:

Parabenos - Muito utilizado como conservante em base de cosméticos. Os conservantes também podem trazer malefícios à saúde. Os Parabenos são os mais antigos da sua categoria. Eles penetram na pele e se depositam nas glândulas, indo direto para a corrente sanguínea e alterando os níveis de estrogênio.

Isso é alarmante, pois existe uma enorme utilização de cosméticos que contêm Parabenos por gestantes, lactantes, crianças e pacientes sob diversos tratamentos, como câncer, reposições hormonais e terapias crônicas. Hoje, o mercado possui preservantes naturais ou mais modernos que, até o momento, demonstraram segurança, permitindo o desenvolvimento de formulações mais seguras.

No caso de desodorantes ou produtos a serem aplicados nas axilas, as pessoas devem ser mais seletivas ainda, pois estudos recentes comprovaram que o uso de Parabenos nessa região pode estar associado ao aumento da incidência de câncer de mama. "Se as pessoas encontram Parabenos no rótulo de seus cosméticos, elas devem rejeitá-lo. Já existem linhas e produtos verdes (adequadamente ecológicos), como por exemplo, a linha ‘Liv Botanicals’, da Avon, que são livres de conservantes".

Os Parabenos podem ser identificados nas formulações dos cosméticos e desodorantes com diversas nomenclaturas, entre elas, Parabens, Methylparaben, Ethylparaben, Propylparaben e Butylparaben.

A metildibromoglutaronitrila - É um conservante de batons, pós e outros cosméticos; não é permitida na União Europeia (UE) desde março de 2008 e os produtos que a continham foram retirados das prateleiras europeias até 23 de junho de 2008.

O ácido benzoico também sofreu retaliações e teve a aprovação de seu uso modificada. Ele só pode ser utilizado em produtos enxaguáveis a 2,5% ou menos, em produtos para higiene bucal a no máximo 1,7%, e em produtos leave-on a um teor máximo de 0,5%. Os seus sais, como o benzoato de sódio e metil benzoato, só podem ser usados a 0,5% ou menos em quaisquer produtos cosméticos.

O iodopropinil butilcarmabato (IPBC) não pode ser utilizado em produtos orais ou labiais (batons), ou em produtos infantis (para crianças de até 3 anos), exceto nos destinados ao banho e enxaguáveis. Na verdade, se for utilizado em outros produtos, deve conter o aviso no rótulo: “não utilizar em crianças abaixo de três anos de idade”.

O IPBC também não deve ser usado em cremes e loções que serão aplicados em grandes partes do corpo. De qualquer forma, ele pode ser usado em aplicações enxaguáveis até 0,02%, em produtos leave-on até 0,01% e em antiperspirantes ou desodorantes até 0,0075%.

Uréia e Hidantoína - São conservantes que liberam formaldeído. O formaldeído pode irritar o sistema respiratório, provocar irritações cutâneas e acelerar as palpitações do coração. A exposição ao formol pode causar dores articulares, alergias, depressão, dores de cabeça, dores no peito, fadiga, perda de sono, tonturas e, até mesmo, otites. Pode agravar tosses e resfriados, e desencadear asma.
Esses componentes são comuns em quase todas as marcas de cosméticos para pele, corpo e cabelo, antiperspirantes. ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasil) determina que todas as vezes que um produto tiver na usa composição a uréia em dosagens maiores de 3%, deve conter no rótulo o seguinte alerta: “Não Utilizar Durante a Gravidez”. A ANVISA proibir a fabricação de cosméticos que contenham em sua composição mais de 10% de uréia.

Metil, propil, butil e parabenos - Pesquisadores do Departamento de Biologia e Bioquímica Universidade de Brunel no Reino Unido realizaram um estudo e constataram que os parabenos são fracamente estrogênicos, ou seja, podem minimizar a ação do estrógeno e interferir no desenvolvimento e na reprodução sexual. Em geral, são usados como inibidores de crescimento microbiano e para prolongar a vida útil do produto.

Petrolato e óleo mineral - Presentes em muitos produtos para os lábios. Pode causar problemas na pele, como interferir na capacidade da “pele respirar”, inibe a capacidade da pele em absorver umidade e nutrição, “tampa” os poros. Para a pele é importante “respirar” para libertar as toxinas e causar envelhecimento precoce.

Lauril sulfato de sódio (SLES/SLS) - Utilizado para aumentar a capacidade de espuma dos produtos, facilitando a penetração e dispersão do cosmético. Muito usado em xampus. Podem causar irritações oculares e provocar reações alérgicas. Penetra muito facilmente na pele e permanece nos tecidos por um período de tempo relativamente longo. Nos EUA foi proibido seu uso nos sais de banho. Penetra no corpo pela raiz do cabelo, absorvido especialmente pelos olhos. Pode provocar perda de cabelo, aumento da sensibilidade da pele, intensificação das reações alérgicas e desidratação da pele.

Cores sintéticas - Várias cores sintéticas são usadas para fazer um cosmético “bonito”. Exemplo: Cl 17200, Cl 15510, Cl 60730, Cl42053. Cores sintéticas podem ser agentes que causam câncer. Conforme consta no site, segundo um dicionário consumidores de ingredientes cosméticos, muitos [pigmentos] podem causar irritação e sensibilidade na pele e ser absorvido. A certificação é desconhecida e controversa. A maioria das cores utilizadas em cosméticos aguarda testes e/ou ainda não foram aprovadas, nem estudadas a segurança na sua utilização. Em estudos realizados com animais mostram que podem ser cancerígenos.

Os fatores que prejudicam são muitos. Uma pesquisa realizada pelo College of Optometrists, da Grã-Bretanha, revelou que nove entre dez mulheres estão colocando a saúde em risco ao usarem maquiagem fora do prazo da validade.

De acordo com os estudiosos, a vida útil de um rímel, por exemplo, é de no máximo seis meses, mas, apesar das recomendações, 92% das mulheres admitiram usar o produto por um tempo muito maior.

As campeãs são as mulheres que têm entre 30 e 40 anos, que, mais apegadas a certos tipos de cosméticos, não renovam o estoque porque normalmente os produtos já saíram de linha.

A pesquisadora Susan Blackney disse ao jornal Daily Mail que o estudo investigou mulheres de diversas faixas etárias e revelou que dois terços das entrevistadas admitiram estar usando a mesma maquiagem há mais de dois anos.

Segundo Blackney, batons e rímeis são um prato cheio para bactérias que podem causar sérias infecções.

“O tubo do rímel, uma vez aberto, atrai inúmeras bactérias. Não foi uma surpresa constatar que metade das mulheres sofre de coceira, ardência e reclamou que os olhos lacrimejam constantemente”, disse Blackney.

Os pesquisadores ainda descobriram que muitas mulheres, por falta de tempo, se maquiam dentro do ônibus ou do metrô.

De acordo com os estudiosos, um outro “pecado” cometido pelas mulheres é dividir a maquiagem com as amigas. Segundo as estatísticas, mais de um terço das entrevistadas abaixo dos 24 anos admitiram compartilhar seus produtos de beleza.

“O rímel pode carregar a bactéria da conjuntivite. Se um grupo de amigas usar o mesmo, é praticamente inevitável que todas peguem a doença”.

Mas o rímel não é o único vilão. Segundo o estudo, bactérias acumuladas em bases e pó de arroz penetram na pele, enquanto que as impurezas encontradas nos batons são facilmente ingeridas.

A legislação européia determina que as embalagens de cosméticos indiquem a data de validade, mas ainda não há regras definidas sobre o tempo de vida útil do produto.

“A maquiagem que se usa deve ser tão fresca quanto à comida que se come”, aconselha a pesquisadora.

Na Grã-Bretanha, o comércio de cosméticos arrecada 1 bilhão de libras todos os anos (R$4 bilhões). Em comparação ao resto do mercado europeu, as britânicas são as que mais gastam em produtos de beleza.

A Anvisa, no Brasil, não registra alisantes capilares que tenham como base o formol em sua fórmula. O alerta é da Gerente-Geral de Cosméticos da Anvisa, Josineire Sallum. De acordo com a gerente, o formol, nas concentrações permitidas pela Agência, não tem função de alisante. A substância só tem uso permitido em cosméticos nas funções de conservante (limite máximo de uso permitido 0,2%, conforme a Resolução 162/01) e como agente endurecedor de unhas (limite máximo de uso permitido 5%, segundo a resolução 79/00 Anexo V).

Talvez o mais prejudicial artigo de cosméticos e preferido das mulheres seja o esmalte. Sabe aquele cheiro forte que o esmalte exala - é Tolueno - Uma substância que vicia como a 'cola do sapateiro' e ainda causa câncer.

"Associação de Consumidores Proteste analisou esmaltes as principais marcas vendidas no país para testar as opções mais seguras ao consumidor. Do total, sete receberam conceito negativo por apresentarem concentrações de substâncias químicas que podem ser prejudiciais à saúde, como o dibutilftalato e o nitrotolueno.

As mesmas substâncias já foram eliminadas nas fórmulas europeias, após pesquisas detectarem risco potencial de os esmaltes causarem câncer.

No Brasil, elas continuam presentes nas marcas Impala e Risqué, principalmente porque a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não restringe o uso do dibutilftalato nem o do nitrololueno e não impõe limites para o uso do tolueno e furfural, encontrados na composição dos esmaltes, comprovadamente cancerígenos.

O dibutilftalato, por exemplo, é usado para plastificar os materiais e, no esmalte, para dar mais brilho. O tolueno é um solvente usado para fixação, que, em contato com a pele, pode causar alergia. O uso frequente tem efeito cumulativo, o que pode provocar câncer.

O teste também considerou durabilidade, tempo de secagem e brilho. A Proteste enviou os resultados ao Ministério Público Federal de Minas Gerais para providências e solicitou à Anvisa que limite ou proíba as substâncias nas fórmulas dos esmaltes".

FALSO PADRÃO DE BELEZA IMPOSTO PELO MUNDO (CULTURA SECULAR)
O artigo aqui inserido não fala diretamente sobre a maquiagem, mas trata especificamente do falso modelo de beleza a aparência de uma pessoa sobre o que ela não é, mas tenta ser por variados motivos (sempre enganadores) e para isso disfarça-se como no caso da maquiagem, tornando-se uma mentira e consequentemente afiliando a paternidade das trevas como diz as Escrituras Sagradas (João 8.44).

Em todo o mundo, mulheres sofrem constantemente por buscas fracassadas por um padrão de beleza estipulado pelas mídias e campanhas publicitarias. Inclusive, nas últimas semanas, vem sendo exibida pela internet uma nova campanha publicitária da Pantene, uma famosa marca de produtos para cabelos femininos. O vídeo em questão se inicia com o momento que uma modelo brasileira internacionalmente famosa faz uma revelação bombástica: cabelo envelhece. A partir daí, a propaganda mostra várias mulheres chocadas e perturbadas com o próprio cabelo, explicando que todas as mulheres agora têm um novo motivo para se preocupar. 

Isso não é um caso isolado, pesquisas mostram que diariamente, somos bombardeados com mais de 6 mil anúncios de publicidade por todos os lados, e é claro que dizer que você é bonita do jeito que você é, não vai render nenhum centavo.

Um interessante artigo foi publicado no The British Journal of Psychiatry, em 2002, mostrando o impacto da TV na mudança dos hábitos alimentares e nos comportamentos das mulheres das ilhas Fiji, no Pacífico, após os três primeiros anos de exposição, a partir de 1995. Pesquisadores detectaram que, depois que a TV passou a exibir mulheres magras e com beleza incomum, as nativas das ilhas Fiji começaram a fazer dietas e a apresentar transtornos alimentares, como anorexia e bulimia, que antes eram praticamente inexistentes nas ilhas.

Essa pesquisa foi prova incontestável do impacto da TV no inconsciente coletivo de uma sociedade tradicional. Antes do contato com a TV, as mulheres nativas tinham índices razoáveis de satisfação com seu corpo, eram emocionalmente livres, alegravam-se na contemplação do céu, dos pássaros e das ondas do mar. Depois de submetidas às imagens e mensagens veiculadas pela televisão, começaram a desejar serem semelhantes às mulheres esqueléticas do continente "desenvolvido".

O fato de que a indústria de beleza é voltada para as mulheres não é uma descoberta recente. A feminista Naomi Wolf já havia escrito sobre o assunto em 1991, quando publicou "O Mito da Beleza", livro onde explica como as duras cobranças sobre a aparência física feminina dificultam a vida das mulheres.

O Psiquiatra e escritor renomeado Augusto Cury, ao ser perguntado se existe pessoas bonitas ou feias, foi incisivo e esclarecedor: ''É totalmente incorreto afirmar isso! Toda pessoa tem uma beleza única e particular. Aliás, um dos maiores crimes, na atualidade, tem sido um crime no inconsciente, levando as pessoas a acreditar que, pelo fato de elas não estarem dentro dos padrões de beleza estabelecidos pela mídia, os quais colocam modelos magérrimos, esquálidos, e muitas vezes, doentios de acordo com o padrão "ametina", e pelo fato de não se identificarem com este padrão de beleza, as pessoas acabam se sentindo feias, excluídas, não amadas e não valorizadas.''

Um caso ficou famoso e ganhou repercussão na internet, quando uma apresentadora respondeu um telespectador que à chamou de gorda, veja o vídeo:

O Psiquiatra ainda reforça que esse padrão é maléfico e prejudicial à saúde das mulheres: ''Mais de um bilhão de mulheres estão doentes, elas rejeitam uma área do corpo, têm baixíssima autoestima, sofrem de ansiedade, angústia, mau humor porque não conseguem se enxergar belas, de modo que procuram de maneira desesperada o corpo que não têm, e querem ser o que não são, não conseguindo perceber que a vida é um espetáculo único, imperdível e insubstituível.''

O objetivo desse artigo não é dizer que as ''celebridades'' citadas aqui são feias, mas sim mostrar que o padrão que elas próprias cultuam, não são adotadas nem por elas, à não ser nas revistas e fotografias.

A definição de beleza segundo o dicionário: qualidade do que é belo, agradável ou que desperta admiração. A beleza é natural, uma experiência, um processo cognitivo ou mental, ou ainda, espiritual, relacionada à percepção de elementos que agradam de forma singular aquele que a experimenta, não pode e não deve ser padronizado.

A beleza agrada a quem vê, muitas vezes não podemos definir o que achamos belo. Simplesmente nos sentimos bem em admirar certas formas, figuras, paisagens ou pessoas.
Fonte: http://www.folhasocial.com/2013/09/as-celebridades-sem-photoshop-e-o-falso.html

O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE A MAQUIAGEM
Usar maquiagem com certeza não está nos dez mandamentos! Já imaginou - "Não usarás maquiagem. Nem nos olhos, nem no rosto, nem nos lábios ou qualquer parte do seu corpo".

Como seria muito mais fácil se houvesse um mandamento assim, mas ele não existe.

Não havendo mandamento, o ato em si não é tecnicamente pecado ou transgressão, mas certas coisas que estão omitidas na lei, não indica que sejam boas em si mesmas.

Há muitos comportamentos que apesar de não serem classificados como pecado, são hábitos que fortalecem a iniquidade, é o caso da maquiagem ou a vaidade especificamente.

A vaidade, ostentação, orgulho, mentira e erotismo que a maquiagem provoca naquela que a usa é que conduz o ato do pecado propriamente dito.

A maquiagem sempre esteve associada na Bíblia com pessoas pagãs, o exemplo clássico é Jezabel –Depois Jeú veio a Jizreel, o que ouvindo Jezabel, pintou-se em volta dos olhos, enfeitou a sua cabeça, e olhou pela janela (II Reis 9.30).

Jezabel não era israelita; chegou em Israel através de um casamento ilícito com o Rei Acabe; os reis de Israel eram proibidos pela Lei de se casar com estrangeiras.  A vaidosa rainha era Fenícia e importou para Israel os primeiros cosméticos.

QUEM FOI A RAINHA JEZABEL?
Jezabel era filha de Etbaal, rei dos sidônios e adorava Baal e Asera. Sob a influência dela, o rei Acabe, seu marido, construiu um altar e um templo para Baal. A própria Jezabel dava teto e comida para 850 profetas das religiões pagã, sendo 450 de Baal e 400 da deusa Asera ou Azera – Que é a árvore de natal adorada até os dias atuais (I Reis 18.19).

Ela foi e é considerada a mulher mais ímpia citada na Bíblia. Ela era arrogante e calculista, premeditava a morte dos profetas do Senhor! O alvo de Jezabel de promover a adoração a Baal, transformou-a numa mulher destrutiva. Seus crimes tornaram-se, ao longo dos anos, algo pessoal.

Dizendo-se profetisa, Jezabel, fazia bruxarias e enganava o povo, induzindo-os a se prostituírem e a comer dos sacrifícios da idolatria. Ela descuidou da sua casa, da sua família.

Com certeza, Jezabel priorizou as coisas mundanas (seus adereços e seu poder), arrebanhou muitos homens e mulheres para o seu reino de vaidade e mentiras e por conseguinte, esqueceu-se de Deus, uma vez que, se em seu íntimo ela tivesse buscado primeiramente e prioritariamente à Deus, tais atos pecaminosos ela não teria praticado.

Mas como se não bastasse a maquiagem usada, como o lápis que ela usou para colorir os olhos, o batom em sua boca, o pó no rosto e os enfeites na cabeça, aplicados como armas de vaidade e sedução (II Reis 9.30), a Rainha não teve um coração voltado pra Deus.

OS DEUSES DA RAINHA JEZABEL
Antes de expor mais exemplos para descobrirmos se o uso da maquiagem agrada a Deus ou não e ao que ela nos leva, precisamos também conhecer os deuses que Jezabel no passado adorava e esforçava-se para fazer sua vontade e muitos destes deuses que as pessoas ainda adoram nos dias de hoje.

Muitos pensadores em suas ideologias ensinam e alertam para as pessoas fazerem o que seu coração determina e não deixar as crenças interferirem em suas atitudes e comportamentos, porém descobriremos que “as atitudes e comportamentos são produtos da nossa crença” e que os reflexos em nossos corpos como palavras, obras (boas ou más) e fé provém do coração (Lucas 6.45) e que também prestaremos contas diante de Deus de todas a obras realizadas através de nossos corpos (II Coríntios 5.10).

QUEM É BAAL?
Baal (por vezes soletrados Bael, Baël (francês), Baell) é um demônio, é amplamente mencionado no Antigo Testamento, como o principal deus pagão dos fenícios, geralmente associado com a deusa Ashtaroth (Astarote).

Baal é descrito como um deus semita e era adorado pelos Cananeus e Fenícios. Baal significa "O Senhor", que deliberou sobre o alto deuses montados sobre o santo monte do céu. Baal era principalmente um deus do sol, chuva, trovões, fertilidade e da agricultura e, em algum momento, ele ultrapassa o deus da água, Yam. Baal é o filho do deus Dagan ou Dagon, outro deus Cananeu semita. Foi este "deus do grão", que permitiu a ser Baal renascido.

SELO DE BAAL
Originalmente, o deus semita Hadad - também chamado de Baal - foi venerado por Arameus que trouxeram o seu culto a outras partes do Mediterrâneo.

Este selo é usado até hoje como forma de adoração e propagação da sua doutrina demoníaca como forma de moda e cultura em roupas, acessórios, utensílios domésticos dentre outros.

O QUE DIZ A DEMONOLOGIA?
De acordo com alguns autores o Baal é um duque, com as sessenta e seis legiões de demônios sob seu comando. O termo "Baal" é usado em várias maneiras no antigo testamento, com o significado usual do mestre, ou do proprietário. Veio significar às vezes o deus pagão local de um pessoal particular, e ao mesmo tempo todos os ídolos da terra. Igualmente encontra-se em diversos lugares no Baalim plural, ou em Baals (Juízes 2.11 e 10.10). Havia muitas variações, tais como o deus de sol, o deus da fertilidade, e Beelzebuth, senhor das moscas ou Ball Hamon.

Durante o período inglês do Puritano, o Baal foi comparado a Satanás ou considerado seu assistente principal. De acordo com Francis Barrett, tem o poder de fazer aqueles que o invocam de forma invisível, e para alguns demonologistas, seu poder é mais forte em outubro e segundo algumas fontes, pode fazer povos sábios, de terem problemas de voz (com um tom vocal caracterizada pela fraqueza da intensidade e excessivo soprosidade), e carregar cinzas em seu bolso.

Enquanto seu antecessor semítico foi descrito como um homem ou um touro, o demónio que o Baal assumia, na tradição dos grimórios, a forma de um homem, de um gato, de um sapo, ou de combinações destes. Uma ilustração do livro Dictionnaire infernal (Dicionário do Inferno), de Collin de Plancy em 1818 colocou de forma curiosa, as cabeças das três criaturas em um jogo dos pés da aranha.

QUAL O FIM DA RAINHA JEZABEL
O profeta Elias, após derrotar os profetas de Baal (I Reis 18.38-40) no monte Carmelo, foi cruelmente perseguido por Jezabel, a ponto de desejar a morte. Com a ajuda de Deus, Elias enfrentou Jezabel, predizendo que ela, Acabe e sua família seriam exterminados, como de fato foram (II Reis 9.33-36).
“E foram para a sepultar; porém não acharam dela senão somente a caveira, os pés e as palmas das mãos” (II Reis 9.35).

A pergunta que se faz é: Por que sobraram somente a caveira, os pés e as palmas das mãos da falecida e devorada Rainha Jezabel?

Temos várias interpretações, mas relacionaremos apenas três, e claro, cabe a cada um de nós escolher qual delas aceitar e assim vivermos com as consequências de nossas escolhas, sabendo que elas ecoarão para toda a eternidade.

Primeira interpretação -  É aquela que muitos comentaristas do Segundo livro dos Reis, explicam: “o fato de não acharem em Jezabel senão somente a caveira, os pés e a palma das mãos está na explicação que os cães selvagens que andavam pelos desertos, em mantilhas atacando suas vítimas despedaçavam os cadáveres e mostravam aversão a estas três partes os pés as mãos e o crânio. Este é o motivo de terem encontrado do corpo de Jezabel estas sobras. Entretanto a interpretação do versículo sobre o cadáver de Jezabel não pode ser fixado somente neste argumento.

Segunda interpretação - Outra interpretação na linha espiritualista utilizando símbolos relacionados com a figura de Jezabel seria: Os seguidores de ídolos são tão amaldiçoados por Deus, que mesmos cães selvagens do deserto se recusaram a comer os pés e as palmas das mãos de Jezabel.

·         O sentido simbólico dos pés É que eles são usados para conduzir os idólatras até os locais de seus rituais.

·         O sentido simbólico das mãos - É que elas são usadas para servir os ídolos. A Bíblia nos diz que “o sacrificado ao ídolo é a demônios que sacrificam, e não a Deus” (I Coríntios 10.19-21).

·         O sentido simbólico do crânio - Que no celebro a pessoa humana articula os pensamentos e raciocina os caminhos de sua vida. Poderá rejeitar o verdadeiro Deus e seguir outros deuses conforme seus interesses.

Terceira interpretação (Leitura feminista) - A leitura feminista vai ao encontro do texto sem muitos rodeios e salienta tudo aquilo que hoje nós ouvimos com respeito à participação da mulher na sociedade. A forma sanguinária de eliminar uma rainha estrangeira com poder decisório sobre Israel para reafirmar o estilo patriarcal da família judaica é evidenciado. Da mesma forma que de uma vez por todos Elias o profeta vence a profetisa estrangeira Jezabel. O extermínio foi total, foi jogada, do alto do Palácio não com vestes reais, mas vestida e pintada como uma prostituta, representando o culto a fertilidade dedicado aos deuses estrangeiros trazidos a Israel. Foi jogada das alturas seu sangue salpicou nas paredes, e os cavalos pisotearam seu corpo. Nada mais resta somente ser alimento para cães selvagens. As imagens das sobras encontradas no momento em que Jeú decide mandar sepultar indicam que não restou nada, da mulher estrangeira, da profetiza de Baal, do culto a sexualidade.

Nada restou: poder, luxo, dinheiro, idolatria, família e vaidade!

Diante disso, encontramos a trilha que a maquiagem abriu e nos leva ao seu destino final que é a vaidade.

MAS O QUE É VAIDADE?
“Vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades! Tudo é vaidade.” (Eclesiastes 1.2).

Para Compreendermos acerca deste assunto tão importante em nossos dias é preciso primeiramente conceituar a vaidade.
CONCEITO DE VAIDADE
Segundo o Dicionário Aurélio temos: Vaidade. S.f 1. Qualidade do que é vão, ilusório, instável ou pouco duradouro; Vão. Adj. 1. Vazio, oco. 2. Sem valor, fútil, insignificante.

No Antigo Testamento a palavra vaidade aparece mais de cem vezes e foi traduzida de três palavras hebraicas, a saber:

·         Nadab - Que significa oco, vazio.
·         Hebel - Que significa inútil.
·         Shaw - Que significa ludíbrio ou falsidade.

No Novo Testamento temos sete palavras gregas para a tradução vaidade que são:

·         Kenós - Que significa vazio, essa palavra aparece dezoito vezes;
·         Kenophonia - Som inútil, termo que aparece duas vezes;
·         Mátaios – Inútil, aparece seis vezes;
·         Mataiotes – Inutilidade, três vezes;
·         Maten - Em vão, duas vezes;
·         Eikê – A toa, cinco vezes;
·         Doreán - Sem preço.

O Escritor Flávio Gikovate, no livro “vício dos vícios” define a vaidade como o prazer de se exibir, chamar a atenção e se destacar.

Logo: Vaidade é a qualidade atribuída ao amor intenso e incontrolável pelo que é tido por ilusório, de pouca durabilidade, passageiro e insignificante.

Mais o que dizer acerca deste versículo acima citado? Ele usa a expressão “Tudo é Vaidade”.

Tal afirmação nos faz dividir a vaidade em duas, sendo a primeira a Vaidade Natural, e a segunda a Vaidade Pecaminosa.

Vaidade Natural - O Senhor, conhece os pensamentos do homem, que são vaidade" (Salmos 94.11). Todas as nossas preocupações e enfados relacionados a trabalho, bem estar, vestir e uma série de necessidades usuais e básicas é constituída como vaidade, até os nossos pensamentos. Tal vaidade não é prejudicial nem tampouco nos separa de Deus, pelo contrário, reflete o zelo e cuidado para consigo mesmo e seus bens.

Vaidade Pecaminosa - Quem subirá ao monte do Senhor, ou quem estará no seu lugar santo? Aquele que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à vaidade, nem jura enganosamente (Salmos 24.3-4).

Nesse versículo, a vaidade apresenta-se de uma maneira prejudicial. Segundo o contexto ela pode nos impedir de permanecer na presença de Deus e está no seu lugar Santo.

Tal verdade é por que a vaidade aqui citada é coordenada pelo desejo pecaminoso e indecente, é fruto da ação do pecado, o que nos faz permanecer distante de Deus.

A vaidade que Deus abomina é um assunto muito mais abrangente do que certas pessoas querem acreditar.

A palavra vaidade passou por um complexo processo de desenvolvimento incluindo as fazes de algo vazio, daí para porções e inutilidade, de mentira, engano e de iniquidade.

Como identificar se a vaidade está interferindo a nossa relação com o Todo-Poderoso?
Os filósofos sínicos pensavam que o desprendimento das coisas materiais era uma virtude de alto padrão para o caráter de uma pessoa. Os cínicos (conhecidos como filósofos pobres) não se apegavam com as coisas materiais, portanto eram conhecidos como pessoas não vaidosas.

Um desses filósofos, chamado Diórgenes, um dia chegou para Platão que era um filósofo rico e disse: posso limpar meus pés pobres e sujos na sua vaidade, referindo-se a um lindo tapete vermelho que tinha na casa de Platão. Platão respondeu dizendo: pode limpar a sua vaidade na minha vaidade.

Maravilho-me de que tão depressa passásseis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro evangelho; O qual não é outro, mas há alguns que vos inquietam e querem transtornar o evangelho de Cristo (Gálatas 1.6-7).

A atuação da vaidade assim como a origem do pecado em geral é realizada na mente.
Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (Filipenses 4.8).

Se os desejos de seu coração não estão inclusos na classificação acima, você está precisando de uma auto avaliação, pois pode está envolto em laços que precisam ser quebrados pela ação poderosa de Jesus em sua Vida.

Em nossos dias o que tem caracterizado a entrega total à vaidade é a falta de decência e pudor.

Pudor - A palavra pudor (no grego aidos) subentende vergonha em exibir o corpo. Envolve a recusa de vestir-se de tal maneira que atraia atenção para o seu corpo e ultrapasse os limites da devida moderação.

A fonte originária da modéstia acha-se no coração da pessoa, no seu íntimo, logo vestir-se de maneira honrosa não é uma exigência demasiada, mais uma forma de adoração a Deus. Tudo que há em mim bendiga seu Santo Nome (Salmo 103.1).

Hoje, a utilização do corpo com fins comerciais e sexuais é claramente exposta principalmente nos meios de comunicação, onde principalmente a mulher tomou um lugar vulgar e desprendido de respeito.

Pode-se observar tal verdade em qualquer propaganda de qualquer natureza nas redes de televisões.

(I Pedro 3.3-4) “O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestes, mas o homem encoberto no coração, no incorruptível traje de um espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.”

Esse texto não nos ensina a abolir nas igrejas o cuidado corporal (como assepsia, perfume, vestes, calçados) nem o penteado, Ele nos ensina que mais vale o brilho interior que o exterior, é o que de fato agrada a Deus.

CONCLUSÃO
Como vimos acima, a maquiagem ou o ser vaidoso na Bíblia significa ser falso, ilegal, idólatra ou inútil.

Todos os versículos, tanto do Novo quanto do Velho Testamento que se referem a vaidade, estão relacionados à idolatria, falsidade e coisas vãs que não são aprovados por de Deus.

Seguir a vaidade significa seguir a falsidade, a mentira, o engano. Os prazeres passageiros são denunciados na Bíblia como vaidade. A falsa religiosidade também significa vaidade, pois aparenta ser santo por fora, quando na verdade não o é por dentro.

A vaidade, portanto é um termo genérico para coisas vazias. A própria vida se torna vaidade quando não se tem Jesus. Ser vaidoso é ser desprovido de humildade, porém cheio de mentira, lascívia, soberba dentre outros.

É seguir coisas fúteis, enganosas, inúteis, como a idolatria, a autossuficiência, o orgulho, a arrogância e tudo aquilo que tem brilho falso e falsa aparência como no caso da maquiagem.

“Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (Salmos 1.2).

Ler a palavra e meditar constantemente é a principal forma de combater a vaidade e os maus pensamentos não importando a sua origem, eles são disseminados pela palavra transformadora do Senhor.

E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus (Romanos 12.2) a Palavra e o Espírito de Deus transforma a nossa mente e nos faz ver e crer em coisas celestiais, nos faz deixar as coisas fúteis e supérfluas.

“Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão? E o produto do vosso trabalho naquilo que não pode satisfazer? Ouvi-me atentamente, e comei o que é bom, e a vossa alma se deleite com a gordura” (Isaías 55.2). Se somos aconselhados a não gastar com aquilo que não é essencial porque aplicar dinheiro em vaidade e ostentação?

Por fim, De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo o homem (Eclesiastes 12.13).


Jairzinho Viana

Apologista cristão, Ministro, Líder fundador da Igreja Pentecostal da Anunciação (IPA) na Cidade de Parauapebas e Presidente da Mesa Diretora.


Contato para agendas:
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