quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Tatuagens e Piercings - O Vilipendiar do Templo de Deus.

Tatuagens e Piercings

Tatuagem e o seu significado
Também referida como tattoo na sua forma em inglês ou dermo pigmentação ("dermo" = pele / "pigmentação" ato de pigmentar, ou colorir) é uma das formas de modificação do corpo mais conhecidas e cultuadas do mundo.

Trata-se de um desenho permanente feito na pele humana que, tecnicamente, é uma aplicação subcutânea obtida através da introdução de pigmentos por agulhas, um procedimento que durante muitos séculos foi completamente irreversível (embora dependendo do caso, mesmo as técnicas de remoção atuais possam deixar cicatrizes e variações de cor sobre a pele).


A técnica mais primitiva era furar a pele com varetas pontudas, feitas de madeira, bambu, pedra, metal, ossos ou dentes. Para dar cor, elas eram molhadas em pigmentos naturais, extraídos de plantas, animais ou minérios.


Origem do termo tatuagem
O termo tatuagem, pelo francês tatouage e, por sua vez, do inglês tattoo, tem sua origem em línguas polinésias (taitiano) na palavra tatau – de origem taitiana, que significa “marcar” (era o som feito durante a execução da tatuagem em que se utilizavam ossos finos como agulhas e uma espécie de martelinho para introduzir a tinta na pele). e supõe-se que todos os povos circunvizinhos ao Oceano Pacífico possuíam a tradição da tatuagem além das dos Mares do Sul.

O pai da palavra "tattoo" foi o explorador inglês James Cook (também descobridor do surf), em sua expedição ao Pacífico Sul no ano de 1769, que escreveu em seu diário:  “Nativos de ambos os sexos injetam uma tinta preta na pele, deixando traços permanentes e irremovíveis. Alguns têm desenhados homens, pássaros, cachorros, ou diferentes figuras como círculos, quadrados e uma infinidade de formas em seus braços e pernas. Geralmente possuem um ‘z’. E todos exibem seus tattows com muito orgulho”. 

A origem da tatuagem ainda é um quebra-cabeça para ciência. Já foram encontradas evidências de que os antigos egípcios conheciam a técnica há 5.300 anos a.C. A teoria melhor aceita é que do Egito, a tatuagem teria se espalhado pela Grécia, Pérsia e Arábia e depois para a Índia, China e Japão.

Para explicar a origem da tatuagem na América, existem três teorias que se confundem com as polêmicas entre cientistas sobre o povoamento da América:
a)      Poderia ter chegado através das migrações pela Sibéria e Alasca;
b)      Poderia ter vindo através da navegação no Oceano Pacífico;
c)      Uma terceira hipótese aponta que a tatuagem se desenvolveu espontaneamente entre os povos americanos e até poderia ter chegado à Polinésia e à Nova Zelândia, através do Pacífico, pela mesma rota da expedição Kon-Tiki, que com um barco primitivo saiu da costa do Peru e foi até as ilhas dos mares do sul.

A comparação entre os códigos genéticos de células de índios brasileiros e povos da Ásia constatou semelhanças entre os DNAs, o que pode comprovar a descendência asiática dos indígenas e explicar as coincidências entre as culturas.

Arqueologia e a tatuagem
Existem muitas provas arqueológicas que afirmam que tatuagens foram feitas há mais de 5.000 anos atrás por vários povos e nações em expressões de personalidade ou união de pessoas com as mesmas características sociais e religiosas.

Os primitivos se tatuavam para marcar os fatos da vida biológica: nascimento, puberdade, reprodução e morte, depois, para relatar os fatos da vida social: virar guerreiro, sacerdote ou rei; casar-se, celebrar a vida, identificar os prisioneiros, pedir proteção ao imponderável, garantir a vida do espírito durante e depois do corpo.

Alguns fatos, objetos e resquícios encontrados sugerem que a tatuagem é tão antiga quanto o surgimento do homem. Como exemplo, as facas da Idade do Bronze são encontradas freqüentemente junto com “agulhas” e em alguns casos, com furadores pequenos, que podem ser comparados com agulhas de tatuagem.

Árvore Arqueológica
Ø  700 mil a.C. – Sítios de Neandertal – usavam pigmentos naturais para desenhar nos corpos dos mortos;
Ø  100 mil a.C. – Era Paleolítica – homens adornavam o corpo com pó de ocre.
Ø  15 mil a.C. – Era Paleolítico Superior – encontradas ferramentas pontiagudas e agulhas feitas de pedra e chifres;
Ø  8 mil a.C. – Período Neolítico – encontradas mulheres em tumbas com figuras desenhadas pelos corpos;
Ø  Japão e China – 7 mil anos a.C. O Japão teve uma grande e incomum tradição em tatuagem que acompanha toda sua cultura, e as tatuagens japonesas clássicas são famosas mundialmente;
Ø  Iceman – Um dos mais velhos, e mais conhecido, Glacierman ou Ötzi tem muitos pseudônimos, homem encontrado em 1992 enterrado sob um iceberg nos Alpes Europeus (Itália/Áustria). Morreu aproximadamente há 5000 anos – tatuagens confeccionadas por pontos e linhas retas (tribais) por todo o corpo, no total de 57;
Ø  Primitivos (Idade do Bronze e Idade do Ferro) – 3500 anos atrás – marcas da vida biológica e marcas da vida social – deduzido por desenhos em rochas e utensílios de tatuar encontrados em escavações;
Ø  Esquimós – 2500 anos atrás – corpos encontrados em 1948 nas sepulturas na Sibéria do Sul;
Ø  A maior quantidade de antigas tatuagens de que se tem notícia são as dos Esquimós. Encontrados nas sepulturas na Sibéria do sul na região de Pazyryk. O primeiro foi encontrado em 1948. Era o corpo de um chefe (pois havia riquezas com ele na sepultura). Morreu aproximadamente 2500 anos e o corpo foi muito bem preservado, porque foi totalmente coberto pelo gelo (como o Iceman).
Ø  Celta – A tatuagem toma nova feição, com figuras mais elaboradas, contendo em seus padrões, influência esquimó;
Ø  Itália 5 mil a.C - A Múmia mais antiga do mundo foi encontrada em 1991, conservou-se congelada em um bloco de gelo e tinha tatuagens acompanhando toda a espinha dorsal, além de uma cruz numa das coxas e desenhos tribais por toda a perna;
Ø  Egípcios – 4 a 2 mil anos a.C – marcavam prisioneiros. A segunda múmia mais antiga do mundo é de uma princesa egípcia que apresentava um grande espiral desenhado na barriga, região do baixo ventre, que alguns antropólogos relacionaram a possíveis rituais de fertilidade;
Ø  Índios Norte Americanos – Tatuagem das tribos Sioux ligadas a práticas religiosas e mágicas.
Ø  Índios Norte Americanos também eram tatuados. Seu uso de pintura de guerra é bem conhecido. Na maioria das vezes era apenas tinta, mas o termo também aborda algumas tatuagens. É um fato conhecido de que eles eram muito tatuados;
Ø  Maias, Incans e Astecas – Usam tatuagem para indicar posição social;
Ø  Vikings (dinamarqueses, normandos e saxões) – Usam como marcas de guerras – foram perseguidos durante a Idade Média (Inquisição).
Ø  Povos das Ilhas do Pacífico Sul – Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia (Maori) – Na Polinésia tatuagem é uma questão de postura social;
Ø  Brasil – Tribo Tupinambá – Litoral de São Paulo até o Ceará – canibais, tatuagem fazia parte dos rituais antropofágicos e de passagem de idade – primeiros índios encontrados pelos colonizadores portugueses;
Ø  Tribo Kadiwéu – Pantanal brasileiro, Paraguai e Bolívia (Rio Paraguai) – tatuagens ornamentais;
Ø  Tribo Carajá – Ilha do Bananal, maior ilha fluvial do mundo, entre os estados de Tocantins e Mato Grosso – tatuagens circulares no rosto;
Ø  Século XVIII – introduzidas no Ocidente pelas explorações européias – 1700 capitão inglês James Cook;
Ø  Metade do século XIX – viraram moda entre a realeza européia;
Ø  Fim do século XIX – virou febre na Inglaterra graças aos marinheiros ingleses – a partir desta época o ato de tatuar estava diretamente ligado à criminalidade, marginalidade e até homossexualismo;
Ø  A partir de 1920 - A tatuagem fica comercial na América e Europa. Nesta época a tatuagem era vinculada a atrações de circo.

Tatuagem na História
O conceito de origem independente se adéqua a tatuagem, pois ela foi inventada várias vezes, em diferentes momentos e partes da Terra, em todos os continentes, com maior ou menor variação de propósitos, técnicas e resultados. Através da arte pré-histórica podemos encontrar vestígios da existência de povos que cobriam o corpo com desenhos.

Em vários exemplares de arte rupestre, foram encontrados desenho de formas humanas com pinturas em seus corpos, assim como estatuetas com esses mesmos desenhos corporais indicando a possibilidade da existência da tatuagem nesses povos.

Há uma hipótese de que, nos primórdios, marcas involuntárias adquiridas em guerras, lutas corporais e caças geravam orgulho e reconhecimento ao homem que as possuísse, pois eram expressões naturais de força e vitória.

O homem, então, partindo da ideia de que marcas na pele seriam sinônimos de diferenciação e status, passou a marcar-se voluntariamente, fazendo ele mesmo seus ferimentos pelo corpo, que com o passar do tempo deu espaço para a criação de desenhos utilizando-se de tintas vegetais e espinhos para introduzi-las à pele. A partir daí, diversos povos, de diversas culturas começaram a usar pinturas definitivas por motivos diversos.

No entanto, foi com a descoberta das múmias que ficou provado real e concretamente que a arte da tatuagem acompanha o homem desde o seu surgimento.


Heródoto, chamado “O pai da história”, em seus escritos há citações sobre a existência de um povo muito antigo no norte Europeu que tinha o costume de fazer desenhos definitivos pelo corpo, esses povos eram denominados Pictus, por esse mesmo costume. Os Pictus não se tatuavam por vaidade. Acreditavam que as tatuagens lhes davam poder e força e que os desenhos ficavam impressos na alma para que eles pudessem ser identificados após a morte por seus antepassados.


Os nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia (maori), tatuavam-se em rituais complexos, sempre ligados à religião. Os maori se destacaram pela criatividade do Moko, tatuagem tradicional feita no rosto. Os povos Celtas e Vikings, os dinamarqueses, os normandos e os saxões, também desenvolveram os seus próprios estilos de tatuagem.

No Taiti, segundo tradição local, a prática da tatuagem seria de origem divina. Durante o Po’ (período obscuro) ela teria sido inventada pelos dois filhos do deus Távora Mata Mata Arahu (aquele que imprime com carvão de madeira) e Tu Ra’i Po’ (aquele que reside no céu obscuro) que faziam parte do grupo de artesões. Eles inventaram a tatuagem e ornamentaram-se com um motivo denominado Tao Maro com o intuito de seduzir e tirar a virgindade de uma linda mulher, que era mantida prisioneira e vigiada por sua mãe; Hina Ere Ere Manua, movida pelo desejo de se deixar tatuar, consegue enganar a vigilância da mãe e é finalmente “tatuada”. Estes ilustres antepassados são sempre invocados antes de se Iniciar uma tatuagem, a fim de que a tatuagem seja perfeita, que as feridas cicatrizem rapidamente e que os desenhos se revelem agradáveis à vista.

Para os Samoanos, o ato de pintar o corpo marcava a passagem da infância para a maioridade. Enquanto não fosse marcado, o membro da tribo, por mais velho que fosse, não teria voz numa roda de adultos, nem teria permissão para tomar uma esposa para si. A tatuagem também funcionava como instrumento de ascensão social. Quanto mais tatuado fosse o Samoano, mais alto seria seu estatuto na tribo.

No Japão na Era Tokugawa, época de intensa repressão, ser criminoso se tornou sinônimo de resistência, popularizando a tatuagem. Foi nessa época que surgiu a Yakuza, a máfia japonesa, cujos membros têm os corpos todos pintados em sinal de lealdade e sacrifício à organização e simbolizando a sua oposição ao regime.

Os chineses acreditavam que as tatuagens desviavam o mal de quem as possuía e marcavam a pele com labirintos sinuosos para confundir os olhos do inimigo.

Na América, para os Índios Sioux, tatuar o corpo servia como uma expressão religiosa e mágica. Eles acreditavam que após a morte, uma divindade aguardava a chegada da alma e exigia ver as tatuagens do índio para lhe dar passagem ao paraíso.

Os Maias praticavam o culto dos deuses de pedra e tinham o costume de gravar as imagens dos seus deuses na própria pele. Apesar dos europeus terem desenvolvido a tatuagem com os Celtas e os povos bárbaros, os conquistadores nunca tinham visto uma tatuagem antes, o que ajudou a qualificarem os Maias de adoradores do diabo.

Charles Darvin, quando escreveu o livro “A Descendência do Homem” em 1871, afirmava que do Pólo Norte à Nova Zelândia não havia aborígine que não se tatuasse.

Tatuagem Moderna
A tatuagem foi introduzida no Ocidente no século XVIII com as explorações européias que colocaram os europeus em contato com as culturas do Pacífico. Nessa época não existiam tatuadores profissionais, mas alguns amadores já estariam a bordo dos navios e em grandes portos. Na segunda metade do século XIX, as tatuagens viraram moda entre a realeza européia.


 No final do século XIX, a febre da tatuagem espalhou-se na Inglaterra como em nenhum outro país da Europa. Graças à prática dos marinheiros ingleses em tatuarem-se. Vários segmentos da sociedade inglesa se tornaram adeptos da arte, porém a maioria das pessoas associava o ato de tatuar com uma propensão à criminalidade e marginalidade.

A grande popularização da tatuagem nas Américas começou nos anos 70, com os punks da Inglaterra, o movimento gay nos Estados Unidos e a a Califórnia como berço dos desenhos que reproduziram imagens de Marilyn Monroe, James Dean e Jimmy Hendrix. Nessa mesma época, os surfistas lançaram a moda de braços decorados com dragões e serpentes. Na década de 80, foi à vez dos tigres e das águias. Desde então, a tatuagem teve um aumento da popularidade.

A moda chegou ao Brasil com força total na década de 80, primeiramente entre as “tribos” do underground e culturas alternativas, se disseminando entre artistas e roqueiros, espalhando-se depois entre as mais diversas camadas sociais tornando-se um símbolo pop.

As tattoos, hoje, no mundo da estética, são muito bem recebidas na recomposição de sobrancelhas, delineamento dos olhos e lábios, cobertura de manchas e cicatrizes.


Aparelho elétrico para tatuar
Em 1880 o americano Samuel F. O’Reilly  desenvolveu um aparelho extremamente parecido que havia sido criado e patenteado pelo próprio Thomas Edison. 

Ele inventou uma máquina que injetava tinta na pele através de agulhas de metal banhadas em nanquim, mas o protótipo só foi patenteado como “instrumento de perfuração” onze anos depois (1891), pelo primo de Samuel, Tom Riley.

Na década de 20, surgiu a versão portátil que, com poucas modificações, é a que se usa hoje em cerca de 10 000 estúdios de todo o mundo.

Tatuagem Moderna no Brasil
A tatuagem elétrica surgiu no Brasil em junho de 1959, na Cidade portuária de Santos através do dinamarquês Knud Harld Likke Gregersen, conhecido como Lucky Tattoo, que teve sua loja nas proximidades do cais, onde na época era a zona de drogas bêbados, arruaceiros, boemia e prostituição da Cidade. Knud dizia que suas tatuagens davam sorte, e em menos de seis meses, Lucky já era notícia de TV.

Primeiros sinais de despertamento contra a tatuagem
A Igreja Católica Idade Média baniu a tatuagem da Europa (Em 787, ela foi proibida pelo Papa), sendo considerada como uma pratica demoníaca, comumente caracterizando-a como pratica de vandalismo no próprio corpo, afirmando em sua doutrina como maneira de vilipendiar o templo do Espirito Santo, o corpo, levando seus fiéis a uma forma verdadeiramente reta de louvor a Deus.

Qualquer cicatriz, má formação ou desenho na pele não era visto com bons olhos. Essas pessoas eram caçadas, aprisionadas e mortas em fogueiras pela inquisição a mando dos senhores feudais.

No Japão feudal as tatuagens eram usadas como forma de punição, tornando-se sinônimo de criminalidade. Para o japonês, muito preocupado com sua posição na sociedade, ser tatuado era pior do que a morte.
 
Qual o significado de tatuagens na Bíblia
Essa palavra portuguesa vem do taitiano "tatau", a reduplicação da palavra "ta", que significa "marca" - "sinal". Está em foco uma marca indelével, feita mediante técnicas próprias, picando a pele e inserindo algum pigmento sob a mesma. Embora, provavelmente, não haja nenhuma alusão direta a técnica da tatuagem, nas páginas da Bíblia, essa tem sido considerada uma interpretação possível em cinco situações aludidas na Bíblia, onde veremos os termos usados nas línguas de origem, a saber:

Hebraico:
Oth – “Sinal”, palavra usada por setenta e nove vezes no Antigo Testamento, eis algumas referências (Gênesis 1.14 – 4.15); (Êxodo 4.8,9,17,28,30); (Números 14.11); Palavra usada para indicar a marca que Deus apôs em Caim, a fim de distingui-lo dos demais homens, devido ao fratricídio que cometera, o que, naturalmente, tornava-o um alvo para ser assassinado. Essa marca visava impedir que fosse morto, visto que Deus o condenara a uma sentença perpétua que envolvia sofrimentos.

Qaaqa - "Incisão" - "marca" - "tatuagem"(Levítico 19.28). Os israelitas foram proibidos a receber qualquer tipo permanente de marca no corpo. Isso combatia certas formas de idolatria em que os deuses pagãos eram honrados por seus seguidores por tatuagens auto-impostas, ou golpes e talhos na pele que os identificavam como seus discípulos.

Miphga – Significa "marca". Jó indagava por que motivo Deus tê-lo-ia marcado para os sofrimentos pelos quais ele estava passando, como que por força de algum decreto divino (Jó 7.20).

Bin - "Uma marca qualquer na testa, na mão ou em outra parte qualquer do corpo, com o propósito de identificação" (Ezequiel 9.4,6). A Ezequiel foi dito por Deus que atravessasse a cidade de Jerusalém e identificasse os piedosos com algum tipo de marca. Os ímpios, que não fossem assinalados, seriam destruídos. Chegara o tempo de Deus julgar a cidade.

Mattarah ou mattara - Palavra que tem sentido de "alvo". Jonatas disse a Davi que lhe revelaria a atitude de Saul para com ele, lançando três dardos, como se estivesse atirando-os em algum alvo.

Também (Lamentações 3.12), onde o profeta Jeremias viu a si mesmo como um alvo para as flechas de seus inimigos perseguidores.

Grego:
Semeíon – Significa "sinal", dando a entender algum sinal visível a alguma coisa. Palavra usada por setenta e cinco vezes no Novo Testamento, eis algumas referências como: (Mateus 12.38,39 – 16.1,3,4); (Marcos 8.11,12 – 13.4,22); (Lucas 2.12,34 – 11.16,29,30); (João 2.11,18,23 – 3.2); (Atos 2.19 - 6.8 –15.12); (Romanos 4.11 – 15.19); (I Coríntios 1.22 – 14.22); (II Coríntios 12.12); (II Tessalonicenses 2.9 – 3.17); (Hebreus 2.4); (Apocalipse 12.1,3 – 13.13,14 – 15.1 – 19.20);

Skópos - "alvo". Esse termo só aparece uma vez no Novo Testamento (Filipenses 3.14). Em sua inquirição espiritual, Paulo avançava na direção do alvo. Há traduções que dizem ali "marca".

Chaqaq – “Gravação”. Com esse sentido é usada por duas vezes. Na última dessas referências, a idéia é que, gravando os nomes de Seu povo em Sua mão, jamais se esqueceria deles (Isaías 44.5 - 49.16);

Seret - "Incisão" - "corte" - "marca" - "tatuagem". Essa aparece uma vez. O termo "seret" é ali traduzido como "ferireis". Isso parece ser uma clara proibição do uso de tatuagens entre os judeus. Uma das mais horrendas tatuagens eram aqueles números que os nazistas tatuavam no braço dos judeus nos campos de concentração, onde foram mortos seis milhões de israelitas (Levíticos 19.28).

Charagma -  Significa "impressão" - "marca impressa" – algo gravado. Esse termo aparece oito vezes: Na primeira dessas referências temos a palavra "trabalhados" o que é uma tradução lícita. Em todas as referências do livro do Apocalipse está em foco algum tipo de marca que o futuro anticristo exigirá da parte de seus seguidores. (Apocalipse 13.17). Uma incrível sanção financeira, uma ditadura como nunca terá havido igual no mundo. Ninguém sabe, entretanto, no qual consistirá a tal "marca", a menos que pensemos em uma sigla formada pelas letras gregas que correspondem ao número "666" (Atos 17.29); (Apocalipse 13.16,17; 14.9,11; 16.2; 19.20; e 20.4);

Stígma – Palavra que significa "ponto" - "marca" - "cicatriz" – “estigma” – “ferrete”. Palavra usada somente em (Gálatas 6.17), Alguns têm pensado que estariam em foco o que, na Igreja Católica Romana é chamado de "estigma", marcas semelhantes as deixadas pelos cravos, nas mãos de Jesus, e que teriam aparecido em alguns "santos" católicos romanos. Paulo trazia no corpo os sinais das perseguições de que fora vítima, identificando-o como servo de Cristo.

Stigma se relaciona com o verbo "stizô", "ferrar" - "marca com instrumento pontiagudo", e quando se aplica à carne de homens e animais, "ferretear" - "tatuar".

Percebem-se várias áreas bem definidas de aplicação, pois empregavam-se "stigmata" para marcar o gado e outros animais como proteção contra furto. 

Os cavalos eram ferrados assim como sinal de propriedade. Quando se aplica "stigmata" ao corpo humano, denotava-se sinal de vergonha pública, apropriado para desertores.

Os criminosos eram assim marcados como castigo; e escravos, especialmente sofriam esta penalidade se fugissem, sendo depois de apanhados ou se violara, a lei dalguma outra maneira.

O escravo era chamado de "stigmatias", "criminoso estigmatizado", depois de receber esta penalidade e sugere-se que as letras que se empregavam como ferrete nas suas mãos ou no rosto eram: F(UG) para "fugitivus" ou FUR para ladrão. Durante o período imperial, ferreteava-se os escravos com a marca do dono. A marca era usualmente colocada na testa, enquanto os soldados recrutados no exército romano recebiam uma marca de tatuagem, na forma do nome abreviado do imperador, na mão.

Aplicavam-se estigmas, outrossim, como sinal de devoção religiosa aos deuses.

A LXX, versão dos setenta ou Septuaginta (é a versão clássica da Bíblia hebraica para os cristãos de língua grega e foi usada como base para diversas traduções da Bíblia) tem "stigmata" (no plural) uma só vez (Cantares 1.11), "ornamentos (jóias pontiagudas) de ouro". A idéia por detrás da palavra está presente no AT nas várias ocasiões onde os escravos eram marcados como sinal de pertencerem a alguém (Êxodo 21.6) e (Deuteronômio 15.16-17); onde Caim recebeu um sinal de que Javé protegeria sua vida (Gênesis 4.15); onde o remanescente dos israelitas fiéis é marcado com a letra hebraica TAU como símbolo da sua segurança no dia do julgamento (Ezequiel 9.4). (a letra Tau, na escrita antiga, era uma cruz, aspecto este que mais tarde deu vazão à especulações cristãs); e especialmente onde o povo de Deus recebe a ordem de registrar o nome dEle nas mãos, como promessa de fidelidade (Isaías 44.5).

Os estigmas propriamente ditos eram expressamente proibidos em Israel (Levíticos 19.28). Foi somente nos seus dias de apostasia que Israel tomou emprestada esta praxe das nações gentias (Jeremias 16.6 – 41.5 – 47.5 – 48.37). O javismo verdadeiro, portanto, fica assim diferenciado das praxes do culto à fertilidade das nações de Canaã (I Reis 18.28). Pode ser, no entanto (I Reis 20.41) é uma exceção, se o profeta tinha a "marca" de Javé na testa.

Durante o período intertestamental, os judeus eram ferreteados por seus captores e os escravos eram ferreteados para evitar sua fuga. A perseguição dos judeus, levada a efeito pelos helenistas, tomava a forma de imposição à força de símbolos pagãos.

A circuncisão era comumente considerada o antídoto eficaz contra o desejo de ser tatuado, pois, o judeu leal já tinha este sinal da sua participação da raça eleita, não precisando, portanto, de qualquer outra marca religiosa. As marcas no corpo (no sentido figurado) e nos locais de sepultamento, de modo literal, sugerem uma alegação protetora de pertencer a Javé, a respeito daqueles que procuram alívio, mediante a possessão deste sinal, do terror escatológico. O sinal da cruz nos túmulos e ossuários judaicos é um desenvolvimento de Ezequiel 9.4.

A única ocorrência (Gálatas 6.17). Há várias possibilidades quanto ao significado, isto é, que Paulo assevera, mediante a referência, sua reivindicação quanto a pertencer ao Senhor Jesus, de que é "escravo" (doulos); que leva consigo um distintivo de proteção que nenhum dos seus inimigos na Galácia pode desprezar impunemente. Os gálatas teriam familiaridade com esta ideia de um mestre religioso estar sob o cuidado dos deuses, sendo, portanto, imune ao ataque; que os "stigmata" são o equivalente cristão da circuncisão judaica, e dão sinal da realização escatológica marcando o novo Israel (Gálatas 6.16), como sendo a verdadeira circuncisão (Filipenses 3.3). Os estigmas porém, não devem ser encarados como sendo símbolos (como se Paulo tivesse tatuado o sinal da cruz ou o nome de Jesus no seu corpo). Pelo contrário, são as cicatrizes e feridas recebidas no decurso do seu serviço missionário em prol das igrejas gentílicas, como apóstolo escatológico (Efésios 3.1,13) e (Colossenses 1.24).

Tabernáculo de Deus
Analisando o texto (I Coríntios 3.16-17), precisamos conhecer a história do povo chamado por Deus para ser seu e como Ele requer deste povo a santidade para ser sua morada.

O povo escolhido por Deus já não era mais escravo dos egipcios; agora libertos peregrinavam pelo deserto rumo a Terra Prometida, vivenciando e testemunhando milagres. Deus por intermédio de Moisés havia lhes dado o Decalógo (dez mandamentos, escritos em duas tábuas de pedras) no Sopé do Monte Sinai e iniciava-se a confecção das leis.

O povo habitava tendas no deserto, e foi assim por quarenta anos até habitarem a Terra Prometida e a vontade de Deus era habitar entre eles (Êxodo 25.8).

Deus fala diretamente a Moisés sobre as especificações da construção do seu Tabernáculo e deixa bem claro que as instruções não poderiam sair do que Ele havia determinado (Êxodo 25.9).

Após isto, Deus especifica detalhadamente toda sua vontade no que tange a construção do Tabernáculo, desde a planta, o material empregado, os métodos utilizados, os detalhes de cada objeto que ali seriam postos, quem poderia entrar, sua indumentária, bem como todo o procedimento adotado (Êxodo 25 ao 31), sempre lembrando o aviso inicial (Êxodo 31.11). Moisés seguiu fielmente as instruções e o Senhor ali habitou e manifestou Sua Glória.

A santidade de Deus no local era tão, que (Levítico 10.3). O acontecimento nos acomete a tristeza, porém a explicação dessa atitude (Romanos 14.12). E como os Pais e Mães devem rever a sua importância e responsabilidade na educação de seus filhos (Provérbios 22.6). Agora, diante deste argumento o que Arão poderia questionar a Deus naquele momento?

Aos adolescente, jovens e até mesmo aos anciãos (seguidores da moda e dos movimentos mundanos) que bradam em suas “tribos” que sua vida é estilo e originalidade, apenas um conselho: cuidado com sua escolha e originalidade, pois você pode estar trilhando um caminho sem volta e muito desagradável.

Templo do Espírito Santo
Após aproximadamente mais de quatrocentos anos da construção do tabernáculo. O povo vivia em Cidades com Juízes e depois Reis. No Livro de  I Reis 5.13-18, podemos presenciar os preparativo do rei Salomão para edificação do Templo. No capítulo 6 vemos as especificações da construção e a promessa de  Deus (I Reis 6.11-13). Deus exige de Salomão obediência irrestrita e cumpre com suas palavras (I Reis 8.10-11).

Salomão como toda a espécie humana, que  faz as coisas do seu jeito ignorando a boa e agradavél palavra do Senhor. sustentando por sua inteligência e em suas experiências pessoais esquece do Criador e de Seu poder, e parte para experiências místicas, sobrenaturais, buscando poder em outros lugares, querendo estabelecer seus próprios caminhos.

De imediato, nada aconteceu, mas após algum tempo, Deus pelo Espirito Santo leva o profeta Ezequiel até Jerusalém e mostra o que estava acontecendo naquele Templo tão ostentado por riquezas e belezas (Ezequiel 8.6) e (Ezequiel 8.9-10).

Em todo o capítulo 8 encontraremos todos os tipos de ações em que estava envolvido aquele povo: idolatria a Tamuz, adoração ao sol; coisas tão estúpidas e ao mesmo tempo tão persistentes, pois hoje em dia podemos ver pessoas idolatrando à Rainha dos Céus, o número 666 (marca da besta) e o próprio diabo com seus incontáveis e variados adesivos fixados nos vidros de seus veículos, paredes de suas residências, seus corpos, indumentária, bem como a incansável busca pela “consciência” da Terra. Como se na criatura fosse possível encontrar o poder do Criador. Acerca disso Deus adverte (Ezequiel 8.18).

A Porta da Graça
A prévia apresentação sobre o Tabernáculo e o Templo de Deus fôra apenas pra informar e elucidar para os que não tenham conhecimento do real significado que eles apresentam para os Cristãos. Porém acerca de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, acredito não necessitar apresentações, pois quem não sabe que Ele é a essência real do incondicional amor e do seu sacrifício por nós (João 3.16).

Quando Jesus “o Verbo” (João 1.1) se fez carne e habitou entre nós e andou em nosso meio, o Templo ainda estava na terra como edificação material, mas não com Deus havia dito para ser: “Casa de oração”, pois havia se tornado um mercado de negócios (bois, ovelhas, pombas e troca de moeda), cambistas, cafetões, ladrões, fariseus, escribas, um covil de ladrões (Mateus 21.13), Infelizmente, nada muito diferente de muitos Ministérios e Igrejas nos nossos dias atuais.

 Jesus exerceu o seu Ministério por toda sua vida em perfeita obediência e verdade perante Deus nesta baixa terra e no ato de sua morte é que fica claro a presença de Deus em nós (corpo como templo do Espírito), pois quando o véu do templo se rasga em duas partes de alto a baixo (Marcos 15.38), Deus não habitava mais naquele lugar, mas sim em nós “cristãos”, Ele nos transforma em sua habitação, mesmo sendo Ele a real definição de poder único, nos ama, nos amou e nos amará sempre  (João 3.16).

Mas em muitas mentes, isso é impossível, porém o Apóstolo Paulo escreve elucidando (I Coríntios 6.19).
E para os que acreditam não ter mais jeito para suas vidas, por causa de suas ações e comportamento terríveis, Paulo nos alegra e conforta escrevendo (Romanos 8.1). E ainda escreve mais dizendo (Gálatas 3.26-29).

Que maravilha! Não podemos deixar de observar e viver pelo que Paulo escreve “todos vós sois um em Cristo Jesus”, pois agora somos agregados, alistados, inscritos, filiados à descendência de Abraão, que é o Israel de Deus e isto nos torna herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo (Romanos 8.17), participantes de todas as promessas que Deus fez a Israel (João 15.5-6).

Mas para isso temos que andar no Espírito e seguir os passos de Jesus (Lucas 9.23), o que infelizmente muitos que se dizem “crentes” tem deixado de lado e não aceitam esse caminho, pois para eles tudo é normal e pode se fazer e usar o que o mundo apresenta e dita como moda e regra.

Tatuagem – Simbolismo e perigos
O Dicionário de Símbolos de Juan Eduardo Cirlot Laporta diz que "o simbolismo genérico engloba tatuagem e ornamentação como atividade cósmica, incluindo sentido sacrificial, místico e mágico, vejamos:

A tatuagem pode ser um sinal de propriedade e pacto místico:
a)      No oriente (China, Japão), a tatuagem estava vinculada às divindades configuradas no símbolo. Os Maias tatuavam-se para Satanás, os líbios para a deusa Neit, os egípcios para Atargatis e na Síria para deuses diversos.
b)      Na antiguidade, a tatuagem associava-se ao culto dos deuses-demoníacos e era praticada durante ritos dedicados por feiticeiros; segundo suas crenças, o sangue que brotava das feridas levava consigo os espíritos malignos." "Dá idéia de consagração." O pacto era feito para se incorporar a entidade do desenho: escorpião, demônios dentre outros (I Coríntios 10.20-21).

A tatuagem pode identificar o grupo e ser usada como talismã:
a)      Na Polinésia identificava o clã e a hierarquia. Na Europa do séc. XVII ela passou a ser propagada pelos marujos como talismã, distinguindo-os dos demais. No Holocausto, nazistas tatuavam os prisioneiros judeus para ofenderem sua fé e dignidade;
b)      Em algumas regiões da Europa e também nas Américas, era comum as prostitutas levarem uma marca de seus cafetões, como um atestado de propriedade. Já os membros da máfia japonesa Yakuza tatuavam grande parte do corpo como prova de coragem e de fidelidade à gangue;
c)      Nas últimas décadas popularizou-se o uso de tatuagens por presidiários, que tatuam o corpo com marcas que revelam sua personalidade, exibem o delito que cometeu, diferenciam a facção à qual pertencem ou ainda servem como uma espécie de código, com alguma mensagem oculta. Também os skatistas, surfistas, metaleiros, soldados fazem o mesmo (I Coríntios 3.16-17); (I Coríntios 6.19-20); (I Tessalonicenses 5.5).

A tatuagem pode expressar anarquismo e rebeldia:
a)      A palavra tattoo, propagada por James Cook, refere-se ao som dos ossos finos usados na aplicação da tatuagem; A moda atual que inclui o piercing vem dos hippies e punks e da influência do rock pesado, essa herança demonstra:

       I.            Rompimento com os pais, o núcleo familiar e a sociedade vigente;

    II.            Uma maneira de externar descontentamento e o desejo de uma vida alternativa, marginal, contrária à ordem estabelecida. Inclusive alguns setores profissionais simplesmente não contratam funcionários que tenham qualquer tipo de modificação em seu corpo, alegando que alguns adereços transgridam a visão de seriedade que a empresa ou instituição deseja transmitir;

 III.            A preocupação da classe médica, pois inúmeros estudos e pesquisas têm apontado os riscos de tais práticas que, mesmo seguindo todas as prescrições de higiene e realizadas por profissionais devidamente habilitados, podem acarretar infecções bacterianas e virais, abscessos, alergias, queloides, hemorragias e riscos de contrair o vírus HIV e a hepatite (Efésios 5.6-13); (I Tessalonicenses 5.22); (Colossenses 3.17); (Colossenses 2.8-9).


Tatuagem de henna


Uma paquistanesa estava prestes a se casar quando enfeitou seu corpo com a famosa tatuagem de henna.



O alerta surgiu após o médico Imran Ansari, do Hospital Universitário Aga Khan, no Paquistão, relatar o caso. Ela havia aplicado a tatuagem nos braços e nas pernas durante dois ou três dias seguidos e uma vermelhidão e intensa coceira começou a aparecer. Os produtos químicos se espalharam por sua perna e ela precisou dar entrada com urgência ao hospital.

Os médicos disseram que ela teve uma fortíssima alergia aos produtos químicos usados na henna e que não havia outra saída a não ser amputar seus membros, antes que os produtos tóxicos caíssem na corrente sanguínea e ela morresse lentamente. Ao que tudo indica, os pais não concordaram com isso e pediram que o médico dessem uma injeção letal que pudesse matá-la sem dor e o mais rápido possível.

Os relatos, que não possuem confirmação oficial por parte do governo paquistanês, garante que o médico deu a injeção e começou a divulgar o caso, pedindo que noivas não usassem o produto como adorno corporal de casamento. A notícia foi reproduzida por inúmeros portais em mais de 15 línguas.

O que há de verdade?
A henna é um tipo de planta que produz flores. As folhas transformadas em pó são usadas como “tatuagem” em diversas partes do mundo, especialmente em países islâmicos e indus. A moda de enfeitar a noiva se estende pelo Paquistão, Marrocos, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Índia, Bangladesh, etc.

Usar henna faz parte de um ritual com a intenção de trazer bênçãos e prosperidade, além de alegria por deixar a mulher mais bonita. A henna de forma natural tem baixíssimo risco de provocar alergias sérias, embora o risco exista e seja uma realidade.

O problema, no caso, é que alguns fabricantes do produto adicionam substâncias nocivas como para-fenilenodiamina (PPD), o-aminofenil e fenol, para deixar o produto com cor ainda mais escura ou permitir uma leve coloração.

O PPD, por exemplo, é usado em corantes para cabelos de forma permanente, mas não é recomendado para tinturas não-permanentes, como a henna. Algumas pessoas que usam henna contendo PPD podem desenvolver alergias e ficar com a pele muito sensível.

Essas substâncias misturadas com a henna podem provocar bolhas, erupções cutâneas, ardor, inchaço da garganta, confusão mental, queda na pressão arterial, etc. Quem já tem uma sensibilidade mais aguçada a estas substâncias, pode ter reações ainda mais graves.

O FDA, que é o órgão americano que controla medicamentos e cosméticos, com o mesmo tipo de atuação da ANVISA aqui no Brasil, afirma que a henna só pode ser usada em tinturas de cabelo e nunca na pele. O FDA ainda abordou que alguns fabricantes ou esteticistas usam aditivos para deixar o produto ainda mais negro, por tanto, adulterando suas propriedades, o que pode levar a sérios ferimentos.
 http://www.jornalciencia.com/saude/beleza/3396-mulher-usa-henna-precisa-amputar-por-forte-alergia-e-pais-pedem-que-ela-receba-injecao-letal-para-mata-la





As pessoas, mesmo conhecendo a palavra e vontade de Deus para vossas vidas, insistem de forma improcedente quebrar, invalidar a Lei de Deus (Levítico 19.28).

Mesmo que você tatue “Jesus” ou até um verso bíblico no seu braço, saiba que isto está errado, pois nossa relação com nosso Senhor e Salvador não é de escravidão, porém de amor e obediência. Por isso você não precisa ser marcado nem para mostrar sua lealdade e nem por qualquer outro motivo.

E você pode me questionar: mas isso é desobediência? A resposta (I Coríntios 3.16-17). Este texto nós analisamos quando começamos a falar sobre o Tabernáculo de Deus, espero que tenham lido, mas ainda assim vamos recapitular a explanação:

Por que uma tatuagem?
Para ser exclusivo? Por competição? Por vaidade? Lembram o que aconteceu aos filhos de Arão? Para ser bonito? Será que o seu conceito de beleza agrada a Deus? Recordam as imagens que estavam pintadas nas paredes do Templo que Deus mostrou a Ezequiel? Eram e são justamente os símbolos que estão sendo marcados nas tatuagens de hoje: peixes, unicórnios, répteis (cobras, lagartos, dragões) e animais abomináveis (escorpiões, corujas, morcegos), ou caveira, um demônio ou um ídolo do mundo das celebridades.

Temos uma certeza: Ferindo ou mutilando a pele para gravar cicatrizes ou símbolos coloridos definitivamente não é muito inteligente, bonito e tão pouco edificante (Romanos 14.19), mas podemos sim, considerar como um processo destrutivo, sendo então enquadrado nas Sagradas Escrituras (I Coríntios 3.16-17).

Quando alguém pensa em fazer uma tatuagem no corpo, é analisado que assim estará fazendo a vontade de Deus em sua vida ou a sua vontade por vaidade, não considerando e desvalorizando o que estar escrito nas Sagradas Escrituras?

Alguém poderá se justificar dizendo que fez porque seu amigo fez, alguém da sua parentela ou talvez o artista gospel do momento que você idolatra, ou ainda talvez o seu próprio lider espiritual e ainda lhe disse que não tem nada a ver. Então vejamos (Tiago 4.4) e acerca da agressão e uso do corpo que não lhe pertence (II Coríntios 5.10). Melhor será rever sua posição acerca do que é ter amigos e quem são (I Coríntios 5.11-13).

E quanto ao seu lider espiritual ou ainda o artista gospel que estar imitando, querendo ser igual a ele, mas não quer ser imitador de Jesus Cristo (Filipenses 3.17-18), será que ele está mesmo seguindo ao verdadeiro Deus? (II Coríntios 11.14-15), lembre-se! Você é quem escolhe.

Mas quando estamos caminhando na trilha do erro, tentamos de todas as formas nos justificar, mas sem querer deixar e alguém irá dizer que fez a tatuagem antes de-se converter, ou que quando fez era ignorante acerca da Palavra de Deus e sendo assim então terá que deixar no corpo para sempre. Não! Apesar das tatuagens serem consideradas permanentes, é possível a remoção delas, total ou parcialmente, com o uso de tratamentos a laser, pois como Cristãos não temos orgulho nenhum em ostentar um sinal de desobediência de quando ainda era pecador (Levítico 5.17); (Romanos 2.11-12); (Hebreus 3.12-13).

Símbolos usados nas tatuagem – Apologia ao satanismo e a nova era
O termo símbolo, tem sua origem no grego (sýmbolon), e serve para designar um tipo de signo em que o significante (realidade concreta) representa algo abstrato (religiões, nações, quantidades de tempo ou matéria) por força de convenção, semelhança ou contiguidade semântica.

Analisemos à luz da Bíblia alguns dos muitos que são tatuados nos corpos de até mesmo aqueles que se dizem Cristãos:

   
    Arco-íris pela metade - Pretende ligar o homem a Lúcifer - E o conduzirá ao inferno (Isaías 14.12-15); (Apocalipse 20.1-3 e 10); (Ezequiel 28.11-19);


Fitas entrelaçadas - União infinita amarrada às forças cósmicas - O cosmos será destruído (Isaías 24.19-20 e 51.6-8); (II Pedro 3.7,10,12); 





Yin Yang - Coexistência pacífica, equilibrada entre o bem e o mal - O bem está acima do mal (Lucas 10.18); Isaías 5.20, 24); (I Tessalonicenses 5.4-11); (I João 1.5);





Urano - Rege a harmonia da pessoa com a mente universal aquariana - A consulta aos astros leva à ruína (Isaías 47.13-14; (Jeremias 8.2); (Deuteronômio 17.2-5);






O olho da pirâmide - Representação da divindade sobre a terra - É abominação (Ezequiel 20.7; 30.13); (Isaías 19.3; 31.1-3;); (Jeremias 43.12-13);






Cruz de Nero - Pé de galinha (logo do movimento hippie), símbolo da paz sem Cristo - Temos paz em Cristo (João 14.27;16.33); (Isaías 9.6); (Filipenses 4.7); (CoIossenses 1.20); (Romanos 14.17);






Estrela de seis pontas - Simboliza a evolução e involução - Não há reencarnação (Hebreus 9.27); (João 11.25 e 5.24); (I João 5.11-13).






Raio - É o reconhecimento do poderio do senhor Satã – Reconhecemos apenas Deus como Senhor (Deuteronômio 6.4 e 32.39); (II Samuel 7.22); (I Coríntios 8.4); (I João 5.20);





Unicórnio - É o símbolo da liberdade e promiscuidade sexual: homossexualismo, lesbianismo, heterossexualismo, fornicacionismo e sexo grupal –  Entrada proibida no Reino de Deus (Malaquias 3.5); (I Coríntios 6.9);




Casal Transpessoal - Símbolo do fim do casamento representado pela letra Omega, última letra do alfabeto grego – Serão julgados por Deus (Hebreus 13.4); (Malaquias 2.16); (Marcos 10.9);






Cabeça de bode e Mancha - Símbolos de zombaria, contrário ao cordeiro de Deus e o Sangue redentor de Jesus – Deus não se deixa escarnecer (Salmos 52.4-5); (Gálatas 6.7);





Estrela de Cinco Pontas - As duas pontas para cima, significam Lúcifer e seu reino; duas pontas para baixo, significa o homem como deus, no lugar de Deus. É símbolo da adoração a Satanás já estabelecida em várias partes do mundo – Perda do zelo e ganho da ira de Deus (Êxodo 34.14); (Deuteronômio 20.18); (Juizes 2.12); (Mateus 4.10);



Mão Chifrada - Usado por políticos, artistas ligados a um determinado ritmo musical e seus fãs. Sinal secreto para invocação de demônios. Simbologia muito em voga. Tem sido usado como saudação. Simboliza o louvor em rituais satânicos – Abandono ao Deus (Jesus Cristo) único a ser louvado (Salmos 63.3-4 e 99.5); (Apocalipse 4.11).






Lilith (lua negra) – Representa a vida noturna e a rebeldia da mulher sobre o homem – A desobediência (pecado de feitiçaria) impede o homem/mulher a entrar no Céu (Gênesis 2.18); (Efésios 5.22-24); (Colossenses 3.18); (I Pedro 3.1 e 3.5-6);






Borboleta - A borboleta é o símbolo próprio dos adeptos da nova era ou dos "aquarianos"- Deus condena a idolatria (Êxodo 20.4-5); (I Pedro 4.3); (Apocalipse 19.10);





Dragão ou Serpente - Desde a criação do mundo a serpente é o símbolo do próprio satanás. Está presente em todos as religiões antigas como no Egito, Grécia e ciências (símbolo da medicina, contabilidade). Leviathan, a serpente das profundezas do oceano, é vinculado às emoções, que são fundamentais nos rituais satânicos. Depois das tatuagens e piercings a mais nova invenção é o corte na língua para torná-la igual a de uma serpente – Todos os que o/a seguem estão enganados e serão destruídos (II Coríntios 11.3); (Isaías 27.1); (Apocalipse 13.4 -12.9 – 20.2);




Gato Preto - Na magia ele representa o guardião, o animal que é a ponte para o submundo, daí juntou-se o preto com a escuridão, mitos da morte associaram o gato preto como o animal da bruxa, o guardião e o elo com o demônio – Não existe comunhão com Deus (I Coríntios 10.20-21); (Apocalipse 18.2);





Hexagrama ou estrela de Davi em circulo: É usada pelo movimento Nova Era como símbolo da unificação da humanidade com as forças cósmicas. Ela dentro de um circulo representa os cristãos aprisionados por Satanás, ou seja, Satanás como se fosse um ser superior ao próprio Jesus – Jesus Cristo o único que liberta (Gálatas 5.1); (João 8.31-32); (Romanos 6.22);



Círculo com Ponto - Este sinal é a bandeira de Lúcifer. O círculo representa o planeta Terra como reino de Satanás. O ponto são os homens e sua divinização, instrumentos ao serviço deste reino – Jesus Cristo é o Rei dos Reis e tudo pertence a Ele (Apocalipse 17.14 – 19.16);


Cruz com Laço - Representa o desprezo pela virgindade, troca de parceiros conforme a escolha pessoal. O movimento Nova Era ensina que a sexualidade é a parte que purifica o ser humano, eleva o espírito e embeleza o corpo. É a volta ao paganismo antigo, cujos “deuses” promoviam as danças com barulho excessivo, as orgias e a prostituição ritual – Deus os entrega a sua impureza até o dia do julgamento (Romanos 1.26-32); (Tiago 4.4);





Pomba com ramo - Simboliza a luta pela paz dos aquarianos e a esperança de que as águas de Peixes se seguem dando lugar a Nova Era. Usam figuras Bíblicas para confundir as mentes. Pomba na Bíblia tem o símbolo de pureza, inocência e também simboliza o Espírito Santo – (Isaías 19.13); (II Coríntios 11.3); (II Timóteo 3.13);


  
Chifre de mau olhado (dente no cordão) - Simbologia usada por diversos povos, e até por famílias que se dizem cristãs. Tem o significado místico de afastar maus-olhados. É usado no pescoço, como pendentes em pulseiras, na sala principal das casas. Representado por apenas um chifre. É também um amuleto muito usado em rituais satânicos – Somente Jesus Cristo é o Senhor (Êxodo 22.18); (Deuteronômio 18.10-12); (Isaías 47.9-10) (I Tessalonicenses 5.22);


Cruz Invertida - Usado em rituais satânico, por grupos de Rock e adeptos da Nova Era, é uma ridicularização, zombaria da cruz de Cristo. É Usado na invocação a Satanás e seus demônios com fins cerimoniais e ritualísticos. É um dos símbolos do “Anticristo” e também é o símbolo da Bíblia Satânica, chamada por muitos de Cruz de Pedro – Os zombadores sofrerão com a morte (Provérbios 14.9 – 30.17);



Símbolo da Sociedade Teosófica - No alto, a cruz suástica, que simboliza o movimento cósmico; no centro a estrela de David, que representa os processos de involução e evolução; dentro da estrela a cruz com laço, símbolo de perversão sexual, contra a pureza sexual criada por Deus. E, em volta a serpente que representa Satanás. Esta serpente que pica a própria calda chama-se “Ouroboros” ou “Serpente sansara”. O círculo simboliza a roda das reencarnações – Depois da morte do corpo não há retorno (Hebreus 9.27); (Eclesiastes 9.5-6); (Salmos 88.10-12); (Lucas 16.19-31);


SS - Usado por grupos nazistas e grupos de Rock também em roupas, crachás, tatuagens, dentre outros. Simboliza o louvor e invocação de Satanás. Logotipo usado pela banda de rock KISS o “SS” chama a atenção pela forma como é desenhado – Jesus Cristo é o único a ser invocado (Gênesis 12.8); (Deuteronômio 4,7); ( Jó 12.4); (Juizes 16.28); (Jonas 2.2); (Atos 7.59);


Caveira - Símbolo da morte. Geralmente é usada com uma imagem de um pentagrama por trás, também incorpora atividades sexuais em suas práticas. Aquele símbolo antigamente utilizado por piratas e também utilizado para indicar perigo, de uma caveira com dois ossos (tíbias) cruzados, simboliza, entre outras coisas, um demônio, ou uma personificação de Satanás, conhecido como “Exu Caveira” – Jesus é a verdadeira vida (I João 5.11-13); (Romanos 6.23); (João 3.16 – 14.6); (Tito 1.2).

Tatuagens em presídios
No sistema prisional  brasileiro ou  de qualquer país, os detentos se tatuam para mostrar a facção  á qual pertencem, os crimes que cometeram. As  tatuagens  não são feitas para enfeitar ninguém, elas revelam  quem  é  o  preso,  o crime que praticou  e  o que se deve sentir por eles, seja medo, ódio ou desprezo. 

Na verdade, as tatuagens de cadeia são uma forma de  comunicação  dos  presos em assuntos que não gostam  de  comentar  e  só  quem  está integrado a esse “meio marginal” flagra tais  informações.

As tatuagens dentro dos presídios são realizadas sem um mínimo de cuidado com a saúde e higiene, e com riscos de  contaminação  pela AIDS e  hepatite. Nas penitenciárias brasileiras, os  presos “detentuadores” constroem seus  próprios  instrumentos de tatuagem. As  engenhocas   são   fabricadas   de    forma  artesanal,  com a utilização de prego, pedaço de arame, clips, agulhas, madeira etc., e para dar cor aos traços, utilizam as tintas de caneta esferográfica comum:  verde, azul, preta e vermelha.

Identificação silenciosa

Senhora Aparecida - Tatuada  nas costas,  em tamanho pequeno identifica elemento praticante de crime de Latrocínio; homicida; Tatuada nas mãos, braços ou coxas identifica elemento praticante de homicídio; Tatuada   em   tamanho   grande   e nas costas,  significa   que   o preso   foi   violentado  durante o período  que esteve na  prisão  e  ao mesmo tempo marca um estuprador; Tatuada no peito em tamanho pequeno, significa desejo de proteção.


Teia de aranha - Tatuada  nas mãos, antebraços, cotovelos e pernas significa lembrança  do comparsa que  morreu.

Caveira Apunhalada - Símbolo  das tropas de operações especiais de algumas Policias Militares do Brasil e   simboliza a ordem  e  justiça (a faca  significa o sigilo e a caveira a missão).  No mundo do crime  tem outro significado. A  figura  costuma  ser  tatuada  no  antebraço, mas pode ser tatuada em qualquer parte do corpo por elementos que já mataram policiais militares ou civis. Na cadeia,  gostam de exibir com orgulho o desenho como  forma  de intimidação e adquirir respeito no meio da bandidagem.

Caveira – Significa “morte” – usada por presos que já praticaram homicídio.

Cruz - Marca o bandido de alta periculosidade. Tatuada nos braços e ombros, só  as  possuem  quem   já  esteve  preso  ou  foi condenado pela justiça; Uma cruz tatuada no meio das costas identifica um elemento perigoso que vai até as últimas conseqüências em seus atos. A  cruz  com  duas   velas  acesas   na    base, identifica o elemento de alta periculosidade.

Águia - Simboliza a liberdade - Normalmente é  desenhada   no  período em que está cumprindo pena. O  local preferido   para  esse  tipo  de  tatuagem, geralmente  é  o peito, o  braço  e   as costas.

Pomba - Significa sorte e bons ganhos e evita ser visto ou pressentido - Utilizado por ladrões de residências (caxangueiros).

Folha de Maconha - Utilizadas por  pessoas ligadas ao tráfico  de drogas; Viciados  em drogas.

Saci Perêrê - Utilizadas por  pessoas ligadas ao tráfico  de drogas; Tatuagem dos traficantes, muito poderosos do lado de fora da prisão e muito requisitado pelo lado de dentro; A tatuagem do Saci Perêrê era usada por traficantes de drogas na década de 80, porém tem se tornado raro nos dias de hoje.

Mulher Nua - Com genitália  a mostra, utilizados por viciados em drogas injetáveis.

Índia - Era comum este tipo de tatuagem nos presídios cariocas nas décadas de 80 e 90; Utilizadas  por  detentos ligados ao tráfico  de drogas nos presídios cariocas; Tatuagem utilizada por pessoas ligadas ao trafico de drogas no RJ, conhecidos como soldados do morro (nenhum traficante portava um fuzil se não tivesse uma índia tatuada no corpo).

Morte com a foice - A tatuagem dos justiceiros (presos envolvidos em “grupos de extermínio”,  ou que fizeram justiça com  “as próprias mãos”); São tatuadas em diversas parte do corpo (pernas, ombros, costas e braços).

Homossexualidade – Os símbolos de Beija-flor, Flor, Coração traspassado com flecha, Coração inscrito amor de mãe, Borboleta tatuada nas costas ou peito e a imagem de São Sebastião, ambos tem o significado de “Homossexualidade passiva”.

Sereia - Mulher tentadora e de canto suave, tatuada nos braços, ombro e peito, indica elemento condenado por crime de abuso sexual (sedução, atentado violento ao pudor). Quando tatuada na perna direita, identifica elementos condenados por crime de estupro.

Serpente - Utilizada por assaltantes  (pessoa traiçoeira, covarde e perigosa);

Faca e Punhal - Elemento perigoso, traiçoeiro e metido a valente. Preso que já cometeu homicídio utilizando arma branca;

Demônio - Aquele  que  mata  por  gosto. Cautela ao tratar com este tipo de pessoa, pois, são homicidas e assassinos. Uma  variação  é  o diabo trazendo uma caveira nas mãos. (elemento de alta periculosidade). Utilizado por elementos  psicopatas, não sentem remorso ou arrependimentos de seus atos. O boneco Chucky é a marca do assassino violento.

Pistola e Revolver - A figura de uma pistola ou revólver tatuada na  perna,   peito e costas,   significa    que   o preso é envolvido com assalto  a mão armada. (ladrão, assaltante, latrocínio).

Palhaço ou Coringa - Tatuada geralmente nas costas, mas podendo ser em qualquer lugar do corpo. Utilizada por pessoa que pratica furto e pequenos roubos. Na cadeia é visto como “comédia” e “sangue bom”, quando assume crime que outros cometeram (laranja).

Pontos nas mãos - Um: Punguista – batedor de carteira em ônibus e locais movimentados. Dois: Estuprador. Três: Em forma de triângulo – traficante. Quatro: Roubo. Cinco: Furto. Dez: Formando uma cruz,  homicidas  e  chefes de quadrilhas.

X Com bolas nas extremidades: Símbolo de assaltante de bancos e  carros-fortes (encontrada em presídios paulista).

Estrela de cinco pontas: Diz que seu portador é chefe de quadrilha.

Nomes e Datas: muitos presidiários costumam tatuar nos dedos ou em qualquer parte do corpo nomes de pessoas (amantes, esposas, filhas), e datas consideradas importantes tais como, fugas, rebeliões, morte de companheiros e inimigos.

São Jorge e Mandalas - Tatuadas por presos simpatizantes ou  praticantes de religiões afro-brasileiras. Significa pedido de proteção aos orixás. Os presos portadores deste tipo de tatuagem acreditam que tem o corpo fechado.

Pinta artificial: É feita na face do preso por estupro. Através  desta  marca, os  demais  presos   sabem  que  o estuprador achou um  “marido”   no   presídio.  Desta maneira,  por  onde  estiver,  será  reconhecido como  homossexual passivo.

Pênis em forma de sino: A  tatuagem  é   feita  a  força nas   nadegas ou nas costas.

Marcas e Cicatrizes - Marcas  e 
Tatuagem de Esculacho - Para terror de alguns detentos, algumas tatuagens nem sempre são feitas com o total consentimento do tatuado. É sabido que estuprador não é bem visto nos presídios. os detentos envolvidos com crimes contra os costumes  são ridicularizados com pintas  no rosto, feito com agulha embebida em  tinta, num processo  forçado  e  doloroso.  Isso facilita sua identificação por todos  no presídio. Ter uma tatuagem dessas significa longos e terríveis anos de servidão sexual na cadeia.cicatrizes adquiridas na cadeia, causados  por  estoques, estiletes, giletes  e  facas. São aplicadas  nas nádegas  de rivais  e    desafetos dentro da cadeia quando a intenção não  é matar e sim de humilhar.

Refutações diabólicas usando a Bíblia
Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência (I Timóteo 4.1);

Contudo, mesmo diante do aviso pelo Espirito de Deus, alertando por intermédio do Apóstolo Paulo acerca do que estava para acontecer, muitos no meio evangélico que se proclamam “crentes” (Tiago 2.19), insistem em andar a margem do Espirito (Romanos 8.1), tornando-se amigos de um mundo que jaz no maligno, invalidando sua filiação com Deus (João 1.12-13), e não somente o fazem, como também arrebanham e conduzem muitos incautos ao caminho da porta larga que conduz ao inferno (Mateus 7.13).

Então quando falamos que a tatuagem e maléfica, que desagrada ao Deus criador e citamos Levítico 19.28, muitos crentes refutam e apresentam suas justificativas com base na Bíblia, usando –a levianamente e prostituindo o que é puro e santo, vejamos as mais usadas:
Ø  (II Coríntios 5.12) - Porque não nos recomendamos outra vez a vós; mas damo-vos ocasião de vos gloriardes de nós, para que tenhais que responder aos que se gloriam na aparência e não no coração.

Ø  (Apocalipse 3.12) - A quem vencer, eu o farei coluna no templo do meu Deus, e dele nunca sairá; e escreverei sobre ele o nome do meu Deus, e o nome da cidade do meu Deus, a nova Jerusalém, que desce do céu, do meu Deus, e também o meu novo nome;

Ø  (Apocalipse 19.16) - E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei dos reis, e Senhor dos senhores;

Ø  (Gálatas 6.17) - Desde agora ninguém me inquiete; porque trago no meu corpo as marcas do Senhor Jesus.

Com estas passagens, criam a analogia do que Deus considera importante entre a aparência da pessoa ou o que estar dentro de seu coração e incitam a prática, uma vez que Cristo tatuará e Paulo já levava as então “marcas de Jesus no corpo”.

(Levítico 19.28)  - Alegam que marcas e cortes se referem a liturgia de ritos e não estética. Desenhar o exú-caveira, ou Lilith é uma coisa, ou você ter as “marcas sagradas” da magia negra ou do vodu no corpo (cicatrizes riscadas) aí sim, você estará no pecado, mas “piercing, brincos, tatuagens, não”. O problema é que os Cristãos fanáticos querem padronizar um caminho que conduz ao mesmismo e a estagnação, e que os Pastores são retrógrados, quadrados, como lobos, túmulos caiados, escandalizados pelo viver em liberdade dos crentes em Cristo somente de coração e não por indumentária, sendo mais apropriado o domínio pelo medo do que conduzir as ovelha pela trilha do amor.

Respostas as refutações – Expondo a verdade de Deus
(Gálatas 6.17) – O apóstolo Paulo não está se referindo a marcas que ocorreram por vontade própria, porém aos ferimentos decorrentes dos momentos em que esteve preso em abismos, masmorras, chicoteado, apedrejado perseguido por falsos obreiros ao fazer a obra de Deus, mantendo a sua fé, não negando a Jesus e nos deixando o seu exemplo de verdadeiro adorador.

(Apocalipse 19.16) – Livro de simbolismo escatológico e de apuradíssima interpretação.  Ao escrever sobre a coxa direita de Jesus Cristo, não é uma afirmação exata de que ali estará tatuagem. Se formos pesquisar a Bíblia sobre a parte “coxa” encontraremos muitas narrativas, como em Gênesis 24.2-3, Números 5.27, Juízes 3.16, Jó 40.17, Salmos 45.3 Cantares 7.1, Jeremias 31.19; Percebe-se que é uma referência da cultura judaica à hierárquica, à soberania, arrependimento, coragem, sensualidade. Fica claro que o mencionado em Apocalipse 19:16 quer dizer que Jesus virá como soberano e não como servo, afirmação esta reforçada pelo uso do manto.

(Apocalipse 3.12) - É uma passagem tipicamente figurativa devido ao maravilhoso simbolismo nas palavras empregadas. Não que Jesus transformará o salvo numa coluna arquitetônica, mas o colocará numa posição especial, até mesmo, porque este corpo material será transformado em um corpo incorruptível de glória (I Coríntios 15.52-54).

Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne; nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o Senhor (Levítico 19.28) – Agora analisaremos este versículo que segundo muitos falsos crentes, não justifica a proibição em fazer marcas, furos, tatuagens (brincos, piercing), porque segundo eles, o texto diz claramente sobre não fazer “pelos mortos”. A primeira vista percebemos que o versículo foi escrito em duas partes, desta feita consideremos as partes a) e b):

Parte a) – Pelos mortos não dareis golpes na vossa carne – A separação das partes, dar-se-á pela pontuação que aparece depois da  primeira frase que é o “ponto e vírgula”, que, segundo as regras da gramática da língua portuguesa (que é a que nós falamos e é a língua para qual tal texto foi traduzido do original hebraico) serve para indicar uma pausa mais forte que a da vírgula e menos que a do ponto final (segundo o Aurélio e concordando com o Houaiss). Logo indica uma troca de tópicos, uma continuação do texto, porém com outro item.

Parte b) – nem fareis marca alguma sobre vós. Eu sou o Senhor – Temos aqui uma ordem direta e independente da parte “a” declarando claramente aos verdadeiros servos para não fazerem marca alguma em seus corpos que são Templos de Deus. Sendo de tal importância que o Senhor sela tais afirmações com uma frase de atenção, que deve inspirar o temor de seus servos: “Eu sou o Senhor.

O simbolismo e os perigos do piercing
Vivemos uma época permeada por símbolos, enraizados no ocultismo e em crenças pagãs da antiguidade, pois transmitem mensagens e imprimem padrões comportamentais.

O piercing é usado há mais de 5000 anos. Era usado como forma de expressão pessoal, ritual espiritual, distinção de realeza, e atualmente, como modismo. No século XVIII a classe média aderiu a seu uso no mundo todo e no início do século XX foi um pouco esquecido. Por volta de 1970 cresceu novamente e na década de 90 atingiu atenção em todo o planeta.



O uso do piercing está ligado a crenças hinduístas, devido os lugares onde são colocados e um dos mais comuns de colocação dos piercings (umbigo) corresponde a um dos sete pontos chamados chakras, que são, segundo a cultura oriental, os centros de energia onde se daria a interação entre o corpo e a mente. Os outros demais pontos conhecidos como chakras localizam-se no topo do crânio, no meio da testa, garganta, coração, ventre e baixo ventre. 

Seu significado é rebeldia a Deus, à família, às autoridades, defesa da liberdade sexual (fornicação, lesbianismo, onanismo, prostituição, adultério, sexo grupal) e a Nova Era. 



A revista Época de 25/02/2002 aponta diversos perigos do piercing:

Língua - Pode provocar fendas nos dentes e infecção geral;

Sobrancelha - Inchaço e dor impedem a higienização correta do local e abre caminho para infecções;

Umbigo - A pele pode ficar irritada com reações alérgicas;

Nariz - Danifica os vasos sanguíneos e produz cicatrizes.

Segundo a Clínica Mayo (EUA), numa pesquisa feita com 454 estudantes, um em cada dez usuários do piercing sofreu infecção.

A Universidade de Yale informou que uma garota de 22 anos sofreu infecção no cérebro, causada por um piercing de língua, pois as bactérias da boca chegaram ao cérebro pelo sangue.

(Êxodo 21.6) - Perfurar a orelha simbolizava um pacto de escravidão. Roland de Vaux, ex-diretor da École Biblique de Jerusalém, diz:

Ø  "As leis antigas da Mesopotâmia presumem que o escravo seja marcado, como uma rês, com uma tatuagem, um estigma feito com ferro em brasa ou ainda com uma etiqueta presa a seu corpo (Deuteronômio 15.17). ...Sinal de identidade, como as tatuagens dos cultos helenísticos."

No Brasil, precisamente no Estado de São Paulo, a Lei 9.828/97(SP) proíbe a prática do piercing para menores de idade.

Um sinal de escravidão
Deus aprovaria algo que chega a mutilar o templo do Espírito Santo? (I Coríntios 3.16-17). Existe a tese de que os locais mais perfurados estejam relacionados à salvação e que, como certos adornos, o piercing constitui uma tranca que aprisiona a alma, um sinal visível de escravidão espiritual.

Leia os textos abaixo, faça sua própria avaliação e tire suas conclusões:

Nariz - Fôlego de vida (Gênesis 2.7; 7.22-24); Isaías 2.22, 42.5); (Eclesiastes 3.19);

Boca - Confissão (Romanos 10.8-9); (I João 1.9); (Mateus 15.18 e 21.16); (Tiago 3.10); (Provérbios 21.23);

Sobrancelhas (olhos) - Mente (Mateus 6.22-23); (Efésios 1.17-18 e 4.18); (II Coríntios 4.4);

Orelha - Ouvir e crer (Romanos 10.14-18); (Hebreus 3.15); Isaías 6.10); (Jeremias 17.23); (Apocalipse 3.6);

Umbigo (ventre) - Sede da vida (João 7.38-39 e 4.14); (Filipenses 3.19); Romanos 16.18).

Anton Szandor LaVey, fundador da Igreja de Satanás em 1966, defende a tatuagem e o piercing, por entender que são rejeitados em (Levítico 19.28) e (Deuteronômio 14.1-2) sendo as tatuagens marketing do maligno. O que podemos dizer ao lermos (Isaías 3.18-21), (I Coríntios 3.16.17 e 6.19-20) e (Romanos 12.1-2).

O Cristão deve usar piercing ou tatuagem?
A doutrina filosófica que não admite, no mundo, senão seres múltiplos e individuais (pluralismo) corrói vagarosamente, ou aos poucos sem apresentar sintomas específicos o cristianismo. Para muitos o piercing e a tatuagem é apenas uma questão cultural (arte, estética, estilo), entretanto, o Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo nunca foi e jamais será o hóspede da cultura; ele é sempre seu juiz e redentor, pois parte dela é demoníaca e o cristão que a abraça, recebe e pratica está na contramão do Reino de Deus (Tiago 4.4); (I João 2.15); (Romanos 12.1-2). Diante disso, você aceitaria ou rejeitaria tal prática, analisemos?

a)      Quando traz escândalo ou fere a consciência alheia (Mateus 18.7); (Romanos 14.21);

b)      A partir do momento que deforma a dignidade humana (II Coríntios 4.2); (Colossenses 3.17); (I Coríntios 6.12);

c)      Se a natureza da prática dá lugar à carne, envolve magia, ocultismo, idolatria, exploração, malignidade (Gálatas 5.13); (I Pedro 1.14-25);

d)     Quando apresenta alguma aparência do mal (I Tessalonicenses 5.22); (Efésios 5.8); (Mateus 5.13-16);

e)      No momento que viola a autoridade dos pais, pastor, governo (Romanos 13.2); (Tito 1.9-10);

f)       Gerando dúvidas ao coração ou à consciência (Romanos 14.22); (I João 3.20);

g)      E quando não traz edificação ou a glória de Deus (I Coríntios 6.19-20; 10.23).

Para J.R. Stott "somos diferentes de tudo no mundo que não é cristão e esta contra-cultura cristã é a vida do Reino de Deus." Por fim, H.R. Niebuhr apresenta Cristo como o transformador da cultura.

A voz do povo é a voz de Deus?
Fausto Rocha responde: A voz do povo não é a voz de Deus" Foi o povo que gritou: Fora com este (Jesus). Crucifica-o! (Lucas 23.18-23) Não é porque bilhões de moscas visitam o lixo diariamente que você fará o mesmo.

A realidade virtual explorada nos veículos culturais (TV, internet, cinema e a arte), comandada por inteligência artificial transformou-se na própria cultura. Dita a moda, a liberdade, a cultura, valores e padrão de vida, avessos a Deus, mas o que fazer diante de tais pseudo-bússolas? Analisemos:

a)      O que vou fazer prejudicará outros ou fará mal ao meu corpo? (I Coríntios 8.9-13);

b)      E se fosse Jesus em meu lugar, o que Ele faria? (I Pedro 2.21); (I João 2.6); (II Coríntios 12.6); (João 13.15);

c)      Enquanto faço estas coisas, posso dar testemunho da minha fé em Jesus Cristo? (I Pedro 3.15);

d)     Agindo assim, terei paz com minha consciência? (I Timóteo 1.19); (I João 3.10);

e)      Com minhas atitudes, terei o acordo da Igreja (quarta autoridade espiritual) ou do meu pastor (anjo da igreja)? (Hebreus 13.7,17); Romanos 13.2).

Conforme a confissão de Westminster, "Todo o conselho de Deus concernente a todas as coisas necessárias para a glória Dele e para a salvação, fé e vida do homem, ou é expressamente declarado na Escritura ou pode ser lógica e claramente deduzido dela."

O provérbio popular declara: “Todos os caminhos levam a Deus”, mas há um provérbio muito superior que afirma: “Há caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte” (Provérbios 14.12).

Você é quem escolhe qual o caminho a trilhar e o que usar enquanto estiver nele, mas não esqueça que a escolha é livre, mas as consequências da mesma, você será obrigado a viver com elas.





Jairzinho Viana
Apologista cristão, Ministro, Líder fundador da Igreja Pentecostal da Anunciação (IPA) na Cidade de Parauapebas e Presidente da Mesa Diretora.

Contato para agendas:
redencaodasalmas@gmail.com


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