terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Carnaval – Diversão ou destruição?


Uma festa exclusivamente voltada aos prazeres, abusos, perversões, violência, demandas, traições, máscaras, teatros de horrores e o que há de mais fétido e asqueroso na carne, na natureza humana.

Uma inversão completa e total de valores, onde todos os que participam se sente livres e soltos para cometerem toda espécie de desagrados, pois pensam ter passe livre, mas, por outro lado, segundo a arte esta festa é uma manifestação folclórica e cultural do povo brasileiro.

Mas, esse carnaval, com suas mais variadas atrações, com direito a escândalos e tudo, envolvendo todas as classes de pessoas das baixas as mais altas da sociedade, onde e como teve início? Qual tem sido a sua trajetória, desde o seu princípio até os dias atuais? Existem elementos éticos em sua origem? O que diz a Bíblia sobre seu comportamento e atributos? É o que tentaremos mostrar nesse artigo.

Etimologia do Carnaval
Não se tem o sentido preciso da expressão "carnaval", que, embora se saiba que deriva do Latim carrum novalis (carro naval), uma espécie de carro alegórico em forma de barco, com o qual os romanos inauguravam suas comemorações.

Apesar de ser foneticamente aceitável, a expressão é refutada por diversos pesquisadores, sob a alegação de que esta não possui fundamento histórico.

Como pode vir de várias expressões naquela língua. Ex. Carnelevãrium, carnilevãria, carnevale, etc. Supondo-se que a segunda parte da expressão seja "vale", que significa "adeus", viria então, a expressão "carnaval" do latim "carnevale", que significa "adeus a carne ou abstenção da carne".

Este termo começou a circular por volta dos séculos XI e XII para designar a véspera da quarta-feira de cinzas, dia em que se inicia a exigência da abstenção de carne, ou jejum quaresmal. Comumente os autores explicam este nome a partir dos termos do latim tardio carne vale, isto é, adeus carne, ou despedida da carne; esta derivação indicaria que no carnaval o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias do jejum quaresmal.

Outros estudiosos recorrem à expressão carnem levare, suspender ou retirar a carne: o Papa São Gregório Magno teria dado ao último domingo antes da quaresma, ou seja, ao domingo da quinquagésima, o título de dominica ad carnes levandas; a expressão haveria sido sucessivamente abreviada para carnes levandas, carne levamen, carne levale, carneval ou carnaval – um terceiro grupo de etimologistas apela para as origens pagãs do carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se exibir um préstito em forma de nave dedicada ao deus Dionísio ou Baco, préstito ao qual em latim se dava o nome de currusnavalis: de onde vem a forma carnavale.

Segundo o historiador José Carlos Sebe, ao carnaval estão relacionadas às festas e manifestações populares dos mais diversos povos, tais como o purim, judaico, e as saturnálias e as caecas, babilônicas, manifestações que contribuíram muito para o carnaval atual.

A origem histórica do Carnaval
A história do carnaval começou em torno do século II na Grécia. O festival “Lupercalia” comemorado em 15 de fevereiro e era dedicado ao deus Lupercus ou Pã (Lupércio ou Lupercus em Roma) é o deus dos bosques, dos campos, dos rebanhos e dos pastores na mitologia grega e também, a representação de Saturno no paganismo antigo.

Reside em grutas e vaga pelos vales e pelas montanhas, caçando ou dançando com as ninfas. É representado com orelhas, chifres e pernas de bode, amante da música, traz sempre consigo uma flauta.  

Os latinos chamavam-no também de Fauno e Silvano e tornou-se símbolo do mundo por ser associado à natureza e simbolizar o universo.

Alguns historiadores assentam sua procedência sobre as festas populares em honra aos deuses pagãos Baco e Saturno.

Em Roma, realizavam-se comemorações no dia 15 de dezembro em homenagem a Baco (deus de origem grega conhecido como Dionísio e responsável pela fertilidade. Filho do deus Júpiter, ele era também o deus do vinho e da embriaguez).

As famosas bacanais eram festas acompanhadas de muito vinho e orgias, e também caracterizadas pela alegria descabida, eliminação da repressão e da censura e liberdade de atitudes críticas e eróticas.

Já, outros estudiosos afirmam que o carnaval tenha sido, talvez, derivado das alegres festas do Egito, que celebravam culto à deusa Isís (filha mais velha de Saturno) e ao deus Osíris, (evento que marca o recuo das águas do rio Nilo) por volta de 2000 a.C.

Porém, outros estudiosos afirmam que a comemoração do carnaval tem suas raízes em alguma festa primitiva, de caráter orgíaco, realizada em honra do ressurgimento da primavera. De fato, em certos rituais agrários da Antiguidade, 10 mil anos A.C., homens e mulheres pintavam seus rostos e corpos, deixando-se enlevar pela dança, pela festa e pela embriaguez

A Enciclopédia Britânica afirma: Antigamente o carnaval era realizado a partir da décima segunda noite e estendia-se até a meia-noite da terça-feira de carnaval. Outra corrente de pensamento entende que o carnaval teve sua origem em Roma.

Enquanto alguns papas lutaram para acabar com esta festa (Clemente, séculos IX e XI, e Benedito, século XIII), outros, no entanto, a patrocinavam.

A ligação desta festa com o povo romano tornou-se tão sólida que a Igreja Romana preferiu, ao invés de suspendê-la, dar-lhe uma característica católica.

Ao olharmos para países como Itália, Espanha e França, vemos fortes denominadores comuns do carnaval em suas culturas. Estes países sofreram grandes influências romanas. O antigo Rei das Saturnais, o mestre da folia, é sempre morto no final das antigas festas pagãs. 

Vale ressaltar que O festival Dionisíaco expõe em seu tema um grande contrassenso, descrito na The Grolier Multi media. Enciclopédia, 1997: A adoração neste festival é chamada de Sparagmos, caracterizada por orgias, êxtase e fervor ou entusiasmo religioso.

No entanto, seu significado é descrito no mesmo parágrafo da seguinte forma: Deixar de lado a vida animal, a comida dessa carne e a bebida desse sangue.

Originariamente os católicos começavam as comemorações do carnaval em 25 de dezembro, compreendendo os festejos do Natal, do Ano Novo e de Reis, onde predominavam jogos e disfarces.
Na Gália, tantos foram os excessos que Roma o proibiu por muito tempo. O papa Paulo II, no século XV, foi um dos mais tolerantes, permitindo que se realizassem comemorações na Via Lata, rua próxima ao seu palácio.

Já no carnaval romano, viam-se corridas de cavalo, desfiles de carros alegóricos, brigas de confetes, corridas de corcundas, lançamentos de ovos e outros divertimentos.
             
O baile de máscaras, introduzido pelo papa Paulo II, adquiriu força nos séculos XV e XVI, por influência da Commedia dell'Arte. Eram sucesso na Corte de Carlos VI. Ironicamente, esse rei foi assassinado numa dessas festas fantasiado de urso.

As máscaras também eram confeccionadas para as festas religiosas como a Epifania (Dia de Reis). Em Veneza e Florença, no século XVIII, as damas elegantes da nobreza utilizavam-na como instrumento de sedução.

Na França, o carnaval resistiu até mesmo à Revolução Francesa e voltou a renascer com vigor na época do Romantismo, entre 1830 e 1850. Manifestação artística onde prevalecia a ordem e a elegância, com seus bailes e desfiles alegóricos, o carnaval europeu iria desaparecer aos poucos na Europa, em fins do século XIX e começo do século XX. Há que se registrar, entretanto, que as tradições momescas ainda se mantêm vivas em algumas cidades europeias, como Nice, Veneza e Munique.

O carnaval e a igreja católica romana
Devido à sua origem pagã, e pelo fato de ser uma festa um tanto obsceno, a relação entre a Igreja Romana e o carnaval nunca foi amigável.

No entanto, o que prevaleceu por parte da igreja foi uma atitude de tolerância quanto à essa manifestação, até porque a liderança da igreja não conseguiu eliminá-la do calendário. A solução, então, foi: se não pode vencê-los, junte-se a eles. Daí, no século XV, a festa da carne, por assim dizer, foi incorporada ao calendário da igreja, sendo oficializado como a festa que antecede a abstinência de carne requerida pela quaresma (Terça-Feira Gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras), o termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.

Por fim, as autoridades eclesiásticas conseguiram restringir a celebração oficial do carnaval aos três dias que precedem a quarta-feira de cinzas (em nossos tempos, alguns párocos bem intencionados promovem, dentro das normas cristãs, folguedos públicos nesse tríduo a fim de evitar que sejam os fiéis seduzidos por divertimentos pouco dignos).

Como se vê, a igreja não instituiu o carnaval; teve, porém, de o reconhecer como fenômeno vigente no mundo em que ela se implantou. Sendo em si suscetível de interpretação cristã, ela o procurou subordinar aos princípios do Evangelho; era inevitável, porém, que os povos não sempre observassem o limite entre o que o carnaval pode ter de cristão e o que tem de pagão.

Está claro que são contrários às intenções da igreja os desmandos assim verificados. Em reparação dos mesmos foram instituídas adoração das quarenta horas e as práticas de retiros espirituais nos dias anteriores à quarta-feira de cinzas.

José Carlos Sebe escreveu: Apenas no século XV, provavelmente movido pelo sucesso popular da festa, o Papa Paulo II a incorporou no calendário cristão. Aliás, Paulo II foi mais longe, chegando a patrocinar toda uma rica celebração antes do advento da Quaresma. Não apenas o carnaval popular foi organizado pelos papas.

Paulo IV promoveu uma terça-feira gorda, um lauto jantar onde compareceu o sacro colégio romano, e o festim regado a vinho pôde ser considerado uma das primitivas celebrações em salão fechado.

A tentativa da Igreja Católica Romana na cristianização do carnaval e sua atual justificativa é totalmente inconsequente, infeliz e irresponsável. Não existe uma referência bíblica sequer favorável ao seu argumento.

Pelo contrário, existe todo um contexto bíblico explicitamente contrário à essa manifestação popular. Todos os especialistas cristãos sabem muito bem quando devem aplicar a transculturação cristã em determinada manifestação cultural (como exemplo, o Natal, período em que ocorre a mudança do objeto de culto e a extirpação total da velha ordem, transformação das simbologias e referências). Sabem também quando à determinada comemoração popular é impossível aplicar quaisquer processos de cristianização.

O carnaval é um exemplo real da sobrevivência do paganismo, com todos os seus elementos presentes. É a explícita manifestação das obras da carne:
Ø  (Gálatas 5.19) Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.

Carnaval - A origem no Brasil
O primeiro baile de carnaval realizado no Brasil ocorreu em 22 de janeiro de 1841, na cidade do Rio de Janeiro, no Hotel Itália, localizado no antigo Largo do Rócio, hoje Praça Tiradentes, por iniciativa de seus proprietários, italianos empolgados com o sucesso dos grandes bailes mascarados da Europa.

Essa iniciativa agradou tanto que muitos bailes o seguiram. Entretanto, em 1834, o gosto pelas máscaras já era acentuado no país por causa da influência francesa. Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente europeia, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos depois, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade.

Nessa época, o carnaval era muito diferente do que temos hoje. Era conhecido como entrudo, festa violenta, na qual as pessoas guerreavam nas ruas, atirando água nas outras, através de bisnagas, farinha, pós de todos os tipos, cal, limões, laranjas podres e até mesmo urina. Quando toda esta selvageria se tornou mais social, começou então a se usar água perfumada, vinagre, vinho ou groselha; mas sempre com a intenção de molhar ou sujar os adversários, ou qualquer passante desavisado.

Esta brincadeira perdurou por longos anos, apesar de todos os protestos. Chegou até mesmo a alcançar o período da República. Sua morte definitiva só foi decretada com o surgimento de formas menos hostis e mais civilizadas de brincar, tais como o confete, a serpentina e o lança-perfume. Foi então que o povo trocou as ruas pelos bailes. 

Carnaval - Cálculo do dia
Todas as datas eclesiásticas são calculadas em função da data da Páscoa, com exceção do Natal. Como o Domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinócio da primavera (no hemisfério norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e a Sexta-Feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a Terça-Feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.

Carnaval e seus símbolos
Como em qualquer manifestação popular, o carnaval também se utilizou de formas simbólicas para aguçar a criatividade do povo e, consequentemente, perpetuar sua história. As fantasias apareceram logo após as máscaras, por volta de 1835, dando um colorido todo especial à festa. Com o passar dos anos, as pessoas iam perdendo a inibição e as fantasias, que a princípio eram usadas como disfarce (por serem quentes demais), foram dando lugar a trajes cada vez mais leves, chegando ao nível que vemos hoje, de quase completa nudez.


Independente das mudanças, os grandes bailes, portanto, permaneceram realizando concursos de fantasias, incentivando a competição entre grandes figurinistas e modelos. Como já foi citado, o primeiro baile de carnaval no Brasil foi realizado em 1841, na cidade do Rio de Janeiro, e, desde então, não parou mais. No começo eram apenas bailes de máscaras e a música era a polca, a valsa e o tango. Havia também coros de vozes para animar a festa. Nota-se que nem sempre foi tocado o samba, mas modinhas.

Os escravos contribuíram com o carnaval com um estilo de música chamado lundu, ritmo trazido de Angola. Tal ritmo, no entanto, por ser considerado indecente, limitava-se apenas às senzalas. Contudo, permaneceu durante todo o século XIX. Com esta fusão de ritmos nasce o samba, uma expressão do dialeto africano quimbundo. Essa expressão passou por uma cultura e se tornou o que chamamos hoje de samba.

O samba se popularizou nos entrudos, pois em sua origem este ritmo não era propriamente música, mas uma dança feita nos quilombos. Todo este contexto histórico nos leva até os anos 20, ocasião em que nasce aquilo que hoje é chamado de a excelência do samba, ou seja, o samba de enredo.

O carnaval hoje conta com bailes de todos os tipos, como o baile à fantasia, baile da terceira idade, matinês para crianças, bailes de travestis, entre outros. Os embalos musicais destes bailes contam com o bater dos surdos e o samba é o ritmo predominante. Também se toca axé music, um estilo baiano. No carnaval hoje não se dança mais, pula-se.

Carnaval – O rei Momo
Na mitologia grega, Momo (em grego Μωμος, Mômos, "burla", "crítica" ou "zombaria" e em latim Momus) é a personificação do sarcasmo, das burlas e de grande ironia, sendo a deusa dos escritores e poetas. Era uma das filhas da deusa Nix (a patrona das feiticeiras e bruxas, a deusa dos segredos e mistérios noturnos, rainha dos astros da noite e controladora da vida e morte, tanto de homens como de Deuses) e seu pai Érebo (Segundo a Teogonia, de Hesíodo, Érebo (do grego: Ἔρεβος, Érebos, "sombra" ou "escuridão profunda") é, na mitologia grega, a personificação da escuridão, mais precisamente o criador das Trevas. 

Tem seus domínios demarcados por seus mantos escuros e sem vida, predominando sobre as regiões do espaço conhecidas como "Vácuo" logo acima dos mantos noturnos de sua irmã e esposa Nix, a personificação da noite).

O Rei ou rainha Momo parece ter surgido em Espanha, sob a forma dum boneco que se queimava, como forma de suavizar um costume antigo mais brutal, simbolizando a morte de Jesus Cristo propiciadora da sua ressurreição.

Na Roma antiga, o mais belo soldado era designado para representar a deusa Momo, apesar de Momo ser mulher, no carnaval, ocasião em que era coroado rei. Durante os três dias da festividade, o soldado era tratado como a mais alta autoridade local, sendo o anfitrião de toda a orgia. Encerrada as comemorações, o “Rei Momo” era sacrificado no altar de Saturno. Posteriormente, passou-se a escolher o homem mais obeso da cidade, para servir de símbolo da fartura, do excesso e da extravagância.

Durante muito tempo o Rei Momo fez parte do Carnaval carioca, como de outros carnavais, sem, no entanto, incorporar uma figura específica, quando em 1910 o palhaço negro Benjamim Oliveira personificou o Rei Momo, pela primeira vez no Rio de Janeiro, numa atuação do Circo Spineli.

A figura atual do Rei Momo carioca terá surgido em 1933, quando Edgard Pilar Drumond, também conhecido por Plamenta, cronista carnavalesco, juntamente com o jornalista Vasco Lima e outros jornalistas do jornal A Noite, criaram um boneco de papelão a que chamaram Rei Momo I e Único, esculpido pelo artista Hipólito Colomb.

Em 1934, o jornal decidiu passar o rei para carne e osso, sendo consenso que devia ser alguém alegre, bonacheirão, bem-falante e com cara de glutão, uma visão peculiar do Rei Momo e diversa da de carnavais como o de Nice, Nova Orleans e Colônia. O eleito foi Moraes Cardoso, cronista de turfe na redação do mesmo jornal, que prontamente concordou. Pedida a opinião ao maestro Sílvio Piergilli do Teatro Municipal sobre a indumentária do futuro rei, este, ao saber o físico do escolhido, não teve dúvidas em entregar a vestimenta do Duque de Mântua, personagem da ópera de Verdi, Rigoletto.

E assim, entre os gritos de saudação de "Vive le Roy!" E "Evoé Momo!" De repórteres, linotipistas, contínuos e faxineiros, comandados por Pilar Drumond, nascia para o Rio de Janeiro o primeiro Rei Momo genuinamente carioca.

Atualmente, a escolha do rei Momo é feita por eleição. O pretendente a esse cargo deve possuir as seguintes características:

Ser brasileiro e residir na cidade do Rio de Janeiro;
Ter entre 18 a 55 anos;
Medir no mínimo 1,65m;
Pesar no mínimo 110 Kg.
O prêmio ao vencedor é de R$ 20.000,00, além de ter o privilégio de desfilar como rei e receber das mãos do Prefeito as chaves da cidade numa cerimônia especial

Carnaval – As inofensivas armas de diversão
O Confete - Aparece pela primeira vez no carnaval de Roma sobre a forma de "confetti", ou "confeitos" de açúcar que as pessoas jogavam umas sobre as outras durante o corso nas ruas da cidade.
O confete de papel (geralmente branco, dourado ou prateado) é noticiado pela primeira vez no carnaval de Paris, em 1892.

A Serpentina - As primeiras notícias sobre o uso desse artefato carnavalesco vêm da Paris e informam que ela começou a ser usada em 1893, um ano depois do confete. A bobina é agora um pequeno rolo de papel fino, geralmente coloridos, utilizados durante as festas, especialmente o carnaval.

O lança-perfume – É uma droga manufaturada com solventes químicos à base de cloreto de etila, acelera a frequência cardíaca, podendo chegar até 180 batimentos por minuto. Aparentemente inofensiva devido ao seu odor, esta droga destrói as células do cérebro e pode levar o usuário a ter desmaios ou vômitos e principalmente o enfraquecimento dos ossos.

Apareceu no Carnaval em 1904, no Rio de Janeiro, sendo rapidamente incorporada aos festejos carnavalescos de todo o Brasil e tornou-se símbolo do Carnaval.

Carnaval - Desfiles das Escolas de Samba
Iniciou-se no começo do século XX com os blocos, mas somente nos anos 60 e 70 é que acontece no carnaval brasileiro a chamada Revolução Plástica, com a participação da classe média na folia e todos os seus valores estéticos e estilísticos, que viriam incrementar todo o contexto das escolas de samba. Os desfiles das escolas de samba são, sem dúvida, o ponto alto do carnaval brasileiro, turistas veem de todos os cantos e pagam pequenas fortunas para assistirem ao desfile. Outras tantas pessoas perdem noites de sono vendo a festa pela televisão. A competição entre as escolas de samba é ferrenha, e não raro ocorrem brigas entre seus líderes (leia-se presidentes) durante a apuração dos resultados, pois os pontos são disputados um a um, para que, ao final, se saiba quem foi a grande campeã do carnaval. Um detalhe importante. A oficialização do desfile das escolas aconteceu em 1935, com a fundação do Grêmio Recreativo Escola de Samba. Antes desta data, porém, mais precisamente em 1930, já se via desfiles nas ruas do Rio de Janeiro.

Carnaval e suas estatísticas
A imprudência no trânsito segue fazendo vítimas. Os dados estatísticos da Seguradora Líder-DPVAT sobre acidentes ocorridos durante o Carnaval do ano passado evidenciam essa triste realidade, tendo sido pagas uma média diária de 1.425 indenizações em decorrência de acidentes ocorridos nos dias de folia. Apenas no Carnaval de 2014 foram registradas 761 indenizações por morte em todo o País: média de 127 pessoas perdendo a vida a cada dia. E este número ainda pode aumentar visto que o beneficiário tem até 3 anos, a contar da data do acidente, para solicitar o Seguro DPVAT.

 A metodologia adotada para chegar aos números levou em consideração as indenizações pagas pela Seguradora Líder-DPVAT por acidentes ocorridos entre a sexta-feira e a quarta-feira de Cinzas do Carnaval de 2014.

 A quantidade de indenizações pagas pelas três coberturas do Seguro DPVAT, em decorrência de acidentes ocorridos nos Carnavais, têm aumentado ano após ano. Em 2010, a Seguradora pagou 3.916 benefícios durante os dias de folia, uma média de 652 indenizações pagas a cada dia. No ano passado este número já chegou a 8.548, uma alta de 118% em cinco anos.

Embora tenha se observado uma leve queda no número de mortes no trânsito, – justificada pela redução da velocidade média das vias com os congestionamentos e adoção de equipamentos de segurança, dentre outros fatores – a quantidade de ocorrências que levaram a invalidez permanente tem aumentado exponencialmente.  Essa cobertura apresentou um crescimento de 174%, quando comparados os Carnavais de 2010 e 2014, saltando de 2.356 indenizações pagas para 6.454. As principais vítimas destes acidentes envolvem as motocicletas.

Os números de indenizações para acidentes envolvendo motociclistas no Carnaval impressionam: Em 2010 foram pagos 1.705 benefícios e, até o momento, a Seguradora registrou o pagamento de 5.254 indenizações por acidentes ocorridos com o veículo de duas rodas no Carnaval de 2014.

 “No mesmo período, notamos um aumento de 208% no pagamento de indenizações por invalidez permanente em acidentes envolvendo motocicletas ocorridos durante o Carnaval. Este aumento é explicado pelo risco em que os ocupantes das motocicletas se expõem. Isto porque o veículo não possui lataria, como nos carros, para proteção. As vítimas absorvem todo o impacto do acidente, ” explica o diretor de Relações Institucionais da Seguradora Líder-DPVAT, Marcio Norton.

“Outro ponto que merece destaque é o acréscimo de 6% das indenizações pagas por Morte, na faixa etária de 25 a 34 anos, no período do Carnaval de 2014 (33%) em comparação aos demais dias do ano (27%)”, completa Norton.

 A principal vítima do trânsito durante os dias de folia são os próprios motoristas (incluindo motociclistas), respondendo por 66%% das indenizações pagas por acidentes no Carnaval de 2014. A maior incidência de indenizações pagas pelo Seguro DPVAT ocorreu em acidentes no período da manhã (24%), entre 9h e 12h59, e no anoitecer (22%), entre 17h e 19h59, sendo sábado e domingo os dias mais críticos.
http://www.segs.com.br/veiculos/29487-feriado-de-carnaval-estatisticas-alertam-para-o-perigo-do-transito.html

Polícia registra aumento de crimes violentos na região de Uberlândia durante Carnaval
A Polícia Militar (PM) apresentou, nesta quinta-feira (6), os números referentes aos crimes registrados durante o Carnaval pela 9ª Região Integrada de Segurança Pública (9ª Risp), que engloba as cidades de Uberlândia, Araguari e Ituiutaba. Entre os dias 28 de fevereiro e 5 de março, 379 operações foram realizadas e houve aumento nos crimes violentos e também nos números de ocorrências relacionadas à Lei Seca.

Balanço do Carnaval na região de Uberlândia tem aumento de crimes violentos, de acordo com o assessor de imprensa da 9ª Região de Polícia Militar (9ª RPM), capitão Miller Michalick, houve um relevante aumento no número de crimes contra o patrimônio.

Crimes violentos, como roubo, estupro e sequestro, tiveram 73 ocorrências registradas neste ano enquanto que em 2012 foram 49. Dez armas de fogo foram apreendidas contra sete no último ano. Foram registradas ainda 43 ocorrências, 66 autuações administrativas e 20 pessoas foram presas por crime relacionado à Lei Seca. Os dados referentes a 2013 não foram divulgados.

De acordo com o assessor de imprensa da 9ª Região de Polícia Militar (9ª RPM), capitão Miller Michalick, o aumento “sensível” na criminalidade na região, ocorrido principalmente nas cidades em que as atrações do Carnaval reúnem mais pessoas, pode ter sido motivado pelo volume de pessoas concentradas nesses locais.

 “Houve um relevante aumento no número de crimes contra o patrimônio, onde o objetivo do infrator é tomar algo da vítima sob ameaças e uso de força. Também notamos a diferença no índice de homicídios, mas dentro da normalidade, se considerado o ano anterior. ”
http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/policia-registra-aumento-de-crimes-violentos-na-regiao-de-uberlandia-durante-carnaval/

Carnaval – O que diz a Bíblia?
A Bíblia conta a história de dois carnavais do passado, muito antes de Roma e da quaresma. O primeiro deles aconteceu cerca de 1400 anos antes de Cristo, no deserto. Deus usou Moisés para tirar o seu povo, Israel, do Egito, onde estava escravo, mas no deserto, Moisés se ausentou do meio do povo por um tempo para subir ao Monte Sinai receber as tábuas da lei, com os dez mandamentos, o povo se sentiu só, e fez um bezerro de ouro. Eles dançavam, comiam, bebiam diante do ídolo que haviam feito. E se prostituíram.

Ali também, como no carnaval de nossos dias, eles passaram a querer zombar do Deus do céu, dizendo algo terrível ao dançar em volta do bezerro de ouro:
Ø  (Êxodo 32.4) - E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito.

Moisés estava na presença de Deus no Monte Sinai, mas Deus lhe disse: - Desce Moisés, porque o meu povo pecou. E quando Moisés desceu do Monte e viu o povo, e o que fazia ali diante daquele ídolo, o homem de Deus que trazia nas mãos as tábuas da lei dadas por Deus, os Dez Mandamentos, quebrou aquelas tábuas diante deles.


Hoje está acontecendo a mesma coisa. Deus tem abençoado a nossa nação, dando-lhe tantos livramentos. Mas o povo está dançando diante de um bezerro de ouro, chamado Momo. Comem, bebem e se prostituem nos dias desse bezerro de ouro como se ele pudesse completar os anseios de seus corações. Mas Deus está quebrando as tábuas da lei e trazendo um duro juízo sobre está geração ingrata e corrupta. Todos aqueles que dançaram diante do bezerro de ouro, continuando a pecar, caíram no deserto e morreram ali. Deus só livrou os de 20 anos para baixo. Todos os outros morreram no deserto e não entraram na terra prometida por Deus ao seu povo. Também o carnaval deles terminou numa "quarta-feira de cinzas", com pranto e dor.

O segundo carnaval que a Bíblia registra aconteceu em Babilônia, no tempo de um rei chamado Beltsazar. A expressão "Babilônia" vê de "Babe" que significa "confusão". Quando o povo de Israel pecou e foi levado cativo para Babilônia, os objetos sagrados do templo de Deus foram também levados para lá. Esses objetos estavam guardados no palácio real de Babilônia. Mas um dia o rei Beltsazar mandou que trouxessem esses utensílios sagrados para uma grande festa que ele iria dar. Eles dançaram, comeram e beberam muito, e aquela festa se transformou num verdadeiro carnaval, numa festa orgíaca. Mas no meio da festa, apareceu uma grande mão escrevendo na parede do salão daquele palácio real, bem à vista do rei dos seus convidados:
Ø  (Daniel 5.5) - Na mesma hora apareceram uns dedos de mão de homem, e escreviam, defronte do castiçal, na caiadura da parede do palácio real; e o rei via a parte da mão que estava escrevendo.

Era a mão de Deus. Mas ninguém entendia o que estava escrito ali. O rei ficou apavorado com o que via na parede, mas não conseguia entender o seu significado. Chamados os sábios da corte, ninguém conseguiu decifrar a escritura na parede. Ela dizia assim: MENE, MENE, TEQUEL, UFARSIM!

Mas a mãe do rei se lembrou de um judeu chamado Daniel que vivia em Babilônia, no próprio palácio. Deus usava Daniel para interpretar sonhos. O pai do próprio rei no passado, já havia visto o poder de Deus na vida de Daniel.

Trazido ao salão real do baile de carnaval, Daniel olhou para a escritura na parede e começou a dar sua interpretação. Disse ele: - Ó rei, Deus me faz saber o que diz a escritura na parede. Ela se refere a ti e ao teu reino. E diz assim: contou Deus o teu reino e ordenou o seu fim. Pesado foste na balança e achado e em falta. Dividido foi o teu reino e entregue aos medos e aos persas (Daniel 5.1-30). Naquela mesma noite, o exército do império medo-persa cercou Babilônia, comandado por Dario, que tomou a cidade e matou Beltsazar.

Momo - O deus do carnaval
A Enciclopédia Mirador, uma obra mundialmente conhecida e respeitada, fala de um deus do carnaval, isto é, uma entidade espiritual que o dirige e diz que o carnaval é um culto rendido a esse deus carnavalesco.

Já aqui, começamos a ver o carnaval, muito mais do que uma festa alegre e despretensiosa, é uma forma de culto, culto pagão a um Deus próprio. Ainda que seja uma festa de alegria, está sempre fadada a terminar em tristeza e penitência, mas, e o seu deus? Que deus é esse?
Ø  (I Timóteo 2.5-6) - Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem, O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo

A Enciclopédia Mirador diz assim: - "Momo, figura mitológica, filha do sono e da noite, era considerado uma deusa pelos antigos, com alçada (competência) no campo das burlas e censuras". (Enciclopédia Mirador Vol. 5 - pág. 2090).

O deus (deusa), ou entidade que dirige o carnaval é encarnada, todos os anos, por um homem bastante gordo e alegre. É o chamado Rei Momo. Esse "rei" é eleito num concurso anual e reina nos dias de folia sob o custeio dos cofres públicos para dirigir o festival da carne.

Não podemos negar, pois a própria história afirma, que o carnaval é uma festa que tem um deus próprio que exalta as paixões da carne, isto é, da natureza humana, onde, segundo a Bíblia, está o pecado que separa o homem do verdadeiro Deus. A palavra Deus diz duas coisas importantíssimas que bem cabem aqui:
Ø  (Romanos 8.6ª) - Porque a inclinação da carne é morte;
Ø  (Romanos 8.8) - Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.

Por isso vemos tantas mortes e confusões no carnaval, pois princípios espirituais básicos da Bíblia são feridos.

Mas a Enciclopédia Mirador continua a mostrar outros aspectos desse Deus chamado Momo: Ele distribui "graças" e reina sobre os seus "súditos" - Esse deus Momo, segundo as tradições, reina sobre os seus súditos, espantando as tristezas e aborrecimentos durante os dias de folia, desaparecendo durante o restante do ano para o reinício pontual do seu reinado no ano seguinte.

O que pensar dessas "graças" que esse falso rei distribui? Olhe para os resultados do carnaval e você mesmo poderá ver que tipo de "graças" que esse deus distribui aos seus súditos: homicídios, ferimentos diversos, drogas, AIDS, destruição de lares, demandas invocadas pelas trevas, dentre outros.


Ele se materializa na pessoa de um homem - Cada ano, um homem é escolhido para simbolizar, ou melhor, encarnar a figura desse deus no meio da folia. Esse homem, o chamado Rei Momo, segundo as tradições, se torna a presença visível dessa "divindade" entre os foliões. E, onde ele está, todos dançam e se divertem em torno da sua pessoa.

Tudo isso no faz ver de fato que o carnaval, muito mais profundo do que uma simples festa de diversão ingênua, onde os foliões brincam, descarregando os problemas de todo ano, é uma festa pagã, uma forma diferente a um deus chamado Momo. Já que nos convém lembrar das palavras do Senhor Jesus a Satanás, na tentação do deserto:
Ø  (Mateus 4.10) -  Então disse-lhe Jesus: Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.

A Enciclopédia Mirador, da qual temos os dados históricos sobre o carnaval, diz assim sobre o chamado Rei Momo: - "Figura mitológica, filho do sono e da noite, era considerado deus pelos antigos, com alçada (competência) no campo das burlas e censuras. Em sua representação simbólica, com uma das mãos levanta a máscara e a segura; com a outra, uma espécie de cetro que termina com uma cabeça grotesca - a da loucura.

Para os carnavalescos, tal divindade materializa-se na pessoa de um Rei que impera sobre a folia com espírito compreensivo (ou permissivo?), de uma potestade despida de preconceitos e disposta a aplicar seu mando (poder) entre cantos alegres, danças e folguedos. Rei Momo I e único é a figura suprema da corte carnavalesca carioca. Financiado pelos cofres públicos comparece a desfiles e bailes, lança proclamações em que proscreve aborrecimentos e tristezas, peregrina por bairros e subúrbios distribuindo graças e, passando o carnaval, desaparece, retornando daí um ano, para o reinício pontual de seu reinado".

Observe bem que as palavras acima não são nossas para que alguém as considere preconceituosas ou pré-concebidas, mas de uma enciclopédia mundial que faz uma análise realística e neutra dos assuntos que aborda. Mas vamos considerar por partes as palavras acima, e você verá o quanto elas são reais e tem um sentido espiritual:


Filho do Sono e da Noite - As palavras "Sono e Noite" estão com letras iniciais maiúsculas para mostrarem esses dois elementos como uma força espiritual, ou um espírito, como a Morte, por exemplo. Na verdade, é isto mesmo, segundo a feitiçaria que aí está embutida de modo muito sutil. Há uma simbologia espiritual nisto:

Sono - É uma clara figura do entorpecimento da mente humana, da cegueira espiritual que paira sobre as pessoas, levando-as a não enxergar as verdadeiras implicações desta festa profana, bem como das coisas que praticam nesses dias. Isto nos faz lembrar o que diz a Palavra de Deus:
Ø  (I João 5.19) – Sabemos que somos de Deus, e que todo o mundo está (dorme) no maligno.

Você já percebeu que no carnaval as mentes das pessoas ficam literalmente entorpecidas, dominadas pelo espírito da festa? Já observou como ocorre uma mudança de personalidade, onde as pessoas parecem sair de si mesmas, ficando possuídas das figuras que escolhem para encarnar naqueles dias? Tipo homens vestidos de mulher, outros fantasiados de morte, de demônios, entre outros personagens teatrais incorporados.

Noite - Quando, dentro da chamada mitologia, Momo é chamado de filho da noite, a nós isso pode soar bem estranho, e mais, entendemos que esse espírito é derivado de tudo o que diz respeito às trevas, algo absolutamente contrário a luz. E nos lembramos das Palavras bíblicas:
Ø  (João 3.21) - Mas quem pratica a verdade vem para a luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus.

Mas a Bíblia diz mais ainda:
Ø  (I João 1.5) - E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas.

Pode Deus estar no meio desta festa? Se alguém ainda acha que pode, eu pergunto mais: Então a Bíblia está mentindo? Não! Assim, os que se ajuntam com esse espírito de Momo, se fazem um com ele, segundo o princípio bíblico. E se tornam literalmente filhos do Sono e da Noite, duas operações entrelaçadas e altamente danosa à alma humana.

Com uma das mãos levanta a máscara e a segura - Máscara, por si mesma é símbolo de artificialidade, de algo que esconde o verdadeiro, a realidade. Uma máscara fatalmente muda a aparência de alguém. Uma das práticas adotadas pelo ser humano em sua fraqueza e lutas é colocar máscaras de diferentes aspectos para encobrir a sua realidade e fugir dos seus problemas. Contudo, uma máscara só pode produzir algum efeito enquanto estiver tapando a realidade, o que não poderá fazer por todo o tempo. Tem gente que vive colocando máscaras afim de fugir de sua realidade, ao invés de enfrentá-la e vencê-la.

Nada seria mais apropriado a esse deus chamado Momo do que ostentar uma máscara, pois é exatamente isso que esse espírito maligno tem feito em tantas vidas nessa festa profana: levar as multidões ao engano de uma alegria de três ou quatro dias, prometendo-lhes diversão, mas aumentando o desgosto e o pecado, fazendo-as voltar à tristeza na quarta-feira tão bem chamada de cinzas.

No ato de levantar e segurar, ou sustentar a máscara, há aí uma linguagem espiritual: ele levanta a máscara, isto é, institui este conceito tão falso às pessoas, estabelecendo o princípio maldito da falsa alegria, trazendo o engano por formas tão "criativas". Quanto ao ato de segurar ou sustentar a máscara, isto significa que ele, por meio do engano e da mentira, faz preservar este embuste espiritual nas mentes dos seus seguidores. Sua presença entre os foliões traz esses dois objetivos básicos: levantar e segurar a máscara da mentira, do engano, coisas que lhe são comuns, já que é filho do Sono e da Noite, dominando sobre a cegueira espiritual e as trevas.

Ele tem o cetro da loucura - Veja bem o que diz ali: ...com a outra mão segura uma espécie de cetro que termina por uma cabeça grotesca, a da loucura! Cetro é um bastão usado pelos reis. Na Bíblia cetro é símbolo do poder real. Comandantes militares, por exemplo, usam bastões de comando, mas reis usam cetros, algo em nível maior.

O cetro em sua mão é uma clara demonstração de sua pretensão de reinar sobre seus súditos, os foliões. E isso realmente ocorre com o domínio que está potestade espiritual chamada Momo exerce sobre os que "brincam" sob a sua sombra. Cetro é símbolo de poder, coroa, símbolo de majestade.

Mas diz ainda que este cetro termina por uma cabeça grotesca, a da loucura. Acho muito apropriada a palavra colocada na Enciclopédia Mirador: que esse cetro termina. É justamente no seu final, escondida entre a "alegria" daqueles dias de folia que estão verdadeiras cabeças grotescas, verdadeiros símbolos da loucura que o homem pode cometer diante de Deus.

E o que diz a Bíblia?
Ø  (Provérbios 14.12) - Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte.

Neste momento será que acharíamos melhor aplicação da palavra bíblica acima? Podemos até ampliar o texto bíblico para entendê-lo melhor em relação ao carnaval: Há caminhos (segundo o cetro de Momo) que parecem bons aos olhos do homem (cheios de alegria, prazer e disfarces), mas que no seu final (cabeça do cetro) são caminhos de morte!

Na parte superior dos cetros reais eram postas figuras que mostravam, de modo maior, os aspectos da realeza de que os usava. E como diz a Bíblia:
Ø  (Eclesiastes 1.9) - O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol.

Não seria diferente com o cetro de Momo, segundo a sua "realeza": cabeça grotesca, figura da loucura. Segundo o dicionário Aurélio, a palavra "grotesca" significa "qualidade ou caráter daquilo que é ridículo; aquilo que suscita riso ou escárnio".

Segundo o cetro de Momo, a loucura é exaltada no seu reinado de carnaval. Por tudo isto nós vamos vendo que esta festa, que Deus chama de festa profana, nada tem a ver com o verdadeiro Deus, o criador de todas as coisas. Mas na verdade, é cheia de loucura e escárnio de tudo aquilo que é correto, decente, daquilo que Deus criou para que nós praticássemos. Sinceramente, pense nisto: o carnaval é ou não é uma festa caracterizada pela zombaria de tudo o que é correto? Isto está na cabeça do cetro de Momo, na ponta do seu poder sobre esta festa profana.

No carnaval, as pessoas com as mentes entorpecidas zombam da verdade, da família, do sexo que Deus criou, da paz, do amor fraternal entre os seres humanos, fazendo apologia à violência e à prostituição. É ou não é o carnaval uma festa de zombaria tremenda de toda a forma de dignidade? Certamente sim, ninguém pode negar.

Ele comparece aos bailes e desfiles distribuindo graças - Olhe bem para esta realidade e responda bem dentro de você: quais são as "graças" que essa potestade de Momo tem distribuído nos sucessivos carnavais? Adultérios, homossexualismo, mortes, dissolução de famílias, drogas, orgias, aids, etc. Será que alguém em sã consciência, poderia negar isto? Não! É importante notarmos que essa potestade, muito mais do que o homem que a encarna, o chamado Rei Momo, realmente comparece a esses locais. Sua presença paira no ar de qualquer salão, praça ou rua onde haja foliões pulando o carnaval, pois estarão invocando o seu nome ali.

Ele lança proclamações - O que se quer dizer com isto? Proclamações na linguagem da realeza, são editos, palavras que trazem em si mesmas alguma manifestação de autoridade. Essas proclamações, segundo a Enciclopédia Mirador, prescrevem tristezas e aborrecimentos. Mas é isto uma verdade? E na quarta-feira de cinzas? Todos voltam à realidade. Na verdade, essa potestade espiritual de Momo lança maldições em forma de mentiras sobre os seus adeptos. Muitas pessoas perdem grandes valores nesses dias de carnaval, sejam valores morais, físicos ou espirituais.

A verdade é que tudo, absolutamente tudo o que o carnaval traz às pessoas, no seu final, mesmo com a máscara da alegria e do "não" aos aborrecimentos, é uma quarta-feira de cinzas no seu mais absoluto sentido. Essas proclamações nada mais são do que maldições que vem sobre vidas e vão produzir os seus efeitos durante todo o ano. E isso se liga diretamente com o que colocarei a seguir.

Ele desaparece, retornando daí um ano - Aqui está uma estratégia sutil que tem enganado uma grande multidão de pessoas; pensa-se que os efeitos do carnaval se dão apenas nos dias de sua realização, mas não. Mas adiante darei uma palavra que recebi do Senhor a esse respeito. Mas desde já faço saber aqui que o resultado de suas "proclamações" é como uma semente que crescerá e produzirá sus frutos "segundo a sua espécie" durante todo o ano, ou mais até. A verdade é que nossa vida aqui na terra, é uma grande semeadura de valores humanos e espirituais. Cada dia estamos lançando sementes sobre a terra na qual vivemos, sejam boas ou más, sementes que vão produzir frutos segundo a sua espécie.

A grande estratégia desse espírito de Momo, na verdade um espírito da parte de satanás, é manifestar-se nos dias de carnaval, como seu rei e condutor espiritual e, depois, voltar ao seu modo preferido de agir: escondido, na sombra das situações da vida. Por isso é dito que ele desaparece para aparecer no carnaval seguinte. Mas segundo palavras do Pr. Onéias, ele desaparece para trabalhar em "off", por trás das sementes lançadas no dia de sua "encarnação", no carnaval.

As Chaves da Cidade
Há uma tradição no Rio de Janeiro, em que todos os anos, o prefeito entrega as chaves da cidade ao Rei Momo, numa cerimônia especial. Lamentavelmente, é aí que reside um tremendo problema para a cidade. A Palavra de Deus é composta de leis, leis imutáveis que operam na dimensão espiritual, pois foram estabelecidas pelo Deus Supremo e Soberano. E uma dessas leis é o reconhecimento, e mais do que isso, o estabelecimento divino da autoridade humana, expressa por reis, príncipes e governantes em geral.
Ø  (João 19.11ª) - Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado;

Há uma coisa os nossos prefeitos em geral precisam tanto conhecer: a autoridade que possuem, na direção da nossa cidade, tem aspectos mais profundos do que podem imaginar.

Ela não vem deles próprios - a própria raiz da palavra "autoridade" mostra o princípio de "algo recebido de fora". Significa "estar fora de si", isto é, alguém que exerce o poder que não nasce de si mesmo, que vem de fora, uma investidura de um poder maior. Um prefeito é um homem, um simples homem que recebe uma investidura de poder emanada do povo e manifesta pelo voto da comunidade.

Ainda que sejam homens de poder, são homens que adoecem, se cansam, podem tomar decisões certas ou erradas que poderão beneficiar ou prejudicar o povo em geral. Alguns, depois de algum tempo, são esquecidos pela sociedade que os elegeu e constituiu. Mas o prefeito é o governante maior da cidade. Este, antes de ser um princípio da nossa constituição, é um preceito divino. E, em maior instância, essa autoridade exercida por esse homem procede de Deus, fonte de toda a verdadeira e eterna autoridade.
Ø  (Romanos 13.1) - Toda a alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus.

É, mesmo que ele tome atitudes absolutamente contrárias à vontade de Deus, seus atos serão reflexo da autoridade concedida pelo céu. Daí vem algo muito mais profundo que eu desejo que você compreenda aqui: os atos de um prefeito, como de um governador ou mesmo do presidente da República terão efeitos na dimensão espiritual. O ato do prefeito do Rio de Janeiro entregar as chaves da cidade nas mãos do Rei Momo numa cerimônia própria, que se queira concordar ou não, tem um valor espiritual que produz resultados espirituais: Ele está entregando o domínio da cidade nas mãos dessa "divindade", declarando, ou consentindo que ela reine sobre a cidade nesses dias! Aqui está algo muito mais profundo e sério do que se pensa.

Ao entregar as chaves da cidade ao Rei Momo, o prefeito está na verdade, dizendo por uma linguagem de gestos, de atitude, que Momo reine sobre a cidade que lhe fora dada por autoridade para governar. E mais, que ele, Momo, traga sobre esta cidade as proclamações de seu reino e a cabeça louca de seu cetro que, segundo já vimos, é uma cabeça grotesca, símbolo da loucura.

Não desejo de modo algum acusar ou culpar os nossos prefeitos pelos males que estão aí, até porque são eles autoridades constituídas pela permissão de Deus. Mas desejo que até deles sejam abertos os olhos para esta realidade tremenda que tanto mal tem trazido para a nossa cidade. Esta festa que tem afrontado e escarnecido de nossos mais profundos valores, tem realmente trazido grandes maldições ao nosso povo. Você já notou que as catástrofes que ocorrem sobre o Rio de Janeiro, chuvas com inundações, desabamentos e outros, vem sempre um pouco antes ou depois do carnaval, principalmente nos meses de janeiro e fevereiro, ou no princípio de março?

Carnaval - A Bíblia não aprova
São três dias de folia, e ao final deles muita tristeza: famílias arruinadas por causa da infidelidade, mortes por overdose de drogas, aumento nas mortes e mutilações por acidentes de trânsito, assaltos, grande número de homicídios por brigas, vários por uso de álcool e drogas por adolescentes, jovens, adultos.
Ø  (Hebreus 13.4) - Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.

Quantas jovens perdem sua virgindade na loucura do Carnaval e ficam grávidas prematuramente, quantas crianças roubadas de sua inocência e pureza, quanta violência, quanta loucura em nome do prazer! Um prazer passageiro, que não é completo, que não satisfaz as necessidades humanas, pelo contrário, só aumenta a solidão, as frustrações e traz o peso da culpa. No fim de tudo, a alegria se transforma em tristeza.
Ø  (Eclesiastes 12.1) - Lembra-te também do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;

O Carnaval é uma festa onde há licença para se pecar e por isso Deus não aprova. Pois a Bíblia diz que o resultado do pecado é a morte:
Ø  (Romanos 6.23) - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor.

Não precisamos ir muito longe na palavra de Deus para saber que o carnaval e uma festa contraria a sua vontade. Esta festa onde tudo é liberado não diz respeito à vontade de um Deus que ama seus servos e diz que eles são templo do seu Espírito:
Ø  (I Coríntios 3.16-17) - Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.

E temos como principal ponto de maior impacto durante a comemoração desta festa ímpia o nosso País. Para ser mais exato O Rio e também atualmente a Bahia. Além do mais se trata de uma festa onde muitas pessoas adulteram, se embriagam, participam de orgias, fornicações, drogas dentre outros malefícios ao corpo e a alma.

Realmente podemos saber que a Bíblia é contrária a tais atitudes, já que a Palavra de Deus busca preservar o matrimônio. A Bíblia também condena tais atitudes ao inferno:
Ø  (I Coríntios 6.9-10) -  Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.

Deus nos orienta através de sua Palavra a não se contaminar com as coisas deste mundo, principalmente quando se trata do que é imoral e sodomita, mesmo sendo algo comum para certas pessoas. Deus nos diz em sua santa Palavra:
Ø  (I João 2.15) - Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

Os cristãos, não podemos de maneira alguma participar disso. A Bíblia diz que nós nos tornamos novas criaturas, com uma nova natureza, e agora devemos buscar a santificação, pois o corpo já não é nosso. Ele se tornou morada do Espírito Santo, por isso eu e você não podemos nos conformar com uma festa que é sinônimo de pecado e alegria passageira, onde Deus fica de fora.
Ø  (I Tessalonicenses 4.3-5) - Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra; não na paixão da concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.

Nas sagradas escrituras vemos uma advertência sobre festas pagãs da época que eram muito parecidas com o Carnaval atual. Esta festa apresenta muitos atrativos, inclusive, para os jovens cristãos, porque hoje muitas coisas são aceitas sob o pretexto de que "não tem nada a ver". Mas cuidado, pois essa festa tem sido um caminho de destruição para muitas vidas:
Ø  (Isaías 5.11-15) - Ai dos que se levantam pela manhã, e seguem a bebedice; e continuam até à noite, até que o vinho os esquente! E harpas e alaúdes, tamboris e gaitas, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das suas mãos. Portanto o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede. Portanto o inferno grandemente se alargou, e se abriu a sua boca desmesuradamente; e para lá descerão o seu esplendor, e a sua multidão, e a sua pompa, e os que entre eles se alegram. Então o plebeu se abaterá, e o nobre se humilhará; e os olhos dos altivos se humilharão.

Com toda certeza o servo de Deus sabe como agradá-lo. Fazendo a sua vontade e obedecendo a sua Palavra seremos bem-sucedidos em tudo o que fizermos.

No ano de 2007 tivemos o prazer de ver Deus no controle de tudo. Uma reportagem mostrou um carro alegórico com a imagem ou figura do diabo entrando e acenando para a platéia no carnaval. Mais uma vez Deus mostrou quem é que está no controle. Antes de terminar seu passeio pela avenida o carro alegórico começou a pegar fogo e teve que ir até o final do desfile com a cabeça baixa e os braços também abaixados. Por que isso aconteceu? Seria uma coincidência? A Bíblia diz que de Deus não se zomba.
Ø  (Gálatas 6.7) - Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará.


De certa forma, não sei talvez ousaram pensar que podiam fazer esta alegoria para representar o domínio das trevas sobre esta terra. Mais se esta foi a intenção tiveram sua esperança frustrada. Pois a Bíblia diz sobre nosso senhor Jesus Cristo:
Ø  (Filipenses 2.9-11) - Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

Por isso meu querido irmão celebre ao Senhor com o vinho novo que foi derramado em nossos corações, e não com o velho vinho onde muitos se embriagam e afastam-se do Senhor nosso Deus.
Ø  (Efésios 5.18) - E não vos embriagueis com vinho, em que há contenda, mas enchei-vos do Espírito;

Carnaval – Conclusão final
Como pudemos observar, o carnaval tem sua origem em rituais pagãos de adoração a deuses falsos. Trata-se, por isso de uma manifestação popular constituída de obras da carne, condenadas claramente pela Bíblia. Seja no Egito, Grécia ou antiga Roma, onde se cultua, respectivamente, os deuses Osíris, Baco ou Saturno, ou hoje em São Paulo, Recife, Porto Alegre, Bahia ou Rio de Janeiro, sempre notaremos bebedeira desenfreada, danças sensuais, música lasciva, nudez, liberdade sexual e falta de compromisso com as autoridades civis e religiosas.

Traçando o perfil do século XXI, não é possível isentar a Igreja evangélica deste movimento histórico. Então qual deve ser a posição do cristão diante do carnaval? Devemos sair de cena para um retiro espiritual, conforme o costume de muitas igrejas? Devemos por outro lado, ficar aqui e aproveitarmos a oportunidade para a evangelização? Ou isso não vale a pena porque, especialmente neste período, o deus deste século lhes cegou o entendimento?

Cremos que a resposta cabe a cada um, mas por outro lado, a personalidade da Igreja de Deus nasce de princípios estreitamente ligados ao seu propósito: fazer conhecido ao mundo um Deus que, dentre muitos atributos, é santo.
Ø  (II Coríntios 6.14-16) - Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.

Há quem justifique como estratégia evangelística a participação efetiva na festa do carnaval, desfilando com carros alegóricos e blocos evangélicos, o que não deixa de ser uma tremenda associação com a profanação.
Ø  (I Coríntios 6.20) - Porque fostes comprados por bom preço; glorificai, pois, a Deus no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus.

Pergunta-se, então: será que deveríamos frequentar boates gays, sessões espíritas e casas de massagem, a fim de conhecer melhor a ação do diabo e investir contra ela? Ou deveríamos traçar estratégias melhores de evangelismo?
Ø  (João 15.5) - Eu sou a videira, vós as varas; quem está em mim, e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.

O Servo que busca intimidade, só faz o que o Senhor manda, pois Ele é o soberano em sua vida. No carnaval de hoje, são poucas as diferenças das festas que o originaram, continuamos vendo, imoralidade, promiscuidade sexual e bebedeira. Como cristãos não podemos concordar e muito menos participar de tal comemoração, que vai contra os princípios claros da Palavra de Deus:
Ø  (Romanos 8.5-7) – Porque os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito para as coisas do Espírito, porque a inclinação da carne é morte; mas a inclinação do Espírito é vida e paz. Porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem, em verdade, o pode ser.

A maioria das igrejas evangélicas hoje tem sua própria opinião quanto ao tipo de atividade que deve ser realizada no período do carnaval. Opinião, esta que, baseia-se em parte na teologia que cada uma delas prega, fato é que normalmente justifica sua posição, a saber: enquanto umas participam de retiros espirituais, outras, no entanto, preferem ficar na cidade durante o carnaval com o objetivo de evangelizar os foliões.
Ø  (I Pedro 4.11) - Se alguém falar, fale segundo as palavras de Deus; se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá; para que em tudo Deus seja glorificado por Jesus Cristo, a quem pertence a glória e poder para todo o sempre. Amém.

Primeiramente, gostaríamos de destacar que respeitamos as duas posições, pois cremos que os cristãos fazem tudo por amor e com a intenção de ganhar almas para Cristo, edificando seu corpo, mas o Carnaval é uma festa imprópria para todos, mas principalmente para o cristão.

Alguns vão com o propósito de evangelizar e não podemos proibir o evangelismo, mas devemos alertar que é um trabalho arriscado. Todo cuidado é pouco. Alguns jovens vão com a desculpa de uma diversão inocente.
Ø  (Mateus 8.12) - E os filhos do reino serão lançados nas trevas exteriores; ali haverá pranto e ranger de dentes.

Cuidado! É muito difícil alguém entrar no esgoto e sair sem se sujar. Nossa alegria não depende de festas. Não devemos confundir alegria com felicidade e nem sexo com amor. Em Cristo está o nosso prazer e a nossa alegria, que não termina na Quarta-Feira de Cinzas, mas continua para sempre!
Ø  (Gálatas 6.8) - Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna.

Porque como verdadeiros crente, conhecedores da palavra de Deus, sabemos o que pode nos impedir de entrar no Reio de Deus, bem como o que nos dá livre acesso a salvação:
Ø  (Efésios 5.3-5) - Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos; nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convêm; mas antes, ações de graças. Porque bem sabeis isto: que nenhum devasso, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.

E todos nós seremos apresentados diante de Deus para sermos julgados, mediante tudo o que fizermos por meio do nosso corpo:
Ø  (II Coríntios 5.10) - Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.
  
Jairzinho Mateiro Viana
Apologista cristão, Ministro, líder fundador da Igreja Pentecostal da Anunciação (IPA) na Cidade de Parauapebas e Presidente da Mesa Diretora.

Contato para agendamento:
redencaodasalmas@gmail.com

Referências:
Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida (Corrigida e Fiel);
Bíblia Sagrada – João Ferreira de Almeida (Revista e Corrigida);
http://pastormauriciocerqueira.blogspot.com.br/;
http://www.vivos.com.br/;
https://pt.wikipedia.org/;
https://vezes7.wordpress.com;
http://estudobiblico.xpg.uol.com.br/;
http://www.pastorantoniojunior.com.br/;